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terça-feira, 23 de setembro de 2014

"EIS UM EXEMPLO DO TIPO DE GENTE HOJE OMISIADO NA LEGENDA DO PT" JCN

Ex-assessor de Gleisi, “Maníaco da Casa Civil” é condenado a 18 anos de prisão por um dos 28 estupros
eduardo_gaievski_20Sol quadrado – A juíza Janaína Monique Zanellato, da comarca de Realeza, no interior do Paraná, sentenciou nesta segunda-feira (15) o ex-assessor da senadora Gleisi Hoffmann (PT) na Casa Civil, Eduardo Gaievski.
A sentença, de 70 páginas, refere-se a apenas um dos mais de 30 estupros cometidos pelo pedófilo, que ao lado do gabinete da presidente Dilma Vana Rousseff comandava as políticas do governo federal para crianças e adolescentes.
Por conta do primeiro crime, Gaievski, que durante anos foi o queridinho de Gleisi e Paulo Bernardo da Silva (ministro das Comunicações), terá de cumprir dezoito anos e um mês de prisão por de estupro de vulnerável, estupro presumido e estupro qualificado.
Gaievski, que desde agosto de 2013 encontra-se preso na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, sudoeste do Paraná, é acusado de 28 estupros (14 deles cometidos contra vulneráveis, meninas menores de 14 anos, uma delas de apenas cinco anos). As investigações sobre os crimes de Eduardo Gaievski levaram três anos. Segundo o advogado das vítimas, Natalício Farias, o pedófilo deixou de ser primário e a condenação por todos os estupros de que é acusado pode levá-lo a pegar até 350 anos de cadeia.
Muito estranhamente, o Gabinete de segurança Institucional (GSI) da Presidência da República e a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) não detectaram, por ocasião da indicação feita por Gleisi Hoffmann, os crimes continuados cometidos pelo delinquente sexual.
Se os crimes foram detectados pelo GSI e pela ABIN, a quem compete fazer uma varredura na vida pregressa dos servidores palacianos, alguém deve ter bancado a indicação e desrespeitado o que determina a legislação vigente.
O “Maníaco da Casa Civil”, como é conhecido no Paraná, pode ter a duvidosa honra de ser condenado a uma pena de prisão maior do que a de outro criminoso sexual notório, o médico Roger Abdelmassih, sentenciado a 278 anos de prisão por estuprar e molestar sexualmente dezenas de pacientes de sua clínica de fertilização.