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domingo, 18 de novembro de 2012

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Capimunismo na corda bamba terá novos marionetes

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
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Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Representantes britânicos, que comandam as maiores empresas patrolíferas do Planeta, deram ontem à Presidenta Dilma Rousseff um ultimato, no intervalo da Cúpula Ibero americana, em Cádiz, que reúne os presidentes da Espanha e da América Latina: “É preciso substituir Maria das Graças Foster na presidência da Petrobrás, ou ficará inviável fazer novos negócios com o Brasil”. Se Dilma vai seguir a ordem, são outros quinhentos...

A vida político-empresarial é muito engraçada. Graça foi colocada onde está por ter competência técnica comprovada, mas por ser amiga pessoal de Dilma e esposa de Colin Foster – empresário do setor petrolífero, mas que é o mais alto representante da Maçonaria da Inglaterra na América Latina. Certamente, os padrinhos agora querem a cabeça da Graça porque ela contraria o interesse deles nos negócios com a maior empresa capimunista do Brazil.

Além da Petrobrás, Dilma enfrentará maiores problemas ainda na Eletrobrás. E não será apenas pela desastrosa proposta do governo para a renovação das concessões do setor elétrico definida na capimunística Medida Provisória 579. Além do elevado prejuízo aos investidores – tal qual acontece na Petrobrás -, a Eletrobrás é prejudicada por arraigados esquemas de corrupção que agora prejudicam os grandes negócios globais.

A Oligarquia Financeira Transnacional odeia ter seus interesses contrariados. Por isso, troca seus apadrinhados no poder sempre que se torna conveniente. Agora, a grande bandeira de luta da propaganda globalitária é o “combate à corrupção”. OHHHH! Agora conseguimos entender por que o julgamento do Mensalão – e outros que estão por vir – teatralizam tanto rigor contra aqueles realmente corruptos ou escolhidos como bode expiatórios.

Notícia em O Globo deste domingo confirma tal tese. As empreiteiras e os políticos finaciados por elas no Brasil fazem um lobby pesado para impedir que o Congresso aprove uma proposta transnacional que prevê responsabilização administrativa e judicial das empresas que pratiquem corrupção. Atualmente, aqui no Brasil, a punição máxima prevista é uma mera declaração de inidoneidade acompanhada da suposta impossibilidade de firmar novos contratos com a União.

Reproduzamos o jornal: “O Brasil se tornou alvo de pressão internacional porque protela a aprovação de uma lei anticorrupção que puna até mesmo com a extinção empresas que pagam suborno para fechar negócios dentro e fora do país. O governo levou a proposta ao Congresso em 2010, mas a tramitação se arrasta em uma Comissão Especial da Câmara desde setembro do ano passado”.

Tem mais: “O Brasil se comprometeu em aprovar a lei contra a corrupção ao se tornar signatário da Convenção da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) contra o Suborno Transnacional, no ano 2000. A OCDE é um órgão de desenvolvimento formado por 34 países, a maioria ricos da Europa e da América do Norte”.
18112012 
De  Nanã

O problema é maior ainda: “Em 8 de outubro, durante reunião em Paris, o presidente do grupo de trabalho da convenção, Mark Pieth, afirmou que o Brasil corre sério risco por não cumprir integralmente os compromissos da convenção. E alertou que a OCDE poderia recomendar às empresas de países-membros que não façam negócios com empresas daqui. Além do Brasil, considerado parceiro-chave da OCDE, a Argentina é o único país signatário que não tem uma lei para punir empresas corruptas”.

Só quem não sabe – ou não quer ler – percebe que existe uma pressão transnacional não a favor da honestidade – como pode parecer à primeira vista -, mas sim contra tanta corrupção em negócios com o Brasil. Os controladores globais já perceberam que o Governo do Crime Organizado, por eles sempre sustentado, agora começa a lhes causas prejuízos. Toda vez que isto acontece, a Oligarquia Financeira Transnacional decreta uma “dança das cadeiras” para troca de seus marionetes.

A ruptura institucional no Brasil já foi decretada pelos poderes transnacionais que controlam o Brasil. O suposto combate à corrupção – patrocinado agora pelos poderes globaitários – agora é a grande bandeira de luta. E quem for escolhido para segurá-la vai ser o futuro marionete a presidir o Brasil na próxima eleição...

O espetáculo está apenas começando...