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segunda-feira, 5 de novembro de 2012



Em 4 de novembro de 2012 19:19, Forrer <forrer@uol.com.br> escreveu:
Quem tem o e-mail desse Coronel? Quero parabenizá-lo pela atitude. Como faço? Queria que ele estivesse servindo na AMAN quando houve aquela palhaçada da inauguração de uma famigerada placa!!!

Jorge Alberto Forrer Garcia
Coronel da Reserva
 Assino em Baixo
Jose C Nascimento. Lanço a candidatura do CORONEL Osório Souto Cordeiro a Presidência d a Republica ,
afinal o Exército estava ali  para dar apoio logístico para a cambada e não para ver seus soldados serem doutrinados por traidores da Pátria  assassinos, justiceiros, assaltantes de banco e idiotas que achavam que podiam competir na Selva com o Exército Brasileiro e que seus familiares que na época não souberam encaminha-los na vida hoje estão se fartando com a sua morte. Bela maneira de fazer investimento com a vida dos filhos, meu parecer e que os pais e que são filhos.. da coisa.. 


                       

Aloprou: Coronel do Exército interrompe reunião pública no Araguaia e manda militares se retirarem

Reunião do GTA sofre interrupção em Marabá

Num gesto exaltado e de destempero, o coronel Celso Osório Souto Cordeiro, do Comando da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, no Pará, interrompeu aos berros a reunião do Grupo de Trabalho do Araguaia (GTA) em Marabá (PA), onde era exibido um documentário com depoimentos de camponeses vítimas dos militares durante a Guerrilha do Araguaia. Cordeiro ordenou a seus subordinados que abandonassem o salão, num hotel da cidade. O oficial ainda bateu boca com o representante da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) do grupo, Gilles Gomes. A discussão só não virou agressão física graças à intervenção de integrantes do Ministério da Defesa. O episódio ocorreu no último dia 23, mas vem sendo mantido em sigilo dentro do governo.
— Militares, todos fora! — gritou o militar, que, em julho, fora condecorado com a Medalha do Pacificador, concedida pelo Comando do Exército.
O GTA foi criado pelo governo para cumprir a sentença judicial de buscar informações e tentar localizar restos mortais de desaparecidos políticos na região. O Exército tem dado apoio logístico às ações desde 2009. Este foi o primeiro atrito mais grave entre militares e civis desde então. O grupo é formado por representantes dos ministérios da Defesa e da Justiça e da Secretaria de Direitos Humanos.
Internamente, a atitude do coronel foi considerada grave, mas superável. Oficialmente, o Ministério da Defesa e a Secretaria de Direitos Humanos informaram que estão tratando do assunto. Desde a última sexta-feira, a cúpula da secretaria tem debatido o assunto e chegou a redigir uma nota pública condenando o gesto do coronel. O militar pode ser afastado das próximas expedições do GTA.
O presidente da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, Marco Antônio Barbosa, criticou Cordeiro. A comissão é vinculada à SDH.
— Isso que ocorreu foi grave. A colaboração do Exército até agora era de uma logística de boa qualidade. Foi surpreendente. Um gesto violento e incompatível com os tempos de hoje. É lamentável, e o que se espera é que seja dada uma resposta à altura e compatível com a história dos parentes — disse ele.
Sete parentes de desaparecidos e vítimas da ditadura presentes ao encontro elaboraram uma carta aos ministros da Defesa, da Justiça e dos Direitos Humanos na qual repudiam o fato. No texto, os parentes fazem um protesto contra a “atitude malsã e desequilibrada do oficial militar”.
Ex-vereador do PCdoB, Paulo Fonteles Filho, observador do grupo e presente à reunião, escreveu no seu blog: “(O coronel) esbaforido e nervoso gritou, no meio da sessão, orientando grosseiramente que todos os seus subordinados se retirassem dali”.
(AE)