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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

No adendo pode-se comprovar que ninguem fla bem do inimigo. Mas.... um dia a verdade explode. Até Hitler fez algo de bom para o seu povo.

COMENTÁRIO GEOPOLÍTICO 190
25 de fevereiro de 2014

Assuntos: No Mundo, no País e outras notícias No MundoApesar da relativa diminuição de sua hegemonia, não há dúvida que os EUA seguirão sendo, por muito tempo, a principal potencia militar e uma das principais economias do mundo. Contudo, na medida em que as imensas quantidades de dólares sem lastro, até agora entesouradas por outros governos sejam usadas e lançadas em circulação a moeda estadunidense sofrerá um colapso e as consequencias serão apocalípticas. Evitar tal cenário ou ao menos retardá-lo é a estratégia que orienta a política norte-americana, deste início de século. É fundamental compreender este quadro para colocar as peças no quebra-cabeça geopolítico, ainda mais  que os EUA, as principais potências ocidentais seguem em depressão econômica, com aspectos perversos que lembram a  iniciada em 1930. A depressão econômica daqueles tempos apresentou invasões e conflitos localizados, além de sangrenta guerra civil na Espanha, com participação de forças militares estrangeiras e culminou na terrível II Guerra Mundial.O mundo nunca foi um lugar tranquilo, mas não se espera, por hora, guerra entre nações, muito menos uma nova guerra global. As tensões no Oriente Médio continuam estáveis, com os EUA menos decidido a atacar a Síria e o Irã e o conflito Israel x Palestinos sem imediatas perspectivas  de escalada.No Extremo Oriente, a divergência China x Japão, apesar do potencial de confronto, tende a estabilidade, pois a última coisa desejada pelos EUA seria uma guerra naquela região, onde teriam que se envolver por força de tratado com o Japão. Na verdade ninguém quer a guerra pela guerra e mesmo que haja algum infeliz incidente será mais provável o prevalecimento do bom senso.
Entretanto, guerras internas podem eclodir, principalmente na Ucrânia e na Venezuela. A Ucrânia tende a se aproximar da OTAN ou se dividir e a Venezuela a mudar para um governo menos hostil aos EUA, que como prováveis vencedores nessas disputas levarão as principais vantagens. Pululam notícias ainda não confirmadas de tropas chinesas e cubanas para auxiliar o governo venezuelano se isto for confirmado pode-se esperar uma escalada, com intervenção estadunidense, que forçosamente será bem sucedida.Em termos gerais, o futuro imediato apresenta-se risonho aos EUA, principalmente se o gás do xisto corresponder ao anunciado mas, é claro, se o dólar perder a credibilidade tudo pode desmontar. No PaísCom a economia declinante em função da corrupção, da má administração e da sabotagem da oligarquia financeira internacional, a população está descontente. As invasões indígenas, do MST e quilombolas afastam os produtores rurais do Governo. A falta de Segurança Pública aliena a população urbana, que desesperada com a simpatia governamental pelos malfeitores começa a fazer justiça pelas próprias mãos. A rendição da Dilma às exigências internacionais, as incríveis doações à países estrangeiros irritam a todos que pensam no bem do País. A condescendência com a corrupção e as provocações inconsequentes às Forças Armadas criam um clima fértil até para um movimento militar. Realmente o País está mal  mas, ainda pode piorar, aliás vai piorar.Certamente, o STF libertará os mensaleiros, cuja prisão havia lavado a alma de significativa parte do povo. Breve o Min. Lewandowisky assumirá a presidência do STF causando  a perda dos últimos pontos de esperança na Justiça. O MST anuncia que passará a fazer invasões urbanas ( Carnaval Vermelho) e o entrar nas residecias, incendiará até a pacata e acovardada classe média. O banditismo generalizado atinge também a classe baixa, que desprotegida, já anseia pela repressão. Em todos os segmentos sociais existe a sensação que cada um só pode contar com sua própria segurança e os linchamentos de bandidos se espalham.O cenário está pronto, agora a dois passos da guerra civil.
Com a Pátria dividida em etnias hostis e posições políticas irreconciliáveis e radicalizadas, pouca energia sobrará para a defesa dos interesses nacionais e tudo indica que as diferentes facções políticas procurarão apoio externo para suas pretensões, causando sério risco até para a unidade nacional.
É bom ficar alerta Outros assuntos - É imperioso reduzir o número de senadores, deputados e vereadores pelas incríveis despesas que causam. No Executivo um Presidente tem que existir, mas 39 ministérios? Claro que é para comprar alianças. O pior é a inutilidade, tanto   do número de ministérios quanto do número de parlamentares. Ambos são apenas sorvedouros de recursos. Quanto ao STF, não merece confiança. Foi ele quem determinou a entrega da Reserva Raposa do Sol. Todo mundo sabia que a Funai havia demarcado com laudos fraudulentos com base nas riquezas do seu subsolo,  a serviço das ambições estrangeiras.  Por algum tempo,  a direção de Barbosa nos deu esperança de que um dos Três Poderes cumprisse a sua missão, mas tudo indica que esse período áureo acabará já no julgamento dos recursos do mensalão. Não sobra nada nos altos escalões do Governo.- A elite pensante do País já tem conhecimento da mutreta do subfaturamento do Nióbio, onde há quem veja isto as digitais do Zé Dirceu Em outras mutretas não se fala, por exemplo, numa época em que se teme o colapso do dólar e quando todos que podem juntam o ouro, cadê o ouro de Serra Pelada? E os diamantes da reserva dos indios Cintas Larga. No Brasil é que não estão. Seria, inicialmente um trabalho para a ABIN, se ela recebesse ordem ou se tomasse a iniciativa como seria o dever dela.- As leis que proíbem o porte de armas desarmam apenas àqueles que não são inclinados nem determinados a cometer crimes. Essas leis tornam a situação pior para a vítima e melhor para os assaltantes pois servem mais para encorajar que para prevenir homicídios, onde um homem desarmado pode ser atacado com mais confiança do que umhomem armado- Após a descoberta da ação de "justiceiros" dispostos a fazer justiça com as próprias mãos no Rio de Janeiro, outros casos de linchamentos em praça pública e punições decididas à revelia da lei começaram a surgir pelo país. Na periferia de Teresina, no Piauí, um homem acusado de assalto foi amarrado e colocado em um formigueiro. A cena de barbárie foi filmada e publicada nas redes sociais. Nos últimos dias, casos semelhantes foram registrados nos Estados de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Goiás e no Rio de Janeiro. - Insatisfeitos com as imposições da presidente nas votações na Câmara, e sobretudo com a distribuição de cargos, a base aliada se articula em “blocão” informal, com PMDB, PP, PROS, PSD, PR, PDT e PTB, para medir forças com o Planalto. O Governo, que nos últimos tempos tem governado mal e sido condescendente com os vândalos, com as invasões dos índios, com as estripulias do MST e congêneres e com as exigências da oligarquia financeira internacional agora ficará inteiramente refém do grupo mais corrupto que temos notícia e terá que ceder tudo.  Senhora presidente, seu governo acabou. Se quiser ressuscitá-lo junte-se aos militares e atenda as recomendações da Escola Superior de Guerra – o único órgão que estuda as soluções para os nossos problemas. Lembre-se que boa parcela da população já está pedindo aos mesmos para por ordem no caos de seu governo.- Seguindo a tradição legalista de Caxias, os militares procuram não se imiscuir em assuntos do Governo. Se o País escolheu um mau governo foi porque quis. Podem, até certo ponto, aguentar calados as provocações da inconsequente Comissão da (in) Verdade, mas a divisão do País em etnias indígenas ultrapassa o limite. Retire, senhora presidente, o trapalhão do Min. da Justiça e extinga a Funai enquanto é tempo.
- As mais modernas maneiras de avaliação do poder nacional baseiam-se na “formula de Cline”, onde se considera que o poder é a multiplicação do potencial  nacional pela “vontade nacional”. Vontade nacional? Se é assim estamos mais perdidos que cego em tiroteio. Há uma divisão ideológica evidente que fragmenta a nossa vontade, sem contar que a herança cultural não nos dá arcabouço de nacionalismo (ou patriotismo como queiram) que consolide essa Vontade (ou mesmo que dificulte essa fragmentação). Hoje, ela praticamente não existe em termos estritos de nação. A própria "guerra ideológica" está destruindo valores que são fundamentais na construção e sustentação dessa Vontade. As vezes a vontade nacional de algum país é estimulada aproveitando um Pearl Harbour ou simulando um ataque inimigo, mas a “vontade” só pode ser forjada pela educação. Lembro que já tivemos uma “vontade “ forte nos tempos do Getulio, do Juscelino e do Médici, mas sob a batuta do atual governo a educação se esforça apenas para destruir os valores da Pátria e da família.O “Potencial”, mesmo que muito grande, multiplicado por zero  resultará em zero.


                              Gelio Fregapani


ADENDO

Como a Alemanha enfrentou o desemprego e reviveu a economia após a Grande Guerra


A divulgação deste artigo não significa apoio aos crimes de nefastos regimes. Visa mostrar um evento histórico que deve ser estudado e aproveitado, num momento em que, em lugar de obras de infraestrutura temos preferido construir estádios.
Um observador arguto certamente notará algumas semelhanças nos métodos administrativos do período militar, com a construção de grandes hidrelétricas e outras obras de infraestrutura, e alguma similaridade nos resultados econômicos e no desenvolvimento.
 GF
(Recebi do Sr.Lago Neto, e resumi  para divulgar)


Para lidar com o desemprego massivo e a paralisia econômica da Grande Depressão, ambos os governos dos EUA e Alemanha lançaram programas inovadores e ambiciosos. Enquanto as medidas do “New Deal” do presidente Roosevelt ajudaram marginalmente, as políticas mais focadas do Terceiro Reich provaram-se notavelmente eficazes. Ao EUA só conseguiram eliminar o desemprego depois de entrar na guerra, enquanto na Alemanha em três anos o desemprego foi banido e a economia floresceu, entretanto  a história de como a Alemanha superou a crise não é amplamente conhecida e menos ainda aproveitada.
Hitler se tornou chanceler da Alemanha em  janeiro de 1933 poucas semanas antes de Franklin Roosevelt ser empossado como presidente dos Estados Unidos. Ambos  líderaram seus países até quase o fim da Segunda Guerra Mundial. No início de 1933, a produção industrial em cada país havia caído para a metade do que tinha sido em 1929. Cada líder lançou iniciativas para enfrentar a  crise econômica, acima de tudo o flagelo do desemprego em massa. Houve semelhança entre os objetivos dos dois governos, os resultados foram diferentes.
O economista mais influente do século vinte foi John Kenneth Galbraith. Foi assessor de presidentes e autor de dúzias de livros. Ensinou economia em Harvard.  Galbraith escreveu: “… A eliminação do desemprego na Alemanha durante a Grande Depressão, sem inflação – e com o foco em atividades  essenciais – foi uma realização significante.  Ela quase não tem sido notada e muito menos louvada A noção de que Hitler não podia fazer algo bom estende-se à sua economia, como também, mais plausivelmente, a tudo o mais.”
Continua Galbraith: “A política econômica do regime alemão envolvia empréstimos de larga escala para despesas públicas principalmente para trabalho civil – ferrovias, canais e as Autobahnen [malha rodoviária]. O resultado foi  muito mais efetivo contra o desemprego e para o desenvolvimento do que em qualquer outra medida em outro país.  “Ao fim de 1935,” ele também escreveu, o desemprego estava acabando na Alemanha. … Alemanha, ao final da década de trinta, tinha pleno emprego com os preços estáveis. Isto foi no mundo industrial uma realização única.”  “Hitler antecipou a moderna política econômica,” o economista observou ainda que uma rápida aproximação ao desemprego zero era somente possível se fosse combinada com controle de salário e preço.
Outros países, Galbraith escreveu também, falharam em compreender ou aprender da experiência alemã: “O exemplo alemão era instrutivo, mas não persuasivo. Ingleses e americanos olhavam para as heresias financeiras dos alemães – o empréstimo e o gasto – e previam um colapso… Os socialistas e os  liberais americanos e britânicos olhavam só para a repressão, a destruição dos sindicatos,  os campos de concentração e a oratória estridente, e ignoravam a economia.” Nada bom [eles acreditavam], nem mesmo desemprego zero, poderia vir dos nazistas.”
Dias depois de tomar posse, Hitler se dirigiu à nação por rádio. :“A miséria de nosso povo é horrível de se observar!” .  “Juntamente com a fome de milhões de trabalhadores industriais desempregados, há o empobrecimento de toda a classe média e dos artesões. “Se este colapso finalmente também destruir os agricultores alemães nós enfrentaremos uma catástrofe de dimensões incalculáveis. “Isto não seria apenas o colapso de uma nação, mas de uma herança de dois mil anos de algumas das maiores conquistas da cultura humana e civilização…” Todo mundo sabia que, com cerca de seis milhões de desempregados e a economia nacional em paralisia, a grande prioridade do momento era restaurar a vida econômica da nação, acima de tudo por enfrentar o desemprego e prover trabalho produtivo.
 “Dentro de quatro anos,” ele continuou, “o desemprego será superado… Os partidos marxistas e seus aliados tiveram 14 anos para mostra o que eles podem fazer. O resultado é um monte de ruínas. Agora, povo da Alemanha, nos dê quatro anos e então passe julgamento sobre nós!”
 Hitler voltou-se para homens de provada habilidade e competência; recrutou a ajuda de Hjalmar Schacht, um proeminente banqueiro e financista com um impressionante currículo no serviços públicos e privados. Mesmo que Schacht nem simpatizasse com o  nazismo Hitler nomeou-o Presidente do Banco Central da Alemanha, o Reichsbank, e então como Ministro da Economia.
O Governo alemão, escreve Prof. John Garraty, um  historiador americano,  “ lançou um assalto contra o desemprego…  estimulou a indústria privada através de subsídios e descontos de impostos, encorajou o consumidor a gastar, por meios de empréstimos para casamentos, e lançou um programa massivo de obras publicas, que produziu as Autobahn [sistema de auto-estradas], e habitação, ferrovias e projetos de navegação.” Logrou também em persuadir antigos céticos e mesmo alemães hostis de sua sinceridade, resolução e habilidade, o que encorajou empresários a contratar e investir, e consumidores a gastar com um visão para o futuro.
 Com as obras governamentais, o número de desempregados caiu de seis milhões  para um milhão em 1936.  Em 1937-38  já havia escassez nacional de mão de obra. Os salários e condições de trabalho melhoraram prontamente. Os aluguéis se mantiveram estáveis e os preços caíram para os bens de consumo. A renda dos trabalhadores continuou a aumentar mesmo após a eclosão da guerra. Em 1943, a média de ganhos por hora dos trabalhadores alemães havia aumentado em 15 por cento, e os ganhos semanais em 41 por cento.
Em adição à altos salários, benefícios incluíam, melhores condições de trabalho como   saúde e segurança, cantinas com refeições quentes subsidiadas, campos para atletismo, parques,  concertos subsidiados, exibições, grupos de esporte e caminhadas,  cursos para educação de adultos, e turismo subsidiado.  Uma já extensiva rede de programa de bem-estar social, incluindo seguro para a velhice e um sistema nacional de assistência médica, foi expandida.
O governo alemão promoveu a mobilidade social criando oportunidades para melhorar e avançar. Para encorajar a aquisição de novas habilidades, expandiu  programas de treinamento vocacional, e ofereceu incentivos  para o avanço de trabalhadores qualificados. Essas medidas romperam velhas petrificadas estruturas sociais. Elas  melhoraram as condições materiais  da população.”.
Entre 1932 e 1938 o consumo de alimento aumentou um sexto e o volume de negócio  de vestuário  mais de um quarto,  de mobília e artigos domésticos em 50%.  O volume de turismo mais que dobrou e a propriedade de automóveis triplicou.  A produção de motores de veículos, inclusive para as exportações  aumentou oito vezes. O número de passageiros aéreos triplicou. Naturalmente com a melhora da qualidade de vida melhorou também o entusiasmo do povo pela sua nação.
Os negócios reviveram e prosperaram. O lucro líquido de grandes corporações quadruplicou, e a renda do setor gerencial e empresarial aumentou  50%. “Coisas estavam para ficar ainda melhores,” escreve o historiador judeu Richard Grunberger, em seu detalhado estudo, The Twelve-Year Reich (N.T.: O Reich de Doze Anos). “Nos três anos entre 1939 e 1942 a indústria alemã expandiu tanto quanto nos cinqüenta anos precedentes.”
Apesar dos negócios florescerem, ganhos eram controlados e por lei, foram mantidos dentro de limites moderados.  Começando em 1934, dividendos para acionistas  eram limitados a seis por cento anuais. Lucros não distribuídos eram investidos em títulos do governo do Reich, que tinham um rendimento anual de juros de seis por cento, e após 1935, de quatro e meio por cento. Esta política refletia o efeito desejado de encorajar a reinvestimento e auto-financiamento, e desse modo, reduzir empréstimos de bancos e, mais amplamente, de diminuir a influência do capital comercial.
A renda bruta tributável dos empresários alemães aumentou de 148%, e o volume fiscal total  cerca de 232%. A mais alta faixa de renda –  ganhando mais de 100.000 Marcos anualmente – aumentou cerca de 445%. A taxa de crime na Alemanha caiu significativamente quanto ao homicídio, roubo, furto, fraude e pequeno estelionato. A mortalidade infantil foi grandemente reduzida e ficou bem inferior à da Grã Bretanha. Mesmo as pessoas mais pobres estavam melhor vestidas que estavam antes, e suas faces alegres testemunham a melhora psicológica que tem sido forjada dentro delas.
Os Judeus compunham cerca de um por cento do total da população  quando Hitler chegou ao poder. Apesar de o novo governo tê-los removido da vida cultural e política permitiu-lhes continuar na vida econômica, ao menos enquanto não tivesse enlouquecido por completo.  De fato, muito judeus participaram das medidas de recuperação do regime e o reavivamento econômico geral. Cinco anos depois o papel judaico na vida empresarial era ainda significativo, e judeus ainda mantinham considerável patrimônio imobiliário, especialmente em Berlim. Isto mudou  em 1938 e ao fim de 1939, judeus haviam sido removidos da vida econômica da Alemanha. Essa mancha criminosa no governo nazista, que não tem desculpa, obscurece de tal forma seus aspectos positivos de maneira que é difícil estudar as razões deseu sucesso econômico
Entretanto a melhoria do bem estar psicológico-emocional dos alemães durante este período também foi evidente. A Áustria também experimentou uma impressionante ascensão após se unir ao Reich alemão. Imediatamente após o Anschluss (“união”), oficiais agiram rapidamente para aliviar a aflição social e revitalizar a moribunda economia. Investimento, produção industrial, habitação, construção, gastos dos consumidores, turismo e o padrão de vida subiram rapidamente. Entre junho e dezembro 1938 apenas, a renda dos trabalhadores da Áustria subiu cerca de 9%. O sucesso do regime Nacional Socialista em banir o desemprego foi tão rápido que o historiador americano Evan Burr Bukey chamou-o de “uma das mais notáveis realizações econômicas na história moderna.” A taxa de desemprego na Áustria caiu de 21,7% para 3,2% . O PIB austríaco subiu de 12,8% em 1938, e um surpreendente 13,3% em 1939. [31]
Uma importante expressão de confiança nacional foi o aumento acentuado na taxa de nascimentos. Em um ano a taxa de natalidade alemã pulou para cerca 22%, elevando-se a um alto ponto em 1938. Ela se manteve mesmo alta em 1944 – o último ano completo da Segunda Guerra.  Na visão do historiador John Lukacs, este salto na taxa de natalidade foi uma expressão do “otimismo e confiança” dos alemães. “Para cada duas crianças nascidas na Alemanha em 1932, três nasceriam quatro anos mais tarde,” ele nota. “Em 1938 e 1939, a mais alta taxa de casamentos em toda a Europa foi registrada na Alemanha, superando mesmo aquelas entre os prolíficos povos da Europa oriental. A fenomenal alta da taxa de nascimentos alemães na década de 30 foi até mais acentuada do que o aumento na taxa de casamentos.”  “A Alemanha Nacional Socialista, sozinha entre países povoados por brancos, sucedeu em alcançar algum aumento na fertilidade,” registra o excelente historiador americano, escocês por nascimento, Gordon A. Craig, com um acentuado aumento na taxa de natalidade após Hitler chegar ao poder, e uma elevação regular nos anos seguintes. [34]
O historiador americano John Garraty comparou as respostas alemãs e americanas para a Grande Depressão em artigo publicado no American Historical Review. Ele escreveu:  “Os dois movimentos [isto é, no EUA e na Alemanha], entretanto reagiram à Grande Depressão de formas similares, distintas daquelas de outras nações industriais. Dos dois, os alemães foram os mais bem sucedidos em curar as doenças econômicas dos anos 30. Eles reduziram o desemprego e estimularam a produção industrial mais rápido que os americanos fizeram e, considerando seus recursos, manejaram seus problemas monetários e de comércio com mais sucesso, certamente mais imaginativamente. Isto foi em parte porque  empregaram o déficit financeiro em uma escala muito maior e em parte porque seu sistema totalitário melhor se prestava para a mobilização da sociedade, ambos por força e por persuasão. Por 1936 a depressão estava substancialmente acabada na Alemanha, e muito distante de terminar nos Estados Unidos.”
De fato, a taxa de desemprego nos Estados Unidos permaneceu alta até que o estímulo de larga escala de produção de guerra teve lugar. Mesmo tão tarde quanto em março de 1940, a taxa de desemprego nos EUA ainda estava quase 15% da força de trabalho. Foi a produção para a guerra, não os programas do “New Deal” de Roosevelt, que finalmente trouxeram todos os empregos. [38]
Prof. William Leuchtenburg, um  historiador americano conhecido por seus livros sobre a vida e carreira de Franklin Roosevelt resumiu o recorde misto do presidente em um altamente aclamado estudo. “O New Deal deixou muitos problemas não resolvidos e mesmo criou alguns perplexamente novos,” concluiu Leuchtenburg. “Ele nunca demonstrou que ele poderia alcançar prosperidade em tempos de paz. Tão tarde quanto 1941, o desemprego ainda contava seis milhões, e não até o ano de guerra de 1943 o exército de desempregados finalmente desapareceu.” .
O contraste entre os registros da economia alemã e a americana durante os anos 30 é tão mais impressionante quando se leva em conta que os EUA tinham uma riqueza de recursos naturais vastamente maiores, incluindo grandes reservas de petróleo, tanto quanto uma densidade populacional mais baixa, e vizinhos não hostis.
Uma comparação interessante das abordagens americana e alemã para a Grande Depressão apareceu em 1940 em um artigo do semanário berlinense Das Reich. Intitulado “Hitler e Roosevelt: Um Sucesso Alemão, Uma Tentativa Americana,” o artigo citava o “sistema parlamentar-democrático” dos Estados Unidos como o fator chave na falha dos esforços da administração Roosevelt para restaurar a prosperidade. “Nós [alemães] começamos com uma idéia e levamos adiante medidas práticas sem levar em conta as conseqüências. América começou com muitas medidas práticas que, sem coerência interna, encobriu cada ferida com um curativo especial.”
Poderia as políticas econômicas de Hitler funcionar numa democracia? Essas políticas são provavelmente mais manobráveis em países tais como Suécia, Dinamarca, e a Holanda, com uma população bem educada, auto-disciplinada e étnica-culturalmente coesiva, e um tradicionalmente forte caráter “comunitário” com um alto nível de confiança social. As políticas econômicas de Hitler são menos aplicáveis nos Estados Unidos e outras sociedades com uma população étnica-culturalmente diversa, um marcado individualismo, tradição “laissez-faire” [N.T.: total liberalismo econômico], e um espírito “comunitário” correspondentemente mais fraco. [41]
Hitler fez uma comparação dos sistemas social-político-econômico dos Estados Unidos, União Soviética e Alemanha. Durante um discurso no final de 1941 ele disse:
“Nós agora viemos a conhecer dois [social-político] extremos. Um é aquele dos estados capitalistas, que usam mentiras, fraude e embuste para negar a seus povos os direitos vitais mais básicos, e que estão inteiramente preocupados com seus próprios interesses financeiros, pelos quais eles estão prontos para sacrificar milhões de pessoas. De outro lado nós temos visto o extremo comunista [na União Soviética]: um estado que trouxe miséria indescritível para milhões e milhões, e que, seguindo sua doutrina, sacrifica a alegria de outros. Disto [conscientização], em meu ver, há para todos nós somente uma obrigação, nominalmente, de empenharmo-nos mais do que nunca em direção a nosso ideal … Neste estado [alemão] o princípio prevalecente não é, como na Rússia Soviética, o princípio da tal chamada igualdade, mas ao contrário, somente o princípio de justiça.”
David Lloyd George – que tinha sido primeiro ministro britânico durante a Primeira Guerra Mundial – fez uma extensa tour pela Alemanha no final de 1936. Em um artigo publicado mais tarde em um dos principais jornais de Londres recontou o que ele tinha visto e experimentado.  “O que quer que alguém possa pensar de seus [Hitler] métodos, não pode haver dúvida que ele realizou uma maravilhosa transformação no espírito do povo, em sua atitude acerca de um para com o outro, e em seu panorama econômico e social.Há pela primeira vez desde a guerra um senso geral de segurança. As pessoas estão mais alegres. Há um grande senso de alegria geral de espírito por todo o país. É uma Alemanha mais feliz. Eu vi isso em todos os lugares, e ingleses que eu conheci durante minha viagem e que conheciam bem a Alemanha estavam muito impressionados com esta mudança.”
Apesar do preconceito e ignorância ter impedido o entendimento e uma compreensão mais ampla das políticas econômicas de Hitler e seu impacto, seu sucesso na política econômica tem sido reconhecido por historiadores, incluindo estudiosos que são geralmente muito críticos do líder alemão e das políticas de seu regime.
John Lukacs, um historiador húngaro-americano cujos livros tem gerado muitos comentários e elogios, escreveu: “As realizações de Hitler, doméstica em vez de estrangeiras, durante os seis anos [de paz] de sua liderança da Alemanha foram extraordinárias… Ele trouxe prosperidade e confiança aos alemães, o tipo de prosperidade que é o resultado da confiança. Os anos 30, após 1933, foram anos dourados para a maioria dos alemães; algo que permaneceu nas memórias de uma geração inteira entre eles.” [44]
Sebastian Haffner, um influente jornalista e historiador alemão que também era um feroz crítico do Terceiro Reich e sua ideologia, comentou a vida e legado de Hitler em livro muito discutido. Apesar de sua representação do líder alemão em The Meaning of Hitler (N.T.: O Significado de Hitler) ser áspera, o autor escreve todo o mesmo: [45]
“Entre as realizações positivas de Hitler a que resplandece sobre todas outras foi seu milagre econômico.” Enquanto o resto do mundo estava ainda atolado na paralisia econômica, Hitler fez da “Alemanha uma ilha de prosperidade.” Dentro de três anos, Haffner continua, “necessidade gritante e dificuldade em massa geralmente se tornou em prosperidade modesta, mas confortável. Quase igualmente importante: desamparo e desesperança deram lugar à certeza e auto-confiança. Mesmo mais miraculoso foi o fato que a transição da depressão ao boom econômico foi realizada sem inflação, em salários e preços totalmente estáveis… É difícil de descrever adequadamente a grata admiração com que os alemães reagiram àquele milagre, que, mais particularmente, fez vastos números de trabalhadores alemães trocarem dos social-democratas e comunistas para Hitler após 1933. Esta gratificante surpresa dominou o humor das massas alemãs durante o período de 1936 a 1938…”
Joachim Fest, outro proeminente jornalista e historiador alemão, examinou a vida de Hitler em uma aclamada e compreensiva biografia. “Se Hitler tivesse sucumbido em assassinato ou um acidente no final de 1938,” ele escreveu, “poucos hesitariam de chamá-lo de um dos maiores estadistas alemães, o consumador da história alemã.” [46] “Nenhum observador objetivo da cena alemã poderia negar as consideráveis façanhas de Hitler,” notou o historiador americano John Toland. “Se Hitler tivesse morrido em 1937 no quarto aniversário de sua chegada ao poder… ele indubitavelmente teria caído como uma das maiores figuras da história da Alemanha. Por toda Europa ele tinha milhões de admiradores.” Mark Weber
Fonte: http://www.ihr
OBS :  Apesar do artigo mostrar os resultados e explanar corretamente a  criação de empregos pelas obras governamentais em infraestrutura, pelo estímulo ao consumo, cursos para a aquisição de novas habilidades e  incentivos  para o avanço de trabalhadores qualificados, falhou em destacar a medida mais importante: a proteção à indústria e a produção nacional, da forma preconizada por Alexander Hamilton e Friedrich List.

Deve ser considerado que a crise na Alemanha fez com que ninguém aceitasse seu dinheiro, e isto facilitou não só o desligamento do sistema financeiro internacional como  a “reserva de mercado” e ainda incentivou as inovações, como o fazer gasolina destilando o carvão, mas voluntária ou não, ao isolamento forçado que provocou a  tal reserva de mercado pode ser creditado a principal responsabilidade pelo sucesso. GF