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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

CONDENAÇÃO REVELADORA

16 de agosto de 2012

 “A Instituição Armada será maculada, violentada e conspurcada diante da leniência de todos aqueles que não pensam, não questionam, não se importam e não se manifestam.”

  Gen Marco Antonio Felicio da Silva
A condenação do Cel Ustra, mostra, indelevelmente,  àqueles  que sabem que a democracia é o império da lei, que vivemos em um País cuja Nação não é abrigada por um Estado Democrático de Direito.
 Assim, mesmo sem ter o Cel Ustra uma só condenação “transitado em julgado”, traduzindo verdadeiro  linchamento , denegrindo a sua pessoa, apontando-o como assassino e torturador e, ao mesmo tempo, convocando agitadores e militantes para ocuparem o tribunal, forma de pressão manifesta,  a cidade de São Paulo amanheceu, no dia 14 próximo passado, ostentando cartazes e faixas, patrocinados pela OAB/SP, pela CUT e por sindicatos, em  forma de escracho,  cena crível somente em regimes nazi-fascistas e comunistas.
 O Cel Ustra, mais uma vez, foi usado como o símbolo representativo do que deva  ser destruído,  já condenado de antemão por aqueles que, derrotados nas décadas de 60 e de 70, jamais prezaram o regime democrático. O ódio, a raiva e a sede de revanche, de que são possuídos, aliados à máquina governamental conquistada, aparelhada e corrompida,  lhes dá o poder que tudo permite, até mesmo o poder de pressionar, de tentar intimidar e de apequenar, não é de hoje, os poderes Legislativo e Judiciário bem como as Forças Armadas.
Aliás, a condenação do Cel Ustra, gradual e sofrida,  iniciou-se, em verdade, quando, anos atrás, quebrando-se o compromisso solene de um comandante para com seus subordinados em combate, foi  abandonando no campo de batalha, ferido  pelas injustas acusações que lhe fazem, e já o faziam àquela época, os terroristas de antanho, travestidos em revanchistas amantes da democracia, dos direitos humanos e da justiça.
E qual foi o crime cometido pelo Cel Ustra para ser abandonado à própria sorte diante da sanha furiosa dos derrotados? À frente de seus valorosos subordinados, arriscando a vida, sacrificando a Família,  cumpriu, com notável êxito e dedicação, a missão, dada pelos seus superiores, de combater a violência da subversão marxista armada em defesa da liberdade do povo brasileiro. Sua ação lhe rendeu elogios vários e medalhas diversas.
Aliás,  seria interessante saber aonde estavam e o que faziam, àquela época, aqueles que hoje o criticam veladamente e o abandonam.
A condenação do Cel Ustra é, também, a reveladora condenação de parte da sociedade brasileira, de militares e de civis, que se omitiram e se omitem, submissos, silentes, alienados, conformados e indiferentes com tal condenação e com os destinos do País, governado por um partido corrupto, de ideologia esdrúxula, que dele se apossou.
 Não custa enfatizar, com as palavras do poeta brasileiro, Eduardo Alves da Costa, tendo em vista a condenação política do Cel Ustra, demoralizando o Judiciário, uma síntese do que ocorreu com inúmeras nações, sufocadas por governos tirânicos: 
“Na primeira noite eles se aproximam, roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada.  Na segunda noite, já não se escondem :  pisam as flores, matam nosso cão,  e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E já não dizemos nada.”

Postado por   www.averdadesufocada.com.br

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