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sábado, 27 de setembro de 2008

Lula, Satiagraha e a Real Politik

Atenção, um novo capítulo se abre para o caso Satiagraha.
O governo Lula acertou um acordo com a Editora Abril – e, por extensão, com Daniel Dantas – para anular a Operação Satiagraha. O acordo foi montado da seguinte maneira:
1. É impossível interferir nos trabalhos em andamento do Ministério Público Federal e do juiz De Sanctis. A ofensiva de Gilmar Mendes foi um tiro no pé.
2. A estratégia acertada consistirá em tentar anular o inquérito de Protógenes, no âmbito da Polícia Federal. A versão preparada é que o inquérito continha irregularidades que precisariam ser sanadas. E a Polícia Federal colocou seus homens de ouro para “salvar” o inquérito. O trabalho dos “homens de ouro, na verdade, será o de garantir a anulação do inquérito.
3. Ao mesmo tempo, o governo aproveitará o factóide dos 52 funcionários da ABIN que participaram da operação - uma ação de colaboração já prevista pelo Sistema Brasileiro de Inteligência - para consumar a degola de Paulo Lacerda. A matéria do Estadão de domingo, o da "demissão em off" estava correta. Sabe-se, internamente no governo, que a operação foi normal. Assim como se tem plena convicção de que o tal “grampo” entre Gilmar Mendes e Demóstenes Torres foi uma armação. Mas Lula se curvou à real politik.
4. De sua parte, jornais e jornalistas mais envolvidos com o jogo estão reforçando essa versão do “inquérito ilegal” e do messianismo do delegado Protógenes. A armação, agora, terá o reforço da concordância tácita do Palácio.
5. O pacto foi referendado pela Ministra-Chefe da Casa Civil Dilma Rousseff. O Ministro Tarso Genro foi o que se mostrou mais constrangido com a operação, mas acabou se curvando à força dos fatos. Com essa operação, Lula e Dilma passam a ser aceitos no grande salão nobre, pavimentando a candidatura da Ministra para as próximas eleições.
6. O seu principal adversário, José Serra, já é outro aliado que entrou à reboque da Editora Abril. Está pagando um preço caro, com a descaracterização do seu discurso político.
7. A bola, agora, está com o Ministério Público e o Juiz De Sanctis, que terão que trabalhar com essa nova peça do jogo: a intenção de se anular o inquérito.
Não sei por que, mas o evento da Abril me lembrou aquela cena épica de Francis Ford Copolla, o fecho do filme. Enquanto todos estão na grande ópera, os inimigos são fuzilados na calada da noite.
Na grande festa foram selados os destinos do delegado Protógenes e Paulo Lacerda, dois funcionários públicos cumpridores da lei. Anotem os nomes deles e os repassem para seus filhos e netos: foram dois brasileiros dignos, sacrificados por um jogo sujo.
É o fim da grande batalha pela instituição da legalidade no país? Longe disso. É apenas um novo capítulo. Tanto assim, que integrantes próximos ao jogo estão completamente incomodados, assim como vários colegas jornalistas, que entenderam que esse jogo de cena foi longe demais e está comprometendo a imagem da categoria como um todo.
Com tanta testemunha, tanto conflito de consciência, julgam ser possível varrer o elefante para debaixo do tapete? É muita falta de fé no estágio atual de desenvolvimento do país.

 

(*) Em tempo: um leitor assíduo do Conversa Afiada nos enviou essa informação preciosa. Vejam onde o Supremo Presidente almoçou ontem:
 
"Agenda do presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, para terça-feira (16) 

13h - Almoço com a diretoria da Editora Abril. Local: Avenida das Nações Unidas 7.221 – Bairro Pinheiros, São Paulo."

Creditos: www.luisnassif.com.br

Desabafo da ABIN

24/09/2008 16:09

NASSIF: OFICIAL DA ABIN DEFENDE A ABIN E CRITICA O PiG

 

 

O site do Luis Nassif publica uma carta do Oficial de Inteligência da Abin, Fabio Rocha Lustosa, Mestre em Estudos de Segurança Estratégica pela National Defense University de Washington, que defende a Abin e pergunta ao PiG se tem alguma ética.

Leia a íntegra da carta de Lustosa:

 

 

 

Desabafo da ABIN


A Abin que alguns órgãos de imprensa não conseguem - ou não querem - ver


Fabio Rocha Lustosa
Oficial de Inteligência da Abin *

Gostaria de manifestar meu mais veemente repúdio à campanha de execração pública que vem sendo patrocinada sistematicamente por vários órgãos de imprensa nas últimas semanas contra a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) . Não sei se tais veículos de comunicação já ouviram falar em ética jornalística - ou mesmo ética, na acepção mais ampla do termo - mas os acontecimentos recentes me fazem crer que a única coisa que interessa a tais entes é, tão-somente, subjugar o órgão de Inteligência Federal brasileiro, por meio da humilhação e do escracho. Me pergunto, pois: Qual a razão de tão infame blitzkrieg? A quem interessa a desconstrução da Abin, e sua conseqüente desmoralização, enquanto órgão de Estado essencial à preservação da soberania de nosso País? À sociedade brasileira? Estou convicto que não.

É inaceitável que alguns jornais e revistas, de forma maliciosamente desconectada da realidade dos fatos, retratem a Abin e seus servidores como um bando de renegados, patifes e criminosos sem compromisso com o País, colocando em dúvida a idoneidade moral, ética e o profissionalismo de nossa instituição. Quem são eles para submeter-nos ao vexame e à chacota públicas, sob o conveniente argumento de "busca da verdade"? Quem são eles para mitigar a honradez de profissionais de Inteligência que buscam dar o melhor de si pelo País representando a Abin, no Brasil e no exterior, e são hoje alvo de comentários depreciativos, desconfiança e repulsa, até mesmo no seio de suas famílias? Quem são eles para nos atacar? Arautos da moral social a serviço do Brasil? Na minha opinião, definitivamente, não!

Nas últimas semanas, vem me causando particular preocupação o esforço quase messiânico de alguns que, do alto de sua soberba jornalística, buscam reduzir a Abin a uma espécie de cancro apodrecido, que merece ser extirpado sumariamente, pelo "bem do País". Profissionais (sic) que vangloriam-se de haver combatido no passado regimes ditatoriais, perseguições políticas e abusos de poder em nome da democracia, mas que agora tentam massacrar impiedosamente uma instituição criada no âmbito de um Estado Democrático de Direito, que existe e funciona em estrita observância à Lei, e contra a qual sequer há prova definitiva de erro de conduta por parte de seus servidores; apenas acusações, suposições e especulações, algumas comprovadamente levianas. Ignorando convenientemente tal fato, pessoas que se dizem a "serviço da verdade" ocupam-se em julgar, condenar, e submeter ao escárnio popular a Abin, e por extensão, todos os seus integrantes, em um atitude deplorável e irresponsável que macula a imagem do órgão perante a sociedade brasileira e a comunidade internacional.

Reputo especialmente perversa e insidiosa a associação subliminar entre a Abin e o Serviço Nacional de Informações (SNI), que muitos profissionais de imprensa tentam, sempre que possível, manter viva no seio da sociedade, como se estivéssemos todos fadados a carregar para sempre a pecha de "inimigos da pátria", na forma de um fantasma que há muito tempo não mais pertence à nossa realidade política e social. Sob idêntico diapasão, seria razoável nos referirmos ao atual serviço de Inteligência federal alemão como o "sucessor" da Gestapo, a polícia política de Adolf Hitler? Ou ao Papa Bento XVI, como o "sucedâneo" dos pontífices que patrocinaram assassínios em massa em nome da Inquisição e das Cruzadas?

Antes de tentar impor à Abin o papel de "Caixa de Pandora" dos males da Administração Pública e da sociedade, a imprensa que nos imputa tão descabido ônus deveria reconhecer publicamente que os servidores que lá estão não são criaturas das trevas desprovidas de moral e escrúpulos: São profissionais profundamente comprometidos com a missão de ajudar o Brasil a se tornar uma nação mais forte, justa e democrática. Fazemos isso assessorando o Governo Federal, analisando políticas públicas, prospectando oportunidades para o desenvolvimento do País, e detectando ameaças à segurança de nossa sociedade. Mas fazemos tudo isso cientes - e atentos - às nossas limitações de natureza legal.

É importante ressaltar aqui que quando a Abin detecta erros de conduta no seio da organização, estes são tratados com o rigor que a legislação disciplinar, administrativa e penal assim o exige. Aqui não se fala em impunidade, muito menos em acobertamento de ilícitos. Nós obedecemos a Lei, e nos orgulhamos disso. Contudo, e diferentemente de certas revistas e jornais que difamam, ultrajam e caluniam sob o argumento da "busca da verdade", procuramos observar sempre os princípios jurídicos que regem o direito à ampla defesa, ao contraditório, e à imagem dos acusados, sob os auspícios da chamada presunção de inocência. Isso não é privilégio, tampouco corporativismo. É conduta ética e observância de uma garantia prevista na nossa Constituição Federal. Garantia esta que, talvez por razões "jornalísticas" de natureza inconfessável, vem sendo sonegada à Abin.

A Abin tem um compromisso com a verdade, com a sociedade e com o Estado Brasileiro, e seus servidores são parte integrante e indissociável de tal compromisso. Juntos, trabalhamos para construir um País cada vez melhor. Mas decerto não tememos os abutres e hienas que rondam nosso caminho, pois eles se alimentam de matéria podre. E isso nós não temos a oferecer.

Clique aqui para ir ao site do Nassif.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

VOCE É BRANCO? CUIDE-SE!

Ives Gandra da Silva Martins*


Hoje, tenho eu a impressão de que o 'cidadão comum e branco' é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se auto-declarem  pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.

Assim é que, se um branco, um índio ou um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles. Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.
 
Os índios, que pela Constituição (art. 231) só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei  infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado. Menos de meio milhão de índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também - passaram a ser donos de 15% do território  nacional, enquanto os outros 183 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele. Nesta exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não índios foram discriminados.
  
Aos 'quilombolas', que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não  os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.
                                    
 Os homossexuais obtiveram, do Presidente Lula e da Ministra Dilma  Roussef, o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências, algo que um cidadão comum jamais conseguiria.
     
Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num  reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente  em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem este 'privilégio', porque  cumpre a lei.

 Desertores e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para 'ressarcir' àqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos.
  
E são tantas as discriminações, que é de se perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema?
  
Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.

   
(
*Ives Gandra da Silva Martins é renomado professor emérito das universidades  Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado do Exército e presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo).

Uma singela referência aos "Ustra" Comentários

De: Márcio
 
 Há uns dois anos - novembro de 2006, creio - assisti a uma palestra pelo Cel Ustra aqui em S.Paulo. À época, passei a alguns amigos (interessados no parecer de um psicólogo), um sumário do tema tratado e impressões a partir das peculiaridades do discurso, do comportamento e posturas de Ustra:
 
"...gostei do coronel e se tivesse que defini-lo a partir destas impressões, diria que é um homem honrado, modesto, com sadia integridade pessoal, uma consciência limpa de culpas ou rancores, de uma tranquila coragem real que não precisa de alardes, um soldado que jamais desceria a comportamentos que pudessem manchar sua honra ou de seu amado Exército.
 
Sobre os processos com que o agridem, falou com dignidade tranquila, sem que eu pudesse notar a mais mínima nota de auto-piedade ou revolta, mas como exemplos das atuais condições do revanchismo comunista e de desrespeito às leis.
 
Alguns militares presentes que o conheceram como subordinados hieráquicos confirmaram esta impressão com espontâneas e tocantes manifestações de agradecimento, admiração, respeito e carinho.
 
Este homem é um Homem, e a esta altura me é tranquilo que as acusações que lhe fazem são calúnias oriundas da conhecida canalhice esquerdopata, visando fazer dele um precedente jurídico.
 
Não estou inteiramente certo quanto a particular e preocupante impressão: sua honestidade e bondade essenciais pareceram-me eivadas de uma ingenuidade tocante, não apenas incapaz de malícia, mas de sequer supor a malícia alheia. Se real, é fator de risco que pode torná-lo vítima fácil da insídia venenosa que irá enfrentar.
 
É um indivíduo que me honraria ter como amigo."
 
O parecer acima, avalizado posteriormente por vários amigos militares que ademais de conhecerem Ustra, serviram com ele e acompanharam sua carreira impecável, é novamente confirmado hoje pelo testemunho do Gen.Azevedo. 
 
A este Soldado, exemplar sob todos os aspectos, a "Instituição Militar virou as costas".
 
Não foi apenas abandonado - só, idoso e sem recursos - à sanha da atual canalha comunista; bem antes, logo depois da neutralização do terrorismo, já fora também cuidadosamente "esquecido" na linha de promoções.
 
Como ele, todos os oficiais - não mais que 0,5% do efetivo à época, selecionados pela dedicação, competência e liderança - que deram combate aos comuno-terroristas, tiveram suas carreiras truncadas.  Apenas um ascendeu além da patente de coronel.
 
Como a vc, também me parece estranho este critério que 'premia' o sacrifício e  dedicação destes bravos que arriscaram a vida pelo Dever - e vários a perderam - com a repulsa, o afastamento para o 'quartinho de despejos', como a portadores de peste e focos de vergonha infecciosa.
 
A pergunta inevitável: um tal comportamento pelos superiores hierárquicos implica em que classe de caráter?
 
As ilações são automáticas.
 
E deprimentes.
 
Entre outras, para nós, a imposição de enterrar definitivamente qualquer esperança de que a "Instituição" venha a cumprir seu dever constitucional intervindo para sustar o 'golpe branco' em andamento.
 
E a necessidade de considerar - com particular cuidado - a previsão de Olavo de Carvalho:
"O Comando Maior das Forças Armadas apenas aguarda um pretexto que se aparente patriótico para aderir de corpo e alma aos comunistas no Poder."
 
Aos Soldados que em décadas passadas se empenharam em nos livrar da imundície comunista, meu preito de gratidão.
 
Não apenas pelo imenso trabalho que realizaram em favor de todo um povo, também pelos exemplos de excelência em caráter.
 
A mesquinhez de medíocres, as calúnias e perseguições pela canalha hegemônica, não pode apagar-lhes o fato de que foram e são uma elite ética, exemplos modelares da única autêntica aristocracia - esta que se constrói com os melhores valores humanos.
 
Muito acima desta nossa desmemoriada gente brasileira, manipulada até a condição de rebanho, hão de brilhar suas vidas, pautadas por Honra, Dever e Sacrifício.
 
E, amigos, o Criador jamais esquece...
M.

 
Re: Uma Singela referência aos "Ustra"

Leio atento as palavras do General.
 
Provocam-me uma profunda reflexão cujos sinais parecem ainda não tocaram os nossos companheiros da ativa, em particular aqueles que tinham e os que ainda têm responsabilidade de chefia e da condução das coisas da Instituição.
 
É exatamente pelas razões que expõe o General que a Instituição foi, é, e será a grande vítima de si mesma. É ela que vai pagar um preço histórico sem precedentes pelo que passou e ainda passa o Coronel Ustra. Ela é o alvo através do qual se vitimou um de seus soldados. Só não se dá conta disso quem traiu a sí próprio e será o responsável pelo desastre que sobre ela se abaterá, mais cedo ou mais tarde. Por mais que se admita que a Instituição seja respeitada pelo povo e seja um exemplar guardião dos valores da Pátria.
Barreiros



quinta-feira, 25 de setembro de 2008

CONTRA A VERDADE, QUALQUER ARGUMENTO É FALHO

Uma Singela referência aos “Ustra”

Ternuma Regional Brasília

Gen. Bda RI Valmir Fonseca Azevedo Pereira.

Não tivemos maiores nem menores contatos com o Coronel Ustra, durante a nossa carreira militar. Fomos conhecê–lo, ambos na Reserva, contudo, bastaram alguns convívios fortuitos, para que pudéssemos traçar um perfil do cidadão e militar Carlos Alberto Brilhante Ustra.

O ditado diz, “que pelo dedo se conhece o gigante”. Não vimos o gigante, porém estivemos diante da sua força, da sua grandeza e da sua fortaleza, e aprendemos a respeitar e admirá-lo.

Não foi difícil descortinar, ao falar com o lídimo Coronel, que estávamos diante de um homem de caráter. Sua capacidade de defender-se, de manter o ânimo na infame adversidade, de andar de cabeça erguida, de enfrentar com honra e com dignidade a detração e as perseguições, julgamos, podem servir de exemplo a tantos quantos forem inocentes vítimas de um “establishment” de esquerda, maldoso e canalha como o que ocupa, atualmente, os diversos nichos do poder nacional.

A tenacidade, a fibra e a determinação dos “Ustra” servem como um precioso modelo, que pode e deve ser apontado para os militares e para os civis, como uma família que tem arrostado coesa as mais tenebrosas tempestades. Poderia servir de exemplo para os jovens militares de sua instituição militar de origem. Não pode. Para a Instituição, o Coronel Ustra não existe.

A Instituição Militar que com o seu peso poderia ter aliviado, pelo menos, uma parte da pesada carga que os “Ustra” carregam, virou–lhes as costas. Uma pena.

O HOMEM–ALVO tem sido um herói da resistência.

A irrepreensível carreira do Coronel Ustra foi ceifada no Uruguai. A partir de então, o valoroso militar tornou–se um pestilento, um lazarento, o  qual, chefes sem pundonor ou a menor magnanimidade queriam longe da caserna, para não perturbar–lhes o insípido comando. O mesmo “esquecimento” ocorreu com outros companheiros, menos expostos, mas nem por isso, menos prejudicados.

Ao tomarmos conhecimento de que a última, espera-se, perseguição jurídica contra o Coronel, será arquivada, e um uníssono regozijo pela boa-nova ecoa entre seus incontáveis amigos, por oportuno, louvamos ao bravo militar e sua magnífica família, sublinhando que estamos todos ao seu lado.

Com respeitosa admiração, imaginamos onde buscam tantas energias. Como permanecem de pé, onde, certamente, muitos teriam sucumbido. Quantas angústias e mágoas, quantas tristezas, e quantas revoltas pelas injustas e torpes acusações.

Ao apontá–los como um exemplo de rara coragem moral, cumprimos um dever de justiça, pois os “Ustra” transpiram os Valores e as Virtudes que enobrecem qualquer Família, traços que, na quadra atual, adquirem uma magnitude impar, onde se destacam a fé e o respeito mútuo que os revigoram, continuamente, para defender com a tenacidade peculiar dos nobres de espírito, um de seus membros contra a difamação e contra a injustiça.

Aos prezados amigos Ustra e Família, parabéns!

Brasília, DF, 24 de setembro de 2008

Gen. Bda RI Valmir Fonseca Azevedo Pereira.


quarta-feira, 24 de setembro de 2008

DIREITOS "HUMANOS" , QUE HUMANOS?

A Comissão de Direitos "humanos", arregimentou os mais caros ($) e brilhantes  advogados do mal, com fins a imputar na Justiça inverdades contra o Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra,  mui digno ex-comandante do do DOI-CODI/SP, onde com eficiência profissional, cumpriu com seu dever, de reprimir as organizações clandestinas  de cunho ideológico que praticavam o terrorismo, como forma de constestação, causando a morte de centenas de pessoas aleatóriamente por explosões e por justiçamentos  personalizados, inclusive de inocentes extrangeiros.
 Hoje o brilho desses "advogados do mal" foi ofuscado pelo brilho maior da Verdade, consubstânciada na decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que extingue a famigerada ação contra o ex-comandante.
Parabens  a Justiça
Parabens ao Coronel que não se deixou abater.

Editor de Reservativa.

ASSIM SE EXPRESOU A MÍDIA:

O Tribunal de Justiça de São Paulo extinguiu nesta terça-feira o processo contra o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, que comandou o DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna) de São Paulo durante a ditadura militar. Por 2 votos a 1, os desembargadores da 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça decidiram não analisar o mérito da ação para declarar o coronel culpado pela morte do jornalista Luiz Eduardo Merlino, em 1971. Os desembargadores Luiz Antonio de Godoi e Hamilton Ellioti Akel votaram pela extinção da ação e o desembargador Carlos Augusto de Santi Ribeiro pela continuidade. Eles julgaram recurso apresentado pela defesa de Ustra contra o processo. Em maio, o Ministério Público Federal propôs uma ação civil pública que responsabilizaria Ustra e outro militar pela morte e o desaparecimento de 64 pessoas.



terça-feira, 23 de setembro de 2008

A MULHER BRASILEIRA - HEROÍNA POR EXCELÊNCIA

 23 de setmbro de 2008 o2.45
Editorial Reservativa

Através dos tempos, uma figura humana,  por muito tempo tida como  frágil, tem assombrado governos corruptos, lideres  hereditários ,  ditadores  comunistas,  exímios  atiradores em alvos manietados em paredons, políticos  ligados ao crime organizado,  e até presidentes com ramificações na seara do narcotráfico.  Há e não são poucos,  políticos que encaminham seus herdeiros , para ações de tráfico (dessa vez influência), onde os influídos são os próprios , e observem que  o "guri" -  há o meu "guri!" obtêm resultados  inimagináveis, capazes de dar inveja a ganhadores de  SENA acumulada.

 A lista completa tornaria esse comentário “monótono”, como  vem sendo comprovado, como nunca antes pela mídia  nesse país, onde  os crimes e corrupções  são   produzidos pelas autoridades , em série , de forma que o crime do dia seguinte, já se encontra no prelo, e irá com certeza, abafar  os escândalos do dia anterior.   

Contra tudo isso , com ênfase  nas  injustiças , mulheres brasileiras têm mostrado o valor de uma raça que não se rende em suas determinações. 

São  essas mulheres que  queremos homenagear, de forma simples, - como Elas, e sincera como Elas.

Tivemos no passado, nos primórdio da República  já na época Tupiniquim uma heroína anônima, surgida na batalha final dos nordestinos e acreanos, contra a Bolívia. ( hoje do Índio plantador de coca, Evo Imorales)  Conta a história que tendo vencido e destruído dois exército Bolivianos,  os combatentes brasileiros, foram surpreendidos, por um terceiro Exército Boliviano, comandado  por seu Comandante Supremo, o próprio presidente da Bolívia. Como não tinham  nenhuma simpatia pelos Bolivianos, já provado anteriormente,  e com um placar de 2 x 0, lutando em “casa” e em defesa dessa “casa”, embora cansados, mal armados, mal alimentados, desprestigiados pelo próprio Governo, que devia apoia-los, e não o fez, por falta da visão, por falta de patriotismo, por falta de vergonha e por preguiza política, que já na época se aplicava a política externa  do “deixa pra lá” ( Fizeram alguma comparação  com as FFAA  de hoje?  Nota 10) . Esses brasileiros que não desistiram nunca tornaram a derrotar o Terceiro Exército Boliviano, colocando, mesmo com risco iminente da própria vida, o "Acre acima de tudo"

Durante a retirada do que restou  da tropa, tendo a frente o Presidente da Bolívia, ao passar por uma choupana, foi avistado um   combatente brasileiro, tendo uma espingarda na mão, apesar do armistício, ele recebeu um tiro e caiu, súbito, sua mulher sai da choupana  ajoelha-se junto ao  corpo, pega a arma e atira, atingindo o Comandante e Presidente Boliviano, no ombro. Ato seguinte soldados bolivianos correm, agarram a mulher pelos cabelos e à arrastam até os pés do Comandante, e perguntam, o que fazemos com ela?  Soltem-na,  foi a resposta, acrescida do comentário. “ Se tivéssemos,  homens em nosso exército com a coragem dessa mulher, não teríamos sido derrotados”.

Mulheres como essa, de cujo nome, cabe a história resgatar, e outras não menos heroínas, podem ser citadas nominalmente   em sua luta pela democracia e para que em nosso país não progrida sua marcha para o comunismo terrorista e/ou qualquer "porcaria" bolivariana

Exemplos de coragem cívica nos dão hoje essas maravilhosas mulheres:

Christina Fontenelle

BLOG/artigos: http://infomix-cf.blogspot.com/

BLOG/Série CAI O PANO: http://christina-fontenelle.blogspot.com/

BLOG/Nossa VOZ: http://infomix2.blogspot.com/

BLOG/CRISE AÉREA: http://acidentetam2007.blogspot.com/

 

Sônia van Dijck

Desanimada as vezes, e quem não há de?  Mas desistente nunca,  tendo sempre uma frase  inteligente como grito de alerta e incentivo a luta

 “A VACA ESTA INDO PARA O BREJO. VAMOS CERCA-LA NAS URNAS”

 

Rebeca Santoro

O MISTERIOSO, RICO E ESTRATÉGICO CORREDOR QUE PASSA POR RORAIMA

http://www.imortaisguerreiros.com/

 

Adriana Vandoni Curvo         Professora de econômia, consultora, especialista em Administração Pública   pela FGV/RJ.
          
Blog http://argumento.bigblogger.com.br/

Ivone Luzardo  e seu grupo de Mulheres , Presidente da UNEMFA, cujo nome Lula não quer nem ouvir falar.

E finalmente, um exemplo de persistência em busca da justiça, em defesa da verdade, de resgate da honra de seu marido e de sua família, a mais sofrida talves? Quem sabe?  Maria Joseita S. Brilhante Ustra,   esposa do Coronel R/1 Carlos Alberto Brilhante Ustra, que tive a horra de ter como comandante.

 José Nascimento

R/1 do EB

Editor de reservativa.us.tt

               reservativa@usa.com

 

A REVOLTA DE UMA MULHER

Matéria extraída do livro Rompendo o Silêncio, publicado no site         www.averdadesufocada.com

 
     Carta manuscrita por minha mulher, como introdução de um álbum organizado por ela para nossas filhas Patrícia e Renata.
 
 
 
Montevidéu, 02 de outubro de 1985.

  Patrícia e Renata

     Este álbum é de caráter particular, exclusivamente para vocês, nossas queridas filhas. Nele pretendo, através de pesquisas, procurar saber o nome das organizações subversivo-terroristas que atuaram na época, de outubro de 1970 a dezembro de 1973, período em que o pai de vocês comandou o DOI/CODI de São Paulo. Os atos de terror destas organizações, como assassinatos de pessoas inocentes, atentados a bombas, assaltos a bancos, a quartéis, seqüestros, depredações e todo tipo de terror daquela época. Pretendo mostrar-lhes, se conseguir, com pesquisas em jornais, o caos que se tentava implantar no Brasil. Tentarei saber o que cada organização terrorista fez, os atos que praticou e a guerrilha urbana e rural que se implantou no país.

     Estes terroristas obrigaram as Forças Armadas a se lançarem às ruas e aos campos, contra o inimigo desconhecido que se escondia na clandestinidade.

     Os militares, para evitar danos maiores a inocentes, lutavam contra o tempo e o desconhecido. Eles, terroristas, lutavam contra o claro, o conhecido.

     Deste combate participou o pai de vocês e lutou com honradez, honestidade e dentro dos princípios de um homem bom, puro e honesto, assim como muitos outros. Só quem passou pelo martírio de ter entes queridos envolvidos em uma luta que não iniciaram, nem procuraram mas que apenas cumpriram com seu dever, manter a ordem no país, pode saber, como eu, os momentos de medo, incerteza, terror que uma família passa. Só estas podem compreender a dor e o desespero de uma mãe e de uma esposa. Telefonemas anônimos, perseguições, ameaças, morte de amigos em combate, a dor dos entes queridos que, como nós, não tiveram a sorte de conservar com vida aqueles que amavam.

     Sei e lamento que outras pessoas também passaram pelos mesmos sofrimentos de perder entes queridos, mas estes entes queridos, fanatizados, terroristas, começaram a guerrilha e os atos de terror. Houve a guerra, e em uma guerra há mortos e feridos de ambos os lados, mas os militares não a queriam nem a iniciaram. Eles foram e são preparados para defender o Território Nacional. Foram chamados a agir e acabaram com o terrorismo no Brasil.

     O terror era tanto que quando tu, Patrícia, foste para o Jardim de lnfância, eu passei todo o ano, no horário escolar, dentro do carro, na porta do colégio, pois não tinha condições psicológicas de ir para casa. Recebíamos ameacas de morte, de seqüestro e todo tipo de guerra de nervos. Tive amigos mortos e feridos em combate!

     Assim mesmo, nos "porões da tortura", como eles chamam, onde "se ouviam gritos e se mostravam presos mortos à pauladas" como eles dizem, participei e tu também, Patrícia, ainda que pequenina (3 anos) de uma pequena "obra assistencial" a algumas presas, mais ou menos seis, uma inclusive grávida. Íamos quase todos os dias. Tu brincavas com algumas enquanto eu, com outras, ensinava trabalhos manuais como tricô, crochê e tapeçaria. Passeávamos ao sol, conversávamos (jamais sobre política), levava tortas para o lanche feitas pela minha empregada. Enfim, as acompanhávamos.

     Fizemos sapatinhos, casaquinhos, mantinhas para o bebê e com uma lista feita no DOI pelo "torturador" Ustra compramos um presente para o bebê. Ele nasceu no Hospital das Clínicas, se não me engano em outubro de 1973 ou 1972 (verificarei depois), tendo o "centro de torturas" mandado flores à mãe, e eu e tu, Patrícia, fomos vistá-los. Era um homenzinho lindo e forte.

     Minhas filhas, os aniversários delas eram sempre comemorados com bolos e festinhas. Os Natais e Anos Novos jamais passamos em casa, durante os quatro anos que o pai de vocês comandou o DOI, sempre foram passados lá (o pai, eu e tu, Patrícia, Renata não era nascida). Tu, Patrícia, às vezes a pedido das presas, ficavas sozinha com elas. Daí o artigo que pode ser encontrado neste álbum "Brinquedo Macrabro" do jornalista Moacyr O. Filho, que diz que teu pai te deixava com as presas que acabavam de ser torturadas. Se fossem torturadas, como ele diz, como podiam ter bom relacionamento com os integrantes do órgão e como podiam aceitar, e não só aceitar, mas reclamar a nossa presença, quando por algum motivo, falhávamos um dia?

     Pena que não tivessem os integrantes do órgão, a malícia dos terroristas!... Porque, se tivessem, fotografariam ou filmariam tudo, e casos como Bete Mendes (que não tive o desprazer de conhecer, enquanto presa) seriam comprovados como mentirosos.

     Sinto o nome de uma família inteira: pais, mães, sogros, irmãos, mulher e filhas, enxovalhados, e como o militar não pode e não deve, por regulamento disciplinar do Exército, se defender, tomo eu, exclusivamente eu, a iniciativa de deixar para vocês, nossas filhas, este álbum, de caráter particular, com tudo que puder vir a reunir, além do Livro de Alteracões do pai de vocês, condecorações por arriscar a vida, elogios, para que, como eu, se orgulhem, acima de tudo, de se chamarem BRILHANTE USTRA. Um nome, cujo único erro cometido, foi cumprir com seu dever e, principalmente, cumprir bem: com honra, com dignidade e humanidade, lutando sempre para evitar males maiores do que os que se passavam no momento.

     Compartilho a dor dos pais, mães, parentes, enfim, dos que por infelicidade perderam seus entes queridos, fanatizados por ideais que não me compete julgar, e que não deviam ter usado a violência para tentar consegui-los, mas não posso deixar de me revoltar contra as calúnias jogadas sobre um homem bom, como o pai de vocês.

     Beijos


          Maria Joseíta S. Brilhante Ustra-

Nota:

Este álbum, com recortes de jornais e  pesquisas, deu origem ao  primeiro livro do coronel Ustra, Rompendo o Silêncio, editado em 1987.

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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Mais um militante da luta armada no poder




“Ministro receberá indenização por exílio durante o regime militar 


  Valor é de 270 salários mínimos; ministro foi preso e exilado nos anos 70

 

SALVADOR. O novo ministro da Cultura, Juca Ferreira, recebeu ontem uma boa notícia: a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, em visita à capital baiana, anunciou a concessão ao ministro de uma indenização de 270 salários mínimos, no valor aproximado de R$112 mil. Para obter a reparação, Juca relatou que foi processado pelo regime militar, perseguido e condenado diversas vezes, e que a vida no exílio teria provocado grande sofrimento e desequilíbrio em sua família, levando sua mulher, na época, a cometer o suicídio (...). "

(Trecho de matéria publicada no jornal O Globo)

Observação do site:

Juca Oliveira - nome: João Luiz Silva Ferreira  foi envolvido pela subversão muito cedo. Seu pai militou na juventude no partido comunista. O ambiente familiar facilitou, a Rádio de Havana era ouvida diariamente e militantes do PCB circulavam pela sua casa com freqüência. Em 1966 já estava pronto para militar no movimento estudantil. Seu recrutamento foi feito por José Carlos Prata.

Em 1967 filiou-se ao Partido Comunista. Logo foi eleito secretário político  da  Direção Secundarista.  Foi  militante da dissidência do PCB, do PC do B, do PCBR e do MR-8. 

  Ingressou na Escola Técnica Federal da Bahia em 1967 com o firme propósito de fazer militância política ( recrutamento de novos militantes para a luta armada), já que ali se formava boa parte do operariado baiano para o Pólo Petroquímico.

 Em 1968, comandou uma greve na escola, na primeira grande manifestação estudantil baiana.

 Nessa época, Juca Ferreira começou a defender a luta armada e decidiu romper com o Partidão. Ao lado das atividades no movimento estudantil, ele começou a participar de treinamentos para a luta armada. Usava a fazenda do pai, em Alagoinhas, para treinar tiro. Seus irmãos Airton e Júlio também participavam da luta armada.

Logo teve que ingressar na clandestinidade. Acabou indo para o Rio de Janeiro , onde passou a ter contatos mais atuantes na luta armada e  aderiu à Dissidência do Rio de Janeiro (DI/GB), que depois iria se transformar no Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8).  Passou a manter contatos com  Vladimir Palmeira, Franklin Martins e uma série de outros que acabaram seqüestrando o embaixador americano. Com esses contatos logo passou a ser o secretário político do MR-8.

Em dezembro de 1968, Juca Ferreira afirma que foi eleito presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas - Ubes, o que é contestado por ex-militantes do movimento secundarista.

 De volta a Salvador, em outubro de 1970, a polícia encontrou-o na casa dos pais, durante uma rápida visita, quando foi preso. Na prisão encontrou-se com o seu delator e o convenceu a mudar seu depoimento, inocentando-o.  Em conseqüência acabou sendo solto e, novamente, voltou para a  clandestinidade.

 No  Rio de Janeiro  passou a desenvolver uma série de ações armadas, em geral assaltos a bancos, fábricas, supermercados.

Com a prisão de vários militantes, a estrutura do MR-8 estava esfacelada. Muitos haviam sido presos, alguns mortos e outros se refugiado no exterior. Nessa ocasião, a organização contava, apenas, com pouco mais de 15 militantes para realizar suas atividades, passando a atuar “em frente” com outros grupos. Em contrapartida, crescia o grupo do MR-8 no exterior, que contava com os militantes que fugiram para o Chile e com a adesão de membros de outras organizações. Grande parte do comando estava no Chile e as palavras de ordem do MR-8 passaram a ser ditadas daquele país.

 As divergências eram evidentes e havia uma divisão clara entre “militaristas” - que defendiam o imediatismo revolucionário - e “massistas” que, primeiro, queriam preparar melhor as massas.

 Em novembro de 1972, em Santiago do Chile, a organização convocou uma assembléia-geral, com o comparecimento de seus principais militantes, onde se oficializou o “racha”. Em dezembro, durante três dias, os “massistas” realizaram reuniões preparatórias para a assembléia que fariam ainda nesse mês, a qual foi denominada Pleno.

           No artigo primeiro dos “Estatutos Provisórios” aprovados no Pleno, o MR- 8 definia os objetivos da organização:

“Somos uma organização política marxista-leninista, cuja finalidade é contribuir para a criação do partido revolucionário do proletariado no Brasil, que assuma a vanguarda da luta da classe operária e da massa explorada, pela derrubada do poder burguês, pela supressão da propriedade privada dos meios de produção e pela construção da sociedade socialista como transição para a abolição da sociedade de classe e o ingresso numa sociedade comunista.”

          Em 1973, João Luiz Silva Ferreira - Juca Ferreira - fugiu para o Chile para encontrar companheiros de exílio e assumiu papel de destaque.

         Após o Pleno, a organização desenvolveu suas novas atividades com a direção geral dividida em duas seções:  

a) do exterior (no Chile):- composta por João Luiz Silva Ferreira - Juca Ferreira -, Carlos Alberto Vieira Muniz, João Lopes Salgado e Nelson Chaves dos Santos;

b) a do interior (no Brasil) – composta por Franklin de Souza Martins e Sérgio Rubens de Araújo Torres.

          Em fevereiro de 1973, Franklin retornou ao Brasil, instalando-se em São Paulo e estruturando um Comitê Regional, dirigido por José Roberto Monteiro e Albino Wakahara, que passou a imprimir o jornal O Manifesto.

          A queda do presidente Salvador Allende, em 11 de setembro de 1973, dificultou os planos iniciais da organização, com seus militantes fugindo do Chile e se reagrupando em Paris.

João Luiz Silva Ferreira - Juca Ferreira -, ao ser surpreendido pelo golpe contra Allende, seguiu para a Suécia onde viveu sete anos.  Durante esse tempo, fez um curso de  nove meses para se formar em sociologia na Sorbonne.


          Com a anistia, Juca Ferreira voltou ao Brasil em 1981 e hoje é ministro do governo Lula. 

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DEMITIDA DA TV " BRASIL"

No governo(?) do apedeuta que tem 64% de aprovação entre 1900 pessoas +ou_,   - possivelmente do ABC paulista. não se pode falar a verdade sem ser punido.  Não importa de orgão de imprensa seja, falada ou escrita, o  "polvo",  lança seus tentaculos. e como se pode ver, não só no erario,.

Vamos repetir CQC, já que a ABI !!!   Mórrrrreeeuuuu


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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

EU TAMBÉM ESTOU... MUITO

Com a palavra  GD
Caburé

Estou velho.
 
Não gosto dos sem terra. Dizem que isto é ser reacionário, mas não gosto de vê-los invadindo fazendas, parando estradas, ocupando linhas de trens, quebrando repartições públicas, tentando parar o lento progresso do Brasil.
 
Estou velho.
Não acredito em cotas para negros e índios. Dizem que sou racista. Mas para mim racista é quem julga negros e índios incapazes de competir com os brancos em pé de igualdade. Eu acho que a cor da pele não pode servir de pretexto para discriminar, mas também não devia ser fonte para privilégios imerecidos, provocando cenas ridículas de brancos querendo se passar por negros.
 
Estou muito velho.
 
Não quero ouvir mais noticias de pessoas morrendo de dengue. Tapo os ouvidos e fecho os olhos, mas continuo a ouvir e ver.  Não quero saber de crianças sendo arrastadas em carros por bandidos, ou de um menininha jogada pela janela em plena flor de idade. Ou de meninos esquartejaos pelos pais por serem "levados"...
 
Meu coração não tem mais força para sentir emoções. Me sinto mais velho que o Oscar Niemeyer. Ele, velho como é, ainda acredita em comunismo, coisa que deixou de existir. 
 
Eu não acredito em nada.
 
Estou cansado de quererem me culpar por não ser pobre, por ter casa, carro, e outros bens, todos adquiridos com honestidade, por ser amado por minha mulher e filhos.
 
Nada mais me comove... Estou bem envelhecido.
 
E acabo de cometer mais um erro! Descobri que ainda sou capaz de me comover e de me emocionar. 
O patriotismo de uma jovem de Joinville usando a letra do Hino Nacional para mostrar o seu amor pelo Brasil me comoveu.
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Na cidade de Joinville  houve um concurso de redação na rede municipal de ensino. O título recomendado pela professora foi: "Dai pão a  quem tem fome".

Incrível, mas o primeiro lugar foi conquistado por uma menina de apenas 14 anos de idade.  E ela se inspirou exatamente na letra de nosso Hino Nacional para redigir um texto, que demonstra que os brasileiros verde amarelos precisam perceber o verdadeiro sentido de patriotismo.  Leiam o que escreveu essa jovem. É uma demonstração pura de amor à Pátria e uma lição a tantos brasileiros que já não sabem mais o que é este sentimento cívico.   

"Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-mundi, o nosso Brasil chorar:  O que houve, meu Brasil brasileiro? Perguntei-lhe!

E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas:  Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo...

Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores. Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes. O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante.

Onde anda a liberdade,  onde estão os braços fortes?

Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias no passado. Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil.
 
Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam,  sem nenhum homem de coragem  que às margens plácidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula.
 
Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim. Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta estrelado.  Pensei... Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes? Pensei mais... Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz?

Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como uma criança dormindo em seu berço esplêndido."

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Mesmo que ela seja a ultima brasileira patriota, valeu a pena viver para ler o texto. Por isso estou enviando para vocês.
 
Detesto correntes na Internet...mas agora que me tornei um velho emocionado, vou romper com este hábito.
De alguém que ama muito o Brasil.
 
Bom Fim de Semana.
GD./BYE

LEI ? QUE LEI? - TIRA ISSO DAQUI! @#$%&*$#@

A Lei não proteje os que dormem.
Decreto-Lei Nº 667, de 2-07-1969

 Se esta lei ainda está em vigor não há por que dos nossos chefes não terem tido a clarividência de reivindicar a sua execução em beneficio dos seus subordinados.
 O  órgão do Estado Maior do EB, cansou de barrar proposta das Policias Militares quando o índice ou teto era maior que o dos EB.
 
 Se os chefes acharem por bem deixar os seus quadros a mercê da Justiça , Vamos entrar sim, com uma ação contra a Instituição.
O problema de decidir se AINDA ESTÁ VALENDO OU NÃO NÃO E´NOSSO MAS SIM DA JUSTIÇA.
Alerta geral.............................................

Subject: Militares pedem cumprimento do Decreto-Lei Nº 667, de 2-07-1969


PARA SOLUCIONAR O PROBLEMA SALARIAL DOS MILITARES, UMA SAÍDA SERIA A APLICAÇÃO DO DECRETO-LEI Nº 667, DE 2-07-1969, QUE ESTÁ EM VIGOR.
ALGUNS MILITARES PROPÕEM O INGRESSO COM UMA AÇÃO COLETIVA NO JUDICIÁRIO POIS, SEGUNDO O DECRETO LEI, MILITARES DA POLÍCIA MILITAR NÃO PODEM TER SALÁRIO SUPERIOR AO DAS FFA.
 
Leiam o DECRETO-LEI Nº 667, DE 2 DE JULHO DE 1969:

Reorganiza as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Território e do Distrito Federal, e dá outras providências.
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , usando das atribuições que lhe confere o § 1º do artigo 2º do Ato Institucional nº 5, de 13 de dezembro de 1968, DECRETA:
 
Art 1º As Polícias Militares consideradas forças auxiliares, reserva do Exército, serão organizadas na conformidade deste Decreto-lei.
.....................................................................................................................
Art 24. Os direitos, vencimentos, vantagens e regalias do pessoal, em serviço ativo ou na inatividade, das Polícias Militares constarão de legislação especial de cada Unidade da Federação, não sendo permitidas condições superiores às que, por lei ou regulamento, forem atribuídas ao pessoal das Fôrças Armadas. No tocante a cabos e soldados, será permitida exceção no que se refere a vencimentos e vantagens bem como à idade-limite para permanência no serviço ativo.
......................................................................................................................
Art 30. Êste Decreto-lei entra em vigor na data de sua publicação ficando revogados o Decreto-lei número 317, de 13 de março de 1967 e demais disposições em contrário.
Brasília, 2 de julho de 1969; 148º da Independência e 81º da República.
 
A. COSTA E SILVA
Aurélio de Lyra Tavares
publicado no D.O.U. de 3.7.1969
 
Encontra-se no site do Planalto, está em vigor  
OBSERVAÇÃO: O TEXTO DO DECRETO-LEI ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.
 
TABELA DOS NOVOS SALÁRIOS DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL.
EM VIGOR EM 2008.
 Nova tabela de vencimentos da PMDF.
 
CEL........................R$ 15.355,85
 
TEN CEL................R$ 14.638,73
 
MAJ........................R$ 12.798,35
 
CAP........................R$ 10.679.82
 
1º TEN ...................R$ 9.283,56
 
2º TEN....................R$ 8.714,97
 
ASP........................R$ 7.499,80
 
SUB TEN...............R$ 7.608,33
 
1º SARG................R$ 6.784,23
 
2º SARG................R$ 5.776,36
 
3º SARG................R$ 5.257,85
 
CB..........................R$ 4.402,17
 
SD 1A CLASSE ....R$ 4.129,73
 
SD 2A CLASSE .....R$ 3.031,38

 INDIQUE ESTE SITE  AOS MILITARES QUE VC CONHECE!!!!!

O Código de Vencimentos dos Militares, virou uma bagunça generalizada depois que a " esquerda corrupta," revanchista, aloprada e compradora de fazendas, gado melore, telefonicas., empreiteira de obras ,,,,,, que no momento militares buscam a Justiça Federal  com oito tipos diferentes de petições, todas já com Jurisprudência firmada.     É entra e ganhar.

Curiosidade: Depois da Posse do Ali Barbá , o Senado nunca apreciou e/ou  votou nehuma das dezenas de MP (Merda Petista), referentes a vencimento de miliatares.  (consultem os arquivos do Senado).

TRF neles.

O DESTINO POPULISTA DO "PT" , PINDURADOS EMTRÊS HDs


SEGURO DE VIDA: DELEGADO GUARDA CÓPIAS DE TRÊS HDS SECRETOS DA SATYAGRAHA QUE ABALARIAM A REPÚBLIC

Edição de Segunda-feira do Alerta Total http://www.alertatotal.blogspot.com

Por Jorge Serrão

Exclusivo – Caso fossem divulgados oficialmente, os conteúdos de três discos rígidos (HDs) de computadores apreendidos na Operação Satyagraha seriam elementos suficientes para derrubar o governo – por mais popular que ele seja ou esteja. O delegado Protógenes Queiroz já advertiu ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, que guarda, a sete chaves, muitas informações comprometedoras, acompanhadas das devidas provas. Os dados são uma espécie de "seguro de vida" do delegado, que foi detonado do comando das investigações, por pressão direta do Palácio do Planalto. Gilmar negará que saiba disto, da mesma forma como recusa o convite para falar na CPI dos Grampos.

Os dados mais comprometedores são as movimentações de um próspero empresário do ramo de informática e telecomunicações, ligado intimamente ao desgoverno federal. As retiradas feitas pela esposa de um importante líder político são descritas minuciosamente. Também aparecem os comprovantes de comissões pagas a políticos e partidos, pelo Opportunity, em negócios com Prefeituras. Outras bombas são as conversas de muita gente importante grampeada e suas devidas movimentações de contas correntes, com dinheiro de corrupção. As gravações e provas comprometem figuras dos três poderes.

As informações que Protógenes guarda em sigilo estavam em três computadores apreendidos com Daniel Dantas. Um computador do banqueiro sumiu, misteriosamente, com dados importantes. A equipe do delegado conseguiu fazer cópias de três HDs. Um dos discos rígidos tem documentos, áudios de gravações telefônicas, e até informações e vídeos sobre romances tórridos entre autoridades
(casadas) da República. Os corruptos tiveram sua privacidade devassada.

O delegado Protógenes não gostou porque foi ameaçado, uns dez dias atrás, acusado de usar pessoal da Abin e informações privilegiadas da Agência nas investigações. Apesar disto, os dados não vazarão. A não ser que algo aconteça com o policial que agora cumpre a rotina de estudar no curso superior da Polícia Federal, para assegurar suas futuras promoções na carreira. Como sabe muito, o bom aluno será premiado, no futuro mais próximo possível.

Mais uma vez, a tese da cumplicidade geral salvou todos os envolvidos. Quando foi preso, Daniel Valente Dantas ameaçou detonar todo mundo, se não fosse solto em 24 horas. O banqueiro formalizou a ameaça em uma ligação telefônica (devidamente interceptada) a um alto membro do Judiciário e a um Senador. Na edição de 8 de julho, o Alerta Total antecipou que DVD seria libertado depressa: (releia: Se não for solto logo, Daniel Dantas ameaça vazar na imprensa contas secretas de senadores e deputados).

O maior temor é que vazasse alguma informação privilegiada colhida pela Polícia Federal, pela Abin ou por grandes empresas particulares de inteligência que atuavam contra ou a favor de Daniel Dantas. Por enquanto, tudo permanecerá em sigilo, como se nem existisse. Aliás, a existência será oficialmente negada. A mentirinha oficial faz parte do jogo do poder no Brasil.

Romance comprometedor

A
s investigações da Operação Satyagraha desvendaram o segredo de um romance totalmente fora do usual.

Uma figura aparentemente masculina e poderosíssima da Pracinha dos Três Poderes tem um namorado que teria trabalhado para o banqueiro Daniel Dantas, em São Paulo.


Com medo de ter seu sigiloso amor revelado, o namorado do namorado foi uma das figuras mais desesperadas com a farra dos grampos contra o STF e o Congresso.

As boas línguas do submundo de Brasília sabem nome, endereço, telefone, CPF e tudo mais do consorte descoberto pelos bisbilhoteiros da Polícia Federal nas anotações informatizadas de Daniel Dantas.


Leia mais informações privilegiadas (abaixo) nas Rapidinhas do Alerta Total.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 15 de Setembro de 2008

 Grande Jorge

Cabure