Editorial Reservativa 11/25/2007
Na primeira eleição presidencial desde que o Timor Leste se tornou oficialmente independente, o povo rechaça a Frente Revolucionária do Timor Leste (Fretilin, o maior partido do país). O escolhido com mais de 73% dos votos , em uma eleição onde o voto não é obrigatório, compareceram 80% dos eleitores, numa verdadeira demonstração de vontade de mudanças, sendo eleito José Ramos Horta, premio Nobel da Paz e Primeiro Ministro do Timor Leste. O resultado das eleições, que transcorreram pacificamente deixou uma mensagem aos políticos: O vencedor concorreu sem Partido; os adeptos do marxismo foram ignorados pelos eleitores.
O Timor Leste está de parabéns, formando entre os países que rechaçaram as organizações de esquerda. No Brasil a situação é diferente, visto que as esquerdas são organizações essencialmente pecuniárias, cujos objetivos culminados são o poder pelo poder, e o fatiamento do erário e entre a base de apoio, o que explicitamente se pública em “inocentes” manchetes de jornais. Já as comunistas, essencialmente exercidas por anarquistas, terroristas e envolvidas com toda espécie de crimes organizados, tem em especial, a ficção pela luta armada.
Como se pode depreender a luta pela democracia neste país não é apenas uma questão ideológica, e sim político-financeira.
Aos poucos, entretanto o mundo vem mostrando de eleição em eleição sua aversão ao populismo e ideologias marxista radicais.
Parabéns aos eleitores do Timor Leste, pela profilaxia política, e pela honestidade de propósitos, mostrando que são um país pobre, mas que seu povo não se vende por benesses e não embolsa bolsas.