Prezados, estou encaminhando a mensagem que enviei ao Paulo Sant´ana, isto logo depois que o mesmo escreveu a 2ª coluna a respeito da "tortura" sofrida por Miriam Leitão. Até agora, nem uma palavra do colunista. Como já dizia o Diabo, isto no início do mundo: "Estão ficando poucos os machos". Abs. Carancho.
Para: paulo.santana@zerohora.com.br
Senhor colunista Paulo Sant´ana: costumo ler, diariamente, seus textos. Inclusive, aproveitei um deles para inserir na 2ª Edição de meu livro Brasil:Sempre, por julgá-lo oportuno. No entanto - embora não sendo médico - tenho a convicção de que o senhor está sofrendo de algum distúrbio, próprio da idade avançada, ou até mesmo de uma possível esclerose. Explico-me: não é possível que o senhor, com o conhecimento e a experiência granjeados ao longo de tantos anos de jornalismo, esteja acreditando nessa estorinha da Miriam Leitão. Ora, 50 anos depois da Contrarrevolução de 64, vir uma pestinha dessas dizer que sobreviveu - ela e o filho, este, ainda em gestação - às "mais infames torturas", e que seu torturador foi o Cel. Malhães, recentemente assassinado? Por que essa megera esquerdinha não falou tudo isso antes? Por que, agora, depois que o Cel. Malhães está morto e, em consequência, impossibilitado de se defender? Gostaria que o senhor tivesse, pelo menos, a dignidade (própria de sua pessoa) ainda íntegra, sua coragem (sempre demonstrada), no sentido de trazer a público, em seu espaço, este pequeno pronunciamento de quem foi agente do DOI-CODI, e se pronuncia com conhecimento de causa. Saudações. Marco Pollo Giordani - OAB/RS 23.781.Porto Alegre, RS, 23/08/2014.