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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Recuperação Fatiada


Governo concede percentual de reajuste de 30% em três anos a militares

Ana D'Angelo - Correio Braziliense
Publicação: 31/08/2012 08:16 Atualização: 31/08/2012 08:21
Últimos a saberem do aumento salarial prometido pelo governo, os militares foram contemplados com o maior percentual de reajuste entre o funcionalismo federal na proposta do Orçamento da União para 2013: será de 9,14% por ano de 2013 a 2015, totalizando 30%, a ser aplicado sobre o valor do soldo de todos os 646.663 integrantes das Forças Armadas, incluindo os inativos, em março de cada ano.

Os servidores civis federais terão direito aos 15,8% na média, ou 5% por ano — uns terão mais, outros menos —, concedidos em janeiro de 2013, 2014 e 2015. Em alguns casos, o percentual incidirá sobre a gratificação por desempenho e não será repassado integralmente para os aposentados e pensionistas. Na proposta do Orçamento divulgada nessa quinta-feira (30/8), o governo incluiu também a previsão de reajuste de 5% por ano (15,8% em três anos) aos magistrados e servidores do Judiciário, que brigam por aumento desde 2009 e querem até 56%. Também terão a mesma correção os funcionários da Câmara dos Deputados, do Senado, do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público da União (MPU).

Leia mais notícias em Economia

A GRANDE CONFISSÃO DE JOSÉ DIRCEU

Publicado em 30 Agosto, 2012   no Blog do Lício Maciel
http://liciomaciel.wordpress.com/

A grande confissão de José Dirceu – vamos lá Zé, entrega o cara de uma vez…




Pássaro que anda com morcego termina dormindo de cabeça pra baixo…


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ORVIL TENTATIVAS DE TOMADA DO PODER (ferro na bunda desses cabrassafados vermelhos)
Publicado em 28 Agosto, 2012



Primeira ideia de capa: modelo acadêmico, limpo, sem mais nada.





    " Numa era em que a história política e militar no Brasil contemporânio vem sendo contada por tipos despreziveis, essa publicação chega ao público com muitos anos de atraso"



O Livro Negro do Terrorismo no Brasil”


Um livro histórico fundamental.


Projeto Orvil.



Ipojuca Pontes


“Há uma regra infalível para se julgar livros:

basta saber por quem são amados e por quem são odiados”

Joseph de Maistre


Uma das mais impressionantes obras nacionais — de fato, documento extraordinário a se constituir em leitura obrigatória para quem, de modo abrangente, pretende conhecer a verdadeira história da subversão comunista no Brasil — permanece inédita para a generalidade dos brasileiros alfabetizados, ainda que concluída em 1988.

Trata-se de obra especializada, extremamente bem escrita, singularmente objetiva, com acervo de ilustrações, mapas, relatos e registros históricos de fazer inveja a “Enciclopédia” de Diderot. No entanto, em que pese tal soma de virtudes, ninguém a encontra nas livrarias, nem nos catálogos das grandes ou pequenas editoras do país e muito menos nas bibliotecas públicas ou das universidades.

Mas qual é o nome desta obra essencial, em dois volumes, já enfeixados em 966 folhas datilografadas, só disponível para consultas em poucas bibliotecas privadas e, pelo que se sabe, nos sites “www.averdadesufocada.com” e “www.ternuma.com.br”?

Bem, ela se chama “O Livro Negro do Terrorismo no Brasil” — e logo nos primeiros capítulos, por incontáveis méritos, se impõe como documento único nos anais da nossa história contemporânea. Segundo consta, o trabalho surgiu como uma reação natural às mentiras sistemáticas veiculadas no livro “Brasil: nunca mais”, texto-calúnia coordenado e apresentado em 1985 por D. Paulo Evaristo Arns (o “Cardeal Vermelho”), e engendrado por pesquisadores esquerdistas e terroristas das mais variadas procedências — entre os quais, Paulo Vanucchi, da ALN (a famigerada Ação Libertadora Nacional, responsável por um sem-número de sequestros, assaltos a bancos e assassinatos), atual titular da Secretaria Especial de Direitos Humanos — empenhados em interpretar, de forma tendenciosa, dados e informações disponíveis nos arquivos da Justiça Militar sobre os chamados “anos de chumbo” vigentes entre 1966/1974.

(Só para lembrar: é a SEDH quem seleciona e indica, por deliberação de “comissões” engajadas, os terroristas a serem beneficiados com a bilionária “Bolsa-Ditadura”, polpuda grana indenizatória doada pelos crimes que eles mesmos praticaram).

Em retrospecto, ainda no segundo semestre de 1985, ante as corrosivas distorções veiculadas pelo doloso “Brasil: nunca mais”, o CIE (Centro de Informações do Exército), com o aval do então ministro do Exército, General Leônidas Pires Gonçalves, partiu para a convocação de uma equipe de analistas e pesquisadores capaz de restabelecer a verdade dos fatos corrompida pela eterna solércia dos comunistas.

Feitas pesquisas minuciosas — em que foram estudados e examinados, retroativamente a 1964, inumeráveis processos, inquéritos, depoimentos os mais diversos, entrevistas a jornais e revistas, gravações televisivas e toda uma vasta bibliografia disponível no Brasil e exterior, inclusive de ex-militantes da luta armada — a obra foi concluída, em 1987, com o título provisório de “As Tentativas de Tomada do Poder”, sendo posteriormente rebatizada com adequado nome de “O Livro Negro do Terrorismo no Brasil”. Assim, depois de dois anos e meio, estava pronta aquela que seria a palavra oficial do Exército sobre a ação do terror revolucionário levado a cabo por dezenas de facções comunistas no espaço nacional.

Mas, de forma estranha, foi justamente depois de concluído “O Livro Negro do Terrorismo no Brasil” que se deu a inana: levado o texto ao General Leônidas Pires Gonçalves, sua publicação foi vetada. O então ministro do Exército, que antes tinha autorizado a confecção do obra (o Projeto Orvil, nome do “Livro” às avessas, no dizer dos militares), alegou, como justificativa para não publicá-lo, que “a conjuntura política não era oportuna e que o momento era de conciliação e desarmamento dos espíritos”.

De fato, nos bastidores da “transição democrática” teria ocorrido o seguinte: o pusilânime José Sarney, por fatalidade levado ao posto de presidente da República, ao tomar conhecimento da existência da obra produzida pelo CIE, de imediato desaconselhou a sua edição, temeroso de que ela pudesse, durante o seu indigente desgoverno, “abrir antigas feridas que ainda estavam em fase de cicatrização”.

No encontro mantido com Sarney, embora o ministro acatasse a decisão presidencial, deixou claro que o Projeto Orvil permaneceria resguardado como um documento para ser usado no futuro, em caso de necessidade — ou seja, na emergência do revanchismo vermelho. Neste caso, pensava o “crédulo” ministro, o livro, com a sua edição, poderia funcionar como arma de defesa nas mãos dos militares.

O problema todo é que, desde então, o “revanchismo” comunista jamais deixou de avançar: vigente há mais de 1/4 de século, o que se entendeu por Lei da Anistia — “ampla, geral e irrestrita”, concedida de mão beijada pelos generais “simpatizantes” Geisel-Golbery-Figueiredo” — não passou de uma farsa rendosa que serviu de afrodisíaco para que as esquerdas, uma vez no poder, usando ardis os mais diabólicos, levassem as Forças Armadas ao canto das cordas.

(Só para exemplificar: no momento, um desses pilantras, candidato à Presidência da República e “avesso aos militares”, pretende propor, se eleito, a criação de um Ministério da Segurança Pública, para o respectivo controle das nossas fronteiras, na tentativa de esvaziar o papel constitucional das Forças Armadas).

Pergunta-se: por que toda essa conjuração de silêncio em torno do “Livro Negro do Terrorismo no Brasil”?

Bem, como se sabe, os comunistas têm na ação terrorista um dos instrumentos básicos para a tomada do poder. Lenin, Stalin, Mao, Pol Pot, Fidel Castro, Luiz Carlos Prestes, Marighela, entre outros “espíritos obstinados”, jamais hesitaram em partir para a luta armada, contemplando sempre o assassinato, a guerra de guerrilha, o foquismo, o atentado, a sabotagem e demais atrocidades que compõem o tradicional cardápio da violência revolucionária.

No caso do Brasil, embora a prática do terror tenha sido adotada com maior nitidez depois do contragolpe de 1964, especialmente a partir do atentado a bomba do Aeroporto Guararapes, em Recife, já bem antes, com a malograda (e covarde) Intentona Comunista de 1935, tramada em Moscou pelo Comintern, e as escaramuças revolucionárias das Ligas Camponesas de Francisco Julião, financiadas por Fidel Castro em 1961 — ela já se manifestava e cumpria papel de relevo na estratégia comunista de tomar o poder.

Nesta perspectiva, ao fazer o levantamento conciso, mas definitivo, da guerra suja antecipada pelos integrantes da luta armada, bem como do seu modus operandi fundamentado na violência, é que “O Livro Negro do Terrorismo no Brasil” ganha dimensão similar, guardadas as devidas proporções, ao “Le livre noir de communisme”, de autoria de um grupo de pesquisadores europeus, publicado anos mais tarde (1997) pela Editora Laffont, de Paris, e que tinha igual propósito: o de mapear e dar a conhecer ao público o somatório de crimes postos em prática pelo terror vermelho.

Como já foi dito, o livro dos pesquisadores militares levanta com riqueza de detalhes as quatro tentativas de tomada do poder pelos comunistas. Mas, antes de entrar no entrevero dos “anos de chumbo”, a obra faz a necessária limpeza do terreno ideológico para situar a sintomatologia do mal e abrir caminho — desmontando mitos, lendas e falsas interpretações — para melhor entendimento da intrincada patranha comunista.

Preliminarmente, entre outros temas, o livro aborda o apego de Marx e Lenin à violência revolucionária; assinala como foi criado, em 1922, o Partido Comunista Brasileiro, extensão da Internacional Comunista; expõe as dissensões internas de suas facções radicais; faz conhecer as escaramuças de Luiz Carlos Prestes como vassalo de Moscou para armar a Intentona Vermelha de 1935 na tentativa de assalto ao poder; revela os métodos de infiltração comunista nos partidos democráticos e instituições; demonstra como eles atuam nos meios de comunicação e manobram alianças e acordos políticos; enumera suas diversas formas de proselitismo ideológico para seduzir as massas e “inocentes úteis”; descortina como se promoviam as agitações no meio militar, sindical e estudantil; e de como os comunistas se apossaram, entre 1962/63, do governo João Goulart e, dentro dele, a pretexto de se fazer reforma política radical, quase levam o país à “democracia popular” nos moldes estabelecidos nas escravizadoras URSS de Kruschev, China de Mao e Cuba dos irmãos Castro.

Coisa notável: o segundo volume do Livro, que trata basicamente da luta armada no campo e na cidade, revela-se tão rico, documentado e vigoroso quanto o primeiro. Nele são revistos, sem distorções ou mutilação da verdade, os papéis da Conferência da Tricontinental cubana (modelo do atual Foro de São Paulo) e dos encontros da OLAS — Organización Latinoamericana de Solidaridad — como agentes da expansão dos grupos subversivos no Brasil, ao tempo em que se descreve com fartura de dados as “ações revolucionárias” da AP, UNE, PCB, PC do B, PCBR, POLOP, MR-8, VPR, ALN, MPL, MRT, MRMN, Var-Palmares, Colina e dezenas de organizações radicais que, pela violência armada, pretendiam, conforme comunicado terrorista, “equacionar os problemas fundamentais do pais”.

O leitor mais exigente encontrará no Livro o inventário escrupuloso da luta clandestina travada em todos os quadrantes do território nacional e, por sua vez, tomará conhecimento, em detalhes, do assombroso número de assaltos à mão armada, assassinatos, seqüestros, raptos, atentados a bomba, denúncias de torturas, delações e “justiçamentos” covardes, cujo escopo, para a “moral terrorista”, era a “propaganda revolucionária”.

E saberá, em minúcia, como a igreja apóstata da “Teologia da Libertação”, manipulando os frades dominicanos, levou Marighela à morte; conhecerá como Miguel Arraes, de posse de milhões de dólares de contribuições de origem duvidosa e sacados dos cofres argelinos criou, em Paris, empresa à serviço da desinformação e da sabotagem; e tomará ciência, entre tantos fatos vergonhosos, de como o hoje deputado federal José Genoíno, estrela do PT, entregou de bandeja aos milicos a estrutura do PC do B na guerrilha maoísta do Araguaia.

De fato, “O Livro Negro do Terrorismo no Brasil”, uma quase enciclopédia, se projeta como repositório de informações fundamentais, que lança poderoso fanal de luz sobre o “Estado Forte” a que chegamos. Sem a sua leitura fica improvável sabermos como o Brasil, dominado hoje pelos mesmos terroristas dos “anos de chumbo”, se transformou no Império da Corrupção e da Mentira, a espantar as consciências livres e o mundo civilizado.

Ademais, por um fenômeno de associação lógica, percebemos que, no exato momento em que a guerra suja atingia o auge, e as Forças Armadas combatiam com firmeza a sanha vermelha, o Brasil se fazia a 8ª potência econômica do mundo, com um BIP (Produto Interno Bruto) de 11.90%, índice jamais alcançado por nenhum governo republicano, incluindo-se os de JK (8.08) e Lula (míseros 3.55).

Com efeito, no governo Médici, seguramente o mais eficiente desde o império de Pedro II, o país atingia nível de prosperidade nunca antes alcançado, com a comprovada inclusão social e econômica de 1/3 da população, que, verdade seja dita sem temor, era confiante, respeitava o seu presidente e repudiava o comunismo — aqui e lá fora — como forma de se gerir o mundo. Ficava claro no consciente coletivo que a prosperidade brasileira advinha da exata certeza de que, com os militares no poder, não sucumbiríamos ao totalitarismo comunista, uma usina geradora de tiranias, crimes, privilégios, engodos e perversões.

Resumo da ópera: numa era em que a história política e militar do Brasil contemporâneo vem sendo contada por tipos que nem Elio Gaspari — um ex-repórter de “Novos Rumos”, antigo panfleto comunista —, se constituiu erro grave — mesmo imperdoável — não se ter publicado, para o amplo conhecimento público, “O Livro Negro do Terrorismo no Brasil”. Com a sua edição, provavelmente seria mais difícil para Lula e o os revanchistas do PT, uma legenda composta por comunistas corruptos e terroristas das mais diversas facções, criarem o famigerado Programa Nacional dos Direitos Humanos e sua “Comissão da Verdade”, com o objetivo canalha de revogar a Lei da Anistia, acuar as Forças Armadas e punir os militares que salvaram o país das garras do comunismo e que para isto foram bem treinados.

Afinal, lidando com a ralé vermelha, a verdade histórica deve ser dada a conhecer, obrigatoriamente, custe o que custar.

_________

Ipojuca Pontes é cineasta, jornalista, escritor, palestrante e ex-Secretário Nacional da Cultura.

AFINAL PRONTO O ORVIL TENTATIVAS DE TOMADA DO PODER

Há longo tempo inserido na Grande Rede, para livre consulta, cópia e

download, o ORVIL não teve a repercussão nem a difusão desejadas pelos

autores da louvável iniciativa (portal www.averdadesufocada.com.br).

O exemplar inicialmente disponibilizado na Internet apresenta-se

digitalizado em pdf/imagem, com páginas contendo muitos carimbos,

fotografias bastante deterioradas e texto dito justificado, de

incômoda leitura e de conversão complexa para ser editado.

Foi decidido, então, pelos Organizadores, mediante entendimento com os

seus remanescentes legítimos participantes da obra – Comissão do CIE

–, elaborar esta Edição Comemorativa do 48º Aniversário da

Contrarrevolução de 31 de Março de 1964.

Os exaustivos trabalhos de compilação para recuperação do extenso

texto, das possíveis imagens, eliminação de carimbos, conversão e

digitação, bem como das tarefas de diagramação e das revisões,

estenderam-se por mais de um ano e meio, até a fase de apresentação à

Editora para publicação.

O texto do ORVIL foi fielmente mantido, atualizado de acordo com a

nova ortografia, sendo algumas fotografias substituídas por outras mais nítidas.

O livro ficou com 920 páginas, capa dura, formato 16,3×23, e contém,

além do índice remissivo, extenso índice onomástico e os seguintes

acréscimos:

Apresentação: Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.

Prefácio: General Geraldo Luiz Nery da Silva.

Breve Necrológio do General Del Nero (Coordenador e um dos escritores

da Obra): General Valmir Fonseca Azevedo Pereira.

Palavras de um Amigo de Infância do General Del Nero: Deputado Nelson

Marquezelli.

Epílogo: Brigadeiro Ivan Frota.

Contracapa: General Aricildes de Moraes Motta.

Organizadores: Tenente-Coronel Licio Maciel e Tenente José Conegundes

do Nascimento.

Preço de Capa: R$ 72,00

Preço de Lançamento: R$ 50,00

O lançamento do livro no Rio de Janeiro será no Clube Militar, dia 20 de

setembro de 2012, às 16 horas.

Editora: Schoba

Os próximos lançamentos previstos são para as seguintes cidades:

Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, Campo Grande, Curitiba, Porto Alegre e Santa Maria.

Outras cidades poderão realizar lançamentos por intermédio dos interessados e em contato com os organizadores para que sejam encomendados os livros a preço de lançamento para Autor.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Por Paulo Ricardo da Rocha Paiva

Não sou eu quem o diz. São oficiais-generais de quatro estrelas, na reserva, que ainda na ativa já colocavam a boca no mundo. Segundo eles, simplesmente, “o Brasil só teria munições para uma hora de guerra”. O fato é que, mais cedo ou mais tarde, o Exército, a força de maior efetivo entre as demais, em torno de 200 mil militares, vai acabar tendo que trocar seus “bacamartes”, do lote de 1965, por bodoques/atiradeiras, para dispor do que lançar por sobre o inimigo. De acordo com esses militares de alta patente, ”a quantidade de munição sempre foi mínima quase inexistente, principalmente para pistolas e armas automáticas.”

O fato leva a imaginar, então, com relação aos carros de combate, em que situação nos encontramos? Há quem diga que a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) não é brasileira, tem sua matriz nas Ilhas Cayman e que venderia munição para o Brasil cinco vezes mais cara do que para a Argentina. Se isto for uma realidade, o que dizer da munição para os blindados que foram comprados na União Européia (UE)? Alerta! Desta forma, a dependência que temos de projéteis, tanto para o armamento leve como para o pesado, seria tiranicamente impeditiva para durarmos na ação em conflitos com os grandes predadores militares, que não escondem as intenções com relação às amazônias verde e azul.

Que o cidadão brasileiro tome ciência: se o nosso País não se submeter aos desígnios dos membros permanentes do CS/ONU, poderemos ficar, “tão somente”, privados da munição e de peças de reposição, correndo-se o risco de sermos considerados como o inimigo. Em verdade, nos últimos anos, o Exército só tem conseguido adquirir o mínimo de munição para a instrução. É de se perguntar então, o que se tem para comemorar no dia do soldado? Os que acreditam ainda em Papai Noel vão dizer: o seu estoicismo, o seu profissionalismo. Por que não então, também, o seu conformismo? As autoridades ainda não se deram conta: sem poder de dissuasão, somente isto não adianta de nada, absolutamente nada! Nossos soldados não precisam ser heróis, eles querem, sim, ser vencedores, como nos tempos do Duque de Caxias!

Paulo Ricardo da Rocha Paiva é Coronel de Infantaria e Estado-Maior na reserva.

UMA IMAGEM > 1000 PALAVRAS

Se beber não nomeie




Este (de toga) é o ministro Toffoli (soa sinistro) que se diz apto a julgar o Mensalão.
Adoro esse bafo de cana ! Vai pegar mal, estão de olho..

O rapaz que beija o rosto do ex-presiMente, é o irmão do ministro Toffoli. Só para lembrar a todos os fatos acontecidos há pouco tempo. São para mostrar os motivos que garante ser este julgamento um marco histórico em nosso país, um divisor de águas. Muitas coisas serão reveladas. 
E atrás do “ínclito” ministro se encontra o indefectível Marcio Thomas Bastos,o defensor de bicheiros e mensaleiros!!!!
E para dar um ligeiro desconto, o menino,visivelmente,sofre da Sindrome de Down.Não tem o total discernimento daquilo que está fazendo!!!


Os valores de alto saber juridico foram testados como Advogado do PT.

Se assim não fosse Toffoli ainda estaria trabalhando em porta de cadeia, onde conheceu seus clientes membros do PT que o alçaram ao apíce da piramide





Perdido entre as "folhas tantas" Toffoli lê o " dito e não dito" de autores 

pesquisados no Google, mas sem conotação com o julgamento.

Não satisfeito isentou a defesa de apresentar provas.






 O "patinho feio" escolhido pela "Vomitação da Verdade"para representar no STF.

Não   somos avessos ao Brasil.

E pelos visto o STF também

 JN
























Rábula fantasiado de ministro


28/08 - Rábula fantasiado de ministro
O aluno reprovado Toffoli tentou dar aula ao professor emérito Luiz Fux
Carlos Newton - Tribuna da Imprensa
Foi uma aula de direito às avessas. Todo enrolado, sem saber o que dizer, fazendo pausas intermináveis, o ministro Dias Toffoli deu um voto destinado a ficar na História, mas às avessas, para que os alunos de Direito assistam diversas vezes e aprendam como não se deve proceder ao ocupar uma caderia na mais alta corte de Justiça.
 Toffoli, a ignorância envaidecida
Ficou mal para ele e pior ainda para quem o conduziu até essa investidura. Sua nomeação para o Supremo mostra que, em seu permanente delírio de grandeza, Lula acabou perdendo a noção das coisas. Fez um bom governo, foi o primeiro operário a chegar à presidência da República de um país realmente importante, pelo voto poder, tornou-se uma importante personalidade mundial, mas o sucesso lhe subiu à cabeça, começou a fazer bobagens, uma após a outra.Lula poderia ficar na História como um dos mais destacados líderes da Humanidade, mas não tem a humildade de um Nelson Mandela nem o brilho de um  Martim Luther King. Suas tiradas acabam soando em falso e os erros cometidos vão se avolumando.
Dias Toffoli foi um dos maiores equívocos cometidos pelo então presidente, que sempre se orgulhou de jamais ter lido um só livro. Desprezando o sábio preceito constitucional que exige notório saber jurídico, Lula nomeou para o Supremo um advogado de poucos livros, que por duas vezes já tinha sido reprovado em concursos para juiz.
O resultado se viu no julgamento de segunda-feira. Todo atrapalhado, Toffoli não sabia quando estava lendo alguma citação ou falando por si próprio.  O mal estar no plenário foi num crescendo. Os outros ministros já não aguentavam mais tamanha incompetência. Toffoli não se comportava como um magistrado, que necessariamente tem de examinar os argumentos de ambas as partes. Limitava-se a citar as razões dos advogados de defesa dos réus, sem abordar nenhuma das justificativas da Procuradoria Geral da República ou do relator.
Ainda não satisfeito com essas demonstrações de inaptidão  e de parcialidade, Dias Toffoli resolveu inovar. De repente, para justificar seu papel grotesco, proclamou que a defesa não precisa provar nada, quem tem de apresentar provas é a acusação. Fez essa afirmação absurda e olhou em volta, para os demais ministros, cheio de orgulho, como se tivesse descoberto a pólvora em versão jurídica.
Os demais ministros se entreolharam, estupefactos,  e Luiz Fux não se conteve. Pediu a palavra e interpelou Toffoli, que repetiu a burrice, dizendo que não cabe à defesa apresentar provas, isso é problema da acusação.
Infelizmente, a TV não mostrou a risada de Fux, considerado um dos maiores especialistas em  Processo Civil, um professor emérito e realmente de notório saber.
Até os contínuos do Supremo sabem que as provas devem ser apresentadas tanto pela defesa quanto pela acusação, mas na faculdade Toffoli não conseguiu aprender nem mesmo esta simples lição. É um rábula fantasiado de ministro, uma figura patética.

EX-PRESO POLITICO " INTREGA" COMISSÃO DA VERDADE



28/08 - O circo está montado!
  
 A comissão não sería 
composta  por membros
isentos?
  Como um preso
que se diz torturado pelo
coronel  é integrante da 
comissão  que convocará
o coronel Ustra para depor?
Comissão da Verdade de São Paulo convoca coronel Ustra para depor 
Folha de São Paulo - 28 Ago 2012
DE SÃO PAULO - A Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo aprovou ontem a convocação do coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do Doi-Codi de São Paulo, principal órgão de repressão da ditadura militar (1964-1985).
Ele é acusado de comandar práticas de tortura contra presos políticos na unidade, que foi criada sob o nome de Oban (Operação Bandeirante). Observação do site www.averdadesuifocada.com :A Oban- Operação Bandeirante  foi criada em 27/06/1969  e o DOI em 29/09/1970.. O Cel Ustra comandou o DOI do dia 29/09/1970 a 11/12/1973 .
 O militar nega a participação direta em maus-tratos.
Como a comissão municipal não tem poderes para forçar a presença de testemunhas, a convocação será feita pela Comissão Nacional da Verdade, explicou o vereador Italo Cardoso (PT). 
Os dois órgãos assinaram termo de cooperação para permitir a tomada de depoimentos em São Paulo.
O vereador Gilberto Natalini (PV), que é ex-preso político e integra a comissão, diz ter sido torturado por Ustra: "Ele me bateu durante várias horas e me obrigou a declamar poesias nu e diante dos soldados para me humilhar", disse.
No dia 14, numa decisão inédita, o Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou sentença de primeira instância que reconheceu Ustra como torturador. Ele ainda pode recorrer.




segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Esclarecimento sobre comentario


josecnas 
josecnas postou um comentário 
1 segundo atrás
barretofreedom comentou 2 dias atrás
Digo o seguinte, "As NOVAS GERAÇÕES de militares e seus familiares, não tem que estar pagando pelos erros cometidos no passado, por aqueles que já estão aposentados e muitos até já morreram. Erros estes, que sabemos que foram cometidos em ambos os lados, devido as circunstâncias da época". "
Comentário postado no blog barretofreedon
ERROS DO PASSADO" seu Barreto é desconhecimento da história,sugiro que você adquira o livro ORVIL a ser lançado em setembro . Preste mais atenção no que escreves, pois essa ladainha [é justamente o engodo dos PTralhas. Pelo visto você queria que se  atirasse flores aos comunistas.
José C. Nascimento

Uma instituição permanente

"Lembrar e divulgar as glorias do passado,  nortear as ações do presente  vizando um futuro Democratico é tudo que a Nação espera em tempos de paz de seus  Soldados ."
Jose C Nascimento. 





A FEB começa sua campanha na Itália e enfrenta a guerra nas montanhas do norte


Os soldados brasileiros lutam no Vale do Serchio, em Monte Castelo e em Montese; 

conhecem a vitória, a derrota, a morte e a destruição do conflito





TV ESTADÃO

Ministros de Dilma liberam emendas que foram propostas por eles mesmos


Mendes Ribeiro, da Agricultura, e Brizola Neto, do Trabalho, assinam pagamentos que somam quase R$ 2 mi

25 de agosto de 2012 | 20h 09
Fábio Fabrini
BRASÍLIA - Ao assumir seus cargos após a chamada "faxina ética" promovida pelo Planalto, os ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), e do Trabalho, Brizola Neto (PDT-RJ), usaram a caneta de suas pastas para pagar emendas parlamentares propostas por eles mesmos no Congresso, quando ainda eram deputados.
Um terceiro ministro, Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), da Integração Nacional, reservou fatia generosa de recursos destinados por sua pasta para agraciar, em ano de campanha, projeto apadrinhado pelo seu filho, o deputado federal Fernando Bezerra Coelho Filho (PSB-PE), candidato à Prefeitura de Petrolina.
Na Agricultura, Mendes Ribeiro já pagou R$ 1,2 milhão para emendas de sua autoria em 2012 - ele figura entre os quatro maiores beneficiados com recursos. O dinheiro foi repassado em maio para seis municípios do Rio Grande do Sul nos quais o ministro teve boa votação em 2010: Passa Sete, Segredo, Doutor Ricardo, Barros Cassal, Salto do Jacuí e Tunas - os últimos quatro municípios são administrados pelo PMDB, partido do ministro. Segundo o sistema controle orçamentário do governo, os recursos liberados bancaram projetos de "desenvolvimento do setor agropecuário".
Antecessor de Ribeiro, Wagner Rossi (PMDB-SP) deixou o cargo em agosto de 2011 sob suspeita de irregularidades, entre elas a de permitir que um lobista interferisse em licitações da pasta.
No Trabalho, Brizola Neto já liberou R$ 1,8 milhão para projetos apadrinhados pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, que disputa a Prefeitura de São Paulo. O valor é o mais alto pago este ano. Bancou programas de habilitação de trabalhadores ao Seguro Desemprego e de "orientação e intermediação" de mão de obra em São Paulo. O segundo no ranking é o próprio ministro, empossado em 3 de maio. Quatro dias depois, a pasta pagou R$ 599.900, referentes a uma emenda dele, para a Prefeitura de Belford Roxo, sua base eleitoral - a cidade é administrada pelo aliado PT. O valor bancou projeto para elevação da escolaridade e qualificação profissional de trabalhadores no Programa ProJovem.
Brizola Neto sucedeu a Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, que pediu demissão em 2011 sob suspeitas de favorecer a sigla.
Em família. Na Integração Nacional, Bezerra Coelho já pagou este ano R$ 4,6 milhões de emenda do filho. O dinheiro foi enviado em parcelas para apoio a projetos de desenvolvimento sustentável em Pernambuco, base política da família. Bezerra Filho é o deputado mais contemplado com recursos de emendas específicas, pagas este ano pelo ministério comandado pelo pai.
Políticos do PSB lideram os repasses da Integração. Dos R$ 18,7 milhões repassados este ano, receberam R$ 6,7 milhões. Líder do partido na Câmara, Givaldo Carimbão (AL) também está entre os mais contemplados. Conseguiu liberar R$ 2 milhões para investimentos de infraestrutura em seu Estado (leia ao lado mais informações sobre os repasses aos partidos dos ministros).
No início deste ano, o Estado mostrou que municípios de Pernambuco vinham sendo privilegiados no rateio dos recursos do ministério para obras de prevenção e enfrentamento de danos naturais. O escândalo quase custou o cargo do ministro.
Os dados das emendas foram levantados a partir dos pagamentos registrados até terça-feira para as obras e serviços contemplados com dinheiro de emendas específicas, aquelas apresentadas por um deputado só. As emendas genéricas, de grupos, não foram levadas em conta, pois não é possível identificar qual foi o parlamentar contemplado. 



VANNILDO MENDES - Agência Estado

Recursos públicos


La se vai a grana da Saúde, Educação e Segurança.  Muitos sabem que não serão eleitos mais até lá a grana já tá lavada (jn)




ESTOU DE OLHO!

Recursos públicos alimentam primeiro mês de campanha com R$ 13,6 milhões


Eleições 2012. Fundo Partidário, formado por dotações do Orçamento da União, aparece como o primeiro colocado no ranking de financiadores de candidatos e comitês, segundo a primeira prestação de contas parcial entregue à Justiça Eleitoral




DANIEL BRAMATTI - O Estado de S.Paulo  27ago2012

No primeiro mês da corrida eleitoral, os cofres públicos ficaram em primeiro lugar no ranking de financiadores de campanhas. Pelo menos R$ 13,6 milhões saíram do Fundo Partidário - ou seja, do bolso dos contribuintes - para custear despesas de candidatos a prefeito e a vereador em todo o País.
Os partidos que mais se utilizaram dos recursos públicos são pequenos e médios, sem muitos favoritos nas grandes capitais, o que limita seu acesso a doadores privados. PSB, DEM e PRB estão no topo da lista.
O Fundo Partidário é formado por recursos do Orçamento da União. Sua principal finalidade é dar estrutura para o funcionamento dos partidos. O uso dos recursos em eleições não é ilegal, mas nunca foi possível medir os valores aplicados.
Agora é possível calcular o financiamento público das campanhas graças às mudanças promovidas pelo Tribunal Superior Eleitoral nas prestações de contas parciais das eleições 2012. O TSE publicou na sexta-feira - pela primeira vez ainda durante a campanha - a identidade dos financiadores dos candidatos. Além disso, detalhou os repasses públicos e privados para os partidos políticos.
Mesmo com o aumento da transparência, porém, as contas eleitorais, da forma como são divulgadas, ainda impedem que os eleitores saibam com clareza quem financia cada candidato. Empresas e pessoas físicas que não querem vincular seus nomes aos de determinados políticos, por exemplo, podem doar dinheiro aos partidos, para que estes repassem o recurso aos candidatos. Com o intermediário, a ligação entre financiador e financiado fica oculta.
Essa brecha, prevista na legislação eleitoral, serviu para que centenas de empresas mascarassem suas intenções eleitorais no primeiro mês de campanha. Usando partidos como intermediários, elas injetaram nas campanhas nada menos que R$ 30 milhões em doações ocultas.
Distorção. Com a triangulação dos repasses, os partidos acabam aparecendo no topo das listas dos financiadores. A Direção Nacional do PSB, por exemplo, consta como a maior doadora individual para candidatos e comitês, com repasses de pouco mais de R$ 8 milhões.
Das "doações" do PSB, R$ 2,5 milhões tiveram origem no Fundo Partidário, e o restante veio de empresas privadas e pessoas físicas - as maiores contribuições foram da Construtora Andrade Gutierrez (R$ 1,5 milhão) e de três integrantes da família Albuquerque Maranhão, de Pernambuco, Estado do governador Eduardo Campos, presidente nacional do partido.
Além de repassar recursos para candidatos e comitês do próprio partido, a cúpula do PSB também abasteceu aliados com os quais se coligou em outros Estados, como o PSD e o PC do B.
A Direção Nacional do PT aparece como doadora de R$ 3,4 milhões. Quem abasteceu os petistas foram, principalmente, empresas como Construtora OAS (R$ 1,5 milhão), Fox Iova Ambiental (R$ 600 mil) e Banco Alvorada (R$ 500 mil).
Dependência. O PRB, partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, que tem entre seus integrantes o candidato Celso Russomanno em São Paulo, usou quase R$ 5 milhões do Fundo Partidário em campanhas em todo o País.
O DEM, que enfrenta agora sua primeira eleição desde a debandada de parlamentares e prefeitos decorrente da criação do PSD, também está entre os maiores usuários de recursos públicos: seus candidatos e comitês receberam R$ 1,3 milhão do Fundo Partidário.
Em 2012, cerca de R$ 286 milhões serão canalizados do Orçamento da União para o Fundo Partidário. Até 2010, os repasses anuais se situavam na casa dos R$ 165 milhões. Mas, em 2011, conforme noticiou o Estado na época, os principais partidos fizeram um acordo e ampliaram o fundo em R$ 100 milhões - o que permitiu a "estatização" de boa parte das dívidas de campanha na época.
Outro financiamento público indireto aos partidos envolve a propaganda no rádio e na televisão. Para compensar as emissoras pelo horário eleitoral, o governo vai abrir mão de R$ 606 milhões em impostos em 2012.

Dilma é recebida com vaias por servidores no Rio


 "Dilma, que papelão! Para vir ao Rio tem que ser com batalhão" ((grito de guerra)(jn))


ANTONIO PITA E WILSON TOSTA, COLABOROU FELIPE WERNECK - Agência Estado

A presidente Dilma Rousseff foi recebida nesta segunda com vaias e protestos por cerca de 200 servidores federais ao chegar ao Theatro Municipal, no centro do Rio, para a entrega de medalhas aos vencedores da 7ª Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas. Os manifestantes bloquearam por 20 minutos a Avenida Rio Branco, e o Batalhão de Choque da Polícia Militar foi acionado. Em seu discurso, a presidente classificou o evento de "festa da meritocracia" - uma das reivindicações de parte dos grevistas é a promoção por tempo de serviço, não por titulação.
Do lado de fora, um policial foi atingido por um ovo jogado por manifestantes e discutiu com alguns estudantes, o que gerou um princípio de tumulto. Apesar do clima de tensão, não houve confronto. A participação de Dilma na solenidade não foi divulgada com antecedência na agenda oficial da Presidência e surpreendeu os manifestantes. Sob forte esquema de segurança, a presidente entrou pela lateral do prédio, em uma passagem bloqueada com grades e tapumes de metal que impediam a aproximação e a visão dos manifestantes. O quarteirão inteiro do teatro e parte da praça da Cinelândia foram isolados.
Um helicóptero da PF sobrevoava a região enquanto homens do Exército e do Batalhão de Choque da Polícia Militar reforçavam a segurança no entorno do prédio, impedindo a aproximação dos servidores. Os manifestantes ironizaram a presença ostensiva dos policiais: "Dilma, que papelão! Para vir ao Rio tem que ser com batalhão", gritavam em coro os manifestantes.
Eles cobravam da presidente Dilma mais negociação com as categorias pelo reajuste salarial. Entre os manifestantes, professores universitários, estudantes, servidores do IBGE, de órgãos vinculados ao ministério da Cultura e do Ministério Público da União (MPU) e do Judiciário federal, entre outros.
Enquanto a situação do lado de fora era tensa, dentro do teatro Dilma dedicou cerca de duas horas aos estudantes vencedores da 7ª Olimpíada de Matemática, competição acadêmica que reuniu 19 milhões de estudantes do ensino fundamental e médio. Em clima de festa, a presidente distribuiu beijos e abraços, deu autógrafos e posou para muitas fotos, em meio aos jovens. Depois, discursou para a plateia, formada, majoritariamente, por pais e parentes orgulhosos, defendendo a necessidade da educação pública e do mérito.
"Neste Brasil de hoje, o que queremos é que o sucesso advenha da meritocracia. E aqui hoje é uma festa da meritocracia, do mérito, de um conjunto de jovens meninas e meninas, por sua capacidade. Ninguém aqui perguntou quem era o pai, quem era a mãe, quanto ganhava. O que estamos vendo é o esforço de cada uma e de cada um ultrapassando as barreiras que a vida impõe a cada um de nós. Mas esse mérito é importantíssimo para todos nós. Esse é o caminho do Brasil."
A presidente deixou o teatro por volta das 18h30, quando já não havia manifestantes do lado de fora.



Saida sorrateira(jn)