às 18:11 \ Direto ao Ponto
Pela Doutrina Rousseff/Pimentel, um pedófilo aposentado poderia brilhar no Ministério da Educação Infantil
Primeiro, Dilma Rousseff fez de conta que Fernando Pimentel mereceu tanto a bolada
de R$ 1 milhão que ganhou da Fiemg para não fazer nada quanto o prêmio de R$ 130 mil
recebido da fábrica de tubaína que faliu ao seguir os conselhos do ex-prefeito ─ e deu por explicado o inexplicável. Como o truque não funcionou, e como seguiu resolvida a manter
no primeiro escalão o antigo parceiro de vida clandestina, a presidente agora forjou uma
tese que poderia ter evitado o despejo de Antonio Palocci: só valem os pecados que um
ministro comete depois da posse. Antes da chegada ao governo, ficam todos liberados
para tratar a socos e pontapés a lei, os valores morais e os códigos éticos.
Pela Doutrina Rousseff/Pimentel, um serial killer que acabou de sair da cadeia pode
perfeitamente brilhar no Ministério da Justiça, um pedófilo aposentado pode virar um
excelente ministro da Educação Infantil, um latrocida pode fazer bonito na presidência
do Banco Central. Por que não confiar a um Fernando Pimentel o Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior? Todos os brasileiros com mais de cinco neurônios já entenderam que o buquê de espantos federais inclui um ex-traficante de
influência que mente compulsivamente. Mas no Brasil até aos irrecuperáveis se
oferece uma segunda chance.
“O caso Pimentel não tem nada a ver com o meu governo, tem a ver com ele”, disse
Dilma nessa sexta-feira. Com ele, com o Ministério Público e com o Judiciário.
“Não é um caso de governo”, insistiu. Faz sentido. É um caso de polícia.
de R$ 1 milhão que ganhou da Fiemg para não fazer nada quanto o prêmio de R$ 130 mil
recebido da fábrica de tubaína que faliu ao seguir os conselhos do ex-prefeito ─ e deu por explicado o inexplicável. Como o truque não funcionou, e como seguiu resolvida a manter
no primeiro escalão o antigo parceiro de vida clandestina, a presidente agora forjou uma
tese que poderia ter evitado o despejo de Antonio Palocci: só valem os pecados que um
ministro comete depois da posse. Antes da chegada ao governo, ficam todos liberados
para tratar a socos e pontapés a lei, os valores morais e os códigos éticos.
Pela Doutrina Rousseff/Pimentel, um serial killer que acabou de sair da cadeia pode
perfeitamente brilhar no Ministério da Justiça, um pedófilo aposentado pode virar um
excelente ministro da Educação Infantil, um latrocida pode fazer bonito na presidência
do Banco Central. Por que não confiar a um Fernando Pimentel o Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior? Todos os brasileiros com mais de cinco neurônios já entenderam que o buquê de espantos federais inclui um ex-traficante de
influência que mente compulsivamente. Mas no Brasil até aos irrecuperáveis se
oferece uma segunda chance.
“O caso Pimentel não tem nada a ver com o meu governo, tem a ver com ele”, disse
Dilma nessa sexta-feira. Com ele, com o Ministério Público e com o Judiciário.
“Não é um caso de governo”, insistiu. Faz sentido. É um caso de polícia.