Em 20 de dezembro de 2014
Abaixo publicamos a entrevista que o Exmo. Sr. Gen Div Gilberto Rodrigues Pimentel, concedeu ao jornal, Folha de São Paulo.
Desde a divulgação do relatório final da Comissão Nacional da Verdade, o General Gilberto Pimentel, 74, Presidente do Clube Militar, protesta contra o documento. “Está contaminado”, diz.
Em entrevista à Folha, o militar da reserva garante que as Forças Armadas não pensam em voltar ao poder e discorda de se ligar os Generais à prática de torturas.
O que o sr. achou do trabalho da Comissão da Verdade?
A comissão tinha o objetivo restabelecer a memória, a história, a verdade. O relatório final mostra que a comissão está contaminada ideologicamente. Todos simpatizantes da esquerda, aquele pessoal que agiu em 1964.
Os componentes deveriam ser historiadores. Deu no que deu. A comissão falhou na intenção de cooperar para a conciliação nacional. Eles deixam uma grande mágoa.
O relatório foi direcionado?
A lista nomeou todos os presidentes, todo aquele pessoal que trabalhou como ministro das Forças, Generais da área de inteligência. Não foi imparcial. Incrimina nossos instrutores nas escolas. Gente como o brigadeiro Eduardo Gomes, patrono da Força Aérea. Colocou o Castelo Branco, que era um legalista.
A tese da comissão é que os dirigentes militares tinham conhecimento das torturas.
Você vê hoje a dificuldade da presidente Dilma em caracterizar a responsabilidade da presidente da Petrobras [Graça Foster] no escândalo que envolve a empresa. A Petrobras me parece contaminada, mas ela acha que a presidente não tem culpa. Por que os militares teriam?
Mas não houve tortura?
A luta armada de 1964 teve excesso dos dois lados. Imaginar que a tortura fosse institucionalizada é exagero. A nossa formação não admite isso. Foi um período de exceção, de Guerra Fria. Agora é que essa coisa está terminando, com a paz entre Cuba e EUA.
E o que aconteceu?
Aquilo foi uma luta, que espero que nunca mais se repita no Brasil. Não teve nenhum santo do lado de lá. O que eles desejavam era implantar uma ditadura comunista no Brasil, e houve uma reação das Forças Armadas. E essa reação apenas surgiu depois que a imprensa e a sociedade nos pressionaram. Se você ler os jornais da época, todos pediam que impedíssemos que nosso país se tornasse uma ditadura do proletariado.
Foram aí os excessos?
O terrorismo começou no em 1966, com o atentado no aeroporto de Guararapes. Aquilo foi uma luta, uma guerra. Com toda a oposição que temos contra o governo dos presidentes Lula e Dilma, reconhecemos que foram eleitos e respeitam a democracia. Diferente de 64 quando o presidente (João Goulart) queria subverter a ordem.
O Sr. é a favor do retorno dos militares ao poder?
É evidente que a nossa experiência mostrou que isso não é uma solução para o país. Não se pode viver sob o regime militar. É ao governante civil que cabe conduzir o país. Nossa função é outra. O que aconteceu em 1964 foi uma exceção. Agora, os governantes precisam ter juízo.
Como assim juízo?
É preciso ter critério neste desejo do governo em ajudar as classes mais pobres do país. Você não pode simplesmente, no desejo do populismo, não pensar em um planejamento que torne a pessoa independente. Vemos isso com restrição. Nos preocupa ainda a ligação do país com os seus vizinhos. Quem diz que a Venezuela é uma boa companhia para a gente?
Quem seria boa companhia?
Devem ser os países da América do Sul e as grandes potências, como os EUA. Cuba não é uma boa companhia para o Brasil. É uma ditadura. De repente, os nossos governantes têm uma simpatia especial com eles. Por que os médicos que vem ao Brasil precisam ser de Cuba?
A Anistia deve ser revisada?
Não. Se você mexe nela, você desmoraliza um acordo. Ela deve ser ampla e irrestrita. Uma das razões de nós termos restrições à Comissão da Verdade é que o final do filme é derrubar a Anistia. Eles querem rever a lei para levar aos tribunais os agentes do Estado. Só de um lado. O outro lado está perdoado e indenizado. Agora, querem ver os militares nos tribunais.
Entrevista ao jornalista Marco Antônio Martins do jornal “Folha de São Paulo” e publicada no dia 19 de dezembro de 2014. Comentário AMAN75-83
Somente é nosso desejo enfatizar que as eleições foram fraudadas e que não vivemos em uma democracia.
É óbvio que o Presidente de nosso Clube não poderia fazer tais afirmativas, mas reservamos ao nosso Grupo esta ação, pois eleição que não permite controle, já está sob suspeita.
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Caso não deseje receber nossas mensagens, informe. Obrigado meu filho Rodrigo
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