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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Snowden trocaria asilo por omissão sobre negociatas entre Brasil, Cuba, Angola e Moçambique

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O famoso Edward Snowden, ex-funcionário da Booz Allen, que era terceirizado pela CIA quando escancarou para o mundo segredos sobre espionagem abusiva praticada pela Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA, poderia negociar seu asilo com o Brasil em troca de não deixar vazar informações comprometedoras sobre negócios feitos entre altos dirigentes do governo petista, uma transnacional da empreiteiragem e os dirigentes comunistas dos governos de Angola, Cuba e Moçambique. 

Superfaturamentos em obras, lavagem de dinheiro com diamantes e modalidades criativas de mensalões, dentre outras negociatas menos votadas, poderiam vir à tona... Os mensaleiros e o falecido assaltante do trem pagador inglês vão parecer peixes pequenos diante do que Snowden poderia revelar - mas, certamente, não vai. O Brasil não deve conceder asilo ao espião que expôs os Estados Unidos da América. Do contrário, quem deixa vazar tudo de ruim e errado é o "Tio Sam"... 

Circulava ontem, fortemente, no submundo da arapongagem empresarial, esta versão que justificaria o súbito desejo de Edward Snowden pedir asilo político ao Brasil, depois de uma cartinha que escreveu ao jornal Folha de S. Paulo. Negociando ou não, nos bastidores, com Snowden, a turma do Palhaço do Planalto obteve ontem uma vitória ideológica na ONU. A Assembleia Geral aprovou uma resolução para o estabelecimento de mecanismos independentes de supervisão, “capazes de assegurar a transparência do Estado e sua responsabilização em atividades relacionadas à vigilância das comunicações”  

Provocada ontem pelo tema, no café de fim de ano com jornalistas no Palácio do Planalto, a Presidenta Dilma Rousseff tirou o dela da reta sobre Snowden: “Não acho que o governo brasileiro deva se manifestar sobre algo que um indivíduo não deixou claro para nós. A nós não foi encaminhado nada, não me pediram nada. Eu me dou o direito de não me manifestar sobre algo que não recebi. Não vou interpretar uma carta".

Brasil e Alemanha deram um troco nos EUA. Foi a vingança diplomática das chefes de Estado, Dilma Rousseff e da chanceler federal Angela Merkel, que teriam sido pessoalmente espionadas pela NSA – conforme denúncias do Edward Snowden. Por isso, o texto aprovado pela ONU, sem citar nomes de países (porque seria redundância), foi direto ao assunto: “A vigilância ilegal das comunicações, sua interceptação, bem como a coleta ilegal de dados pessoais constituem atos altamente intrusivos que violam o direito à privacidade e à liberdade de expressão”.

Ironia da História é que a ONU – instância máxima defensora e aplicadora da Nova Ordem Mundial Globalitária – saia em defesa da privacidade que o globalitarismo coletivista tanta ataca.