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terça-feira, 27 de março de 2012

TERÇA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2012

Oficiais na reserva prometem proteger Clube Militar contra manifestação do Levante Popular da Juventude

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Por Jorge Serrão

A nazifacistada esquerdista mostrou ontem sua verdadeira face. Membros de um tal de “Levante Popular da Juventude”, praticando velhos ideais totalitários iguais das SA da Alemanha de Hitler, iniciaram uma articulada campanha nacional contra militares na reserva e policiais – por eles acusados de cometerem abusos nos tempos da dita-dura militar no Brasil (1964-1985). Os atos em Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE) e Belém (PA) foram um péssimo exemplo radicalóide.

Na quinta-feira, as manifestações vão se concentrar na Cinelândia, em frente à sede do Clube Militar, no Rio de Janeiro, a partir das 14 horas, quando começa o painel “64 — A verdade”, pelos 48 anos do movimento civil-militar que sacramentou a queda de João Goulart. Um grupo de “ativistas culturais” convoca o ato através das redes sociais (http://on.fb.me/GHH0e4). Há risco de confronto, porque os militares já mobilizam pessoal com camisa amarela, verde e azul para proteger a “Casa da República”.

Em São Paulo, ontem de manhã, umas 200 pessoas promoveram o que definiram como “ato de escracho”. Foi em frente à sede da empresa de segurança privada Dacala, que pertence ao delegado aposentado do antigo Departamento de Ordem Política e Social (Dops), David dos Santos Araújo. Chamado pelos manifestantes de "capitão Lisboa", Araujo é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de participar da tortura e do assassinato, em abril de 1971, do ativista político Joaquim Alencar de Seixas.

Em Belo Horizonte, uns 70 pessoas radicalóides usaram tambores e apitos para fazer barulho na janela da casa de Ariovaldo da Hora e Silva, investigador da Polícia Federal que era lotado na Delegacia de Vigilância Social e delegado do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) no início dos anos 70. O policial é citado no livro Brasil Nunca Mais como envolvido na morte do opositor do regime João Lucas Alves, além de participação em atos de tortura.

Em Porto Alegre, uns 100 jovens picharam "aqui em frente mora um torturador", no muro do outro lado da rua da casa do coronel Carlos Alberto Ponzi, ex-chefe do Serviço Nacional de Informações na capital gaúcha. Ponzi foi citado em processo que apurou o desaparecimento do militante político Lorenzo Ismael Viñas em Uruguaina (RS), no início da década de 80. Em Fortaleza, o alvo foi o ex-delegado da Polícia Federal José Armando Costa.

No manifesto que liberaram ontem, os nazistas travestidos de supostos democratas pregaram que é preciso "expor e julgar aqueles que torturaram e assassinaram nosso povo e nossos sonhos". Eles também defendem a Comissão da Verdade – mais um instrumento legal criado pelo governo nazipetralha para desmoralizar os militares, relacionando-os sempre a torturas, mortes e desrespeitos aos direitos humanos.

Perguntinhas idiotas

Algum oficial da ativa terá coragem de celebrar a memória de 31 de março de 1964, em unidades militares, mesmo contra a anti-democrática ordem da chefona-em-comando Dilma Rousseff para nada ser lembrado?

Ou a data será lembrada apenas pelos oficiais na reserva, em eventos como o programado pelo Clube Militar, que sofrerá ataques públicos dos radicalóides.