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quarta-feira, 4 de maio de 2011

"GADO FARDADO"

QUARTA-FEIRA, 30 DE MARÇO DE 2011

Gado Fardado
Na cultura e na tradição gaúcha, existem dois eventos que são muito comemorados nas estâncias (fazendas): a marcação e a castração do gado. No primeiro, o ferro em brasa com as iniciais do dono do rebanho queima o couro da rês para que todos saibam a quem ela pertence. No segundo, retiram-se os culhões dos touros, que passam a ser chamados de bois, com o objetivo de torná-los mais mansos e de engorda mais rápida, preparando-os para o abate. Os indivíduos que possuem características de boa performance e genética são poupados da castração para que se tornem reprodutores, garantindo ao proprietário melhores exemplares para o abate.


Dentro da sistemática da esquerda, ocorre algo semelhante. Indivíduos são marcados e castrados com a ideologia do partido. A marca, entretanto, só é perceptível quando a infeliz criatura abre a boca para repetir o batido discurso revolucionário, em apoio cego a toda forma de dominação intelectual, cultural, moral e religiosa. A castração ocorre quando, ao observar potenciais opositores, a esquerda trata logo de capar as lideranças, seja através de perseguição ideológica, seja pela utilização de cargos em estatais para retirar dos opositores a vontade de lutar pelo que acreditam. Assim, tal qual nas estâncias gaúchas, o gado fica sob controle, esperando a hora do abate.

Dentro dos quartéis não é diferente. Mesmo antes da chamada redemocratização, a esquerda foi progressivamente marcando sargentos, oficiais e comandantes para que abraçassem o seu ideal de "um mundo novo é possível". Progressivamente, a geração de militares nascidos e formados após a retomada do poder pelos partidos políticos foi sendo trabalhada para acreditar que o passado seria esquecido e que a anistia seria realmente para todos. Como coelhos, os cidadãos fardados foram caindo na armadilha. Foram marcados em sua mente, em sua alma para serem apolíticos, sem opinião ideológica formada. E pouco a pouco foram esquecendo os porquês da necessidade do movimento de 31 de março de 1964 e seu posterior enrijecimento. Passaram a acreditar na história contada por aqueles que perderam a batalha militar, mas venceram a guerra cultural.

Aos poucos oficiais de alta patente que ousaram tentar manter viva a história daqueles conturbados anos, o partido tratou logo de castrá-los. Retirando o comando de muitos, enviando para a reserva outros tantos; a regra do jogo ficou muito clara: aqueles que se posicionarem a favor da Revolução Democrática de 1964 não poderiam ascender aos postos mais elevados da hierarquia militar. E caso já os tivessem galgados, seriam castrados, ou seja, destituídos de seus grandes comandos e retirados para a inatividade. Assim, foi sendo minada a resistência militar aos mandos e desmandos da esquerda, ao mesmo tempo que promoveu-se o acovardamento dos comandantes. A moeda de troca? Cargos, dinheiros, e uma "boquinha" numa estatal como a Petrobrás ou a Vale. A esquerda tem, enfim, o seu rebanho fardado.

O ápice, porém não desfecho, deste processo pode ser observados em duas decisões recentes: a da POUPEX em não mais patrocinar o periódico INCONFIDÊNCIA e a do Comando do Exército em retirar do calendário, as comemorações alusivas à Revolução Democrática de 31 de Março de 1964. Além de não divulgar de maneira clara esta decisão para a tropa, fica evidente o acovardamento moral de nossas Forças Armadas diante desta manifestação clara de tentar forjar ainda mais a história. De olho em seus vencimentos , para não serem ejtados da vida militar e com possibilidade de arrumar um carguinho nas diversas empresas, agências, secretarias e ministérios do governo, os comandantes militares deixam de defender a história de seu país, deixam de lutar pela verdade dos fatos daqueles anos tão distorcidos pela historiografia oficial da academia.

Cada vez mais rapidamente, as nossas Forças Armadas vão fazendo parte do grande rebanho esquerdista. São tratados como gados, marcados e castrados, para depois serem abatidos. Não levantam a voz em defesa de seus ideais. Não mexem uma pena para tentar resistir a esta sem-vergonhice socialista. Entregam suas almas ao partido. Quebram o sagrado juramento de lutarem em defesa da HONRA da Pátria, tão maculada por aqueles que hoje governam o país. Apenas baixam a cabeça e repetem o mantra: sim senhor (a).

Ignoram completamente que estão sendo vítimas de um processo que os levará à sua destruição. Em breve, os outrora defensores da democracia e da liberdade de 1964 serão acusados de torturadores, assassinos e genocidas pelos próprios militares. Estes simplesmente ignoram o mundo a seu redor, limitando-se à rotina de batalhas fictícias contra um inimigo imaginário, enquanto o verdadeiro os governa e comanda.

O triste e preocupante é saber que a cada geração de novos generais a ignorância acerca das forças que atuam no mundo e no Brasil é cada vez maior. Não conseguem enxergar além daquilo que foram programados, além do que permite a marca ideológica imposta pela esquerda, mesmo quando eles sequer se dão conta que a possuem, como gados.

Os que reagem são castrados. Consequentemente, não deixam novas descendências. E o rebanho segue engordando, cada vez mais pronto para o abate.
http://leniltonmorato.blogspot.com/2011/03/gado-fardado.html
 
Comentario: Do Editor
 
Não concordo com a alcunha pejorativa "Gado Fardado" acho desnecessário, inconveniente,
Exagerado e ofensivo as nossas FFAA, como um todo.
Todos sabemos que "nossa" democracia, é fachada para aparecer bem "na foto" no exterior.
Estamos em realidade numa ditadura sindical, onde foram infiltrados em todo o pais mais de 100 mil correligionários, nos altos postos, com fins a elevar a arrecadação do partido que cobra de 10 a 25% a seu "beneficiados", - ou melhor dos quais se beneficiam.


Não queremos (ativa e reserva, não vejo diferença) ou achamos que seja necessário que as FFAA saiam por aí destrambelhadas a fazer outra contrarevolução, mesmo convictos de que os motivos hoje superam em muito os de 1964. Por enquanto se as esquerdas não param de contar mentiras, nós não paramos de contar a verdades.


Eles perderam na guerrilha urbana, na rural e no terrorismo desvairado. Com o congelamento da verdade, feita pelos militares e governos subsequentes, por mais de 40 anos, eles tomaram conta da “feira e venderam seu peixe sem contestação, galgando o poder através de eleições, quase legitimas, não fora a suspeita das urnas eletrônicas, que só o Brasil aceita, e que nem o autor acredita.


Nosso grande erro, e isso têm de ser corrigido urgentemente, é o errado costume de agir como "caranguejo". Quando se põe um grande número de caranguejos em uma panela para cozinhar, a medida que agua vai esquentando alguns tentam alcançar a beirada do recipiente e sair, podendo até puxar outros caranguejos, mais os caranguejos irracionais, o impedem puxando-os para baixo, onde por fim todos morrem. Troquem a “panela” por eleições. As FFAA são constituídas de milhares de votos, que se multiplicam com os da família militar, e o que fazemos: primeiro pomos obstáculos para quem quer se dedicar a politica, tentamos impedir que membros das FFAA se candidatem e quando eles concorrem as eleições, por e g o i s m o, não votamos neles.


Essa é a razão de hoje só contar as FFAA com o Dep Bolsonaro. Exemplo vergonhoso se deu em Brasília., o candidato a Deputado, Genival, fundador da Associação dos Militares da Reserva Remunerada e Pensionistas das Forças Armadas do DF, que acompanha num trabalho diuturno processos de interesse dos seus associados, num total de mais de oito mil processos, com inúmeras sentenças ganhas, obteve 583 votos nas eleições, sendo 4 da minha família.


Eis porque sempre digo, " não mais me ufano de ser brasileiro."
Podíamos ter um bancada em cada Estado, por incompetência política não temos nenhuma.
Não se trata de guerra, mas a complacência e subserviência é conivência.


Que os Cmts.,  não  façam genuflexão, mesmo lhes custando o cargo, pois quem lhes há de dar aprovação, valor e imortalidade será a tropa, e teremos orgulho de recebe-lo na reserva.

UNIR PARA VENCER


JNascimento


HTTP://reservativa.blogspot.com

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