Comentário 152 - 26
de novembro de 2012
Assuntos: Perda de confiança
no Governo, Acordos militares, e A necessária geração de Energia
Gelio Fregapani
A Confiança
abalada
Esperanças nós as criamos por instinto. Algumas das atitudes da
Presidente foram transformando a esperança em confiança, tais como o
afastamento de alguns dos corruptos ministros herdados do Governo anterior e as
medidas econômicas de cunho nacionalista. Houve também, algum freio nos
movimentos ambientalistas e indigenistas, freios pequenos, é verdade, mas que
alimentavam a esperança que fossem os primeiros de muitas outras. Recentemente,
também agradou a demissão imediata dos figurões indiciados na Operação Porto
Seguro, pois Lula teria pedido a Dilma para interceder e ela se negado a
fazê-lo. A própria presença dela na posse do presidente do STF,
contrariando a solicitação do Lula foi um bom sinal, apesar de sua expressão de
“poucos amigos”.
Claro, nem todas as medidas mereceram elogios. As concessões à “Comissão
da Vingança” é um tiro no pé, mesmo que seja para inglês ver. Entretanto, corre
na internet uma notícia que, se verdadeira, é capaz de abalar a confiança
conquistada até agora. Só não acabou ainda, com a esperança, porque pode não
ser verdadeira. Eis a notícia:
“A senhora Dilma Rousseff, Presidenta do Brasil e Comandante- Chefe, das
Forças Armadas, autorizou na ultima semana de outubro
o deslocamento do 58º Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército, para o município de Alto Boa Vista- localizado na região norte de Mato Grosso, um contingente considerável de soldados apoiados em uma artilharia pesada e com mais a cobertura de um potente helicóptero de combate aéreo, transformou as instalações da Escola Agrícola deste município em Quartel General. A missão das tropas é ajudar a FUNAI, na desocupação de centenas de famílias de produtores de suas propriedades reduzindo em 70%, a área territorial de Alto Boa Vista, em detrimento da criação fraudulenta de uma fictícia Reserva I ndígena Xavante. Caso essa vergonhosa batalha seguir avante, os brios e a gloria do Exército Brasileiro, ficarão manchados na história da Pátria, por conta da insanidade de sua atual Comandante. A ex-guerrilheira, que ontem desafiava e enfrentava as Forças Armadas em sua luta pela Soberania Nacional e pela socialização do país, agora, na condição de Senhora dos Destinos da Pátria Amada Brasil, se entrega aos caprichos dos interesses internacionais sobre a Amazônia. Desrespeitando a Constituição Federal e a legalidade do Estado de Direito, que permite a ampla defesa das causas e das liberdades civis, a Presidenta Dilma, manda um aparato militar ( Exército, Força Nacional e Policia Federal) invadir Mato Grosso e varrer do mapa, um município brasileiro, para dar lugar a implantação de mais uma Terra Indígena.” (a iluminação em vermelho é de reservativa)
o deslocamento do 58º Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército, para o município de Alto Boa Vista- localizado na região norte de Mato Grosso, um contingente considerável de soldados apoiados em uma artilharia pesada e com mais a cobertura de um potente helicóptero de combate aéreo, transformou as instalações da Escola Agrícola deste município em Quartel General. A missão das tropas é ajudar a FUNAI, na desocupação de centenas de famílias de produtores de suas propriedades reduzindo em 70%, a área territorial de Alto Boa Vista, em detrimento da criação fraudulenta de uma fictícia Reserva I ndígena Xavante. Caso essa vergonhosa batalha seguir avante, os brios e a gloria do Exército Brasileiro, ficarão manchados na história da Pátria, por conta da insanidade de sua atual Comandante. A ex-guerrilheira, que ontem desafiava e enfrentava as Forças Armadas em sua luta pela Soberania Nacional e pela socialização do país, agora, na condição de Senhora dos Destinos da Pátria Amada Brasil, se entrega aos caprichos dos interesses internacionais sobre a Amazônia. Desrespeitando a Constituição Federal e a legalidade do Estado de Direito, que permite a ampla defesa das causas e das liberdades civis, a Presidenta Dilma, manda um aparato militar ( Exército, Força Nacional e Policia Federal) invadir Mato Grosso e varrer do mapa, um município brasileiro, para dar lugar a implantação de mais uma Terra Indígena.” (a iluminação em vermelho é de reservativa)
O primeiro impulso é de acreditar, pois ordem parecida já ocorreu na
Raposa-Serra do Sol, sob o comando supremo do Lula/ Tarso Genro. Na
ocasião o nosso Exército recusou-se a fazer esse triste papel, mas foi pouco;
devia ter impedido a entrega para as ONGs.
Mentiras são comuns na disputa política, Entretanto, se essa notícia for
verdadeira e for levada a cabo, acabou a confiança. Espero de coração, que não
seja verdade, que seja mais uma mentira da suja psicologia política para nos
antagonizar. Tenho conhecimento que, no Mato Grosso do Sul, ao contrário, o
Exército está protegendo as terras produtivas das invasões dos índios, estes em
grande parte são paraguaios. Paraguaios? Perguntareis. – Sim, paraguaios mesmo!
Com a política da Funai de distribuir cestas básicas, levas e mais levas de
índios e mestiços do Paraguai,da Bolívia, da Guiana e outros mais se adentram
ao território brasileiro, só falando espanhol, e assim a Funai aproveita para
aumentar a densidade indígena, reivindicando assim, mais e mais terras.
Nossos índios não chegam a 0,5% da população, mesmo assim as
reservas indígenas no nosso País já possuem 13% do território nacional e se
dependesse da Funai breve seria 80%. As reservas são concedidas na suposição –
falsa - de que aqueles enormes vazios são essenciais para que ela preserve sua
cultura, mas isso não acontece, pois a maioria dos índios está integrada às
práticas próprias da vida urbana. Uma boa parcela conta com televisão,
geladeira, celular. Não obstante, eles não tiram das imensas extensões de terra
ao menos o suficiente para a sua subsistência. Quase a metade recebe cesta
básica. Nem plantam, nem caçam o que comem. Vivem da caridade estatal. Não
culpemos somente aos índios. Não são eles que pleiteiam as reservas. Essas são
aspirações de certa antropologia a serviço do estrangeiro.
Pesquisa do Datafolha, encomendada pela Confederação da
Agricultura revela que, 63% dos índios têm televisão. Questionados sobre o
principal problema enfrentado em sua vida pessoal, a saúde fica em primeiro
lugar com 30%. O emprego em segundo, com 16%. A ampliação
das reservas, para eles, é irrelevante e não prioritária. Apesar disto as
ONGs e a Funai, estão acelerando o processo de demarcação de terras indígenas,
para preparar a autodeterminação, controlando uma base territorial
riquíssima, maior do que a maioria dos países. Com os métodos de Guerras de
Quarta Geração retalharão o território brasileiro, em espec ial a Amazônia,
dividindo-a em quistos, protegidos por uma força internacional de paz. A
pretexto de defender os direitos dos índios, vão explorar nossas riquezas e
recursos naturais. Tudo dentro da filosofia malthusiana da sobrevivência dos
mais aptos.
Não adianta lamentar. Esta é a regra do jogo. Do grande jogo
geopolítico. Talvez esteja na hora mudarmos o grito de “ Oba, gol!” para um
“Chega!”, pois vai lhes custar mais caro do que vocês estarão dispostos a
pagar”.
O fato é que o modelo das reservas provoca miséria entre os próprios
índios. Na Raposa-Serra do Sol os arrozeiros foram obrigados a ir embora,
deixando atrás de si uma legião de desempregados. Na terra agora sob o controle
de militantes indígenas, não se produz quase mais nada. A maioria dos índios
foi viver como favelados em Boa Vista. A razão é simples: ser de sangue
indígena não quer dizer ter que viver como índio!