É TRISTE DEMAIS RECONHECER TUDO ISTO…!!!
01/11/2013 – ESTADO DE DEFESA OU ESTADO DE SÍTIO?
(Gen Ex José Carlos Leite
Filho-linsleite@supercabo.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. -29/10/13)
Democracia, Estado
Democrático de Direito e outras expressões semelhantes são bonitas para se falar, mas inexistentes no Brasil de hoje onde o crime tem se mostrado compensador já que o bandido ou criminoso sempre é protegido. A quem interessa essa baderna? Por que o crime, a desordem e a corrupção se espalham impunemente no país como se fosse uma terra sem lei? A nação está vulnerável e os desordeiros, “militantes sociais” ou terroristas festejam, ensejando conjecturar se a falta de reação acontece por covardia ou por cumplicidade dos que detêm o poder.
A semana próxima passada pode ser chamada de semana negra em face do agravamento das atividades criminosas dos baderneiros em várias cidades, seja por agressões físicas aos agentes da lei, por depredações e/ou ocupações de locais públicos, por bloqueio de estradas, por incêndio de veículos ou ainda pela intimidação mediante o uso da força (pedras, porretes, martelos, estilingues com esferas de aço, “coquetéis molotov”, etc.), afrontando direitos e liberdades constitucionais, mas sempre resultando em impunidade! Por amostragem, é oportuno lembrar que no dia 22 uma palestra sobre “A Guerrilha do Araguaia”, programada para ser realizada no Círculo Militar de Belo-Horizonte, apesar de localizado próximo ao Quartel-General da 4ª. Divisão de Exército, teve sua realização impedida por ameaças e agressões físicas feitas de surpresa por uma corja de desordeiros à semelhança de acontecimento havido, no ano passado, no Rio de Janeiro, contra o tradicional Clube Militar. Estranhamente, os responsáveis pela ordem pública não se fizeram presentes em que pese o recuo de uma representação de 140 cadetes da Polícia Militar mineira convidados ao evento. Poucos dias depois foi a vez do quase linchamento de um coronel da Polícia Militar paulista no exercício do comando de uma tropa em ação repressora aos “Black Blocks”. Mais recentemente ocorreu a invasão, depredação e furto de animais cobaias de um instituto de pesquisa, legalmente estabelecido. Em todos os quadrantes do país, em especial em São Paulo onde consta haver um interesse maior na conquista do governo pelo partido dominante, a mídia tem noticiado diuturnamente fatos de perturbação da ordem com a constante impunidade, caracterizando insegurança pública generalizada.
Espantosa é a aparente insensibilidade das autoridades governamentais e de entidades de classe, como a OAB e o Ministério Público.. No caso do coronel paulista, a presidente limitou-se, conforme noticiado, a manifestar solidariedade, pelo twiter, ao governador do estado, sendo oportuno lembrar o silêncio mantido pela sua ministra dita dos “direitos humanos”, aquela mesma que pugna pela investigação de supostos delitos cometidos no passado em quartéis do Exército e que se emocionou às lagrimas pela repressão sofrida por um assaltante preso em flagrante por um policial militar! Imagine-se o que aconteceria se em lugar do coronel a vítima tivesse sido um promotor, um advogado ou um magistrado.
Será que o Brasil, fundador do Foro de São Paulo, está sendo levado por caminhos iguais aos trilhados por Cuba e Venezuela, parceiros no Foro, além de outros, a uma “Democracia Socialista”? Serão insuficientes para a garantia da lei e a manutenção da ordem as polícias arroladas no artigo 144 da Constituição Federal? Por que só se fala no emprego da singular e precária Força Nacional de Segurança, milícia criada pelo governo federal mediante o enfraquecimento das Polícias Militares estaduais? Por que o Ministério da Justiça não assume a responsabilidade de coordenar a pacificação do país? E o povo anestesiado pelas benesses assistencialistas não reage parecendo apenas desejar não ser a próxima vítima.
Registre-se também que no último domingo, imediatamente após o encerramento das provas do ENEM, segundo circulou na internet, jovens distribuíram um “Manifesto”exaltando o comunismo, gerando assim a lembrança do “Decálogo de Lênin”(1913), aquele que apresenta ações táticas para a tomada do poder, das quais vale transcrever quatro delas como oportunas a uma reflexão: “1.Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual; 2.Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa; 5.Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito, mas tão logo haja oportunidade, assuma o poder sem nenhum escrúpulo; e 8.Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não os coíbam.”
Finalmente, convém enfatizar que havendo vontade política há instrumentos constitucionais, citados na epígrafe, “para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social.”
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