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sexta-feira, 14 de junho de 2013

LOS BADERNEIROS ESTÃO DE VOLTA. LEMBRAI-VOS DE 1964 (JN)

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Inteligência militar identifica ação político ideológica por trás de protestos contra aumento de passagens

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
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Por Jorge Serrão – 
serrao@alertatotal.net

A inteligência das Forças Armadas identifica o que está realmente por trás da temporada de protestos contra o elevado preço da passagem de ônibus e a péssima qualidade do transporte coletivo urbano. As manifestações são ações psicológicas de grupos radicais de esquerda, contando com o apoio de partidos ligados à velha IV Internacional Socialista, aproveitando-se de que o brasileiro está de saco cheio.

Na visão dos analistas militares, o que se faz é um balão de ensaio. Aparentemente, o movimento radical tem a função de desgastar os governos do PT, do PSDB e do PMDB. O problema é no que pode redundar, politicamente, uma onda crescente de protestos que começam fechando grandes avenidas, impedindo o direito geral de ir e vir, mas que, no final, descambam para a violência gratuita e inconsequente.

O Estado brasileiro não sabe lidar com tais situações – a não ser na tradicional “repressão”. Mas como se trata de uma guerra de 5ª Geração, em batalhas assimétricas como as promovidas pelas organizações criminosas, o suposto poder público fica ainda mais desnorteado e refém das ações psicológicas de terrorismo urbano.

Rio de Janeiro e São Paulo devem experimentar, a partir das 17 horas de hoje, uma nova ação urbana do Movimento Passe Livre. No RJ, os manifestantes se concentram na Cinelândia. Em Sampa, a mobilização começa no Teatro Municipal. A previsão é de tempo fechado com as tropas de choque da Polícia Militar. É alto o risco de badernas e conflitos - como os de terça-feira na capital paulista.

Tirando o aspecto ideológico, um fato é bem concreto e objetivo. As pessoas começam a ficar de saco cheio de tanta coisa ruim praticada pelos governos. Assim, os grandes centros urbanos se transformam, facilmente, em barris de pólvora. Se algum grupo mais organizado consegue focar a vontade de protestar em um tema problemático que consiga ser entendido pela população, a onda de reclamações vira um tsunami.

O bloco vai para a rua após convocação nas redes sociais da internet. Mesmo que a intenção do protesto tenha a retórica pacífica, na hora que a turma supostamente da paz se junta com os porralocas radicais, tudo se transforma. E o resultado dos eventos é bem previsível na hora do rush de cidades estressadas como Rio e São Paulo: o pau acaba comendo com a polícia. O noticiário dá repercussão, e as imagens ganham projeção internacional.

Nada pior para o Brasil em tempos de propaganda demagógica com a Copa das Confederações – que vai expor nossa desorganização e falta de infraestrutura nas cidades em que os jogos vão acontecer