30/12/14 - Fonte de água pura |
Por J.Lezziero
Em seu pronunciamento ontem em Salvador, o ex-governador da Bahia, ex-sindicalista e ex-aluno do CMRJ, o carioca Jacques Wagner, que ocupará o Ministério da Defesa no governo Dilma a partir de janeiro próximo, defendeu na solenidade de entrega do relatório final da CNV baiana, que a revisão histórica da ditadura militar no Brasil deve ser feita em "movimentos suaves". Utilizando de metáfora afirmou que "a água suja da ditadura pode ser transformada de duas maneiras: jogando a água fora ou ir colocando água limpa aos poucos até que a água suja vá clareando".
É bom lembrar ao futuro ministro petista, que de acordo com pesquisa realizada pelo Datafolha e que foi encomendada pela OAB Ordem dos Advogados do Brasil, entre 6 e 10 de junho de 2014, as Forças Armadas Brasileiras foram apontadas como as instituições de maior credibilidade e prestígio junto a população:
1º. Forças Armadas 2º. Polícia Federal 3º. OAB 4º. Igreja Católica 9º. Empresas Estatais 10º. Presidência da República 12º. Congresso Nacional 13º. Partidos Políticos Portanto, a "água suja" a que se refere Jacques Wagner, está escorrendo pelos gabinetes, corredores e rampas dos locais que ele bem conhece e onde os políticos corruptos estão chafurdando na lama fétida da corrupção, que se alastrou atingindo proporções alarmantes, inclusive na Petrobras onde sua excelência exerceu suas atribuições profissionais e onde foi líder sindical. Todavia, nas instituições militares todos bebem da mesma água que beberam o patrono do Exército Luiz Alves de Lima e Silva, o Almirante Tamandaré, o Marechal Osório, o Comandante Antonio Sampaio, o Marechal Rondon, o Marechal Mascarenhas de Morais, Castelo Branco, Teixeira Lott, Eduardo Gomes, Garrastazu Médici, Ernesto Geisel, é a mesma água límpida e cristalina da verdade, da honra, da dignidade e da defesa das instiuições e da soberania nacional. |