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segunda-feira, 30 de março de 2015

"A CADA 20 MINUTOS , O BRASIL VAI S EMERDALHANDO"ATÉ QUANDO CATIRINA?


domingo, 29 de março de 2015

O Afeminamento das Forças Armadas?


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio Alves de Oliveira

Parece que a humanidade está atravessando uma fase de transição, atingindo em cheio os próprios  costumes dos povos. Na maneira de ser, por exemplo, inclusive está havendo um intercâmbio entre os sexos, de modo que os  costumes masculinos sejam adotados pela mulheres e os femininos pelos homens. Disso decorre, certamente, uma cada vez maior e justa integração e aceitação das comunidades LGTB.

Se valesse a experiência de uma vida para confirmar essa conclusão, posso apresentar duas situações  em que essa “troca” se manifesta. É evidente que teriam que ser dadas a essas observações um caráter de cientificidade, que certamente não seria difícil, e que certamente ainda não foi feito em vista de não estarem presentes  interesses econômicos imediatos, portanto, também da mídia

Indo ao laboratório de observações da própria “vida”, a primeira situação que mereceria algum estudo é o comportamento das Forças Armadas frente à corrupção generalizada no Governo e aos iminentes atentados contra a própria soberania nacional propiciados pela subordinação do Governo ao chamado “Foro San Pablo”, organização plurinacional de países da América do Sul e Caribe, com objetivos nitidamente contrários aos princípios republicanos, previstos na Constituição Federal. Com isso, nem podem ser desprezadas as opiniões que, nos seus 12 anos de governo, o PT conseguiu fazer das Forças Armadas a “sua cara”. Parece exagerado. Mas tem algum fundamento.

O que deve estar obstaculizando algum corretivo mais forte das FFAA é o “TRAUMA DE 64”, em vista do revide que foram alvo pelos políticos que antes sofreram represálias. 64 é o grande culpado dessa inércia das Forças Armadas. Não fosse “64”, o chute no traseiro desse governo já teria ocorrido.

A  mídia local tem dado  destaque diário a essa situação, nem sempre conseguindo chegar ao coração  do problema, geralmente tendo em mira, num primeiro plano, seus próprios interesses.

Uma comparação que deveria ser analisada com todo o cuidado, por exemplo, é a atitude das mulheres frente às alternativas já suscitadas para “limpar” o Brasil de toda essa corja que se adonou do poder e tanto mal tem causado ao pais. Os que querem se enganar a si mesmos e aos outros  optam, no máximo, pelo IMPEACHMENT da Presidenta Dilma, que  parece ser o “arranjo” e  a medida mais provável a ser adotada, ainda mais com os “altos interesses” do PMDB em jogo, que neste caso, passaria de “coligado” a governo propriamente dito, com  o vice-presidente  Michel  Temer  assumindo a presidência para... tudo continuar na mesma.

Essa é a tendência na  alta hierarquia militar, que mais que todo o mundo afasta qualquer chance de haver a INTERVENÇÃO MILITAR prevista no artigo 142 da Constituição. Não é, provavelmente, o pensamento da “tropa”, da “caserna”, que deve estar amordaçada e enxergando tudo, com tristeza.

Pior: onde ainda poderia haver alguma  esperança de apoio a medidas mais fortes, além do frágil “paliativo” já cogitado pelos impedimentistas, como a do Clube Militar, na “hora h” eles deram para trás, conforme reunião lá realizada em 20.03.15. Parece, por conseguinte,  não  ter surtido nenhum efeito os estudos jurídicos que fiz e publiquei no sentido da inteira legitimidade da INTERVENÇÃO MILITAR, que  poderia  servir como  um ”impeachment” nos Três  Poderes, a única maneira de se fazer uma faxina geral nessa podridão.

Enquanto isso o “mulherio” está firme na alternativa da INTERVENÇÃO MILITAR. Basta acessar as redes sociais da internet para confirmar essa visão. Não sei se seria em decorrência dos novos tempos, mas “elas” estão muito mais “machos” que os homens, principalmente,que os militares, na questão intervencionista, que é bem mais forte que o paliativo  impedimentista. Elas não titubeiam em apostar nessa alternativa. Essa afirmação não  é discurso. É fato na internet. Qualquer um pode conferir.

Semelhante situação vivi nos anos 90. As mulheres também deram um “show” de valentia, de “machismo”. Nessa época compareci em alguns programas de TV e vários de rádio, em Porto Alegre, representando o PRF-Partido da República Farroupilha, que presidia, e que estava em fase de  formação.  Mas não foi aceito. A Justiça rejeitou. Nossa proposta partia do princípio que “o Brasil não havia dado certo” e propunha  a sua divisão em países independentes, conforme conveniências  e acordos regionais. Um deles  seria o SUL (PR,SC e RS). Colocada no ar a discussão, cerca de 80 a 90 % dos ouvintes que retornavam aos programas diziam-se FAVORÁVEIS  à Independência do Sul.  Destes participantes, 80 a 90% eram MULHERES. Elas nunca nem fraquejaram nas sua opiniões.

Nada disso significa que os  homens, por natureza, deveriam ser mais valentes que as mulheres. Mas sem dúvida existe  a valentia masculina  e a  valentia feminina, por razões que só Deus sabe. Por exemplo, a mulher aguenta muito mais a dor que o homem. Mas nas duas situações que  observei, certamente uma atitude de “macho” deveria partir dos homens. Mas partiu das mulheres.

O que estaria acontecendo? Estaríamos vivendo, porventura, um período de transmutação das atitudes entre homens e mulheres, em que os costumes  da valentia trocam de sexo?


Sérgio Alves de Oliveira é Sociólogo e Advogado.