Avanço da Lava Jato tira o sono de Gabrielli e Vaccari
José Sérgio Gabrielli (esq.), ex-presidente da Petrobras, e João Vaccari Neto (dir.), tesoureiro do PT
(Divulgação/VEJA.com)
O
avanço da Operação Lava Jato
da Polícia Federal tem tirado o sono de uma série de petistas
e políticos que orbitam o governo federal há meses, mas dois nomes
despontam na fila dos aflitos: o ex-presidente da Petrobras José Sérgio
Gabrielli e o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Não faltam
depoimentos relatando a participação de Gabrielli e de Vaccari no maior
esquema de lavagem de dinheiro e sangria nos cofres da
estatal já descoberto pela PF. Nesta sexta-feira, a cunhada de Vaccari,
Marice Correa de Lima, teve de prestar depoimento pelo envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, apontado
como "uma espécie de banco" de políticos e partidos para pagamento de propina.
Em sua delação, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto
Costa
afirmou que o então diretor de Serviços da petroleira, Renato Duque,
entregava a fatia do PT no rateio da propina diretamente para Vaccari.
Renato Duque foi preso hoje.
(Daniel Haidar, de Curitiba)
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