SOBRE O FAMIGERADO RELATÓRIO DA CNV
“(…) Há uma pergunta que não quer calar: Diante de fato tão grave, nitidamente uma retaliação afrontosa às Forças Armadas, à memória dos generais presidentes e de vários insignes chefes militares, que não podem se defender, reconhecidos pelos serviços prestados à Nação e ao País, a militares que se sacrificaram para que bandidos não transformassem o Brasil em uma grande Cuba, que resposta darão os atuais chefes militares (…)”?
Eu, que me sinto honrado de ter participado dessa guerra imunda, juntamente com tantos outros kamaradas. ficarei aguardando a resposta dos atuais chefes militares, se é que ela virá…! Azamba
09/12/14 – O FAMIGERADO RELATÓRIO DA CNV |
Desde o advento do Ministério da Defesa (MD), como moeda de troca política, os comandantes das Forças Armadas (FFAA), apesar do revanchismo afrontoso existente, cuja presença maior, hoje, se faz através da Comissão Nacional da Verdade (CVN), convivem, à sombra do MD, em nome de uma reconciliação unilateral, em nome de uma democracia claramente direcionada para o “socialismo bolivariano”, em nome de um profissionalismo ditado pelo politicamente correto, em nome de promessas de melhores orçamentos, amistosamente e em pacto de silêncio, com diferentes chefes e autoridades de governo, independentemente de ideologias esdrúxulas que tentam impor à Nação, da intensa corrupção e do nefasto aparelhamento petista que permeiam os poderes.
Jamais se manifestam quanto aos graves problemas de toda ordem que envolvem o País, incluso sobre os de interesse prioritário das FFAA como aqueles que colocam a Segurança da Nação em risco, os que atingem diretamente a existência de um Estado de Direito e soberano e os inerentes à Política Externa, pois, esta se faz com Diplomacia e FFAA. A fragmentação do tecido social, a instabilidade política reinante, o descalabro econômico, a corrupção generalizada, o sentimento de insegurança nos meios rural e urbano, a execrável Política Indigenista, a risível Política Externa, ditada pelo Foro de São Paulo, que une o Brasil ao rebotalho da política mundial e o encaminha para a consecução da chamada “Pátria Grande” socialista, negociações internacionais que ferem os interesses brasileiros, a oferta de aberto acolhimento a mulçumanos, a invasão de cubanos, venezuelanos e de haitianos e de outros latino-americanos, a futura liberação do espaço aéreo em âmbito latino-americano, dentre muitos outros, são alguns exemplos de questões não só de interesse das FFAA como delas merecem um claro posicionamento perante uma Nação prenhe de insegurança. Surpreendentemente, após o término das eleições e em meio ao maior escândalo de corrupção já havido no País, com denúncias provenientes de delações premiadas que podem levar ao impeachment da reeleita presidente, à prisão de ministros, governadores e de dezenas de políticos e de diretores e executivos das maiores empresas do País, entre elas a mais atingida, a Petrobras, algumas com obras no exterior, tendo como lobista o ex-presidente Lula, os três comandantes militares, de maneira geral, por meio da Imprensa, asseveraram que vivemos plena normalidade institucional.
E é dentro dessa “normalidade” que teremos, amanhã, o relatório resultante do trabalho da Comissão Nacional da Verdade, com ilegalidades em sua constituição e em suas ações. Os objetivos das acusações, as quais, segundo o petista Pedro Dallari (ex-vereador e ex-deputado estadual pelo PT), coordenador da Comissão, farão a população ficar estarrecida com os crimes cometidos pelos militares durante a repressão às organizações subversivas comunistas, não serão novidades, pois, desde o seu início, diante da passividade de quem teria a obrigação de obstar as ilegalidades cometidas por tal comissão (faça-se justiça ao Ministro Jobim que exigiu que a lei fosse cumprida, investigando-se subversivos e agentes do Estado, acordo quebrado após sua saída do MD) que denunciamos tais objetivos: Condenação de militares por crimes contra a humanidade, culpa da cadeia de comando, atingindo os presidentes militares, como mandantes e sabedores das “atrocidades cometidas”, pedido de desculpas, pelos comandantes militares, à Nação, modificação ou erradicação da Lei da Anistia e, consequentemente, substituição da real verdade histórica, através da manipulação de fatos isolados, por uma nova estória cretina e mentirosa.
Em vista de tal relatório, há uma pergunta que não quer calar: Diante de fato tão grave, nitidamente uma retaliação afrontosa às Forças Armadas, à memória dos generais presidentes e de vários insignes chefes militares, que não podem se defender, reconhecidos pelos serviços prestados à Nação e ao País, a militares que se sacrificaram para que bandidos não transformassem o Brasil em uma grande Cuba, que resposta darão os atuais chefes militares, pois, se silentes ficarem, estarão consentindo o inaceitável. Nós, como tantos outros, que participamos desde os primeiros minutos da Contra-Revolução de 64 até o seu final, deixando familiares, arriscando a vida e a carreira diante das incertezas de então, convictos dos motivos pelos quais lutavamos, entre eles o de impedir a instalação no País de uma ditadura comunista, partícipes de uma luta armada, que não iniciamos, guerra cruel como qualquer outra em qualquer tempo e lugar, fizemos parte de uma História que não renegaremos jamais. Assim, que os insanos de hoje, movidos ideologicamente, alguns ocupando funções governamentais, outros presos por corrupção, levando o País ladeira abaixo, em nome dos insanos de ontem, que iniciaram uma luta fratricida, peçam desculpas pelo grande mal que causaram à Nação.
Nós que conhecemos a História não nos vergaremos, jamais, à imposição do silêncio que consente a mentira, venha de onde vier, ou a bandidos que criam uma nova estória que denigre a nós e a Força, de ontem, de hoje e de sempre, a nossa Força até o último dia de nossa vida. A única resposta, que deve soar como um basta, é um sonoro NÃO! A aceitação silenciosa será desonrosa prova de submissão, inexplicável e inaceitável.