quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Descrédito na equipe e na política econômica de Dilma tendem a agravar fuga de investidores do Brasil
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Não é a redução da compra de ativos financeiros pelo Federal Reserve (banco central privado) dos EUA que vai provocar uma forte saída de capitais dos países emergentes, obrigando-os a subir ainda mais os juros, como ocorre com Brasil, Turquia e Índia. A fuga de dólares ocorre pela crise de confiança nos mercados emergentes – que têm problemas estruturais e não mostram vontade política de mudar para melhor. O maior medo imediato do desgoverno petralha é que o Brasil tenha suas notas rebaixadas pela tais “agências de risco”.
No caso do Brasil, investidores resolveram tirar o time por vários motivos. A má gestão das contas públicas, o alto déficit nominal do País, a cada vez mais alta carga tributária, a inflação gerada pela subida dos preços fora do controle do governo, além de dinheiro jogado fora com despesas para estádios da Copa do Mundo, em vez de investimentos concretos em infraestrutura e Educação. Isto sem falar em um dos mais altos custos do Brasil, fora o da mão de obra pessimamente qualificada: a corrupção.
Esse é a explicação mais plausível encontrada por quem enxerga o mercado com uma visão real para explicar a turbulência internacional da economia. Não adianta jogar a culpa na migração maciça de capitais para títulos norte-americanos – como acaba de fazer o presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini. Também não adianta culpar as dúvidas gerais sobre o crescimento e estabilidade financeira na China - que afeta as previsões dos exportadores de commodities – como o fator da atual instabilidade.
Analistas econômicos recomendam que, em vez de apenas subur os juros, como faz o ortodoxo Comitê de Política Monetária do BC do B, melhor seria harmonizar um ajuste das contas públicas de curto prazo, com reformas fiscais de médio, para redirecionar os gastos para áreas que viabilizem o crescimento do País. O problema é que ninguém enxerga vontade política e competência no governo brasileiro para cumprir tal missão com a urgência necessária: para ontem!
Neste cenário de juros subindo, sem perspectiva de mudanças reais para melhor, o Brasil acaba de virar motivo de piada econômica. Agora, o dízimo (para agradar e conseguir as bênçãos de Deus) também poderá ser pago (ou financiado) com o famoso dinheiro de plástico. Um dos nossos seus maiores bancos, o Bradesco, lança um cartão de crédito com a Igreja Internacional da Graça de Deus. Os fiéis do missionário RR Soares pagarão salgadas anuidades de R$ 151,20 (titular) e R$ 75,60 (por cada cartão adicional). O acordo não é novidade porque clubes de futebol já adotam o mesmo esquema para contar com a ajuda de seus fieis torcedores. Partidos Políticos também têm...
Mas trata-se de uma divina ironia econômica no País que tem os juros mais altos cobrados pelos cartões de crédito, variando entre 9% a 20% ao mês. Quem comete a bobagem consumista de rolar a dívida no cartão acaba submetido à ilegal cobrança de juros capitalizados mensalmente. Como a Justiça não age com rigor contra tais abusos, com decisões estranhas a favor de bancos que gerenciam os cartões, o consumidor brasileiro corre riscos infernais se vacilar no uso do dinheiro de plástico. Crédito rotativo, para quem não tem renda, é armadilha para um superendividamento impagável.
O professor Adriano Benayon, autor do livro “Globalização versus Desenvolvimento”, resume, muito bem, o quadro sombrio do Brasil, como colônia dependente, com poucas chances de reversão, a não ser por um milagre político institucional: “Colocar o Brasil no caminho da industrialização, com produção crescente de bens de alto valor agregado e intensidade tecnológica é tarefa que não há como realizar sem as mudanças estruturais rejeitadas pela atual estrutura de poder, dominada pelos concentradores, que controlam também o processo político e os centros formadores de opinião, inclusive a mídia”.
É por isso que vamos afundando, no PTitanic...
Manés do Brasil
Reembolso possível
"Eu posso escolher o restaurante que for, desde que eu pague a minha conta. Eu pago a minha conta... Não tem a menor condição de alguma vez eu usar cartão corporativo; no meu caso está previsto para mim cartão corporativo, mas eu não faço isso porque eu considero que é oportuno que eu dê exemplo, diferenciando o que é consumo privado do que é consumo público".
O advogado Soares Queiroz, de São Paulo, duvida das palavras da Presidenta Dilma, ditas no ambiente comunista mentiroso de Cuba, sobre o pagamento do jantar caríssimo no rolezinho em Portugal:
“É mentira deslavada !!! Quando chegou ao seu posto de poste presidenta, sacou da bolsa as notas fiscais e mandou fazer o reembolso, tal como fizeram os seus acompanhantes. Ninguém pagou as contas de restaurantes, em Portugal, com o próprio dinheiro. Foi com o nosso !!!!! Brasil um pais de tolos. Pais rico é pais sem safadeza!!!”
Lição para os burros