Reinaldo
põe para fora o que eu sinto: vergonha.
24/09/2014
às
4:03EU QUERO QUE A DILMA DESEMBARQUE NO CALIFADO DO ESTADO ISLÂMICO PARA NEGOCIAR COM TERRORISTAS. SEI QUE ELA ESTÁ PREPARADA PARA ISSO!
A
estupidez da política externa brasileira não reconhece limites.
Não
recua diante de nada.
Não
recua diante de cabeças cortadas.
Não
recua diante de fuzilamentos em massa.
Não
recua diante da transformação de mulheres em escravas sexuais.
Não
recua diante do êxodo de milhares de pessoas para fugir dos
massacres.
Não recua diante da conversão de crianças em assassinos contumazes.A delinquência intelectual e moral da política externa brasileira, sob o regime petista, não conhece paralelo na nossa história.
A
delinquência intelectual e moral da política externa brasileira tem poucos
paralelos no mundo — situa-se abaixo, hoje, de estados quase-párias, como
o Irã e talvez encontre rivais à baixura na Venezuela, em Cuba e na Coreia
do Norte.
Nesta
terça, na véspera de fazer o discurso de abertura da Assembleia Geral das
Nações Unidas, a ainda presidente do Brasil fez o impensável, falou o
nefando, ultrapassou o limite da dignidade. Ao comentar os ataques dos
Estados Unidos e aliados às bases do grupo terrorista Estado Islâmico, na
Síria, disse a petista:
“Lamento
enormemente isso (ataques aéreos na Síria contra o EI). O Brasil sempre
vai acreditar que a melhor forma é o diálogo, o acordo e a intermediação
da ONU. Eu não acho que nós podemos deixar de considerar uma questão. Nos
últimos tempos, todos os últimos conflitos que se armaram tiveram uma
consequência: perda de vidas humanas dos dois lados. Agressões sem
sustentação aparentemente podem dar ganhos imediatos, mas, depois, causam
prejuízos e turbulências. É o caso do Iraque, está lá provadinho. Na
Líbia, a consequência no Sahel. A mesma coisa na Faixa de Gaza. Nós
repudiamos sempre o morticínio e a agressão dos dois lados. E, além disso,
não acreditamos que seja eficaz. O Brasil é contra todas as agressões. E,
inclusive, acha que o Conselho de Segurança da ONU tem de ter maior
representatividade, para impedir esta paralisia do Conselho diante do
aumento dos conflitos em todas as regiões do mundo”.
Nunca
a política externa brasileira foi tão baixo. Trata-se da maior coleção de
asnices que um chefe de estado brasileiro já disse sobre assuntos
internacionais.
A
fala de Dilma é moralmente indigna porque se refere a “dois lados do
conflito”, como se o Estado Islâmico, um grupo terrorista fanaticamente
homicida, pudesse ser considerado “um lado” e como se os EUA, então,
fossem “o outro lado”.
A
fala de Dilma é estupidamente desinformada porque não há como a ONU mediar
um conflito quando é impossível levar um dos lados para a mesa de
negociação. Com quem as Nações Unidas deveriam dialogar? Com facínoras que
praticam fuzilamentos em massa?
A
fala de Dilma é historicamente ignorante porque não reconhece que, sob
certas circunstâncias, só a guerra pode significar uma possibilidade de
paz. Como esquecer — mas ela certamente ignora — a frase atribuída a
Churchill quando Chamberlain e Daladier, respectivamente
primeiros-ministros britânico e francês, celebraram com Hitler o “Pacto de
Munique”, em 1938? Disse ele: “Entre a desonra e a guerra, escolheram a
desonra e terão a guerra”.
A
fala de Dilma é diplomaticamente desastrada e desastrosa porque os EUA
lideram hoje uma coalizão de 40 países, alguns deles árabes, e conta com o
apoio do próprio secretário-geral da ONU, Ban ki-Moon.
A
fala de Dilma é um sarapatel de ignorâncias porque nada une — ao
contrário: tudo desune — os casos do Iraque, da Líbia, da Faixa de Gaza e
do Estado Islâmico. Meter tudo isso no mesmo saco de gatos é coisa de uma
mente perturbada quando se trata de debater política externa. Eu, por
exemplo, critiquei aqui — veja arquivo — a ajuda que o Ocidente deu à
queda de Muamar Kadafi, na Líbia, e o flerte com os grupos que se
organizaram contra Bashar Al Assad, na Síria, porque avaliava que, de
fato, isso levaria a uma desordem que seria conveniente ao terrorismo.
Meus posts estão em arquivo. Ocorre que, hoje, os terroristas dominam um
território imenso, provocando uma evidente tragédia
humanitária.
A
fala de Dilma é coisa, de fato, de um anão diplomático, que se aproveita
de uma tragédia para, uma vez mais, implorar uma cadeira permanente no
Conselho de Segurança de ONU. O discurso da presidente do Brasil só prova
por que o país, infelizmente, não pode e não deve ocupar aquele lugar. Não
enquanto se orientar por critérios tão estúpidos.
Ao
longo dos 12 anos de governos do PT, muita bobagem se fez em política
externa. Os petistas, por exemplo, condenaram sistematicamente Israel em
todos os fóruns e se calaram sobre o terrorismo dos palestinos e dos
iranianos. Lula saiu se abraçando com todos os ditadores muçulmanos que
encontrou pela frente — incluindo, sim, o já defunto Kadafi e o
antissemita fanático Mahmoud Ahmadinejad, ex-presidente do Irã. Negou-se a
censurar na ONU o ditador do Sudão, Omar al-Bashir, que responde pelo
assassinato de 400 mil cristãos. O Brasil tentou patrocinar dois golpes de
estado — em Honduras e no Paraguai, que depuseram legitimamente seus
respectivos presidentes. Endossou eleições fraudadas na Venezuela, deu
suporte ao tirano Hugo Chávez e ignorou o assassinato de opositores nas
ruas, sob o comando de um louco como Nicolás Maduro.
E,
como se vê, ainda não era seu ponto mais baixo. Dilma, nesta terça, deu o
seu melhor. E isso quer dizer, obviamente, o seu pior. A vergonha da
política externa brasileira, a partir de agora, não conhece mais
fronteiras.
Pois
eu faço um convite: vá lá, presidente, negociar com o Estado Islâmico. Não
será por falta de preparo que Vossa Excelência não chegará a um bom
lugar.
|
Este
email está limpo de vírus e malwares porque a proteção do avast! Antivírus está ativa.
|