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sexta-feira, 5 de abril de 2013


Bolsonaro ataca ministra e diz que Dilma não tem compromisso com família

Deputado chamou a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, de 'sapatona'

Deputado chamou a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, de 'sapatona', e afirmou que a presidente Dilma Rousseff não tem 'compromisso nenhum com a família' Foto: Wilson Dias / Agência BrasilDeputado chamou a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, de 'sapatona', e afirmou que a presidente Dilma Rousseff não tem 'compromisso nenhum com a família'Foto: Wilson Dias / Agência Brasil
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) afirmou em sessão no plenário da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira que os protestos que pedem a saída do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) da presidência da Comissão dos Direitos Humanos (CDH) da Casa é uma pressão feita pela presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo Bolsonaro, a presidente “não tem compromisso nenhum com a família”.
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Para embasar seu argumento, o deputado afirmou que se a presidente tivesse esse compromisso não teria nomeado a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, para o cargo. Bolsonaro chamou a ministra de “sapatona”, por conta de declarações dadas por ela ao jornal Correio Braziliensesobre sua sexualidade. 
“Essa mulher (Eleonora) representa a sua mãe, Dilma Rousseff, a minha não. E nem as mulheres brasileiras”, afirmou Bolsonaro.
 
Elogios a Feliciano
O deputado usou seu espaço para falar também sobre a CDH. Ele criticou o Plano Nacional de Promoção e Cidadania de Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, feito pela Secretaria de Direitos Humanos e outros ministérios, discutido anteriormente na comissão.
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Segundo ele, o plano é um “estímulo à pedofilia” e era defendido por deputados como Domingo Dutra (PT-MA), membro da comissão antes da eleição de Feliciano como presidente. Dutra renunciou a seu cargo na comissão em protesto à indicação do pastor no início deste mês. 
Citando medidas presentes no plano, Bolsonaro disse que a “inclusão da população LGBT em programas de alfabetização nas escolas públicas” são “cotas para professor homossexual na escola do ensino fundamental”. Segundo ele, a medida fará com que os alunos, principalmente os mais pobres, tenham como exemplo "um traveco”. 
Para o deputado, antes de Feliciano assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Casa, ela representava um “estímulo ao homossexualismo (sic) infantil” e pedofilia, além de garantir “grana no orçamento para paradas gays”. 
Bolsonaro ainda parabenizou a bancada evangélica da Câmara, e disse que entregou ao presidente da Casa, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) - que chegou a pedir a saída de Feliciano do cargo - o plano, que , segundo ele, é um “bacanal do PT e da Dilma Rousseff”. “Espero que ele leia (o plano entregue) para que ele saiba o que aquela comissão representava”, disse Bolsonaro no final de seu discurso. 
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