Páginas

domingo, 27 de outubro de 2013

QUEM NÃO BATE, APANHA JC


Foto da Folha de S. Paulo mostra o momento em que o Coronel da PM, Reynaldo Simões é covardemente espancado pelos terroristas mascarados. 

ATENÇÃO: CLIQUE AQUI PARA VER O VÍDEO DO BRUTAL ESPANCAMENTO


O coronel da Polícia Militar de São Paulo Reynaldo Simões Rossi, comandante da região central da capital, foi espancado na noite de ontem por um grupo de cerca de dez manifestantes mascarados, adeptos à tática "black bloc".
O policial, integrante da cúpula da PM, teve a clavícula quebrada e sofreu cortes no rosto e na cabeça. Ele foi levado para o Hospital das Clínicas, onde permanecia em observação até a conclusão desta edição.
Até o início da madrugada, a polícia tentava identificar os agressores.
A agressão ocorreu na entrada terminal de ônibus Parque D. Pedro, o maior da capital, durante um protesto organizado pelo MPL (Movimento Passe Livre) que reuniu cerca de 3.000 pessoas na região central, segundo a PM.
O comandante foi atacado logo depois de parte dos manifestantes iniciar a depredação do terminal.
Caixas eletrônicos e catracas que dão acesso ao local foram quebrados. Um ônibus foi parcialmente incendiado.
Em meio ao tumulto, um grupo de mascarados cercou o comandante e passou a agredi-lo com socos e pontapés. Ele foi derrubado, mas conseguiu se levantar.
Neste momento, um dos mascarados golpeou o policial na cabeça usando uma placa de ferro.
O coronel foi socorrido por um policial disfarçado, que afastou os agressores com uma arma em punho.
Amparado por colegas, ele seguiu andando até um carro da PM, que o levou para o Hospital Clínicas.
No banco de trás, fez um apelo aos gritos a um subordinado que ficou no local. "Segura a tropa, não deixa a tropa perder a cabeça".
A arma e o rádio de comunicação dele desapareceram.
INTERLOCUTOR
Responsável pelo policiamento do centro, ele acompanhava a manifestação a alguns metros de distância. Ontem, a operação estava a cargo do tenente-coronel Wagner Rodrigues.
Rossi é um oficial conhecido na corporação como "operacional". Gosta de comandar seus homens na rua e não apenas de sua sala, comportamento incomum entre oficiais de sua patente.
Parte de sua carreira foi construída em unidades de elite da polícia, como o Choque e COE (operações especiais). É tido como bom negociador em situações de reféns.
Nos protestos deste ano, muitas vezes sentou-se no chão para dialogar com o organizadores de protestos. Da Folha de S. Paulo deste sábado
MEU COMENTÁRIO: Alguma coisa tem de ser feita contra o terrorismo que age impunemente. As Forças Armadas e as Polícias sabem como se faz isso.