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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

"Não há bem que sempre dure, nem mal que com ele não se acabe" JCN

OFICIAL DO EXÉRCITO ENQUADRA A COMISSÃO DA PATIFARIA E A MANDA REDUZIR-SE A SUA INSIGNIFICÂNCIA

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cONEGUNDES
EquipeAsdrúbal

cid
setembro de 2014
JOSÉ C. NASCIMENTO (CID) APONDO SUA DEDICATÓRIA NO “ORVIL-TENTATIVAS DE TOMADA DO PODER” PARA UM ADMIRADOR. SUA CONTRIBUIÇÃO NA LUTA CONTRA OS MAUS BRASILEIROS FOI NOTÁVEL. SUA MEDALHA DO PACIFICADOR COM PALMA FOI MERECIDA, COM O PRÓPRIO SANGUE.
MEIO-SÉCULO
SEMPRE NA LUTA
Desenquilíbrio está cometendo a Comissão da Verdade, que, com a intenção de reescrever a história fazendo de bandidos ,heróis, omite para a sociedade os crimes e as violações dos direitos humanos que os terroristas cometeram durante mais de uma década contra o povo brasileiro. Os familiares dos 119 mortos e dos milhares de vitimas com sequelas físicas e psicológicas, têm o direito de saber quem assaltou, torturou, assassinou , praticou atentados a bomba, sabotou linhas férreas e sequestrou aviões e diplomatas, com a intenção de implantar no país uma ditadura do proletariado, tendo como modelo a União Soviética, a China  e outros países comunistas. Não só os familiares, mas toda a sociedade brasileira tem Direito à Memória e à Verdade… “É uma afronta à comissão, que foi constituída por lei e tem o direito de colher esses depoimentos. Optamos por informar o ministro da Defesa para que a pasta apure, até porque estamos diante de uma infração disciplinar e terá que se verificar se isso não está decorrendo até de problemas de saúde, tal a gravidade da afronta, já que são pessoas idosas”, afirmou o coordenador. A resistência de muitos oficiais a comparecer aos depoimentos, segundo Dallari, está sendo “estimulada” pela atitude das Forças Armadas em não reconhecer que houve violações aos direitos humanos em suas dependências durante a ditadura. “Há uma resistência por parte desses depoentes em colaborar com a comissão e nós temos absoluta clareza de que eles, de certa maneira, estão sendo estimulados pelo fato de que até hoje as Forças Armadas se recusam a reconhecer que houve tortura e graves violações aos direitos humanos, na qual tiveram papel protagonista”. O colegiado tenta durante esta semana convocar novamente oito militares que já se recursaram a prestar esclarecimentos sobre eventuais episódios de tortura cometidos por agentes do Estado. Três deles – o coronel Sebastião Rodrigues de Moura, conhecido por Major Curió, o coronel Leo Frederico Cinelli e o sargento Ênio Mandetta – alegaram problemas de saúde, por isso a comissão está negociando colher os depoimentos em casa. Estavam marcadas para esta segunda-feira (8) as oitivas de cinco testemunhas, mas apenas o general de brigada Ricardo Agnese Fayad compareceu. Ele, porém, permaneceu em silêncio e não respondeu a nenhum dos questionamentos feitos pela comissão. Folhas de alteração O coordenador da CNV, Pedro Dallari, disse que a comissão conseguiu obter junto aos comandos do Exército, da Aeronáutica e da Marinha as folhas de alteração de 115 militares – documentos que mostram o histórico da vida funcional dos oficiais, desde diárias pagas pela corporação até o registro de viagens. O documento vai ajudar a cruzar informações colhidas em depoimentos com os registros oficiais dos comandos militares. Entre os 115 oficiais, estão o tenente-coronel Paulo Malhães – que foi encontrado morto após prestar informações à comissão – e o coronel Wilson Machado – acusado de participação no atentado do Riocentro, em 1981. Há um ano a comissão tentava ter acesso às folhas de alteração. “É muito importante porque registra passo a passo toda a trajetória funcional de um militar”, explicou Dallari. “Havia sistematicamente uma resistência ao fornecimento, recorremos então ao ministro da Defesa, que nos forneceu”.
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
POSTADO NO VERDADE SUFOCADAS

08/09/2014 – Não colaboro com inimigo;

‘Se virem. Não colaboro com inimigo’, diz militar à Comissão da Verdade Tenente que atuou na Guerrilha do Araguaia se recusou a dar depoimento. Comissão pedirá que Ministério da Defesa apure a ausência do militar.

 Prisicilla Mendes Do G1, em Brasília   Atualizado em 08/09/2014 Convocado para depor à Comissão Nacional da Verdade, o tenente do Exército José Conegundes do Nascimento se recusou a comparecer a audiência, sob alegação de que não colabora “com o inimigo”. O coordenador do grupo, Pedro Dallari, disse nesta segunda-feira (8) que pedirá investigação do Ministério da Defesa e classificou a atitude do militar como uma “afronta”. O tenente da reserva do Exército José Conegundes do Nascimento, que atuou na repressão à Guerrilha do Araguaia, foi convocado no último dia 29 a prestar depoimento na sede da Comissão da Verdade, em Brasília. Ele, porém, devolveu o ofício em 3 de setembro com um recado escrito de próprio punho: “não vou comparecer. Se virem. Não colaboro com o inimigo” Além de Conegundes, o general do Exército José Brand Teixeira também se recusou a comparecer alegando que, “segundo orientação do Comando do Exército, as convocações devem partir daquela autoridade”. Pedro Dallari disse que vai pedir para que o Ministério da Defesa apure eventual infração disciplinar por parte dos dois oficiais da Reserva, mas ponderou que ambos possam estar passando por “desequilíbrio” devido à idade avançada. Observação do site: www.averdadesufocada.com :