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terça-feira, 23 de março de 2010

Sarney e o Diabo

Piada contada na Praça João Lisboa em São Luís (MA), pelos frequentadores do Largo fronteiro aos  correios. 
Em uma de suas viagens, no jatinho do laranja dono de uma faculdade maranhense, Sarney, com o seu pijama de seda, fazia a leitura diária de seu Maquiavel em um aposento privativo do avião. 

No mesmo vôo, vinha sua assessoria e os puxa.
 

Em dado momento eis que aparece o diabo. Nesse instante, para não perder a viagem, o coisa ruim disse que o jato cairia e todos morreriam e começou a fazer o avião balançar muito.
 
Apavorados, os assessores foram até a cabine onde se encontrava o tranqüilo chefe e contaram o que estava acontecendo.
 

Zangado, o Senador saiu do cômodo e foi ter com o diabo e perguntou:
 

- Você sabe quem sou eu?
 

O Diabo: - Sim, o Sarney!
 

Sarney: - Você sabe quem mandou prender o Zé Rinaldo Tavares usando seu prestigio junto à Justiça e à PF para satisfazer os caprichos de minha mimada filha?
 

O Diabo: - Com certeza foi Vossa Excelência.
 

Sarney: - Você sabe quem manda no Amapá e até no desafeto Capiberibe?
 

O Diabo: - É o senhor.
 

Sarney: - Você sabe quem não deixou o Governador eleito do Estado do Maranhão trabalhar, e fez de tudo até tirá-lo do cargo no tapetão e colocar sua filha?
 

O Diabo: - O senhor é fogo..., Não há dúvida que é o senhor!
 
Sarney: - Você sabe quem manda no Lula e em centena de petistas? 

O Diabo: - O senhor, é claro!
 

Sarney: - Você sabe quem mandou durante quarenta anos no Maranhão, transformando-o no Estado mais pobre e que tem o menor IDH do país, construiu também um mausoléu num lugar que era do Estado só pra satisfazer seu ego?
 

O Diabo: - É demais! Foi Vossa Excelência!
 

Sarney: - Sabe quem dá as cartas na Eletronorte, BNDES, Ministério das Comunicações, Correios, Petrobrás e tem grandes influências em quase todos os Ministérios e na Câmara dos Deputados?
 

O Diabo: - Não tenho dúvidas que é Vossa Excelência.
 

Sarney: - Você sabe quem é sócio de um Banco em Miami, foi sócio do Banco Santos, é sócio de uma indústria de automóveis na Índia, sócio de um grande hospital, de um shopping e de dois prédios na avenida mais movimentada de São Luís, além de possuir vários quadros famosos e livros raros em uma ilha?
 

O Diabo: - Isso nem eu sei dizer de quem é, mas na dúvida...  Acho que é do Senador.

Sarney: - Sabe quem Ricardo Murad chama de painho e toma a benção todo dia por telefone antes de sair de casa?
 

O Diabo: - Francamente... É o senhor!
 

Sarney: - Você sabia que agora sou Presidente do Senado só para abafar uma investigação da PF e tirar o Tarso Genro, tudo  para mostrar ao Lula quem manda?
 

O Diabo: - És pior que eu!
 

Sarney: - Sabe quem possui o maior império de comunicação do Brasil para manipular pessoas em um Estado que tem um dos maiores índices de analfabetismo do país?
 

O Diabo: - Cruz credo! És tu.
 

Sarney: - Sabes quem é meu genro?
 

O Diabo: - Vou enfartar...
 

Sarney: - Se liga! Se eu morrer, com certeza, vou para o inferno, e sabe quem vai mandar por lá?
 

O Diabo: - Sai pra lá, coisa ruim!
 

Neste exato instante o diabo escafedeu-se e o avião parou de balançar e tudo ficou como antes...
 
  
O HOMEM PODE NÃAO TER FALADO AINDA COM O DIABO, MAS O RESTO É  TUDO VERDADE! 

NANã
" Vote em Dilma, assim você consegue
acabar com o Brasil dilma  vez !!! "
 

E agora Luiz? 
Este é um admirável exemplo para quem ainda não se deu conta da enorme idiotice que molda o comportamento do Lula !!!


“A COLISÃO ENTRE UM POLÍTICO SEM GRANDEZA E UM ESTADISTA
Traídos pela indiferença ultrajante do Itamaraty, afrontados pela infame hostilidade do presidente da República, presos políticos cubanos e dissidentes em liberdade vigiada endereçaram ao presidente da Costa Rica o mesmo pedido de socorro que Lula rechaçou. Fiel à biografia admirável, Oscar Arias nem esperara pela chegada do apelo (que o colega brasileiro ainda não leu) para colocar-se ao lado das vítimas do arbítrio. Já estava em ação─
 e em ação continua.
Neste sábado, Arias escreveu sobre o tema no jornal espanhol
 El País. O confronto entre o falatório de Lula e trechos do artigo permite uma pedagógica comparação entre os dois chefes de governo:
LULA: “Lamento profundamente que uma pessoa se deixe morrer por fazer uma greve de fome. Vocês sabem que sou contra greve de fome porque já fiz greve de fome”.
ARIAS: “Uma greve de fome de 85 dias não foi suficiente para convencer o governo cubano de que era necessário preservar a vida de uma pessoa, acima de qualquer diferença ideológica. Não foi suficiente para induzir à compaixão um regime que se vangloria da solidariedade que, na prática, só aplica a seus simpatizantes. Nada podemos fazer agora para salvar Orlando Zapata, mas podemos erguer a voz em nome de Guillermo Fariñas Hernández, que há 17 dias está em greve de fome em Santa Clara, reivindicando a libertação de outros presos políticos, especialmente aqueles em precário estado de saúde”.
LULA: “Eu acho que a greve de fome não pode ser utilizada como pretexto para libertar pessoas em nome dos direitos humanos. Imagine se todos os bandidos presos em São Paulo entrarem em greve de fome e pedirem liberdade”.
ARIAS: “Seria perigoso se um Estado de Direito se visse obrigado a libertar todos os presos que decidirem deixar de alimentar-se. Mas esses presos cubanos não são como os outros, nem há em Cuba um Estado de Direiro. São presos políticos ou de consciência, que não cometeram nenhum delito além de opor-se a um regime”.
LULA: “Temos de respeitar a determinação da Justiça e do governo cubanos”.
ARIAS“Não existem presos políticos nas democracias. Em nenhum país verdadeiramente livre alguém vai para a prisão por pensar de modo diferente. Cuba pode fazer todos os esforços retóricos para vender a ideia de que é uma “democracia especial”. Cada preso político nega essa afirmação. Cada preso político é uma prova irrefutável de autoritarismo. Todos foram julgados por um sistema de independência questionável e sofreram punições excessivas sem terem causado danos a qualquer pessoa”.
LULA: “Cada país tem o direito de decidir o que é melhor para ele”.
ARIAS: “Sempre lutei para que Cuba faça a transição para a democracia. (…) O governo de Raúl Castro tem outra oportunidade para mostrar que pode aprender a respeitar os direitos humanos, sobretudo os direitos dos opositores. Se o governo cubano libertasse os presos políticos, teria mais autoridade para reclamar respeito a seu sistema político e à sua forma de fazer as coisas”.
LULA: “Não vou dar palpites nos assuntos de outros países, principalmente um país amigo”.
ARIAS: “Estou consciente de que, ao fazer estas afirmações, eu me exponho a todo tipo de acusação. O regime cubano me acusará de imiscuir-me em assuntos internos, de violar sua soberania e, quase com certeza, de ser um lacaio do império. Sem dúvida, sou un lacaio do império: do império da razão, da compaixão e da liberdade. Não me calo quando os direitos humanos são desrespeitados. Não posso calar-me se a simples existência de un regime como o de Cuba é uma afronta à democracia. Não me calo quando está em jogo a vida de seres humanos só por terem contestado uma causa ideológica que prescreveu há anos. Vivi o suficiente para saber que não há nada pior que ter medo de dizer a verdade”.
Oscar Arias é um chefe de Estado. Lula é chefe de uma seita com cara de bando. Arias é um pensador, conhece a História e tenta moldar um futuro mais luminoso. Lula nunca leu um livro, não sabe o que aconteceu e só pensa na próxima eleição. Arias é justo e generoso. Lula é mesquinho e oportunista. Arias se guia por princípios e valores. Lula menospreza irrelevâncias como direitos humanos, liberdade ou democracia.
O artigo do presidente da Costa Rica, um homem digno, honra o Nobel da Paz que recebeu. A discurseira do presidente brasileiro, um falastrão sem compromisso com valores morais, tornou-o tão candidato ao prêmio quanto Fidel, Chávez ou Ahmadinejad. A colisão frontal entre o que Lula disse e o que Arias escreveu escancarou a distância abissal que separa
 um político sem grandeza de um estadista.