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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O Brasil Pós-eleições - 1ª Parte

O Brasil Pós-eleições - 1ª Parte
                                                                                                                                                                                                                                  Cel  Coronel José Gobbo Ferreira

O clamor público já endossou a ação do PSDB pedindo auditoria nas votações do último pleito. Em um Estado Democrático de Direito, não existe um motivo sequer para que essa auditoria seja negada. Ela representa um anseio de quase 50 milhões de eleitores que temem, com bem embasados motivos, que seus votos tenham sido malbaratados.
Se as eleições foram limpas e corretas, não há porque não provar isso de uma vez por todas para o povo brasileiro. Se houve qualquer desvio de conformidade, voluntário ou não, é a hora de corrigi-los e livrar a eleição mais disputada dos últimos tempos de qualquer suspeita de fraude.  
Em uma fase de nossa história em que o Judiciário é acusado de estar aparelhado pelo governo, essa é uma oportunidade de ouro para provar o contrário e esse é o comportamento mais democrático possível. Qualquer hesitação em deferir o requerimento constitui, sem dúvida, uma falta de confiança em seu trabalho, pode ocultar interesses escusos e ser recebida pela população como uma confissão de culpa, com consequências que podem ser desastrosas.
Está mais do que provado que as urnas eletrônicas são fraudáveis, que o Partido dos trabalhadores é fraudulento, que todas as facilidades foram disponibilizadas para que fraudes pudessem ser praticadas à vontade por internautas preparados e que Lula foi claro quando disse: vocês não sabem o que o PT será capaz de fazer para ganhar essas eleições.
Se não, vejamos:
Contrariamente ao que seria de se esperar para garantir à população um software confiável, S.Excia o Exmo Ministro Dias Tóffoli, atual Presidente do TSE não permitiu que se realizassem os tradicionais testes abertos de confiabilidade nas urnas destinadas à eleição de 2014.  
Revoltada com isso, e agindo em nome do PDT, a Dra Maria Aparecida Cortiz, compareceu ao  TSE e conseguiu que seu acompanhante sub-repticiamente analisasse o software que opera a votação. Descobriram que exatamente no trecho dedicado à segurança ele continha uma sequência amplamente conhecida pelo pessoal da área como  o malware "Inserator", o qual permite que um hacker altere o software e depois o autentique como se original fosse. 


Que essa ação criminosa se torna impossível se esse software navegar entre o TSE e órgãos subordinados por um canal absolutamente seguro.  Ora,  o TSE havia adquirido um sofisticado e dispendioso canal de comunicação superseguro. A Dra Cortiz descobriu que, inexplicavelmente, ele não usa esse canal e seus programas navegam pela vulnerável internet aberta.
É de domínio público que o Sr. Franklin Martins, do PT, organizou um seminário na semana santa, quando mais de dois mil hackers foram cooptados e treinados para trabalhar para o partido.
Contrariamente ao que ocorre em todas as eleições, o TSE não permitiu que a apuração fosse acompanhada pela população em tempo real. Segundo informações a posteriori da mídia, a candidata Dilma Roussef só ultrapassou Aécio Neves quando já haviam sido apurados 89% dos votos. Isso bem poderia configurar uma “conta de chegar”.
Diferentemente das outras votações, até mesmo aquela do primeiro turno, não foi dada publicidade às pesquisas de boca de urna que, malgrado suas inerentes imperfeições, são as mais confiáveis de todas, pois  medem aquilo que já aconteceu. Elas poderiam dar pelo menos  uma ideia do comportamento dos eleitores, a ser comparada com o que foi apregoado pelo TSE.
Para tomar completo conhecimento dos procedimentos de segurança a serem observados nas operações do TSE durante o período eleitoral, em 28/10/2014 entrei em seu sítio e fui encaminhado à resolução abaixo:
 
Identificação:RES 023397 DE 17 DE DEZEMBRO DE 2013 (INSTRUÇÃO 095911)
Situação:Vigente
Inteiro Teor:
    
Fonte:DJeTSE, 27/12/2013, página(s) 2
Ementa:Dispõe sobre a cerimônia de assinatura digital e fiscalização do sistema eletrônico de votação, do registro digital do voto, da votação paralela e dos procedimentos de segurança dos dados dos sistemas eleitorais.
Indexação:Cerimônia, Assinatura digital, Fiscalização, Sistema, Votação eletrônica, Registro digital do voto, Votação paralela, Procedimento, Segurança, Dados, Sistema eleitoral, Eleições 2014.
Catálogo:Eleições 2014.
 
Em seguida, procurei ver o inteiro teor da resolução. Para meu estupor, o inteiro teor da resolução 023397, de 17 de dezembro de 2013, que regulava uma série de procedimentos do TSE a serem obedecidos durante todo o período eleitoral, ainda não estava disponível dois dias após as eleições. (ou teria sido retirado às pressas do site?)


RES 023397 DE 17 DE DEZEMBRO DE 2013 (INSTRUÇÃO 095911)
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INTEIRO TEOR AINDA NÃO DISPONÍVEL