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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

VERGONHA NACIONAL





Excelentíssima Senhora Doutora Ellen Gracie Northfleet,

M.D. Ministra Presidente do Supremo Tribunal Federal e Presidente do Conselho Nacional de Justiça.


Repasso a Vossa Excelência a notícia abaixo, que circula pela Internet, e que mostraria, se verdadeira, mais do que um descalabro, porquanto um verdadeiro CAOS na estrutura administrativa, jurídica e até institucional brasileira.

Caso não ocorra qualquer verdade na notícia, seria de bom alvitre que o Supremo Tribunal Federal e o Conselho Nacional de Justiça informem aos brasileiros sobre as calúnias divulgadas, e que se investigue a origem do crime.

Caso verdadeira, então estaria solarmente claro que NÃO HÁ MAIS SAÍDA nem SALVAÇÃO para os brasileiros, porque, então, teria sido tipificado um outro crime, onde o Magistrado indicado e a sua filha estariam envolvidos como co-autores, saindo-se incólumes e impunes, sem que se tenha feito coisa alguma para que tal abjeção fosse coibida.

Na infeliz possibilidade de ocorrência da segunda hipótese, então não restaria ao brasileiro outra alternativa senão relembrar Ruy Barbosa:

"De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos maus,
o homem chega a
rir-se da honra,
desanimar-se da virtude,
e ter vergonha de ser honesto".

Como o Almirante Barroso bradou, em 11 de junho de 1865, na celebérrima Batalha Naval do Riachuelo,

"O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever!"

nós outros esperamos que a Justiça, com J maiúsculo, se manifeste nesse sentido, para que não se imagine que haja castas, "data venia, "nêchte paích" de todos.

Havendo castas, então não há mais salvação no Estado Democrático de Direito.

Informo, subsidiariamente, que a presente mensagem está sendo enviada por cópia oculta para 4 mil correspondentes, que aguardam um pronunciamento de quem de direito.

Cordiais saudações.

Carlos Tebecherani Haddad
Santos, SP.
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Transcrição da notícia

Filha do Min.do STJ Antônio de Pádua Ribeiro Portella beneficiada em concurso




MARACUTAIA BENEFICIA FILHA DE MINISTRO DO STJ

Glória Maria Lopes Guimarães de Pádua Ribeiro Portella, filha do ministro do STJ Antônio de Pádua Ribeiro, aquela que entrou com queixa de assédio sexual contra o ministro do STJ Paulo Medina, acaba de conseguir uma decisão na justiça federal que é uma imoralidade e um desrespeito sem tamanho ao direito de candidatos a concursos públicos.

O processo é a ação ordinária Nº 1998.34.00.001170-0 classe 1300, que está no Tribunal Regional Federal da 1ª região ( www.trf1.gov.br < http://www.trf1.gov.br/ > < http://www.trf1.gov.br/ > ), autora Glória M P Ribeiro e Rés a União Federal e a Fundação Universidade de Brasília.

Glória Maria fez concurso público pela Cespe-Unb para o cargo de técnico-judiciário, área-fim em 27/05/95 para o STJ, onde seu pai é ministro.
Foi
reprovada na prova objetiva. Entrou com uma ação cautelar e obteve liminar. Fez a prova da segunda fase, a prova discursiva. Foi reprovada novamente. Entrou com nova ação para ver seus pontos aumentados.
Resultado: ganhou nova liminar e mais: foi "
nomeada provisoriamente" e está ganhando esse tempo todo no tribunal do papai (desde 1995!).
Detalhe: Havia tirado
13,45 pontos e pediu que esses pontos fossem elevados a 28,22.
Parece brincadeira, mas conseguiu. Seus pontos foram elevados num passe de mágica. O caminho das pedras foi arranjar um "professor particular" (isso mesmo!) que corrigiu sua prova, para quem estava tudo mais que certinho, e praticar o tráfico de influência de seu pai ministro, Antônio Pádua Ribeiro.

Aí veio o julgamento do mérito do caso. O juiz federal de Brasília (1ª Instância), José Pires da Cunha, não caiu nessa e refutou o pedido, que considerou
ilegal e imoral e ainda condenou Glória Maria Pádua Ribeiro nas custas e honorários de R$ 10.000,00 (ainda existem juízes!), mas houve recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª região e os juízes Fagundes de Deus, João Batista e Antônio Ezequiel louvaram a candidata, analisaram tim-tim por tim-tim sua prova e aprovaram-na com louvor.

Debalde a Universidade de Brasília (UNB) peticionou dizendo que a prova foi igual para todos e não seria justo que um professor escolhido pela candidata corrigisse sua prova, a não ser que o mesmo professor corrigisse a prova de todos. É justo? Debalde a UNB argumentou que pela jurisprudência o judiciário não corrige provas de concurso devido à independência das bancas e porque senão a justiça não faria mais nada a não ser se transformar numa super-banca dos milhares de concursos.

Todo mundo sabe o que houve nos bastidores. Houve apostas no meio jurídico se a "banca pádua ribeiro" iria conseguir. Veio agora recentemente a sentença do trf 1ª região, 5ª turma, que é mais um descalabro, mostrando necessidade do controle externo. Pádua Ribeiro e sua patota espoliaram o verdadeiro dono da vaga, que disputou em igualdade de condições e passou.
Passou e foi preterido!
Glória Maria de Pádua Ribeiro ganhou no tapetão sujo do tráfico de influência.
De 13 pontos passar a 28, quando um décimo (veja bem: um décimo) já elimina muitos candidatos! A sentença analisa as preposições, as conjunções, a virgulação, a ortografia da redação, acatando a tese da "banca Pádua-Ribeiro".

Nem tudo está perdido.
Existe recurso para o STJ e STF, e todos esperam que a União Federal, a Advocacia da União e o Ministério Público Federal não fiquem coniventes. Se Glória Maria Pádua Ribeiro perder a causa, perde o cargo, e o verdadeiro dono da vaga, pobre mortal sem padrinhos, será chamado.

E agora vem a chave de ouro, a deixar claro que este País não é sério mesmo.
O mesmo Pádua Ribeiro, ministro do STJ, está prestes a assumir o cargo de
Corregedor do Conselho Nacional de Justiça (o Corregedor do chamado controle externo), conforme noticiado nos jornais.
(nota do emitente: ele
já foi nomeado Corregedor do CNJ)




quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Não somos a Venezuela

Paulo Bornhausen * 21/02/2007

O Congresso Nacional se prepara para analisar e votar as medidas que compõem o mais novo pacote do governo de plantão, que veio desta vez sob o signo marqueteiro do crescimento, o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC.

O lançamento do PAC foi feito com discurso que beira a chantagem, ao apontar o pacote como a única via capaz de levar o Brasil ao desenvolvimento almejado por todos e negligenciado nos últimos anos. É preciso que a discussão do que se vai votar seja transparente e, acima de tudo, vise ao benefício real da população, que não pode mais suportar o ônus de sacrifícios em nome de um PIB maior.

O que mais preocupa nesse novo embrulho é que cálculos já foram feitos e metas estabelecidas tendo como certa a sua aprovação, em mais uma manobra que pode levar o povo a entender novamente que se o Brasil não crescer desta vez, a culpa terá sido do Poder Legislativo – a Geni da vez.

Esse risco não está nas entrelinhas dos discursos do Executivo. O próprio presidente Lula tem reiterado que sem o PAC o país não alcança os 5% de crescimento anual que o colocará na rota do desenvolvimento. E, o que é pior, ele também afirma e reafirma que, sem a Contribuição PROVISÓRIA sobre Movimentação Financeira (CPMF), o PAC não se completa e o país continuará amargando as ridículas taxas crescimento desses últimos quatro anos.

Embora desejo inconfesso de muita gente, nós não somos a Venezuela. E a prova maior de que isso é verdade pode ser dada, agora, com a sociedade, em primeiro lugar, e também o Congresso Nacional repudiando categoricamente mais uma prorrogação da CPMF, o tributo mais perverso que se impõe sobre o bolso do brasileiro de todas as classes, ao cidadão comum e à indústria e ao comércio de nosso país. Na verdade, nenhum país cresce com a carga tributária de mais de 40% que pesa sobre os cidadãos e a economia do Brasil.

O último mês de janeiro registrou a maior arrecadação tributária já alcançada no país: foram R$ 38,577 bilhões em impostos e contribuições federais. Em relação a janeiro de 2006, o crescimento foi de 13,8%. E a CPMF é protagonista dessa performance. Com um crescimento de 21%, garantiu R$ 2,912 bilhões para o governo federal.

A CPMF é, nada mais, nada menos, que fruto da incapacidade do Estado em efetuar um ajuste fiscal eficiente e de enfrentar uma reforma tributária que elimine os tributos em cascata e simplifique a relação fisco-contribuinte. E agora, o governo de plantão ousa: não quer mais prorrogar a contribuição, e sim torná-la permanente.

Reafirmo minha firme convicção contra a CPMF. Em 1996, afirmei, no Plenário da Câmara, que encaminhava meu voto contrário com a consciência tranqüila (já que fazia parte da base aliada do governo), como cidadão envolvido numa resistência cidadã. Não contra ninguém, mas “a favor do povo brasileiro e da inteligência nacional, que precisa ser resgatada”.

Essa é a motivação da campanha pela extinção da CPMF – www.xocpmf.com.br –, primeira ação da Frente Nacional em Defesa da Constituição. Nossa Constituição define que a CPMF deixará de ser cobrada no dia 31 de dezembro de 2007, e é isso que tem que acontecer. Essa é a minha luta e a luta de meu partido.

Mas, acima do tudo, esta é uma luta de todos os brasileiros, que não suportam mais ver seu salário e seu orçamento domésticos arrombados todos os dias por esse perverso tributo.

* Paulo Bornhausen, 43 anos, é advogado e deputado federal pelo PFL-SC.


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

O Exército de sempre

Terça-feira, 20 fevereiro de 2007


*JARBAS PASSARINHO

A esquerda revanchista, quer integre o governo petista ou não, quando se refere ao Exército e seu relacionamento com ele, costuma dizer que “o Exército de hoje é muito diferente do de ontem”. O âmago da frase é uma espécie de justificativa do convívio cordial com a gente castrense.

Claro que o de ontem, para eles, é o que os combateu e o de hoje é o que, desarmado de espírito, crente na reconciliação dos brasileiros, foi ao extremo de condecorar o ex-guerrilheiro José Genoino com a Medalha do Pacificador, dada com parcimônia e que lembra o nosso patrono, o Duque de Caxias, que jamais humilhou vencidos. O nosso patrono, o Duque de Caxias, que jamais humilhou vencidos. O nosso maior general, capaz de comandar ofensivas com viés napoleônico, serviu ao Império com lealdade e desambição, seja debelando rebeliões no território nacional, seja na guerra contra o Paraguai do tirano Solano López.

Paralelamente, no mesmo século as colônias hispânicas e seus vice-reinados foram libertados pelo general San Martín, argentino, e pelo general Bolívar. Muitos dos oficiais que os seguiram se transformaram em ditadores, no que veio a ser a imagem do caudilho sul-americano. Caxias, se fosse do mesmo naipe, teria sido o ditador brasileiro, e não o poderoso comandante do Exército, que teria liquidado a Monarquia. Ao contrário, sua lealdade ao imperador foi total, mesmo quando sofreu ingratidões do próprio monarca. A Proclamação da República teve no marechal Deodoro da Fonseca o interveniente decisivo, levado a voltar-se contra dom Pedro II, que ele tanto respeitava, por circunstância que lembra a definição de imperativo categórico.

Diferente de Benjamim Constant e dos líderes civis que conspiravam contra a Monarquia, não era republicano. Foi o desastroso comportamento do Gabinete Ouro Preto o grande responsável pelas crises, a da Igreja e a dos militares. Foi Deodoro, o líder que cimentara a sua reputação na luta pelo Brasil, levado pela defesa da dignidade do Exército, que acabou tendo a missão de derrubar o Gabinete e, em conseqüência, a Monarquia. Logo deixou a Presidência da República, que Floriano Peixoto consolidou, passando-a depois aos ilustres presidentes civis que tivemos, enquanto prosperava a ditadura pessoal e por vezes duradoura dos generais sul-americanos.

Em 1964, só por conveniência hipócrita, os que chamam de golpe militar fingem esquecer que até um comunista respeitável o chama de golpe preventivo. O adjetivo diz tudo, e mais ainda quando a expressão é precedida de “pré-revolução”, a caracterizar a ameaça dos revolucionários, quer os marxistas-leninistas, quer os nacionalistas obcecados pelo antiamericanismo, quer, ainda, pela ambição do fronteiriço político a explorar os “pelegos” que sonhavam com uma cópia carbono do regime peronista. Pela primeira vez, os militares brasileiros assumiram diretamente o poder, não por ambição de mando, mas para nos defenderem da expansão do Movimento Comunista, que já se estendia do Rio Elba, na Alemanha derrotada em 1945, ao Caribe, na Ilha de Cuba, já dominados a China de Mao Tsé-tung, o Vietnã e a África, de que os comunistas aproveitaram as justas guerras de descolonização.

Esse fato histórico, de nossos dias, as esquerdas brasileiras - com as exceções do estilo - tudo fazem para esconder, ou seja, a existência da guerra fria, dividido ideologicamente o mundo entre comunismo e anticomunismo. Ou se tomava um partido ou o outro. As Forças Armadas, pela quase unanimidade dos seus quadros, ficaram ao lado do justamente chamado mundo livre. Adestrados na China, ainda no governo João Goulart, comunistas brasileiros rompidos com a atuação soviética de Kruchev de coexistência pacífica com os Estados Unidos, buscaram o apoio de Mao e foram ser treinados para matar os brasileiros que a eles se opunham. Depois, Fidel Castro, que ficara ao lado da União Soviética, pretendeu, seguindo ordens de Moscou, ser a ponta-de-lança do comunismo na América do Sul. Treinou os guerrilheiros que, desde 1967, lançaram a luta armada fratricida e até financiou uma das guerrilhas pelos dólares soviéticos, via Cuba. Outras guerrilhas, até anteriores às brasileiras, atuavam nos países andinos. Coube, então, às Forças Armadas combater os insurgentes, que se mascaravam de defensores da democracia.

Aarão Reis, então um estudante universitário em Minas, participou da luta armada, cooptado pelos comunistas, divididos em múltiplas facções. Foi preso e exilado. Em livro por ele publicado, teve a dignidade de desmentir a patranha dos “libertários que lutavam contra a ditadura”. Escreveu e confirmou em entrevista que não lutavam por democracia, mas pela ditadura do proletariado, já que eram marxistas e leninistas convictos e, pois, partidários do regime de partido único, do modelo soviético.

Os militares, de ontem, tiveram de cumprir a missão de vencê-los, na guerrilha urbana, inicialmente, e na rural, posteriormente. Cerca de 200 mortos regaram o solo da Pátria, enfrentando-os. Ainda hoje há valorosos combatentes que estão mutilados pela bomba que explodiu no Aeroporto de Guararapes, do Recife. Afora os cinco que foram mortos pela sanha assassina dos terroristas. Voltaram a matar, covardemente, um soldado sentinela do quartel do II Exército, de São Paulo, o corpo esfacelado pela explosão de um carro-bomba lançado contra o quartel. Não se trata dos suicidas do Médio Oriente. Fanáticos, mas ofereceram a própria vida para levar com eles a das vítimas.

Se os esquerdistas que dividem o Exército de hoje e o de ontem pretenderem repetir os comunistas de ontem, perguntem se hoje seria diferente do Exército de ontem, na defesa da Pátria. Experimentem.

*Jarbas Passarinho, ex-presidente da Fundação Milton Campos, foi senador pelo Estado do Pará e ministro de Estado

http://www.estado.com.br/editorias/2007/02/20/opi-1.93.29.20070220.2.1.xml?

Onde está Dom Paulo Evaristo Arns e os sacripantas dos Direitos Humanos?

O sangue da sociedade brasileira tinge o chão das ruas das cidades, infelicita famílias que vão perdendo seus entes queridos sob a sanha dos que são alimentados pelo crime. Sequestram, assaltam, matam a sangue frio, asfixiam e incineram corpos, arrastam crianças indefesas, dependuradas até a morte, em um veículo na cidade maravilhosa do crime.

Estranho. Onde estará Dona Marisa Letícia, primeira mãe da Nação que não consola mães que perdem seus filhos barbaramente? Não ouvimos uma palavra de alento, solidariedade e repulsa do ex-candidato a Prêmio Nobel da Paz, Dom Paulo Evaristo Arns, do ex-ministro José Gregory, pioneiro da Comissão de Justiça e Paz, do angélico Frei Beto, do douto Professor Dalmo Dalari, apologista dos Direitos Humanos, do Frei "chapa fria" Bofe, teólogo da venenosa Teologia da Libertação, do espírito flutuante do saudoso pastor-reverendo White, do padre Lancelloti, plantonista de tragédias, e tantos outros.

Onde está o movimento aproveitador das pensões da ditadura, "Tortura Nunca Mais"? Onde está o seu advogado milionário, Luiz Eduardo Greenhalg, defensor dos Direitos Humanos, que turbou a investigação do assassinato do colega petista Prefeito Celso Daniel? Essa gente, piolho vermelho, não aparece para defender a sociedade da tortura imposta pelo crime que se avantaja no governo de Luiz Inácio da Silva, o mesmo que sustentou uma quadrilha de criminosos já denunciados pelo Procurador-Geral da República.

Que vergonha! Que cinismo dos líderes religiosos! Onde está o clero brasileiro, a poderosa multinacional Igreja Universal do Reino de Deus e seus agentes políticos, que não bradam e não saem às ruas contra o crime?
Onde está Mr. Francisco Whitaker, ex-presidente da Comissão de Justiça e Paz, hoje líder e fundador do Fórum Social Mundial, metamorfose do Movimento Comunista que agasalha todas as organizações narco-terroristas do planeta?

A história demonstra que todas as tiranias começam adulando movimentos que contrariam a ordem pública e social.

O crime é munição e agente da esquerda. Seus militantes são reservistas de primeira categoria para o alinhamento ao assalto do poder, quando um governo desarma a sociedade boa, generosa e trabalhadora, do seu legítimo direito de defesa. Estamos sob o governo do crime complacente, indulgente, que ajuda e subvenciona o Crime Organizado dos Sem Terra e Sem Teto, treinados pelas FARC e outros, que atemorizam, invadem, destroem e rendem notícias e imagens de um país sem a segurança do direito.

Até quando assistiremos a classe togada, os magistrados que não andam a pé nas ruas, permanecer covardemente entocada, sem reagir unissonante contra o crime que avança, domina e vai tomando conta de todos os setores da vida nacional? (OI/Brasil acima de tudo)

Por Orion Alencastro (Do Observatório de Inteligência, 11 de fevereiro de 2007)

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

A cada dia uma provocação - Até quando ?

Quarta-feira, Fevereiro 14, 2007

Militares condenam “golpe branco” e “revanchismo” com indicação de mulher petista de general para o STM

Edição de Quarta-feira do Alerta Total http://alertatotal.blogspot.com/

Por Jorge Serrão

Membros do Alto Comando do Exército, Marinha e Aeronáutica continuam criticando, nos intra-muros dos quartéis-generais, que não vão aceitar a estratégia de membros do Partido dos Trabalhadores, orientados ideologicamente pelo Foro de São Paulo, para aplicar um “golpe branco”, reduzir o papel das Forças Armadas (através do desinvestimento) e promover ações revanchistas contra os militares na América Latina.

Os militares não vêm com bons olhos a indicação, para o Superior Tribunal Militar, da Procuradora da República e ex-advogada do PT (ao qual é filiada) Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha. A primeira mulher indicada para o cargo de ministra do STM, nos 198 anos de existência daquela Corte, é casada com o General Romeu Costa Ribeiro Bastos, que é Secretário de Administração da Presidência da República. O casal, que desfruta de intimidade de Lula-Marisa e do poderoso José Dirceu, é considerado uma “eminência parda” no governo.

Romeu Costa Ribeiro Bastos e Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha também são professores da UniCEUB. Ambos irritam os militares com seu artigo acadêmico Os Militares e a Ordem Constitucional Republicana: de 1898 a 1964”. No texto, o general e a futura ministra petista do STM avaliam o papel dos militares na ordem constitucional brasileira, durante o período compreendido entre a proclamação da República e o golpe de 1964. O trabalho analisa “as inúmeras fases de irrendentismo e revoltas militaresocorridas ao longo do processo histórico, bem como a ação intervencionista das Forças Armadas, que sempre atuaram institucionalmente como árbitros - legais ou supra legais - entre as elites econômicas, sociais e políticas no interior do Estado Nacional”.

Militares avaliam que a intenção do PT “aparelhar” o STM atende a um objetivo estratégico do Foro de São Paulo, em sua ação contra os militares. Com Maria Elisabeth no STM, os petistas pensam em uma “blindagem” contra eventuais protestos ou atitudes dos militares contra o governo. A tática seria investir na exumação de processos do tempo da “ditadura”. Um dos bodes expiatórios seria o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que comandou o DOI-CODI, e que já responde a um processo civil armado por petistas e ex-integrantes do PC do B.

Os derrotados pelos militares nas décadaa de 60/70, que agora estão no poder, querem que tal ação judicial se desdobre em um processo também no STM, “tão logo haja condições políticas para isto”. Nos bastidores, os militares já advertiram que não vão aceitar o “justiçamento” (termo empregado pelos membros da luta armada na década de 60/70 para justificar a pena de morte sumária imposta aos seus inimigos (no caso, as Forças Armadas) ou aos “traidores da causa” (no caso, companheiros de luta que discordassem da orientação da cúpula revolucionária).


A indicação de Maria Elisabeth será avaliada hoje pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, presidida por Antônio Carlos Magalhães.

General Melancia

Nos bastidores do poder militar, o General Romeu Bastos é considerado um dos “generais melancia” do governo Lula.

A alusão humorística à fruta é porque o militar tem a casca verde-oliva do Exército por fora, mas tem a cor da ideologia petista por dentro.

Os militares recomendam a leitura atenta do texto acadêmico do professor Bastos e sua esposa:

http://www.mestrado.uniceub.br/revistamestrado/pdf/Artigo%20Romeu%20Costa%20e%20Maria%20Elizabeth.pdf

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Onde está Dom Paulo Evaristo Arns e os sacripantas dos Direitos Humanos?

Por Orion Alencastro (Do Observatório de Inteligência, 11 de fevereiro de 2007)

O sangue da sociedade brasileira tinge o chão das ruas das cidades, infelicita famílias que vão perdendo seus entes queridos sob a sanha dos que são alimentados pelo crime. Sequestram, assaltam, matam a sangue frio, asfixiam e incineram corpos, arrastam crianças indefesas, dependuradas até a morte, em um veículo na cidade maravilhosa do crime.

Estranho. Onde estará Dona Marisa Letícia, primeira mãe da Nação que não consola mães que perdem seus filhos barbaramente? Não ouvimos uma palavra de alento, solidariedade e repulsa do ex-candidato a Prêmio Nobel da Paz, Dom Paulo Evaristo Arns, do ex-ministro José Gregory, pioneiro da Comissão de Justiça e Paz, do angélico Frei Betto, do douto Professor Dalmo Dalari, apologista dos Direitos Humanos, do Frei "chapa fria" Bofe, teólogo da venenosa Teologia da Libertação, do espírito flutuante do saudoso pastor-reverendo White, do padre Lancelloti, plantonista de tragédias, e tantos outros.

Onde está o movimento aproveitador das pensões da ditadura, "Tortura Nunca Mais"? Onde está o seu advogado milionário, Luiz Eduardo Greenhalg, defensor dos Direitos Humanos, que turbou a investigação do assassinato do colega petista Prefeito Celso Daniel? Essa gente, piolho vermelho, não aparece para defender a sociedade da tortura imposta pelo crime que se avantaja no governo de Luiz Inácio da Silva, o mesmo que sustentou uma quadrilha de criminosos já denunciados pelo Procurador-Geral da República.

Que vergonha! Que cinismo dos líderes religiosos! Onde está o clero brasileiro, a poderosa multinacional Igreja Universal do Reino de Deus e seus agentes políticos, que não bradam e não saem às ruas contra o crime?


Onde está Mr. Francisco Whitaker, ex-presidente da Comissão de Justiça e Paz, hoje líder e fundador do Fórum Social Mundial, metamorfose do Movimento Comunista que agasalha todas as organizações narco-terroristas do planeta?

A história demonstra que todas as tiranias começam adulando movimentos que contrariam a ordem pública e social.

O crime é munição e agente da esquerda. Seus militantes são reservistas de primeira categoria para o alinhamento ao assalto do poder, quando um governo desarma a sociedade boa, generosa e trabalhadora, do seu legítimo direito de defesa. Estamos sob o governo do crime complacente, indulgente, que ajuda e subvenciona o Crime Organizado dos Sem Terra e Sem Teto, treinados pelas FARC e outros, que atemorizam, invadem, destróem e rendem notícias e imagens de um país sem a segurança do direito.

Até quando assistiremos a classe togada, os magistrados que não andam a pé nas ruas, permanecer covardemente entocada, sem reagir unissonante contra o crime que avança, domina e vai tomando conta de todos os setores da vida nacional?

(OI/Brasil acima de tudo)

VAI LOGO SUA VAGABUNDA”

por Diego Casagrande, de Porto Alegre

Fiquei uma semana nos Estados Unidos. Voltei neste domingo. Minha sensação é a pior possível. O Brasil está pior, muito pior. Aliás, nosso país vem piorando a cada semana há décadas. Quando embarquei naquele avião no início do mês, o menino João Hélio Fernandes, de 6 anos, ainda estava vivo. Não tinha sido arrastado por 7 quilômetros preso ao cinto de segurança, enquanto deixava pedaços do corpo espalhados por vários bairros do Rio. Antes, segundo a mãe, era um menininho faceiro e brincalhão. Sorriso lindo agora só visto nas fotos. Há pouco tempo foi o outro menininho em São Paulo, fritado vivo dentro de um carro com a família. Antes tinha sido aquele outro ônibus no qual a vítima havia sido um bebê e uns outros desafortunados que estavam no lugar errado, na hora errada. E antes teve aquele, e aquele outro também.

E assim vamos em frente, vendo a barbárie tornar-se algo cotidiano, impregnado em nossa sociedade, e apenas rezando para que não chegue até nós. Mas é só. De resto, a sociedade brasileira não faz nada além. Não há um único movimento da sociedade civil organizada no sentido de conter uma das vertentes principais da criminalidade: a impunidade. É ela a grande vilã do presente e do futuro do Brasil como nação. É ela que permite à bandidagem comandar quadrilhas de dentro das cadeias, autoriza um Pimenta Neves a matar a namorada pelas costas, ser julgado, condenado, e ter a mesma liberdade que eu tenho de andar nas ruas, dirigir o meu carro e tirar um filme na locadora. É a impunidade que garante aos mensaleiros andar de cabeça erguida, como se honrados fossem, fazendo discursos no Congresso e gastando nos duty frees nas horas vagas. É também ela que joga na rua um menor delinqüente chamado Champinha, que violentou uma jovem durante três dias para depois assassiná-la com mais de 20 facadas.

E o que é a impunidade senão o reflexo cristalino do que somos como sociedade e dos valores que professamos?

A impunidade é o espelho do nosso caráter. Estamos ladeira abaixo, temos de admitir. Será difícil reverter este quadro. Uma sociedade tolerante com a safadeza, gerará mais e mais safados e empulhadores. Se for tolerante com o crime, como a nossa tem sido, acabará gerando a indústria da barbárie ao estilo iraquiano nas cidades brasileiras. É um ciclo vicioso. Políticos não mexem nas leis porque amanhã podem se voltar contra eles. Amanhã, quando outros Joãos forem assassinados como cordeiros no matadouro, talvez vejamos passeatas de branco, gente segurando velas e pedindo “paz”. Como se isso comovesse os bandidos das ruas e os de Brasília. Eles só mudarão o curso no dia em que forem cercados e cobrados pela população em todos os lugares, do aeroporto ao supermercado, e de forma implacável.

Ainda no avião, quase chegando, li em um jornal a entrevista de um

magistrado, orgulhosíssimo de ser um dos expoentes da “justiça alternativa”, aquela que não quer penas minimamente razoáveis porque, afinal de contas, todo o crime vem do sistema capitalista. Que coisa deprimente. O mesmo sistema capitalista que garante a ele a liberdade de adaptar livremente a Constituição, recebendo um belíssimo salário e vantagens de fazer inveja aos magistrados capitalistas norte-americanos. Mas o povo que lhe paga o salário não tem direito de ter encarcerados, longe de si, estes psicopatas assassinos. Uma gente que pode eleger presidente a partir dos 16 anos, mas não pode responder por trucidar uma criancinha indefesa. Uns monstros que com um sexto da pena voltam livres, leves e soltos para destruir mais e mais famílias por aí. Coisas de um país que está na mão de pessoas safadas, de péssimo caráter, no governo, no Congresso, no Judiciário, no jornalismo.

Eles não têm coração. Não têm. Não têm”, disse a mãe dilacerada na televisão, arrasada para o resto da vida, horas depois de eu ter colocado os pés de volta nesta maravilhosa e sórdida terra. A mãe tentou tirar o cinto de segurança do menino, mas a maldade do bando falou mais alto. “Vai logo sua vagabunda”, gritou um deles, para depois acelerar o carro dando início à cena de terror. Qualquer um que trabalha seriamente a questão da criminologia sabe que quem comete tamanha estupidez não tem a menor condição de voltar ao convívio social. Não sente culpa, não sente remorso, não está nem aí para a vida de quem quer que seja. Tira uma vida como esmaga uma barata. É, portanto, um pária que precisa ficar confinado para não machucar mais ninguém. Nós, o povo brasileiro, sabemos disso. E queremos leis mais duras e eficazes. E queremos juízes conectados com o desejo popular. E queremos políticos menos corruptos e vagabundos. E queremos um presidente menos mentiroso. Mas o que fazemos para mudar isso?

Nem Lula e tampouco Ellen Gracie são favoráveis a mudar a lei e reduzir a maioridade penal para 16 anos. “Não adianta”, vivem repetindo do alto de seus castelos. Também não querem que assassinos cruéis fiquem mais tempo longe de fazer as maldades que inevitavelmente farão. Partilham da opinião um punhado de juristas, professores universitários e jornalistas. Eles não comem criancinhas, apenas permitem que elas sejam esquartejadas por aí.

Eu fico pensando... meu menino aqui... Cadê ele? Cadê ele?”, perguntava-se a mãe de João Hélio Fernandes.

Perdoe-nos dona Rosa Cristina, por sermos um país com gente tão canalha e incompetente no comando. Perdoe-nos por tudo. Porque vagabundos somos nós que continuamos tolerando esse estado de coisas.

Fiquem com Deus.


Fonte: visitem http://diogocasagrande.com.br

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Até amanhã...

A barbárie continua a assustar a sociedade brasileira, malgrado fazer parte do nosso cotidiano, naquilo que o mais alto mandatário do país classifica de “terrorismo”.

Há dois dias, um menino de seis anos foi arrastado por quilômetros, no Rio de Janeiro, atado a um cinto de segurança de um veículo roubado por delinqüentes.

Segundo a mídia, a “sociedade civil” está aturdida com esse fato e volta a “rediscutir” o problema da maioridade penal, uma vez que o grupo assassino era integrado por menores de idade.

Entrevistas com populares vicejaram nos noticiários, no mais puro testemunho de que o crime abalou, sobremodo, a opinião pública. O que mais chamou a atenção nas declarações dos entrevistados foi a constatação de que os criminosos, se submetidos aos “rigores da lei”, em três anos estarão soltos, na mais cabal demonstração de que, no Brasil, qualquer anistia só serve a bandidos.

O governador do Rio de Janeiro, “indignado”, logo defendeu a mudança das leis penais, propugnando por uma agressão ao modelo federalista da República Federalista do Brasil, sugerindo que cada estado deve dar um tratamento próprio à responsabilização do menor infrator, citando o que ocorre nos Estados Unidos da América. Estranho... O imperialismo americano serve de paradigma somente nesses momentos, nos discursos demagógicos desses socialistas de ocasião.

Defensores dos direitos humanos, de pronto se manifestaram, dizendo que o problema deve ser encarado por medidas sociais (ou socialistas?), que contemplem os “excluídos”.

A Igreja repetiu o velho discurso, na atitude “piedosa”, segundo a qual a solução encontra-se em medidas educativas e jamais na repressão. A pia de água benta, para ela, traz a cura. Não se apercebem os dirigentes católicos - por incúria ou por estarem dissociados do rebanho - que os evangélicos roubam-lhes multidões de fiéis, desiludidas pela desassistência espiritual e pelas posições dúbias de seus projetos sociais (ou socialistas?).

O ministro da justiça, o velho advogado de delinqüentes, como não podia abster-se de comentar o assunto, disse que o tema não pode ser discutido nesse clima emocional em que a sociedade se encontra. Ao que parece, para ele, não é o momento para cobranças. Talvez receie que venham à tona os seus projetos “liberais” de abrandamento das leis que cominam penas a bandidos.

O “terrorismo”, dramaticamente nominado por Lula ao que acontece no Rio de Janeiro - muitos se esquecem ou não sabem - nasceu da doutrinação para a prática do crime organizado, ensinada pelos terroristas da luta armada, que, nos anos setenta nos presídios do Rio de Janeiro, resultou na formação dos comandos vermelhos e outras organizações que tais, formadoras disso que está por aí. Não custa lembrar que esses doutrinadores, direta ou indiretamente, hoje estão nesse governo, que assegura indenizações faraônicas a bandidos que intentaram contra o Brasil. Nesta semana, mesmo, o governo resolveu pagar nababesca recompensa a um feto, hoje um saudável rapaz. Trata-se de mais uma armação da terrorista Criméia Alice Schmidt de Almeida, atualmente a maior favorecida desse governo, associado publicamente no Foro de São Paulo à organização narcoterrorista Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Lula, na sua empáfia retórica, classificou de terrorismo o que acontece no Rio de Janeiro, sem nenhuma coerência com sua política externa, que se recusa a admitir o caráter narcoterrorista das FARC. É esse o modelo de um Brasil varonil, refém de Evos Morales, Hugo Cháves, o moribundo Fidel Castro e outros bandidos que ameaçam a soberania brasileira, expondo-nos, até militarmente, às suas vontades “boliviarianas”. Enquanto isso, o nosso ministro da defesa está mais preocupado com os “apagões” da aeronáutica civil, rendendo-se, ao que tudo indica, à “desmilitarização” do controle do espaço aéreo, sem o menor compromisso com a defesa do Brasil.

A morte do menino, sem nenhuma dúvida, confrangeu o país.

A “sociedade civil” mostra-se revoltada.

O governo do Rio de Janeiro, por intermédio do seu secretário de segurança, promete mais policiais nas ruas, como se tudo tivesse começado agora. O governo federal, um pouco antes, acionou a Força de Segurança Nacional - um amontoado de “rambos”, nunca testados -, que hoje não têm o que comer e como transportar--se de um ponto a outro. O governo federal culpa o estadual pelos problemas de logística, segundo dizem os jornais.

Reeleito, Lula hoje acena com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), para o qual vai a maior parte do orçamento da União. De que valeram as tratativas políticas do executivo e legislativo? De certo, todos os recursos privilegiarão o PAC, em detrimento de muita coisa, inclusive recursos planejados para a área de segurança pública. As Forças Armadas, mais uma vez, terão os seus parcos dinheiros contingenciados, enquanto o amigo de Lula, Hugo Chávez, arma-se às burras. Como vigiar as fronteiras e cumprir a missão constitucional se, cada vez mais, faltam recursos? Certamente, isso faz parte da política social (ou socialista) desse governo, que se locupleta da miséria para dar o peixe a quem não ensina a pescar, como nos seus “projetos” de bolsas famílias e esmolas de toda ordem, que culminam em reelegê-lo democraticamente.

A sociedade carioca mostra-se estarrecida e revoltada com a morte cruel do menino. O que faz ela, entretanto? Vota bem? Reage contra aqueles que usam drogas a seu lado nos bares, teatros e muitos outros locais públicos da cidade maravilhosa? Denunciam os artistas televisivos que se empanturram de drogas, aos seus olhos, nas praias e em outros lugares?

A “indignação” por esse crime bárbaro é parte, infelizmente, do dia-a-dia do carioca, sob omissão de todos. Afinal, vivemos em um regime democrático, em que tudo pode, inclusive a desorganização social e política.

Até amanhã, quando a barbárie voltar a acontecer, sob os nossos auspícios, eleitores dessa gente que está por aí.

Fonte:

Produzido pelo TERNUMA Regional Brasília

Paulo Carvalho Espíndola, Cel Reformado


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A Praga Socialista


Por Márcio C. Coimbra*
marciocoimbra@gmail.com

“Não é possível discutir racionalmente com alguém que prefere matar-nos a ser convencido pelos nossos argumentos”
Karl Popper


O socialismo é um câncer que aos poucos vai matando o indivíduo. A cada dia que passa está mais evidente o dilaceramento dos valores, a inversão de conceitos, a submissão do homem. Precisamos ficar atentos, estamos perdendo nossa liberdade. As idéias socialistas travestidas de ações politicamente corretas serão responsáveis pela servidão. E onde alguém serve, outro está sendo servido. O socialismo virou religião, e contra ele não mais valem os argumentos racionais.

A esquerda se apropriou sem escrúpulos de valores defendidos por outras ideologias, como a liberdade, quando na realidade os fatos falam por si. Não existe ideologia que lute mais contra a liberdade e a democracia do que o socialismo. A estratégia é outra, o objetivo é o mesmo. O socialista moderno aperfeiçoou-se, conheceu novas técnicas e aprendeu com derrotas. Essa versão moderna visa minar a credibilidade das instituições, corrompendo-as. Acabam com a dignidade, buscando a servidão por meio de esmolas governamentais.

As massas se deixam manipular por líderes populistas. Pessoas carentes, supostamente altruístas, que pensam fazer o bem. Pessoas com necessidade de acreditar em algo. Inocentes úteis, cooptados por causas utópicas, em ditos movimentos sociais ou ONG’s. Defendem protecionismos que geram miséria. Protestam contra a globalização pedindo a inserção de países pobres no contexto global. Suas teorias carecem de nexo, de conteúdo, de racionalidade. A ditadura do pensamento único, do politicamente correto se alastra como um vírus pelas sociedades, por meio de uma espécie de lavagem cerebral, beirando a lobotomia. Quando as pessoas param de pensar e começam a repetir, sabemos que já caíram em servidão.

Deixamos de pensar no potencial, nos desejos e aptidões do indivíduo, para pensar em uma suposta idéia de coletividade, que na realidade não existe. O bem comum nada mais é do que a soma de todos os bens individuais. A ausência de racionalidade em acreditar em um suposto bem coletivo, denota ingenuidade, uma vez que as pessoas possuem desejos e vontades diferentes. Não existe bem comum maior do que o reconhecimento ao valor do homem, como indivíduo. A sociedade nada mais é o que soma de individualidades.

O socialismo, para vencer, precisa derrotar o indivíduo, impor o coletivo. Como crença, é mais fácil de ser vendido, pois não exige racionalização. Na política, que se vende por meio do altruísmo, é de fácil aceitação. Vendem liberdade, entregam submissão.

No poder, atacam as instituições, alteram definições, usurpam conceitos, impõe uma nova moral. Usam a pluralidade da democracia para destruí-la, modificam os pilares do Estado de Direito em benefício próprio, sob o beneplácito de uma população servil, que acaba de entregar a sua liberdade em troca de migalhas e do orgulho de serem altruístas. Entregam ao Estado sua dignidade e seu destino. Servos do socialismo.

Há tempos o brasileiro assinou o seu contrato de submissão. Na política não há mais oposição. As instituições estão sendo destruídas pela corrupção. Existe a vigência do pensamento único. Os virtuosos estão sendo atacados. As opiniões são cerceadas. O valor do indivíduo é desprezado. O coletivismo é enaltecido. A economia é altamente regulada e taxada. Os grandes empresários cooptados pelo Estado. Os pequenos e médios massacrados pelos impostos. A classe média desaparecendo. As potencialidades suprimidas. Concursos públicos se multiplicam. A economia depende do Estado. O socialismo, cada vez mais infiltrado na sociedade, começa a manifestar os primeiros resultados.

Onde ainda prevalece a liberdade existem melhores condições de vida, pleno emprego, muitos empreendedores, desenvolvimento e poucos impostos. Se um outro mundo é possível, tenho certeza que é aquele da liberdade, da prevalência da razão e do respeito ao indivíduo. Fora deste círculo está evidente que somente existe servidão. Por enquanto, seguimos a receita dos países mais pobres, condenados a servir os políticos que se locupletam com impostos gerados por nosso trabalho. Triste é perceber que há muito altruísmo para notar isto. A praga do socialismo continua responsável pela miséria e pela servidão.
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Artigo redigido em 09.02.2007
Em Madri, Espanha.

* Márcio Chalegre Coimbra. Analista político. Habilitado em Direito Mercantil pela Unisinos. PIL pela Harvard Law School. MBA em Direito Econômico pela Fundação Getúlio Vargas. Especialista em Direito Internacional pela UFRGS. Mestrando em Ação Política pela Universidad Francisco de Vitória e Universidad Rey Juan Carlos, em pesquisa para Fundación FAES (Partido Popular), em Madri, Espanha.

Membro da The Mont Pèlerin Society. Conselheiro do Instituto Liberdade. Membro do Conselho Consultivo do Instituto Federalista. Sócio do IEE - Instituto de Estudos Empresariais.
É editor –chefe do site Parlata (www.parlata.com.br).

Possui artigos e entrevistas publicadas em diversos sites nacionais e estrangeiros (www.urgente24.tv e www.hacer.org) e jornais brasileiros como Jornal do Brasil, Gazeta Mercantil, Zero Hora, Jornal de Brasília, Correio Braziliense, O Estado do Maranhão, Diário Catarinense, Gazeta do Paraná, O Tempo (MG), Hoje em Dia, Jornal do Tocantins, Correio da Paraíba e A Gazeta do Acre. É autor do livro “A Recuperação da Empresa: Regimes Jurídicos brasileiro e norte-americano”, Ed. Síntese - IOB Thomson (www.sintese.com).

O FALASTRÃO VASELINA


por Ralph J. Hofmann


O dia de hoje está pródigo nas mesmas besteiras de sempre. Enquanto a família do menino João dá uma entrevista em que cita textualmente seu temor de que a maioria dos assassinos de seu filho passe um período ridiculamente pequeno na prisão, sejam beneficiados pela cadeia de isenções e formas de minorar a pena e que em data futura causem o luto de mais famílias, assistimos uma diatribe, com a verve vazia do nosso Grande Timoneiro, inclusive opondo-se à redução da idade penal.

Lula alega, como alega para quase tudo, que precisamos estudar o assunto, mas não sair criminalizando menores. Típica reação de quem não está aí para resolver coisa alguma. Típica do sujeito que de medo de errar não acerta nunca. Do sujeito que não desce da cerca. Cria-se mais um grupo para estudar o problema.

Grupos não resolvem problemas. É como se, ao vermos um cidadão esvaindo em sangue de uma artéria femoral, morrendo, nos detemos em dúvidas se devemos ou não aplicar um garrote no ferimento.

O nosso falastrão Grande Timoneiro não tem mais o direito a tempo para pensar. Se não pensou até o momento, que siga um, apenas um, dos muitos planos que lhe foram apresentados, por amigos ou opositores. Reina este país com mais força do que um imperador com suas MPs. Mas dedica-se apenas a perpetuar-se e a seu partido no governo. Não é mais simpático. É desprezível!

E a oposição? Por que não pede um voto de censura geral, não-específica, ao Executivo pela forma em que está governando o país no todo? Certamente será derrotada, mas ao menos terá manifestado seu desacordo.

Os loucos estão administrando o hospício!

Fonte DIEGOCASAGRANDE.COM.BR 12 02 2007

sábado, 3 de fevereiro de 2007

O COMPLEXO DE BARRABÁS

O COMPLEXO DE BARRABÁS
MARIA LUCIA VICTOR BARBOSA
2/2/2007

Que triste e deprimente espetáculo do crescimento da desfaçatez os brasileiros puderam assistir quando da eleição dos presidentes da Câmara e do Senado, no dia 1 de fevereiro. Marquemos essa data histórica. Nela, um festival de traições, nunca dantes havido nesse país, fez definitivamente do Congresso Nacional um balcão de negócios. E subjacente às negociatas houve a entrega do poder Legislativo ao partido dominante, o PT, significando a outorga de quase plenos poderes ao presidente da República.
Vai-se, assim, aperfeiçoando no Brasil os métodos do ditador Hugo Chávez, companheirão da Venezuela que aqui manda e desmanda com a certeza de ter apoio para isso.
Em vão os apelos de Gustavo Fruet por moralização e ética. Deve soar como palavrão aos ouvidos de mensaleiros e demais companheiros de falcatruas tais palavras, se bem que a maioria deles nem sequer conhece o significado destes vocábulos. Afinal, o que importa a moralização da Instituição que é um dos pilares da democracia, se o que interessa são cargos, sinecuras e a doce vida do poder doam a quem doer, custe o que custar. Nós elegemos deputados e senadores para que eles se locupletem. Fazemos retornar ao Congresso mensaleiros e outros tipos de pilantras. Depois batemos palmas para seus desmandos. Ou melhor, nem lembramos de quem elegemos.
O Congresso, com as honrosas exceções que sempre existem, vai ficando cada vez mais parecido com um refúgio de larápios da coisa pública. Um circo em que desfilam personalidades folclóricas. Um lugar de recreio onde pouco importa as funções constitucionais, entre as quais controlar o Poder Executivo.
O fato é que a humanidade sempre padeceu do complexo de Barrabás. E isto se acentua em determinadas épocas. Refiro-me simbolicamente a passagem bíblica, em que Pilatos, tendo apresentado ao povo Jesus e o homicida Barrabás, teve como resposta o clamor da multidão que, referindo-se a Jesus gritou instada pelos pontífices: “crucifica-o”. Aos cristãos e não-cristãos esse episódio deve servir como entendimento sobre nossa espécie, nossa selva humana tangida sempre pelos “pontífices” do poder que instigam as massas a votarem em Barrabás.
O PSDB e o PFL vêm padecendo da síndrome do assassino bíblico. Geraldo Alckmin foi traído por seu partido e pelo PFL. Agora, Gustavo Fruet. Não é possível ganhar quando a turba é instigada por certos “pontífices”. Sobretudo alguns muito poderosos, como Aécio Neves e José Serra. E na eleição para presidente da Câmara, o PSDB, em grande parte, apoiou o petista Arlindo Chinaglia. Melhor seria que esses tucanos se mudassem de mala e cuia para as hostes do PT. Seria mais honesto. Mas quem se importa com honestidade?
Na Câmara, seguiu-se o espetáculo deprimente com o partido dito Liberal apoiando o dito comunista Aldo Rebelo. No senado, José Agripino Maia (PFL) sofreu a derrota para o homem que serve fielmente o governo do PT, Renan Calheiros (PDQEL – Partido de Quem está Lá).
Como sempre disse e reafirmo, não existe oposição no Brasil. Nossas instituições estão fragilizadas e cooptadas pelo poder central. Nossa democracia definhou. É de se temer pela manutenção do Estado Democrático de Direito.
E enquanto aqui se gesta o ovo autoritário do PT, disfarçado de democracia como está em moda na América Latina, o superpoderoso Hugo Chávez vai conseguindo seu intento de governar totalitariamente e de estender seu poder sobre o continente. Na Bolívia, no Equador, na Nicarágua ele fez seus fiéis seguidores. Fará outros. E no Brasil também fez. Tudo indica que fazemos parte de um plano mais amplo da esquerda do século 21, que ostenta um capitalismo de mercado, mas mantém a linha “politicamente correta” do comunismo que, fracassado em todo mundo, teima em ressurgir por essas plagas sob a roupagem de falso progresso, mas com todo seu séqüito de horrores como a perda de das liberdades, o empobrecimento generalizado em nome da igualdade, o avanço da mentalidade do atraso que para nós, latino-americanos, vem sob o comando do caudilho venal, corrupto e incompetente.
O Brasil comunga com os ideais chavistas. Isto fica claro nas palavras do presidente da República que defende ardorosamente o ditador venezuelano, que se humilha diante dele e de Evo Morales, que tem por ditadores africanos admiração que apenas não se compara com a que nutre por Fidel Castro.
Incitado pelos “pontífices” o povo vota nos Barrabás da América Latina. Tristes trópicos esses. Mas pelo menos nos países vizinhos existem oposições. Aqui não. Com diria Boris Casoy, demitido da TV Record por dizer certas verdades: “tá tudo dominado”. Agora é aguardar pela canonização de José Dirceu e demais companheiros aloprados. Afinal, ao PT tudo é permitido. Os outros que se cuidem. Quem sabe vem aí uma Constituinte? É só o presidente pedir. O Congresso faz.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
mlucia@sercomtel.com.br