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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Um comentário no linkedin que merece ser postado



Edson R. • Meus amigos, o Brasil está no seu direito ("jus esperneandis") de vociferar sobre a ação dos norte-americanos, devassando os colóquios da nossa Presidente com os mais diversos interlocutores. Mas deve dar mãos à palmatória, pois não exerce controle nenhum sobre as ações do pessoal estrangeiro que vive aqui, sejam eles diplomatas, sejam turistas comuns, sejam membros das "suspeitas" ONGs que proliferam em nosso País, sejam alunos de diversas instituições de ensino, civis e militares, sejam de que origem for.
Quem já visitou os EUA ou outros países sabe que lá fora a sistemática e o riscado são outros. A salvaguarda de dados de interesse da segurança nacional é tratada como item de prioridade 1, negando-se o acesso a eles de maneira definitiva.
No Brasil, todos sabemos, você pode andar livremente, do Oiapoque ao Chuí, e isso vale para nacionais e estrangeiros. O controle é nulo. Depois fica fácil reclamar e expor na mídia, bravatas ufanistas, reclamando de uma perda de soberania. Ora, convenhamos, por que não são adotadas, a todo tempo, medidas que preservem nossa soberania, indelegavelmente?
Lembro que, quando servia na fronteira com o Paraguai, recebemos, intempestivamente, a visita do Adido Militar dos EUA, em viagem de lazer. Lazer? Coisa nenhuma. Estava cumprindo uma das missões de todo membro de representação diplomática. Isso é normal e todos o fazem, inclusive os brasileiros em missões no exterior. Quanto mais conseguirem se aprofundar e produzirem um conhecimento da situação brasileira, em todos os campos do Poder, melhor terá cumprido seu papel. Cabe a nós, negar esse acesso livre, negar esse clima do "vai da valsa", em suma, negar informações.
A Presidência da República que se blinde, que empregue adequadamente os recursos de que dispõe para montar uma estrutura capaz de evitar esse constrangimento, ou essa certidão de incapacidade tecnológica de manter a sua casa protegida. E essa proteção não deve se restrigir aos conjuntos arquitetônicos da Presidência, mas a todos os sistemas que possam prover essa segurança, em todo o território nacional.
Caso contrário, lastimo, mas seremos sempre um País incapaz de alçar vôos maiores e que deve se contentar em chorar o leite derramado, armando um semblante de menino injuriado (fazer "beicinho", talvez) e reclamar daqueles que nos deram duras ou severas lições de como atua um protagonista do mundo contemporâneo.
Quem já visitou os EUA ou outros países sabe que lá fora a sistemática e o riscado são outros. A salvaguarda de dados de interesse da segurança nacional é tratada como item de prioridade 1, negando-se o acesso a eles de maneira definitiva. No Brasil, todos sabemos, você pode andar livremente, do Oiapoque ao Chuí, e isso vale para nacionais e estrangeiros. O controle é nulo. Depois fica fácil reclamar e expor na mídia, bravatas ufanistas, reclamando de uma perda de soberania. Ora, convenhamos, por que não são adotadas, a todo tempo, medidas que preservem nossa soberania, indelegavelmente? Lembro que, quando servia na fronteira com o Paraguai, recebemos, intempestivamente, a visita do Adido Militar dos EUA, em viagem de lazer. Lazer? Coisa nenhuma. Estava cumprindo uma das missões de todo membro de representação diplomática. Isso é normal e todos o fazem, inclusive os brasileiros em missões no exterior. Quanto mais conseguirem se aprofundar e produzirem um conhecimento da situação brasileira, em todos os campos do Poder, melhor terá cumprido seu papel. Cabe a nós, negar esse acesso livre, negar esse clima do "vai da valsa", em suma, negar informações. A Presidência da República que se blinde, que empregue adequadamente os recursos de que dispõe para montar uma estrutura capaz de evitar esse constrangimento, ou essa certidão de incapacidade tecnológica de manter a sua casa protegida. E essa proteção não deve se restrigir aos conjuntos arquitetônicos da Presidência, mas a todos os sistemas que possam prover essa segurança, em todo o território nacional. Caso contrário, lastimo, mas seremos sempre um País incapaz de alçar vôos maiores e que deve se contentar em chorar o leite derramado, armando um semblante de menino injuriado (fazer "beicinho", talvez) e reclamar daqueles que nos deram duras ou severas lições de como atua um protagonista do mundo contemporâneo.