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sábado, 14 de dezembro de 2013

Houve um tempo em que a mídia era livre para opinar, hoje vende opinião. jn

14/05/13 - As manchetes do contra-golpe de 1964
Via Blog da BR História
NOVAS GERAÇÕES, CONHECENDO ESSE CENÁRIO VOCÊS CONSEGUEM FAZER UM JUÍZO DE VALOR DO QUE REALMENTE ACONTECEU ... INVISTAM DOIS MINUTINHOS E LEIAM. VAMOS FAZER O NOSSO DEVER, CÍVICO, DE CASA E REPASSAR PARA O MAIOR Nº POSSÍVEL DE AMIGOS, DE BRASILEIROS, E NÃO BRAZILEIROS.
A VERDADE É FILHA DO TEMPO, NÃO DA AUTORIDADE" - GALILEU GALILEIDepois da revelação (fruto de matéria maldosa e tendenciosa da mídia) de que o governo norte-americano patrocinou, com armas e dólares, a implantação da ditadura de 1964, um pesquisador se deu ao trabalho de coletar e divulgar na internet uma lista das manchetes e editoriais dos principais jornais brasileiros a partir de 1º de abril de 1964. Confira:
De Norte a Sul vivas ao golpe (contra-golpe)
 
“Desde ontem se instalou no País a verdadeira legalidade [...] Legalidade que o caudilho não quis preservar, violando-a no que de mais fundamental ela tem: a disciplina e a hierarquia militares. A legalidade está conosco e não com o caudilho aliado dos comunistas.”
Editorial do Jornal do Brasil – Rio de Janeiro – 1º de abril de 1964
 
“Multidões em júbilo na Praça da Liberdade. Ovacionados o governador do estado e chefes militares. O ponto culminante das comemorações que ontem fizeram em Belo Horizonte, pela vitória do movimento pela paz e pela democracia foi, sem dúvida, a concentração popular defronte ao Palácio da Liberdade. Toda área localizada em frente à sede do governo mineiro foi totalmente tomada por enorme multidão, que ali acorreu para festejar o êxito da campanha deflagrada em Minas [...], formando uma das maiores massas humanas já vistas na cidade.”
O Estado de Minas – Belo Horizonte – 2 de abril de 1964
 
Os bravos militares
“Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares que os protegeram de seus inimigos [...] Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais.”
O Globo – Rio de Janeiro – 2 de abril de 1964
 
Carnaval nas ruas
“A população de Copacabana saiu às ruas, em verdadeiro carnaval, saudando as tropas do Exército. Chuvas de papéis picados caíam das janelas dos edifícios enquanto o povo dava vazão, nas ruas, ao seu contentamento.”
O Dia – Rio de Janeiro – 2 de abril de 1964
 
Escorraçado
“Escorraçado, amordaçado e acovardado, deixou o poder como imperativo de legítima vontade popular o senhor João Belchior Marques Goulart, infame líder dos comuno-carreiristas-negocistas-sindicalistas. Um dos maiores gatunos que a história brasileira já registrou, o senhor João Goulart passa outra vez à história, agora também como um dos grandes covardes que ela já conheceu.”
Tribuna da Imprensa – Rio de Janeiro – 2 de abril de 1964
 
A paz alcançada
“A vitória da causa democrática abre o País a perspectiva de trabalhar em paz e de vencer as graves dificuldades atuais. Não se pode, evidentemente, aceitar que essa perspectiva seja toldada, que os ânimos sejam postos a fogo. Assim o querem as Forças Armadas, assim o quer o povo brasileiro e assim deverá ser, pelo bem do Brasil.”
Editorial de O Povo – Fortaleza – 3 de abril de 1964
 
Ressurge a Democracia!
“Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente das vinculações políticas simpáticas ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é de essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas que, obedientes a seus chefes, demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições [...]. Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ter a garantia da subversão, a âncora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada.”
O Globo – Rio de Janeiro – 4 de abril de 1964
 
“Milhares de pessoas compareceram, ontem, às solenidades que marcaram a posse do marechal Humberto Castelo Branco na Presidência da República [...]. O ato de posse do presidente Castelo Branco revestiu-se do mais alto sentido democrático, tal o apoio que obteve.”
Correio Braziliense – Brasília – 16 de abril de 1964
 
“Vibrante manifestação sem precedentes na história de Santa Maria para homenagear as Forças Armadas. Cerca de 50 pessoas na Marcha Cívica do Agradecimento.”
A Razão – Santa Maria – Rio Grande do Sul – 17 de abril de 1964
 
“Vive o País, há nove anos, um desses períodos férteis em programas e inspirações, graças à transposição do desejo para a vontade de crescer e afirmar-se. [...] Negue-se tudo a essa revolução brasileira, menos que ela não moveu o País, com o apoio de todas as classes representativas, numa direção que já a destaca entre as nações com parcela maior de responsabilidades.”
Jornal do Brasil – Rio de Janeiro – 31 de março de 1973
 
“Sabíamos todos que estávamos na lista negra dos apátridas – que se eles consumassem os seus planos, seriamos mortos. Sobre os democratas brasileiros não pairava a mais leve esperança, se vencidos. Uma razzia de sangue vermelha como eles, atravessaria o Brasil de ponta a ponta, liquidando os últimos soldados da democracia, os últimos paisanos da liberdade”
O Cruzeiro Extra – 10 de abril de 1964 – Edição Histórica da Revolução – “Saber ganhar” – David Nasser
 
“Golpe? É crime só punível pela deposição pura e simples do Presidente. Atentar contra a Federação é crime de lesa-pátria. Aqui acusamos o senhor João Goulart de crime de lesa-pátria. Jogou-nos na luta fratricida, desordem social e corrupção generalizada”.
Jornal do Brasil – Rio de Janeiro – 1º de abril de 1964
 
“Participamos da Revolução de 1964 identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada”. Editorial do jornalista Roberto Marinho, publicado no jornal.”
O Globo – Rio de Janeiro – 7 de outubro de 1984, sob o título: “Julgamento da Revolução”
 
“[...] cuja subversão além de bloquear os dispositivos de segurança de todo o hemisfério, lançaria nas garras do totalitarismo vermelho, a maior população latina do mundo [...]”
Folha da Tarde – São Paulo – 31 de março de 1964 – Do editorial: A grande ameaça
 
“O Brasil já sofreu demasiado com o governo atual. Agora, basta!”
Correio da Manhã – São Paulo – 31 de março de 1964 – Do editorial: Basta!
 
“Quem quisesse preparar um Brasil nitidamente comunista não agiria de maneira tão fulminante quanto a do senhor João Goulart a partir do comício de 13 de março [...]”
Jornal do Brasil – Rio de Janeiro – 31 de março de 1964
 
“Só há uma coisa a dizer ao senhor João Goulart: Saia!”
Correio da Manhã – Rio de Janeiro – 1º de abril de 1964 – Do editorial: Fora!
 
“Minas desta vez está conosco [...] dentro de poucas horas, essas forças não serão mais do que uma parcela mínima da incontável legião de brasileiros que anseiam por demonstrar definitivamente ao caudilho que a nação jamais se vergará às suas imposições.”
O Estado de S.Paulo – São Paulo – 1º de abril de 1964, sob o título “São Paulo repete 32”
 
“[...] atendendo aos anseios nacionais de paz, tranquilidade e progresso… As Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-a do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal.”
O Globo – Rio de Janeiro – 2 de abril de 1964, sob o título “Fugiu Goulart e a democracia está sendo restaurada”
 
“Lacerda anuncia volta do país à democracia.”
Correio da Manhã – São Paulo – 2 de abril de 1964
 
“A Revolução democrática antecedeu em um mês a revolução comunista.”
O Globo – Rio de Janeiro – 5 de abril de 1964
 
“Feliz a nação que pode contar com corporações militares de tão altos índices cívicos. Os militares não deverão ensarilhar suas armas antes que emudeçam as vozes da corrupção e da traição à pátria.”
O Estado de Minas – Minas Gerais – 5 de abril de 1964
 
“Pontes de Miranda diz que Forças Armadas violaram a Constituição para poder salvá-la!”
Jornal do Brasil – Rio de Janeiro – 6 de abril de 1964
 
“Congresso concorda em aprovar Ato Institucional”.
Jornal do Brasil – Rio de Janeiro – 9 de abril de 1964
 
“Partidos asseguram a eleição do general Castelo Branco”.
Jornal do Brasil – Rio de Janeiro – 10 de abril de 1964
 
“Rio festeja a posse de Castelo”.
Jornal do Brasil – Rio de Janeiro – 16 de abril de 1964
 
“Castelo garante o funcionamento da Justiça.”
Jornal do Brasil – Rio de Janeiro – 18 de abril de 1964
 
“Castelo diminui nível de aumento aos militares”. Corte propõe aumento aos militares com 50% menos do que tabela anterior”.
Jornal do Brasil – Rio de Janeiro – 21 de abril de 1964
 
“[...] Sem o povo não haveria revolução, mas apenas um “pronunciamento” ou “golpe” com o qual não estaríamos solidários. [...] nos meses dramáticos de 1968 em que a intensificação dos atos de terrorismo provocou a implantação do AI-5. [...] na expansão econômica de 1969 a 1972, quando o produto nacional bruto cresceu à taxa média anual de 10% [...] naquele primeiro decênio revolucionário, a inflação decrescerá de 96% para 12% ao ano, elevando-se as exportações anuais de 1 bilhão e 300 mil dólares para mais de 12 bilhões de dólares. [...] elevando a produção de petróleo de 175 mil para 500 mil barris diários e a de álcool de 680 milhões para 8 bilhões de litros, e simultaneamente aumentar a fabricação industrial em 85%, expandir a área plantada para produção de alimentos com 90 milhões de hectares a mais, criar 13 milhões de novos empregos, assegurar a presença de mais de 10 milhões de estudantes nos bancos escolares, ampliar a população economicamente ativa de 25 milhões para 45 milhões elevando as exportações anuais de 12 bilhões para 22 bilhões de dólares. [...] há que se reconhecer um avanço impressionante: em 1964 éramos a quadragésima nona economia mundial, com uma população de 80 milhões de pessoas e renda per capita de 900 dólares; somos hoje a oitava, com uma população de 130 milhões de pessoas, e uma renda média per capita de 2500 dólares. [...] Não há memória de que haja ocorrido aqui, ou em qualquer outro país, que um regime de força consolidado há mais de dez anos, se tenha utilizado do seu próprio arbítrio para se auto limitar, extinguindo-se os poderes de exceção, anistiando adversários, ensejando novos quadros partidários, em plena liberdade de imprensa. É esse, indubitavelmente, o maior feito da Revolução de 1964”.
O Globo – Rio de Janeiro – 7 de outubro de 1984 – Do editorial: Julgamento da Revolução

Comentários   

 
+7#1 JOSE C NASCIMENTO d-m-Y H:i
A história se escreve com as ações do dia-a -dia, publicada nos jornais.Podem haver desvios da verdade ou matérias pagas para desvirtua-la, mas não se pode comprar toda mídia, de forma que uma maioria visará se projetar junto ao público pela sua neutralidade, mostrando fatos verdadeiros e deixando aos seus leitores o direito de interpreta-las.
O sexteto da revanche, semi acobertado pela anta´lei promulgada por uma terrorista,cujo sangue de inocentes ainda embaça sua consciência, e derrota lhe tira o sono, a remoer seus problemas insolúveis, enquanto rumina o ódio,na forçando umam metamorfose dos costumes das instituições. Pobre Presidanta, tão no alto e tão lá embaixo.
As ações ignóbeis do desgoverno comunista transparece cristalina nas palavras e atitudes um sexteto cujos pensamento exalam fétidos odores dos carceres cubanos. Pobre País cujos antolhos da covardia tenta tapar a verdade com a peneira da mentira.
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