SEGUNDA-FEIRA, 5 DE MARÇO DE 2012
Até presidente do CFR vem aqui para pregar que Brasil precisa decidir sobre sua capacidade militar
Edição do Alerta Total – http://www.alertatotal.net
Leia mais artigos no site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão
A presente crise militar, evidenciando o desprestígio das Forças Armadas no atual governo, já chama a atenção de um dos mais notórios centros de estudos na linha do globalitarismo. Até o presidente do Council on Foreign Relations, Richard Hass, defende que o Brasil precisa elevar seu poderio militar para ter um papel mais relevante, inclusive na possibilidade de maior cooperação com os EUA. Se até o líder do CFR está dizendo, só falta nossa cúpula militar concordar e tornar tal desejo uma realidade.
Em viagem de estudos ao Brasil, inclusive com encontro programado com a Presidenta Dilma Rousseff e seu chanceler Antonio Patriota, Richard Hass concedeu uma entrevista à repórter Claudia Antunes, da Folha de São Paulo. Doutor em Filosofia (Oxford), ex-diretor de Planejamento do Departamento de Estado (2001 a 2003) no governo George W. Bush, ex-assessor especial e membro do Conselho de Segurança Nacional na gestão de George Bush, pai (1989-1993), Richard Hass discorda da posição “soft power” adotada pelo Brasil, alegando que “há épocas em que a economia e a diplomacia não funcionam, e você precisa usar a força militar”.
O presidente do CFR foi claro e direto sobre qual deveria ser o papel do Brasil, melhorando seu poderio militar, como fator fundamental para a estabilidade política na América Latina. Ao afirmar que não acredita na rivalidade Brasil-EUA, Richard Hass fez uma previsão: “Ou teremos sucesso juntos ou fracassaremos juntos, no hemisfério ou além”. Hass resumiu bem o dilema do Brasil: “Economicamente, já é potência. Diplomaticamente, assume papel maior. Militarmente, ainda é modesto e tem que decidir que tipo de capacidade quer”.
Será que o presidente do CFR está mandando algum recado aos radicais petralhas que só trabalham para desmoralizar as Forças Armadas, enfraquecendo ainda mais seu papel?
Triste situação
Desabafo enviado por um leitor que retrata a situação em algumas unidades militares:
“Meu filho foi incorporado este ano às fileiras do glorioso Exército. Mas cabe aqui salientar as absurdas situações por que vêm passando os militares da forças armadas e em especial quem está em serviço militar obrigatório: ao chegar de manhã cedo, depois de duas horas de viagem de ônibus e se preparar para um exaustivo dia de exercícios e trabalhos, que são sabidos, exigem e muito do corpo e da mente ter para o café da manha tão somente UM COPO DE CAFÉ COM LEITE AGUADO E UM, ISTO MESMO, UM PÃO DOCE OU DE TRIGO SECO!!!SEM SEQUER MARGARINA!!!. Saindo do refeitório lhes foram entregues FARDAS USADAS de outras turmas que já saíram do quartel. Agora pergunto: é para isto que tiraram os nossos filho do seio de nossa casa? para passar mais dificuldades e desmandos? Fica aqui o meu mais premente protesto e que todos os cidadãos abram o olho para o que está acontecendo no seio das Forças Armadas Brasileiras”.
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Por Jorge Serrão
A presente crise militar, evidenciando o desprestígio das Forças Armadas no atual governo, já chama a atenção de um dos mais notórios centros de estudos na linha do globalitarismo. Até o presidente do Council on Foreign Relations, Richard Hass, defende que o Brasil precisa elevar seu poderio militar para ter um papel mais relevante, inclusive na possibilidade de maior cooperação com os EUA. Se até o líder do CFR está dizendo, só falta nossa cúpula militar concordar e tornar tal desejo uma realidade.
Em viagem de estudos ao Brasil, inclusive com encontro programado com a Presidenta Dilma Rousseff e seu chanceler Antonio Patriota, Richard Hass concedeu uma entrevista à repórter Claudia Antunes, da Folha de São Paulo. Doutor em Filosofia (Oxford), ex-diretor de Planejamento do Departamento de Estado (2001 a 2003) no governo George W. Bush, ex-assessor especial e membro do Conselho de Segurança Nacional na gestão de George Bush, pai (1989-1993), Richard Hass discorda da posição “soft power” adotada pelo Brasil, alegando que “há épocas em que a economia e a diplomacia não funcionam, e você precisa usar a força militar”.
O presidente do CFR foi claro e direto sobre qual deveria ser o papel do Brasil, melhorando seu poderio militar, como fator fundamental para a estabilidade política na América Latina. Ao afirmar que não acredita na rivalidade Brasil-EUA, Richard Hass fez uma previsão: “Ou teremos sucesso juntos ou fracassaremos juntos, no hemisfério ou além”. Hass resumiu bem o dilema do Brasil: “Economicamente, já é potência. Diplomaticamente, assume papel maior. Militarmente, ainda é modesto e tem que decidir que tipo de capacidade quer”.
Será que o presidente do CFR está mandando algum recado aos radicais petralhas que só trabalham para desmoralizar as Forças Armadas, enfraquecendo ainda mais seu papel?
Triste situação
Desabafo enviado por um leitor que retrata a situação em algumas unidades militares:
“Meu filho foi incorporado este ano às fileiras do glorioso Exército. Mas cabe aqui salientar as absurdas situações por que vêm passando os militares da forças armadas e em especial quem está em serviço militar obrigatório: ao chegar de manhã cedo, depois de duas horas de viagem de ônibus e se preparar para um exaustivo dia de exercícios e trabalhos, que são sabidos, exigem e muito do corpo e da mente ter para o café da manha tão somente UM COPO DE CAFÉ COM LEITE AGUADO E UM, ISTO MESMO, UM PÃO DOCE OU DE TRIGO SECO!!!SEM SEQUER MARGARINA!!!. Saindo do refeitório lhes foram entregues FARDAS USADAS de outras turmas que já saíram do quartel. Agora pergunto: é para isto que tiraram os nossos filho do seio de nossa casa? para passar mais dificuldades e desmandos? Fica aqui o meu mais premente protesto e que todos os cidadãos abram o olho para o que está acontecendo no seio das Forças Armadas Brasileiras”.