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sexta-feira, 1 de março de 2013


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Editora Schoba


Orvil tentativas de tomada do poder

O movimento armado de 31 de março de 1964, que depôs João Goulart do cargo de Presidente da República, impediu um golpe que os comunistas planejavam desencadear naquela conjuntura que julgavam oportuna, em face dos desmandos de toda ordem, sobretudo políticos e econômicos, bem como da falta de autoridade que o País mal suportava. Salomão Malina, antigo Secretário-Geral do Partido Comunista Brasileiro, em entrevista à imprensa, reconheceu que setores do PCB, com a aprovação de Luiz Carlos Prestes, conspiravam com aquele propósito, por isso que, ardilosamente, iriam aproveitar-se do clima de agitação reinante, na maior parte, provocado pelo próprio governo. O Brasil caminhava, aceleradamente, para um desfecho imprevisível, em virtude do ambiente de desordem generalizada que se agravara a partir de 1961. Entretanto, os golpistas do “partidão” e seus aliados, mais uma vez, como já acontecera em investidas anteriores, que a história registra em cores fortes, não souberam identificar, na sociedade, a inquestionável repulsa a seus intentos de subversão da ordem e extremada violência. Dessa forma, entende-se o movimento armado de 31 de março, sem qualquer dúvida, como uma contrarrevolução que veio em socorro do povo brasileiro ameaçado seriamente pela baderna e pelo caos. Hoje, os integrantes da frente de esquerda, que se apresenta solidamente enquistada no Poder, fiéis doutrinariamente à máxima de que os fins justificam os meios, voltam-se, especialmente, para as novas gerações, cujas mentes buscam envenenar com argumentação falaciosa, repetida à exaustão. Servem-se, largamente, de inocentes úteis, de vítimas da ignorância e de mentes corrompidas. Seus sequazes incentivam revisões da história que passam a narrar de forma distorcida, onde preponderam a mentira e a felonia. Nos postos de mando alinham-se, despudoradamente, terroristas, sequestradores, assaltantes de banco, criminosos todos, que se locupletam gulosamente de bolsas fartamente endinheiradas. Mas, o que é sumamente grave, novas urdiduras estão em marcha acelerada, pois a partir dos anos 1980, a revolução comunista no Brasil ganhou uma nova vertente inspirada na revolução gramsciana de transição para o socialismo. Sua convivência com pensamento e a práxis política marxista-leninista de alguns partidos caracteriza uma postura tática de pluralismo das esquerdas. O êxito, já alcançado na penetração intelectual e moral do corpo social, é inegável. Chega a um estágio que se teme possa ser irreversível. Gen Aricildes de Morais Motta