RICARDO MENDONÇA
DE SÃO PAULO 25/03/2014 13h30 Em debate sobre os 50 anos do golpe de 1964 promovido ontem pela Folha, em São Paulo, os três expositores convidados concordaram num aspecto: a ideia de que a ditadura militar promoveu uma modernização de caráter conservador no capitalismo brasileiro. Em todo o resto houve discordância. De um lado, a jornalista Mariluce Moura, atual diretora de redação da revista "Pesquisa Fapesp", ex-integrante da Ação Popular, grupo de esquerda de influência católica que combatia o regime. Do outro, o general da reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva, professor emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. E entre os dois, prometendo fazer uma análise com "mais distanciamento", o historiador Rodrigo Patto Sá Motta, pesquisador da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e autor de livros e artigos sobre o período. |
Aspirante Carla Andrade – Escola Naval
De todas as transformações que o nosso país enfrenta ,não tenho dúvida que a pior delas é a inversão de valores. Não estou falando dos atores, mas da plateia. Quem determina o sucesso de um espetáculo é o público. Por melhor que sejam os atores e o enredo, se o público não aplaudir, a turnê acaba. Nós somos a sociedade, nós somos a plateia, nós dizemos qual o espetáculo deve acabar e qual precisa continuar.
Se nós estamos aplaudindo coisas erradas, se damos ibope a pessoas erradas, de que estamos reclamando afinal?
Somos nós que consumimos notícias de arruaceiros que ganham mesada para depredar o nosso patrimônio. Somos nós que damos trela para beijaços, topless e toda a sorte de falta de educação deste Big Brother e os seus heróis e histéricos performáticos que querem seus minutos de fama. Quando fazemos isso, estamos dando-lhes valores que não têm. Estamos dando-lhes atenção. Estamos dedicando-lhes o nosso precioso tempo. |
VEJA
Ex-secretário Nacional de Justiça foi convidado pela Câmara para falar sobre seu livro, que revelou a ação de órgãos do governo Lula para forjar dossiês contra adversários políticos Desde que lançou o livro Assassinato de Reputações – Um crime de Estado, o ex-secretário Nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior se tornou alvo prioritário do petismo instalado no governo da presidente Dilma Rousseff e das alas radicais do partido atuantes na internet. Tuma Jr. contou como o PT usava os órgãos do governo para forjar dossiês contra adversários políticos durante o governo Lula, revelou confissões do ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, sobre os desvios de dinheiro na prefeitura de Santo André (SP) e abriu os arquivos ocultos da investigação sobre a conta secreta do mensalão no exterior. As revelações jogaram luz sobre pecados inconfessáveis do petismo. Com mais de 100.000 exemplares vendidos, o livro fomentou uma batalha entre governo e oposição no Congresso. O próximo embate será na Comissão de Segurança da Câmara, que irá interrogar o ex-secretário sobre as suas revelações. Tuma Jr. sabe o que o espera no Congresso e já foi devidamente advertido de que a pressão só irá aumentar. |
Coluna do Ricardo Setti
EXCLUSIVO: General Augusto Heleno informa que não será candidato a presidente nem a outro cargo, que não é filiado a partido político, diz que pregar a volta dos militares é “estupidez” e que o ´”único caminho” para o Brasil é a democraciaGeneral Augusto Heleno: defesa da democracia e da manutenção dos militares fora da política. “A ideia de um Partido Militar é um absurdo”, diz (Foto: Agência Brasil) O general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, primeiro comandante dos mais de 6 mil militares de diferentes países que integraram o contingente inicial da Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti) e ex-comandante Militar da Amazônia, informou ao blog que não é filiado a nenhum partido, que não pretende se filiar e que não é candidato à Presidência da República ou a outro cargo político qualquer. |
31 DE MARÇO DE 2014
DOCUMENTÁRIO – ARTIGO XXVI É o mínimo que você precisa saber para não estar fazendo papel de idiota, sendo levado de roldão pela política desastrosa do atual Governo Federal. Por Aluísio Madruga de Moura e Souza No caso do tenente da Força Aérea Brasileira, Mateus Levino dos Santos, servindo em Recife, de um momento para o outro este viu-se envolvido com os militantes do PCBR, acabando por vir a falecer. Era intenção da organização sequestrar o Consul Americano residente em recife, capital de Pernambuco. No entanto para tal necessitava de um carro, sendo que no dia 26 de junho de 1970 revolveram roubar um Volkswagen, estacionado em Jaboatão, grande Recife, próximo ao Hospital da Aeronáutica. Três militantes desceram de um carro dirigido por Nancy Mangabeira Unger. Eram eles Carlos Alberto Rodrigues de Souza , José Gersino Saraiva Maia e Luiz “Jacaré”, pelo que é do meu conhecimento até hoje não identificado. Ao tentarem render o motorista, este decidiu identificar-se como tenente da Aeronáutica, o que lhe custou a vida. Ao dizer que era militar de imediato recebeu dois tiros desfechados pelo terrorista Carlos Alberto: um na cabeça e outro no pescoço. Após nove meses de impressionante sofrimento veio a falecer em 24 de março de 1971, deixando viúva e duas filhas menores. O imprevisto acabou por fazer o PCBR desistir do referido sequestro. |