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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Os Militares e o Evangelho de São Mateus

Por Murilo Badaró - Presidente da Academia Mineira de Letras

A notícia de que os comandantes militares foram excluídos do palanque oficial no desfile de 7 de setembro por determinação do cerimonial da Presidência da República, com o ridículo propósito de impedir fotos do alegre chefe do governo brasileiro ao lado de oficiais fardados, levou-me a rever a cena para confirmar a estranha notícia. Não é de hoje que os militares são vítimas de infame campanha de desmoralização, urdida por esquerdistas revolucionários, até hoje ressentidos com a ação das Forças Armadas, que impediu a tomada de poder no Brasil, evitando a stalinização do país.
Para dar sustentação a essa constante mentira de certos setores da imprensa, por eles controlados, buscam argumentos nas inevitáveis violências praticadas por alguns militares mais afoitos, em pleno curso da guerra que travaram contra sequestradores, terroristas e guerrilheiros aliciados entre a juventude por asseclas do PCB.
Eram assassinos brutais, que matavam por ideologia, a mais cruel forma de se livrar do semelhante contrário à ideologia do matador. Os próprios militares realizaram investigações para punir eventuais deslizes de conduta de seus soldados sem, contudo, até hoje merecer o reconhecimento por parte desses detratores inconformados com sua derrota.
Muito mais grave do que o ato descortês dos donos do poder foi a notícia de que as Forças Armadas, totalmente desarmadas, especialmente o Exército, viram-se obrigadas, por falta de recursos, a reduzir seu expediente de trabalho, diminuir a convocação de recrutas e colocar de lado práticas de treinamento responsáveis pela disciplina e rigor militar.
Brasil assiste impassível aos desdobramentos da corrida armamentista de seus vizinhos aloprados, oferecendo como resposta a apalermada compra de 36 aviões de combate franceses, alguns helicópteros e quatro submarinos, que só serão entregues daqui a uma dezena de anos. Uma falácia com odor de negociata.
A força terrestre, dissuasória e capaz de ocupar e manter áreas ocupadas, está sem recursos para prover a alimentação e o soldo de seus soldados, sem armas e fardamento. Quando acontecem tragédias semelhantes às de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, para vigiar as fronteiras hoje entregues ao controle de ONGs estrangeiras e índios não aculturados, convocam prontamente os bravos soldados do Exército, da FAB e da Marinha para ajudar a população, ocupando os espaços deixados vazios pelo governo irresponsável.
A cada pesquisa dos institutos, as Forças Armadas aparecem invariavelmente na liderança das instituições que gozam de maior prestígio e respeitabilidade perante a população. Qual a razão dessa perseguição contra os militares, a ponto de negar-lhes recursos orçamentários para manutenção?
A resposta está no grande número dos derrotados de 64 no comando do atual governo. Diz são Mateus (23, 12) que os "humilhados serão exaltados". E aplica a vergasta nos fariseus que "filtram um mosquito e engolem um camelo". O tempo carrega a verdade pela mão.

Postado pela
http://www.averdadesufocada.com/

O presidente -muamba

Podcast Diogo Mainardi VEJA 25092009

“Ao receptar o presidente-muamba, Lula conseguiu melar a disputa eleitoral, impedindo qualquer possibilidade de saída democrática para a bananada hondurenha”

Celso Amorim é nosso homem em Tegucigalpa. Como o protagonista do romance de espionagem de Graham Greene (na tela, Alec Guinness), ele copiou o desenho de um aspirador de pó e passou a negociá-lo como se se tratasse de algo maior: um plano militar secreto.

O aspirador de pó hondurenho é Manuel Zelaya. Ele representa o eletrodoméstico mais antigo, mais prosaico e mais rumoroso da América Latina: o caudilho bananeiro que dá um golpe para se perpetuar no poder. Mas Celso Amorim, contando com a cumplicidade e a obtusidade de seus chefes, montou uma farsa internacional e contrabandeou o aspirador de pó hondurenho como se ele fosse um defensor da democracia, derrubado ilegitimamente por uma ditadura militar.

Hugo Chávez comandou o retorno de Manuel Zelaya a Honduras. Um jatinho conduziu-o clandestinamente a El Salvador. Ele cruzou a fronteira hondurenha sem ser identificado e, até chegar a Tegucigalpa, percorreu o país escondido no porta-malas de um carro e a bordo de um trator. Os meios utilizados no transporte de Manuel Zelaya denotam claramente sua natureza fraudulenta: ele é o presidente-muamba. Hugo Chávez sempre apoiou os traficantes de drogas das Farc. Agora ele apoia os traficantes de golpistas da Unasul. Só resta descobrir o papel desempenhado por Celso Amorim e Lula nesse comércio ilícito.

Na última semana, Hugo Chávez comparou Manuel Zelaya a Pancho Villa. Pancho Villa tinha um bigode. Pancho Villa tinha um chapéu. Pancho Villa era um bandido. Se Manuel Zelaya de fato é Pancho Villa, onde está Woodrow Wilson, o presidente americano que o combateu? Barack Obama? Nada disso. Segundo Hugo Chávez, “falta firmeza” a Barack Obama.

A “falta de firmeza” de Barack Obama garantiu o sucesso do primeiro putsch lulista. Daqui a dois meses, em 29 de novembro, Honduras elegeria um novo presidente da República. Seis candidatos concorreriam ao cargo, dois deles ligados ao próprio Manuel Zelaya. Ao receptar o presidente-muamba na embaixada brasileira, Lula conseguiu melar a disputa eleitoral, impedindo qualquer possibilidade de saída democrática para a bananada hondurenha. Além disso, seu ato estimulou uma brutal onda de saques a supermercados e a bancos do país. O imperialismo lulista é assim mesmo: Tegucigalpa é nosso quintal, e em nosso quintal quem escolhe o presidente é o nosso presidente. E ele já escolheu: é o aspirador de pó.

Por Diogo Mainardi

domingo, 27 de setembro de 2009

MILITARES, NUNCA MAIS !



Millôr Fernandes

Ainda bem que hoje tudo é diferente, temos um PT sério, honesto e progressista. Cresce o grupo que não quer mais ver MILITARES NO PODER, pelas razões abaixo:

Militar no poder, nunca mais. Só fizeram lambanças:

Tiraram o cenário bucólico que havia na Via Dutra de uma só pista, que foi duplicada e recebeu melhorias; acabaram aí com as emoções das curvas mal construídas e os solavancos estimulantes provocados pelos buracos na pista.

Não satisfeitos, fizeram o mesmo com a rodovia Rio-Juiz de Fora.

Com a construção da ponte Rio-Niterói, acabaram com o sonho de crescimento da pequena Magé, cidade nos fundos da Baía de Guanabara, que era caminho obrigatório dos que iam de um lado ao outro e não queriam sofrer na espera da barcaça que levava meia dúzia de carros.

Criaram esse maldito do Pro-Álcool, com o medo infundado de que o petróleo vai acabar um dia. Para apressar logo o fim do chamado "ouro negro", deram um impulso gigantesco à Petrobrás, que passou a extrair petróleo 10 vezes mais (de 75 mil barris diários, passou a produzir 750 mil); sem contar o fedor de bêbado que os carros passaram a ter com o uso do álcool.

Enfiaram o Brasil numa disputa estressante, levando-o da posição de 45ª economia do mundo para a posição de 8ª, trazendo com isso uma nociva onda de inveja mundial.

Tiraram o sossego da vida ociosa de 13 milhões de brasileiros, que, com a gigantesca oferta de emprego, ficaram sem a desculpa do "estou desempregado".

Em 1971, no governo militar, o Brasil alcançou a posição de segundo maior construtor de navios no mundo. Uma desgraça completa.

Com gigantesca oferta de empregos, baixaram consideravelmente os índices de roubos e assaltos.

Sem aquela emoção de estar na iminência de sofrer um assalto, os nossos passeios perderem completamente a graça.

Alteraram profundamente a topografia do território brasileiro com a construção de hidrelétricas gigantescas (TUCURUÍ, ILHA SOLTEIRA, JUPIÁ e ITAIPU), o que obrigou as nossas crianças a aprenderem sobre essas bobagens de nomes esquisitos. O Brasil, que antes vivia o romantismo do jantar à luz de velas ou de lamparinas, teve que tolerar a instalação de milhares de torres de alta tensão espalhadas pelo seu território, para levar energia elétrica a quem nunca precisou disso.

Implementaram os metrôs de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza, deixando tudo pronto para atazanar a vida dos cidadãos e o trânsito nestas cidades.

Baniram do Brasil pessoas bem intencionadas, que queriam implantar aqui um regime político que fazia a felicidade dos russos, cubanos e chineses, em cujos países as pessoas se reuniam em fila nas ruas apenas para bater-papo, e ninguém pensava em sair a passeio para nenhum outro país.

Foram demasiadamente rigorosos com os simpatizantes daqueles regimes, só porque soltaram uma "bombinha de São João" no aeroporto de Guararapes, onde alguns inocentes morreram de susto apenas.

Os militares são muito estressados. Fazem tempestade em copo d'água só por causa de alguns assaltos a bancos, seqüestros de diplomatas... ninharias que qualquer delegado de polícia resolve.

Tiraram-nos o interesse pela Política, vez que os deputados e senadores daquela época não nos brindavam com esses deliciosos escândalos que fazem a alegria da gente hoje.

Inventaram um tal de FGTS, PIS e PASEP, só para criar atritos entre empregados e patrões.

Para piorar a coisa, ainda criaram o MOBRAL, que ensinou milhões a ler e escrever, aumentando mais ainda o poder desses empregados contra os seus patrões.

Nem o homem do campo escapou, porque criaram para ele o FUNRURAL, tirando do pobre coitado a doce preocupação que ele tinha com o seu futuro. Era tão bom imaginar-se velhinho , pedindo esmolas para sobreviver.

Outras desgraças criadas pelos militares: Trouxeram a TV a cores para as nossas casas, pelas mãos e burrice de um oficial do Exército, formado pelo Instituto Militar de Engenharia, que inventou o sistema PAL-M.

Criaram a EMBRATEL; TELEBRÁS; ANGRA I e II; INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM.

Tudo isso e muito mais os militares fizeram em 22 anos de governo.

Depois que entregaram o governo aos civis, estes, nos vinte anos seguinte, não fizeram nem 10% dos estragos que os militares fizeram. Graças a Deus!

Tem muito mais coisas horrorosas que eles, os militares, criaram, mas o que está escrito acima é o bastante para dizermos: "Militar no poder, nunca mais"!!! salvo os domesticados.

-- - "A justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta"

(RUI BARBOSA, Oração aos moços)

"O cinema e a literatura inventaram o herói sem causa. O parlamento brasileiro consagrou o canalha sem jaça".

SOMOS TODOS LIBERTINOS

Todas as vezes que leio e/ou transcrevo um artigo de Maria Lucia Victor Barbosa, me vem a mente uma cena da história gloriosa do Acre. O terceiro e último exército da Bolivia, foi comandado pelo próprio Presidente da Bolivia, visto que seus Generais já haviam sido derrotados nas batalhas anteriores.

Quando em retirada, o terceiro exército, se arrastava pelos caminhos da selva em direção a fronteira.

Feridos, sem alimentos e com munição insuficiênte para continuar a luta, amargavam a terceira derrota frente a acreanos e nordestinos.

Ao passarem por uma choupana, um acreano os seguia atento, com a mira de sua espingarda, não oferecia nenhum perigo aos passantes, mesmo assim um soldado Boliviano, nele atirou e o matou. Subitamente uma mulher sai correndo de dentro da choupana, se joga em cima de seu marido, ao prantos, pega sua espingarda e atira em direção a tropa, sem vizar ninguem.

Eis que o destino faz com que seu projetil atinja o ombro do Comandante e Presidente da Bolivia. Seus sodados correm em direção a mulher, agarram-na peloss cabelos e a arrastam até os pés do Presidente, e indagam. O que fazemos com ela, comandante?

Soltem-na, ordena o comandante. e acrescenta " Se tivessemos em nosso exército homens com a coragem e bravura dessa mulher, não teriamos sido derrotados".

Maria Lucia Victor Barbosa é digna representante da bravura e da coragem da mulher brasileira. Sua arma é o vernáculo, que usa para expressar com rigorosa pureza do idioma, seus anceios, suas preocupações com os caminhos escolhidos pelos políticos brasileiros cada vez mais assistemático.

- Nos regozijamos sempre de postar seus artigos.

O Editor

Maria Lucia Victor Barbosa 20/09/2009

Dizer que somos todos libertinos, isso é, livres de qualquer peia moral, devassos, dissolutos, depravados, licenciosos, pode parecer ofensivo. Digamos, então, que existem graus de libertinagem conforme a época e a sociedade. Por exemplo, o Império Romano em sua decadência foi extremamente devasso.

Quanto ao Brasil, se comparado a outros países, já nasceu dissoluto. Que se rememore a exploração e a colonização do gigantesco território feito de modo ganancioso e desleixado. Daquela “embriogenia defeituosa” moldou-se nossa maneira de ser, nossa visão de mundo, nossa mentalidade do “rouba, mas faz”, do “levar vantagem em tudo”, do “se eu estivesse lá faria o mesmo”. Desde o início a plasticidade de costumes, o oceano imenso entre os colonizadores e a matriz de costumes mais rígidos. Nas imensidões a serem desbravadas logo se aprendeu que não “existe pecado do lado debaixo do Equador”. E na simulação de uma moral inexistente nos movemos desde os primórdios na mentira que trespassou nossas instituições políticas, econômicas e se entranhou profundamente no tecido social.

É certo que todos os povos mentem. Que em todas as nações a mentira é uma das técnicas mais apuradas de conquista de poder e que a humanidade como um todo se compraz na mentira porque precisa de ilusão, de guias mentirosos, de falsas metas utópicas. Mas, também é certo que em certos países os poderes constituídos são mais respeitados, que suas atividades econômicas costumam se processar em níveis mais leais que nossas costumeiras práticas corruptas, que a confiança mútua é mais generalizada.

Isso, é claro, não produz santos, apenas indivíduos menos libertinos, porque em tais contextos sociais existe o funcionamento mais adequado da lei. Justamente a expectativa de que leis vão ser cumpridas constitui a melhor advertência para que libertinos pensem duas vezes antes de infringi-las.

Nós somos sabidamente o país da impunidade. Nossa Justiça é morosa. Exemplos dados pelo Judiciário nem sempre são dignificantes. Estamos longe da isonomia capaz de fazer justiça. Nossa Constituição pode entrar para o livro dos recordes tal a profusão de leis que contém em contraste com seu pífio cumprimento.

Entretanto, conforme o pensamento de Thomas Hobbes, em O Leviatã, poucas e boas leis são necessárias para o bem do povo. Esse filósofo político, diferente de Aristóteles para o qual o homem era naturalmente sociável, naturalmente cidadão (zoon politikon, animal político) pensava que a natureza não colocou no homem o instinto de sociabilidade, pois “o homem só procura companheiros por interesse ou necessidade”. Deriva daí a importância de um poder comum, ou seja, do Estado como gerador das leis e, portanto, capaz de assegurar a segurança e a paz.

Entende-se a partir daí a importância dos Poderes Legislativo e Judiciário, que compõem com o Executivo o tripé do Estado Democrático de Direito. O problema em nosso país é o funcionamento desses Poderes, na medida em que o Legislativo e o Judiciário sempre foram a reboque de um Executivo excessivamente centralizador.

No momento a centralização se acentua. O Congresso Nacional, sobretudo, a Câmara, se submete aos desejos presidenciais. E o Judiciário está passando por mais um teste crucial de credibilidade em sua instância mais alta, o Supremo Tribunal Federal.

Para pertencer ao STF é necessário ser brasileiro nato, ter mais de 35 anos, exibir notável saber jurídico e apresentar reputação ilibada. O candidato a ministro é indicado pelo presidente da República e o Senado pode aceitá-lo ou não.

Pois bem, com a vaga deixada pelo ministro Carlos Alberto Direito, que faleceu recentemente, o presidente Lula da Silva indicou para preenchê-la o advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli. Reprovado duas vezes em concurso para juiz estadual, o notório saber do companheiro se resume a ter sido advogado do PT e amigo de poderosos petistas tais como José Dirceu, algo capaz de abrir portas que costumam estar fechadas para “pessoas comuns”. Contudo, coisa mais grave, Toffoli foi condenado em dois processos que correm em primeira instância no Estado do Amapá. Se o Senado aceitar a indicação presidencial como sempre ocorre e os processos de Toffoli chegarem ao STF com ele lá, como é que fica?

Note-se que para o Executivo e o Legislativo não existe o critério de reputação ilibada, o que é pena. Mas se há para o Judiciário, como pode o presidente da República indicar para tão elevado cargo alguém sobre cuja reputação paira dúvidas relativas à prática de atos imorais e ilícitos?

Isso não tem problema. Afinal, se a maioria pudesse faria o mesmo que o companheiro Toffoli fez no Amapá. E se a entrada do jovem advogado-geral da União acabar de vez com o que resta de credibilidade no STF, aqueles poucos que disso tomarem conhecimento darão de ombros. No Brasil o direito de ser libertino é assegurado. Os companheiros do PT que o digam.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga

mlucia@sercomtel.com.br

www.maluvibar.blogspot.com

A revolucionaria captalista...


A jornalista Anna Ramalho escreveu: na sua coluna no Jornal do Brasil “A ministra Dilma Rousseff, em foto publicada anteontem “O Globo”, deve ter se esquecido de esconder a bolsa” Trata-se de uma Kelly, grife Hermès, criada em homenagem à princesa Grace, e objeto de consumo das milionárias mundo afora. ( € 4.700,00 ) ou seja R$ 14.000,00

Quem ainda teme a revolucionária dos anos 70 pode ficar tranqüilo ... como se mostra, já tá totalmente cooptada pelo sistema, igualzinha ao Lula !

ZELAYA: ASILO ESTRANHO




Em reunião extraordinária da Comissão de Relações Exteriores, com a presença do chefe do Departamento de América Central e Caribe, do Itamaraty, embaixador Gonçalo Mourão, Arthur Virgílio manifestou estranheza pelo asilo concedido pela Embaixada do Brasil, em Tegucigalpa, ao presidente deposto Manuel Zelaya.

"Uma coisa - disse - é o Brasil, segundo sua tradição, conceder asilo político a quem procura a Embaixada, outra é ter havido articulação de governo visando - e isso seria absurdo - a transformar a Embaixada em escritório político do Sr. Zelaya."

"Zelaya - acrescentou - não está na Embaixada para sair de lá, com salvo conduto, e morar no Brasil. Ele foi de outro lugar para lá. Estamos vendo uma pessoa que entrou no país para fazer campanha pela volta ao poder. É diferente do asilado tradicional, que entra numa Embaixada para sair com segurança do país. Não sei se isso não configura violação do princípio da não intervenção."

Para o líder tucano, o Brasil pode, com isso, estar perdendo densidade para ser negociador. Desde o início, aliás, tomou posição pró Zelaya. O senador considera falacioso o argumento de que o governo brasileiro está contra a ditadura, porque o presidente Lula mantém cordiais relações com ditadores africanos e asiáticos.

sábado, 26 de setembro de 2009

Ciro chama Serra de “truculento” e “feio na alma”



Filha de Ciro, Lívia Saboia Gomes, a única coisa boa que ele fez na vida.

Jornal do Brasil

BRASÍLIA - O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) disparou sexta-feira duras críticas ao seu desafeto político, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Os dois são prováveis adversários na campanha pela Presidência da República em 2010.

– Ele (Serra) é feio para caramba, mais feio na alma do que no rosto. Ele tem uma truculência ao se relacionar com seus adversários. A conduta pessoal dele em relação aos seus adversários é uma conduta feia, de não enfrentar com linguagem civilizada, uma atitude destrutiva, que inibe o diálogo. Para mim, é horrível. Até minha conta pessoal de salário ele conseguiu que um juiz de São Paulo bloqueasse – disse Ciro. Serra não rebateu as críticas.

Comentário de reservativa:


Não vamos prosseguir com a entrevista porque Ciro nunca diz nada de interesse, é só baboseiras.
Meu pernóstico cãodidato Ciro, criticar Serra, é muito bom, alias é ótimo, perigosos são as pessoas que VC elogia , e que se alinham com o perfil de sua mantilha, corruptores natos, desviacionistas por cargos e dinheiro, usuários aéticos dos cartões de crédito do erário, e piores ainda, adoradores de ditaduras de esquerda (É CLARO) , terroristas, comunista, intrega- listas e tudo mais que termina com “ista”, fechando com petistas.
Meu pernóstico PRE cãodidato Ciro, fale mal de Serra, isso nos da uma garantia de ele realmente merece nosso voto. Ciro, é doloroso e cruel para o País ter um governante como VC mas há que se aventar todas as hipóteses, inclusive está de vc ganhar , - o que esperamos Deus não permita, mas se acontecer , a única coisa boa em seu governo será com certeza a primeira Dama, o que deixa de ser vantagem porque depois de Mariza a italiana, qualquer brasileira legitima, muito nos honraria.
Não gosto mas vou vaticinar, se você ate as eleições não fizer nenhum trambique de troca- troca etc. ETC... deves conseguir não mais que 15% e bota a mão pro céu.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

ENTERRO DE ESPOSA DE UM TRAFICANTE - RJ




Preste muita atenção nos detalhes dessa cova....
A cova tem a metragem de um quarto...
O caixão está em cima da cama e ela será enterrada com TV gigante de LCD,cadeiras,cama de casal,todo o seu guarda roupas e sapatos...
Repare que as paredes estão com massa corrida e pintadas.
Há carpete de 1ª linha no chão, espelho, penteadeira, bebidas importadas...
O povo que foi ao enterro está pasmo olhando na beirada da cova.
E tenho certeza que ninguém irá se aventurar a roubar a tal TV de LCD.
Olha o Litrão em cima da mesa.
Você prefere rir ou chorar??? Esse episódio parece com os enterros de faraós no Egito.
O dinheiro é roubado, portanto não ligam e esbanjam.
Isso é Rio de Janeiro/Brasil.
ESSE É O LEGADO DO GOVERNO LULA.

UTILIDADE PÚBLICA MULTAS DE TRÂNSITO

MULTA DE TRANSITO MÉDIA OU LEVE
- IMPORTANTE !
- E ELES NEM DIVULGAM!

No caso de multa por infração leve ou média, se você não foi multado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses, não precisa pagar multa.

É só ir ao DETRAN e pedir o formulário para converter a infração em advertência com base no Art. 267 do CTB. Levar Xerox da carteira de motorista e a notificação da multa. Em 30 dias você recebe pelo correio a advertência por escrito. Perde os pontos, mas não paga nada.

"Art. 267. Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa." Código de Trânsito Brasileiro"

Bolsa Família. - A do Lula e a dos outros.

Nem precisa comentário.

Seleção: Sonya van Dijck

A Norieguização de Hugo Cháves

24 set 09
Por Carlos Alberto Montaner
Começou a reação do “establishment” norteamericano contra Hugo Chávez. Já era a hora. Há quase 11 anos este senhor anda fazendo estripolias na metade do planeta. O tiro de partida foi dado no dia 8 de Setembro por Robert Mortgenthau, Juiz geral de Manhattan, o mais poderoso do país. Na casa dos 90 anos, às vésperas de aposentar-se mas com a cabeça perfeitamente alerta, Mortgenthau escolheu o Brookings Institution de Washington, um influente think-tank ligado ao Partido Democrata, para fazer sua denúncia. Assim as revelações não puderam ser ignoradas pela Casa Branca, nem pelo Congresso, poderes responsáveis pela segurança nacional.

O que disse? Falou das relações da Venezuela com o Irã e do desenvolvimento de armas nucleares entre os dois países, com o objetivo de ameaçar os EUA, como aconteceu com Cuba em 1962 durante a Crise dos Mísseis (soviéticos). Denunciou o sistema bancário venezuelano, convertido em lavanderia de narcodólares e porta de escape para as transações financeiras do Irã que pode assim burlar as restrições impostas por Washington. Destacou a estreita ligação de Hugo Chávez com o Hezbolá e o Hamás, as mais temíveis organizações terroristas islâmicas e com as FARC colombianas. Em fim disse muitas coisas terríveis.

As conseqüências da manifestação de Mortgenthau foram imediatas. Os três grandes jornais diários dos EUA – New York Times, The Washington Post e o Wall Street Journal – publicaram artigos e editoriais em total sintonia com as palavras do Juiz. A televisão, os comentários dos habituais intelectuais e os blogs mais influentes fizeram eco.

Nenhum dos intelectuais em seu perfeito juízo dentro da estrutura de poder dos Estados Unidos, pode ignorar que a Venezuela associada ao Irã e aos terroristas islâmicos, com auxílio da Líbia, Síria, Sudão, as Farc colombianas, constituem um perigo muito sério para a segurança e a tranqüilidade norte americana. Chávez é um tenaz inimigo, simplesmente dedicado a prejudicar os norte americanos em todos os cenários possíveis, o que não deixa de ser irônico porque os EUA compram 80% do petróleo que a Venezuela exporta.

Como agravantes às denúncias de Mortgenthau, acrescentam-se outras três infâmias maiores contra Chavez, que montou uma intriga com o governo francês, associada a interesses econômicos, para que Sarkozy extradite para a Venezuela o terrorista Carlos, o Chacal, preso na França por inúmeros assassinatos.

Simultâneamente, tenta liberar o terrorista Ahmad Vahidi, Ministro da Defesa do Irã de uma ordem de captura que existe por suposta participação no atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), uma carnificina que em Julho de 1994 resultou em 85 mortos e 300 feridos em Buenos Aires. Por último, a oposição venezuelana denunciou que a fábrica de bicicletas do Irã, no estado de Cojedes é, na realidade, um centro de formação de terroristas que acolhe membros das FARC colombianas para familiarizar-se com explosivos, semelhantes aos que são utilizados no Iraque e no Afeganistão.

Chávez, esta se tornando um Noriega do século XXI.

Manoel Antonio Noriega foi um narcotraficante ditador do Panamá, ex colaborador da CIA, que estabeleceu fortes laços com Cuba e com os cartéis colombianos, alugando o território do pais como pista intermediária para o tráfico de cocaína para os Estados Unidos e abrindo o sistema bancário para lavar os dólares, enquanto acossava os militares norte americanos que ocupavam bases militares situadas na zona do Canal do Panamá.

Depois de muita vacilação, a administração do presidente George Bush (pai), dividida sobre o tipo de resposta que os EUA deveriam dar, ordenou a invasão que começou no dia 19 de Dezembro de 1989 e foi concluída com êxito um dia depois. Os governos latino-americanos protestaram de modo tímido. Ninguém queria estar ao lado de um ditador narcotraficante desacreditado. A imensa maioria dos panamenhos apoiou o fato. Será que esta velha história vai repetir-se?

É difícil. Invadir a Venezuela não parece uma opção inteligente no momento em que se estuda a retirada das tropas do Iraque e, possivelmente do Afeganistão. Mas é provável que um setor importante do governo norte americano já esteja sugerindo ao presidente Obama, para tomar medidas que desalojem do poder este perigoso inimigo da democracia, antes que o tumor se torne canceroso. Certamente George Bush não gostava da idéia de invadir o Panamá. Foi uma decisão incômoda que se tornou inevitável.

Carlos Alberto Montaner, Jornalista e Escritor cubano, é co-autor do livro Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano. Fonte: “El Diário Exterior”. Tradução: A. Montenegro Alberto Montaner

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

URNA ELETRÔNICA, PORQUE SÓ NÓS ACREDITAMOS?

23 SET 2009Por Jorge Serrão

O Fórum do Voto Eletrônico criou a Petição online: "Pela Auditoria Independente do Software nas urnas eletrônicas". O objetivo é pressionar o chefão Lula da Silva a sancionar, sem vetos, o o Artigo 5º da Minirreforma Eleitoral que cria a Auditoria Independente do Software das urnas eletrônicas por meio da recontagem do Voto Impresso Conferido pelo Eleitor em 2% das urnas sorteadas ao final da eleição. Para assinar a petição, até o dia 30 de setembro, entre em: http://www.peticaopublica.com/?pi=UE2009BR

O engenheiro Amílcar Brunazo Filho, do movimento Voto Seguro.org, autor da petição, avalia que o Artigo 5º da minirreforma eleitoral alinha o Brasil com todos os demais países que estão modernizando suas eleições pela adoção do conceito de Auditoria Independente do Software das Urnas Eletrônicas. Amílcar lembra que este conceito foi proposto pelo mesmo inventor da técnica de Assinatura Digital, Ph.D. Ronald Rivest, depois que compreendeu que só a assinatura digital não consegue garantir a integridade do resultado de urnas eletrônicas.

A Auditoria Independente do Software já foi ou está sendo adotada como padrão exigido em países como: EUA, Alemanha, Holanda,Reino Unido e, na América Latina, na Venezuela, na Argentina e no México. Amílcar destaca que nenhum país mais aceita máquinas eletrônicas de votar sem materialização do voto e sem auditoria independente:

A Auditoria Independente do Software cria uma forte defesa do eleitor contra fraudes internas no software das urnas eletrônicas, o que não ocorre com as atuais formas existentes de auditoria como assinaturas digitais, registros digitais do voto, testes de invasão externa e biometria do eleitor

Vantagens

Ao contrário do que insinuam os administradores eleitorais, o voto impresso não trará de volta as fraudes do voto manual.

Amilcar Brunazo adverte que o voto impresso conferido pelo eleitor difere do voto manual e não tem as mesmas fragilidades:

Não será levado pelo eleitor para fora da seção eleitoral e estará sempre relacionado a um voto digital de forma que um serve de controle do outro. Se um voto impresso for adulterado o voto digital acusará e vice-versa. A fraude será sempre detectada”.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Cesar Ciélo, Sensacional !!!



Dessa vez não foi pelo fato de ter ganhado alguma prova de natação,

mas pela entrevista corajosa que deu ao jornal O ESTADO DE SÃO PAULO.
Cesar bastante irritado, falou da falta de apoio da CBDA, (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos). César disse com todas as letras que não teve ajuda da confederação e muito menos do governo. Sua vitória de deve a ajuda de seu pai e de patrocinadores.
Para tanto estava treinando nos Estados Unidos. E o presidente da confederação queria que ele voltasse para o Brasil, para treinar aqui. Queria também que ele fosse ao palácio do planalto para fazer o cartaz do presidente. Coisas que ele rejeitou. Daí para frente foi ameaçado de ficar sem o pouco de facilidades que a confederação lhe dava.
Minha vitória tem muito pouco a ver com eles, disse o nadador quando participou do troféu José Finkel, nas piscinas do Corinthians. Querendo eles ou não, sou campeão olímpico, e isso eles terão que engolir. Desde que me tornei profissional, em março, paguei tudo: alimentação, hospedagem, e até meu técnico (o australiano Brett Hawke).

Ele ficou assustado, quando lhe perguntaram se a CBDA havia ajudado em alguma despesa.
Sua resposta foi essa: 'Serio que vocês estão me perguntando isso?' 'Pensei que vocês estivessem brincando'. César Cielo contou que além de não receber auxílio da CBDA, teve problemas com o presidente. Entre outras ameaças, ele ameaçou suspender os pagamentos, que eu vinha recebendo dos correios, quando disse a ele que não viria para uma cerimônia no palácio do Planalto. Ele vivia telefonando para meus pais, e não os deixava trabalhar sossegado. Fiquei nervosoe treinei mal por uns dias.
Esse é o governo que temos. Pelo que se vê o dedo do governo está em tudo. Atletas têm que ir a Brasília para pedir a benção do 'padrinho'. Ainda bem que não vimos medalhistas em Brasília puxando o saco do governo.

Porque será? - Repasse a todos os seus amigos

sábado, 19 de setembro de 2009

Lula e a ética da conveniência


Em entrevista ao Valor, presidente diz não ter dúvidas de que manda no Brasil

Brasília (18) - O “companheiro-presidente” Luiz Inácio Lula da Silva revelou um lado autoritário, caudilhesco, na entrevista ao Valor Econômico na quinta-feira (17). Nela, assume, sozinho, a responsabilidade pela construção da refinaria Abreu e Lima (PE), em sociedade com o “compañero” Hugo Chávez. “Anuncia” ainda, uma “consolidação das leis sociais” e passa uma compostura na Vale do Rio Doce, como se ainda fosse propriedade estatal.

Justificando a decisão da construção da refinaria, afirmou: “Se dependesse da Petrobrás, ela não gosta de fazer refinarias.” E acrescentou: “Na lógica da Petrobrás, as suas refinarias já atendem a demanda. Há 20 anos a empresa não fazia uma nova refinaria.”

Lula só não revela as conseqüências das suas decisões.

Em depoimento à CPI, dois altos funcionários da Petrobrás admitiram falhas no projeto inicial. O gerente-geral de implementação de empreendimentos da obra, Glauco Legatti, contou que foi necessário refazer a previsão em relação ao solo da região. Segundo ele, "expansivo" .

Legatti e o gerente de custos e estimativas, Sérgio Santos Arantes, não conseguiram explicar como a obra vai saltar de R$ 10 bilhões para R$ 23 bilhões. A Abreu e Lima, lançada em 2005, está sob suspeita desde o ano passado, do Tribunal de Contas da União (TCU).

O TCU indica um sobrepreço de R$ 121 milhões em quatro contratos e acusa a empresa de sonegar documentos. O tribunal investiga superfaturamento nas indenizações por dias parados feitas pela Petrobras às empreiteiras, em até 930%. O empreendimento está em estágio inicial, mas a estatal já teria estourado o orçamento de R$ 93 milhões.

LEIS SOCIAIS

Na entrevista, o presidente anunciou que pretende mandar ao Congresso, talvez este ano, talvez no próximo - para criar mais um fato eleitoreiro - um projeto de lei para consolidar as políticas sociais de seu governo. Como fez o presidente Getúlio Vargas na década de 50, digno representante da escola caudilhesca gaúcha e que também sofreu mutações ao longo da vida política.

Não escondendo sua intenção de montar uma armadilha para a oposição, deixou no ar uma ameaça ao dizer que não vai pedir urgência para a tramitação desse projeto: “É bom mesmo que seja discutido no ano eleitoral.”

Lula quer vender a imagem de que foi ele o criador das políticas sociais e finge não saber que o Bolsa-Família é filho direto dos cinco mais importantes programas sociais do presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB: o bolsa-escola, o bolsa-alimentação, o vale-gás, o programa de erradicação do trabalho infantil e o programa de apoio aos jovens em situação de risco.

Essa idéia presidencial pode deixar preocupados os trabalhadores e, principalmente, os setores mais pobres da população. Afinal, quando se instalou no Palácio do Planalto, Lula logo tratou de enviar ao Congresso um projeto de reforma da Previdência Social que era exatamente o contrário do que ele pregara durante a campanha eleitoral, atingindo aposentados e trabalhadores às vésperas da aposentadoria.

À época houve uma rebelião entre petistas e a então senadora Heloísa Helena e alguns deputados foram expulsos do partido.

Mais tarde num jantar com jornalistas, em fevereiro de 2004, Lula surpreendeu os convidados ao defender a extinção da multa de 40% sobre o saldo do FGTS nas demissões sem justa causa e admitir o parcelamento do 13º salário.

VALE

Ainda na entrevista, Lula finge esquecer que a Vale do Rio Doce foi “privatizada”, embora os fundos de pensão de algumas estatais sejam seus controladores, e se comporta como um bedel ao afirmar que “tenho cobrado sistematicamente da Vale a construção de usinas siderúrgicas no país. Todo mundo sabe o que a Vale representa para o Brasil. É uma empresa excepcional, mas não pode se dar ao luxo de exportar apenas minério de ferro.”

Como Lula se orgulha de não ler jornais, não deve saber que a Vale anunciou, em agosto, um investimento de US$ 3,7 bilhões na construção de uma siderúrgica no Pará. A Vale também confirmou a criação da Companhia Siderúrgica Ubu, em Anchieta (ES), com capacidade para produzir 5 milhões de toneladas de placas de aço – um investimento de US$ 3 bilhões e a criação de 3 mil empregos diretos.

Entretanto, adepto da ética da conveniência em relação à maior ou menor participação do Estado em empresas estatais, esqueceu de antecipar ao jornal o que hoje está em todos os demais: a participação do capitalismo internacional no Banco do Brasil, autorizada por decreto de sua autoria, vai passar para 20%.

Fonte: Agência Tucana 18 Set 2009 às 19:06:33

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

EDIÇÃO ALERTA TOTAL

Quarta-feira, 16 de Setembro de 2009

Comandante do EB corre risco de ação penal-militar ao ordenar meio expediente para a tropa, por falta de comida

Edição do Alerta Total - www.alertatotal.net
Leia também o Fique Alerta – www.fiquealerta.net

Por Jorge Serrão

O escândalo do “Exército da Fome” deve parar na Justiça Militar, gerando uma das mais graves crises militares pós-regime-de-64. O Comandante do Exército, Enzo Martins Peri, corre o risco de sofrer uma ação no Superior Tribunal Militar, com base em pelo menos três artigos do Código Penal Militar - Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969. O General de quatro estrelas pode ser acionado por: “omissão de eficiência da Força” (artigo 198 do CPM), “prevaricação” (artigo 319) e “Inobservância de Lei, Regulamento ou Instrução” (artigo 324).

O General pode ser acionado pela Procuradoria-Geral da Justiça Militar. Caso isso não ocorra – aliás, é pouco provável -, Peri deve sofrer “um ataque de cidadania”. Qualquer cidadão pode mover uma ação privada, subsidiária da pública, para obrigar o MPM a acionar o STM. O principal ponto contra o General Peri: “ser condescendente” com os seguidos cortes orçamentários - que causam flagrantes prejuízos às atividades regulares dos militares. O Código penal Militar considera crime “deixar de manter a força sob seu comando em estado de eficiência”. A pena prevista, se for condenado, é suspensão do exercício do posto, de três meses a um ano.

O Exército deve convocar uma reunião de emergência do Alto Comando para estudar como pode ser abafada a provável ação judicial. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, terá de usar seu prestígio no meio jurídico para “trancar” o processo. Por enquanto, a bomba vai estourar no colo da Procuradora-Geral da Justiça Militar, Cláudia Márcia Ramalho Moreira Luz. Se a “operação abafa” for bem sucedida, talvez nem acabe apreciada pelo Superior Tribunal Militar, presidido pelo ministro Carlos Alberto Marques Soares.

Pontos que pegam

O artigo 198 do CPM considera crime: “Deixar o comandante de manter a força sob seu comando em estado de eficiência: Pena - suspensão do exercício do posto, de três meses a um ano”.

Já o artigo 319 define como crime de prevaricação: Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra expressa disposição de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Pena - detenção, de seis meses a dois anos”.

A interpretação é que a tropa não pode ficar dois dias sem trabalhar, apenas para satisfazer interesse ou sentimento pessoal do comandante.

Outro ponto que pode pegar contra o Comandante do EB é o artigo 324: “Deixar, no exercício de função, de observar lei, regulamento ou instrução, dando causa direta à prática de ato prejudicial à administração militar: Pena - se o fato foi praticado por tolerância, detenção até seis meses; se por negligência, suspensão do exercício do posto, graduação, cargo ou função, de três meses a um ano”.

O problema

O General Enzo Peri decidiu que, por medida emergencial para enfrentar o contingenciamento de verbas, os quartéis do Exército funcionariam em meio expediente às segundas-feiras:

"Considerando a vigência do contingenciamento dos recursos orçamentários do Exército e suas consequências restritivas, informo à Força que (...) o expediente às segundas-feiras deverá iniciar-se às 13h e encerrar-se às 18h, sem refeições".

A tropa já era liberada no fim da manhã das sextas-feiras, pelo mesmo motivo.A nova redução do expediente teria validade de um mês e meio, até 30 de outubro, para economizar o almoço dos recrutas, que só terão de se apresentar para o trabalho no turno da tarde.

MPM tem de agir

O Ministério Público Militar é regido pela Lei Complementar n°75/93 que define suas atribuições junto aos Órgãos da Justiça Militar, são elas:

Promover, privativamente, a ação penal pública;

Promover a declaração de indignidade ou de incompatibilidade para o oficialato;

Manifestar-se em qualquer fase do processo, acolhendo solicitação do juiz ou por si a iniciativa, quando entender existente interesse público que justifique a intervenção.

Incumbe-lhe, também requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial-militar, podendo acompanhá-los e apresentar provas, além de exercer o controle externo da atividade da polícia judiciária militar.

Portanto, a Procuradora-Geral da Justiça Militar, Cláudia Márcia Ramalho Moreira Luz, não precisaria esperar por uma “ação privada, subsidiária da pública” para agir.

Teatro de Operações Judiciais

A eventual ação contra o Comandante do EB seria julgada pelo Superior Tribunal Militar que é composto, atualmente, de quinze Ministros vitalícios, nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal.

São três Ministros escolhidos dentre oficiais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais-generais do Exército, três dentre oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira.

Outros cinco Ministros são civis, também nomeados pelo Presidente da República e escolhidos dentre brasileiros maiores de trinta e cinco anos.

Destes cinco, três são escolhidos dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional.

Outros dois são escolhidos dentre Juízes-Auditores e membros do Ministério Público da Justiça Militar.

Composição atual

O STM é presidido pelo Ministro Dr. Carlos Alberto Marques Soares, tendo como vice o Ministro Alte Esq Marcos Augusto Leal de Azevedo.

Os demais representantes da Marinha são: Ministro Alte Esq Marcos Augusto Leal de Azevedo, Ministro Alte Esq José Alfredo Lourenço dos Santos e Ministro Alte Esq Rayder Alencar da Silveira.

Pelo EB, respondem: Ministro Gen Ex Antonio Apparicio Ignacio Domingue, Ministro Gen Ex Sergio Ernesto Alves Conforto, Ministro Gen Ex Renaldo Quintas Magioli e Ministro Gen Ex Francisco José da Silva Fernandes.

Pela FAB: Ministro Ten Brig Ar Flávio de Oliveira Lencastre, Ministro Ten Brig Ar William de Oliveira Barros e Ministro Ten Brig Ar José Américo dos Santos.

Já os membros togados são: Ministro Dr. Olympio Pereira da Silva Junior, Ministro Flavio Flores da Cunha Bierrenbach, Ministro Dr. José Coêlho Ferreira e a Ministra Dra. Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha.

Carta aos Senadores

Quarta-feira, 16 de Setembro de 2009

Carta aos Senadores

Quando eu era criança e depois adulto acreditava em vocês. Tinha o maior respeito. Para mim, o Senador era um homem de bem, sério, cheio de virtudes. Era quase um Deus. Era ele que fazia as leis que pudessem melhorar a vida das pessoas. Ele me representava junto ao poder. Para mim, era um exemplo de cidadão. Era honesto, correto, autêntico. Sua palavra trazia sempre a verdade. Sua luta era pelo bem do Brasil. A imagem que eu tinha de vocês era a de Rui Barbosa, de Duque de Caxias, de Milton Campos e de tantos outros homens que honraram a nossa história. Era um tempo de ouro, não de fantasias. Eu era tão feliz como alguém que olha para os campos, os rios, as estrelas e só vê beleza na obra de Deus. Para mim, Deus também tinha feito homens de bem, como os senhores me pareciam ser. Eu acreditava muito no futuro do Brasil, porque acreditava em vocês.

O tempo passou. As coisas mudaram. Eu não queria ver, mas vocês me mostraram uma nova realidade. Queria continuar sendo feliz na minha inocência, mas vocês não deixaram. As fraudes e os escândalos eram tantos, mas tantos que até cegos podiam vê-los. Fiquei com raiva de mim mesmo por ter acreditado em vocês. Os palavrões, as mentiras, as falsidades que saem da tribuna caem como uma coroa de espinhos na minha cabeça. Ferem a alma de todos nós. Usam o nosso dinheiro em benefício próprio e de seus apadrinhados. Fazem as leis e não as cumprem. Abafam as fraudes e os escândalos. Trocam a dignidade do mandato pelo benefício do poder. O Brasil não somos nós, mas apenas vocês. Não sei de onde tiram tanto dinheiro. Nunca vi um Senador pobre. Até parece que já nasceram ricos. Sinto-me desonrado e envergonhado em ter elegido um de vocês. Talvez queiram que eu morra, mas não vou morrer. Muitos de vocês irão primeiro. Se depender de mim, nenhum senador será reeleito. Essa geração da qual fazem parte precisa ser extinta. Precisamos limpar o Senado. Espero que o eleitor dê uma resposta à altura das fraudes e dos escândalos que vocês acobertaram e protegeram. A gente precisa ser justo. Aí existem homens de bem. São poucos. O difícil é separar o joio do trigo. O melhor mesmo é cortar a árvore toda, para que o mal não se reproduza. Uma coisa é certa. Com vocês aí não há futuro para a nossa gente. Se vocês pensam que somos bobos e trouxas, estão enganados. O resultado das urnas irá surpreender muitos de vocês. Precisamos do Senado, mas não dos atuais Senadores.

José Batista Queiroz - jobaque@gmail.com

Postado por jobaque às 15:10

Comentários:

dimirson disse...

sosnatal@yahoogrupos.com.br

Li vosso artigo.
Como sabemos a internet não tem fronteiras. Esse endereço é de um grupo que ficou conhecido em Natal/RN e alhures.
Penso que se o Senhor acessar poderá postar esse artigo a respeito dos nossos Senadores.
Dimirson
dimirson2@yahoo.com.br

17 de Setembro de 2009 04:59



JNASCIMENTO disse...

Meu prezado amigo Queiroz, tenho a certeza que sua carta aos Senadores, não reflete apenas o desgosto que atinge a grande maioria dos brasileiros, - vai além, lava a alma de eleitores incautos que elegeram nas últimas eleições o supra sumo da corja política, para no senado defender o “espírito do mal”, consubstanciado no roubo na mentira na valorização e indenizações capciosas de terroristas e na proteção velada de narcotraficantes, dos quais recebem ajuda “eleitoral” , e organizações clandestinas , de cunho político e anárquico, tendo como principal patrocínio e” beneficiado” o próprio presidente da república. O único consolo que nos resta e que são só 81 se revisando com os suplentes para que os mesmos alcancem a aposentadoria eterna. Are baba... Pior caro amigo é na câmara são mais de 500 picaretas, ou seria gazuas.
No Senado poucos se revezam na tribuna tentando salvar a imagem da instituição, e são bastante conhecidos por quem acompanha os trabalhos da TV Senado, cujas câmeras são proibidas de mostrar o Plenário, para não denunciar as votações sem quórum.
O Senado em si é necessário, para fiscalizar o Executivo, fonte de todos os roubos, seu mal se chama “reunião de lideres” verdadeiro balcão de negócios, onde se acertam o “troca troca”, “bote no meu eu boto no seu” (diachos, como os portugueses troquei o V pelo B.
O resultado aflora quando o Presidente do Senado anuncia “ os que aprovam fique como estão”, e nem disfarça dando uma olhada no plenário. Aprovado.... A bandalheira está completa, e 3 ou 4 gatos pingados, ferraram milhões de brasileiros.
Sua carta,com muita honra, abrilhantará o acervo do reservativa.
JNascimento

17 de Setembro de 2009 22:25

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Jobin comanda lobby político para impedir auditoria no voto eletrônico, e TSE impede Diebold de trocar urnas

Por Jorge Serrão 7set2009Exclusivo – A parada de 8 de setembro é sinistra e indigesta! Está convocada para esta terça-feira uma reunião-almoço do Ministro da Defesa, Nelson Jobim, com o colégio de lideres da Câmara Federal. O regabofe não tratará de questões militares e nem da provável ida de Jobim para o Ministério da Justiça. O assunto é a próxima eleição.

O objetivo bem definido do encontro é pressionar os deputados-lideres para não reincluirem, na mini-reforma eleitoral, a auditoria independente do software nas urnas eletrônicas. Ou seja, o resultado de nossa eleição continuará uma “caixa-preta” que só o TSE pode abrir – se quiser e for conveniente, é claro! A falta de transparência eleitoral continua assombrando o processo político brasileiro.

Para ficar afastada dos holofotes da imprensa, a reunião entre os líderes e Jobim está agendada para as 12h, na residência do Presidente da Câmara Michel Temer. A revelação sobre o “cardápio” (indigesto para a democracia) e a hora do encontro são do engenheiro Amílcar Brunazo Filho - Representante Técnico do PDT junto ao Tribunal Superior Eleitoral e membro da ONG Votoseguro.org. Os deputados-lideres já foram convidados e estão com o encontro agendado. Pode ser que a divulgação e o objetivo do encontro atrapalhem os planos. Tomara que sim!

Além dessa reunião mal-intencionada, vazou no mercado de informática um mega-negócio que não se concluiu, por decisão unilateral do TSE. No começo do ano passado, a norte-americana Diebold fez uma proposta oficial ao Tribunal Eleitoral para a troca de todas as urnas eletrônicas a serem usadas em 2010. A empresa apresentou um estudo reservado indicando vulnerabilidades no sistema das atuais urnas. Estranhamente, a cúpula do TSE recomendou aos dirigentes da Diebold que desistissem da proposta, e que não tocassem publicamente no assunto.

A “ordem” do TSE foi cumprida parcialmente, já que em Brasília todos os assuntos sigilosos costumam vazar para a torcida do Flamengo – ou do Corinthians (o que soa melhor ao fanático torcedor Stalinácio). Em 2010, só teremos “eleição segura” na retórica oficial. E sem direito a auditoria no sistema – como deseja o desgoverno petista-peemedebista -, o processo fica ainda mais nebuloso e parecido com o cassino do Dom Corleone.

Armação ilimitada

Amílcar Brunazo Filho explica que o texto original do Art. 5º da minirreforma eleitoral, aprovado na Câmara, prevê a criação da Auditoria Independente do Software das urnas eletrônicas por meio da recontagem dos Votos Impressos Conferidos pelo Eleitor de 2% das urnas.

Quando o projeto chegou ao Senado, o Ministro da Defesa foi ouvido em audiência pública (dia 12/08), durante 2 horas.

Jobim rgumentou a favor de todos pontos polêmicos incluídos na reforma (uso eleitoral da Internet, cotas das mulheres, prestação de contas, etc.) com exceção do art. 5º, que recomendou ser excluído integralmente.

Falácias

Brunazo lembra que, para justificar sua posição, o ministro Jobim apresentou falácias e falsidades.

Uma delas foi que o voto impresso vai permitir a identificação do voto, o eleitor vai poder colocar mais de um voto nas urnas, etc.

Em vez de excluir o Art. 5º, os senadores-relatores o modificaram para acabar com a auditoria independente do software mas não colocaram nada no seu lugar.

Os EUA não confiam nas urnas

A Diebold vendeu seu negócio de urnas eletrônicas, nos Estados Unidos.

Quem comprou foi seu principal concorrente, a Election Systems & Software.

O valor do negócio foi de US$ 5 milhões em dinheiro, mais 70% das receitas geradas pelo negócio, durante cinco anos, a partir de 31 de agosto deste ano.

No ano fiscal de 2009, a Diebold terá custos de US$ 55 milhões com a operação.

Ideia fora do lugar

Ao contrário do Brasil, o sistema de voto eletrônico não “pegou” nos desconfiados Estados Unidos da América.

Os norte-americanos insistem na tese de que as urnas eletrônicas são suscetíveis à fraude.

Ao propor um aprimoramento de nosso hardware eleitoral, a Diebold demonstrou seriedade e compromisso com a qualidade do processo eleitoral.

O mistério insondável é por que o TSE não aceitou a proposta deles, e insiste em rejeitar qualquer proposta de auditoria independente do software nas urnas eletrônicas

A empresa

Diebold, Incorporated é líder global em soluções de autoatendimento e sistemas e serviços de segurança.

Sediada em Canton, Ohio (EUA), emprega mais de 17.000 colaboradores e está presente em quase 90 países.

Suas ações são negociadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque sob a sigla ‘DBD’.

Acesse: http://www.diebold.com/ (site global) ou http://www.diebold.com.br/

Quem manda

A Diebold é líder nos segmentos de automação bancária e automação eleitoral no Brasil

É presidida, no Brasil, por João Abud Júnior.

Por aqui, em 2008, faturou R$ 1 bilhão – com 60% da receita advinda do setor bancário.

Os bancos trocaram a maioria dos equipamentos de sua rede de atendimento – maioria fabricados pela Diebold.

A unidade brasileira ficou em primeiro lugar entre as subsidiárias que mais contribuíram para o resultado global da Diebold.

Poderoso Jobim está em todas

O Ministro da Defesa negocia, diretamente, mega-acordo militar de R$ 22,5 bilhões que será assinado neste “dependence day” com a França.

O brilhante jurista Jobim também participou, diretamente, da redação da polêmica legislação sobre o marco-regulatório do pré-sal recém enviada ao Congresso.

Agora, Jobim também entra na mini-reforma eleitoral...

Cotado para substituir seu colega de infância Tarso Genro na pasta da Justiça, Jobim é uma das poderosas interfaces entre o PMDB (ao qual é filiado) e o governo petista.

Enfim, se derem mole, Jobim acaba se credenciando como candidato a vice na chapa da Dilma – lugar que hoje é pretendido pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) – sobrinho do Bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, onde Crivella também é bispo licenciado.

Comentário de reservativa.
Por aqui ganha as eleições o dono da bola, digo urna.
Solo tutti carca mano