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sexta-feira, 11 de maio de 2007

MST escarnece a Nação

Nada mais é tão verdadeiro do que afirmar que o país tem medo do MST. Que o Governo e governadores os apóiam por cagaço. A PF a quem cabe a defesa do patrimônio nacional, nem toma conhecimento, já não tem as prerrogativa constitucionais de abertura de inquerito. A câmara e seus "picaretas", foi ultrajada depredada e sob direção de um comunista, meteu o rabo entre as pernas, seus seguranças, travestidos de policiais, se escafederan diante da "pantomina do trem" E as Forças Armadas que não as temem, estão tolhidas, visto que a ‘Justiça’ infiltrada em altos graus é literalmente cega.
Tantas vezes vai o “pote” a fonte, que um dia quebra
Cabore
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- O ESTADO DE SÃO PAULO - EDITORIAL
MST escarnece a Nação

Se era para demonstrar que é a organização mais poderosa do País, porque é capaz de botar abaixo, com a maior tranqüilidade e sem restrição alguma a suas operações, o ordenamento jurídico nacional, o respeito aos Poderes constituídos e às estruturas de organização da sociedade brasileira, o Movimento dos Sem-Terra (MST) já cumpriu plenamente seus objetivos. Se era para deixar de todo desmoralizadas quaisquer autoridades - federais, estaduais, municipais - constituídas e vigentes em quaisquer regiões do Brasil, o MST igualmente o conseguiu, de forma plena. E, se era para deixar claro que a tão decantada impunidade crônica, que contamina a sociedade brasileira, é fruto de um Estado emasculado, incapaz de impor a lei e a ordem a seus cidadãos - princípio ínsito à sobrevivência do Estado Democrático de Direito, único capaz de impedir a anomia em uma sociedade -, o MST, aí também, já obteve êxito estrondoso com seu “abril vermelho”. Só que, por sobre tudo isso, o escárnio emessetista não é lançado apenas aos Poderes constituídos, mas à própria Nação.Dessa vez a radicalização do movimento foi total, com simultaneidade, amplitude e intensidade de agressões à lei e à ordem não vistas em sua longa e vandálica carreira. No Paraná 3 mil integrantes do MST tomaram de assalto 25 das 27 praças de pedágio espalhadas pelas rodovias do Estado e liberaram a passagem dos veículos sem pagamento das taxas porque, como está em nota “oficial” da entidade, “os pedágios são hoje um dos principais entraves à pequena agricultura”. Em alguns desses pedágios cortaram os cabos telefônicos e das câmaras de segurança. Na Rodovia Presidente Dutra, principal ligação entre os dois municípios mais importantes do País, integrantes do MST fizeram bloqueio do trânsito em dois trechos estratégicos para a interdição da via. Na parte da manhã a estrada foi interditada entre o km 153 e o km 155, na região do Vale do Paraíba, por cerca de 3 mil manifestantes, provocando um congestionamento de 5 quilômetros. No Estado do Rio a interrupção ocorreu à altura do km 242. Outra importante rodovia do Rio, a BR-101, foi fechada por cerca de 300 sem-terra, durante quase duas horas. No Rio Grande do Sul cerca de 2.400 militantes emessetistas interditaram 9 rodovias em períodos alternados. Em São Paulo, além da Via Dutra, a Rodovia Raposo Tavares (SP-270) foi bloqueada à altura do km 172, em Itapetininga. As ações do MST no Estado também incluíram o reforço da ocupação da Fazenda São Luiz, em Presidente Bernardes, no Pontal do Paranapanema. Estas são algumas das inúmeras operações desencadeadas no “abril vermelho”.Alguns governadores deram apoio ostensivo aos integrantes do MST - caso do baiano Jaques Wagner (PT), visto com o boné da entidade em frente a seus 5 mil manifestantes, cujos representantes recebeu em audiência, e da paraense Ana Julia (PT), que prestigiou, junto aos militantes do MST e assemelhados, ato religioso em homenagem às vitimas de Eldorado dos Carajás. Aliás, apesar de a “comemoração” dos 11 anos do “massacre” ser invocada como pretexto principal da megamobilização dos sem-terra, têm surgido (como sempre) outras “reivindicações” do MST e coligados ao governo, tais como programas de educação nos acampamentos, assistência técnica, reflorestamento, valorização da Companhia Nacional de Abastecimento, atualização da portaria que mede a produtividade no campo, a desapropriação de determinadas fazendas para fins de reforma agrária, etc., etc. Nem seria necessário ouvir-se especialistas para se saber dos inúmeros crimes e desrespeitos flagrantes às legislações civil e penal que representam todas essas ações dos sem-terra. Mais importante é entender o que representam de atentado generalizado à própria segurança nacional. Se está se cogitando em empregar as Forças Armadas para resolver problemas de segurança no Rio de Janeiro, de natureza estritamente policial, o que dizer da necessidade de os Poderes de Estado e a ordem legal serem defendidos, em todo o território nacional, ante uma força que ostensiva e notoriamente os desafia - se é que não pretende destruí-los?