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terça-feira, 28 de julho de 2009

O nepotismo que a mídia protege

25/07/2009 - 11:06

O nepotismo que a mídia protege

Por Marco Antonio

Está bem, vou mandar bala.

Em mais um episódio do denuncismo seletivo da grande mídia, passou-se a semana discutindo a nomeação de um namorado de uma neta de Sarney para uma vaga de livre nomeação e exoneração. Tratando o assunto como nepotismo. Ora, o rapaz não possui qualquer parentesco_ nem mesmo por afinidade, já que é só um namorado_ com a neta do político maranhense. Logo, não incorreu em nepotismo, valeu-se dos contatos que tinha, como cem por cento dos servidores ocupantes de cargo em comissão.

Mas se a intenção é moralizar, compare-se com outro nome. Guimar Feitosa de Albuquerque Lima. Irmã do ex-deputado Chiquinho Feitosa, do PSDB ( CE). Advogada da União ( aposentada em 18 de junho de 2009) e cedida ao STF ( não é concursada do Judiciário), onde foi chefe de gabinete do Ministro Marco Aurélio, que em 2001 a nomeou Secretária-Geral da Presidência da Corte Suprema. Atualmente desempenha o cargo em comissão de Secretária-Geral da Presidência do TSE.

Detalhe: seu nome atual é Guiomar Feitosa de Albuquerque Lima Mendes, já que é casada com o Presidente do STF, Gilmar Ferreira Mendes. Pois bem, pela Súmula número 13, do nepotismo, ela, como esposa do ” Chefe do Judiciário”, como Mendes se autoproclama, está incursa na proibição ali prevista. Justamente por ser casada com o chefe, que admite ser chefe. Se, ainda assim, afirmarem que não se trata de nepotismo por ela laborar em outro Tribunal, mister se faz lembrar que, por previsão do parágrafo único do art. 119 da Constituição Federal, o Presidente do TSE será, obrigatoriamente, um dos Ministros do STF que o compõem. Vislumbra-se, assim, o que se chama nepotismo cruzado ( solicitar a um colega que nomeie um parente). Como também se verifica a profunda vinculação do TSE ao STF.

Mas, então, por que ninguém representa contra ela no CNJ? Bem, infelizmente, o Presidente do CNJ é justamente o marido dela, o que corrobora mais uma vez nossa sugestão de, através de reforma constitucional, não se permitir mais o exercício da presidência do Conselho por Magistrados.

E a imprensa, onde entra nisso? Simples, não entra

Diálogo entre a ideologia cega x a razão

RESPOSTA DE UM MÉDICO, DR. HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO,

PUBLICADAS NO “O ESTADO DE SÃO PAULO”

A OUTRO MÉDICO, DR. ALDO PACINOTO

Carta do Dr. Aldo Pacinoto
Date: Thu, 4 Jun 2009 12:35:10 -0300
Subject: CARTA ESTADÃO
From: producao197
To: hlffilh

Prezado senhor Humberto.
Sei perfeitamente que os leitores do jornal O Estado de S.Paulo são conserva­dores, muitas vezes reacionários,claramente de direita. Mas algumas car­tas chegam ao cúmulo do absurdo.

Ontem um leitor disse que a culpa dos erros nas cartilhas do governo do se­nhor José Serra é culpa de algum "petista infiltrado" na Secretaria da Educação. Hoje, o senhor faz uma observação completamente equivocada. Não é apenas o presidente americano Obama que elogia o nosso presidente. Os elogios estão vindo de todos os continentes. É o presidente francês, é o presidente sul-africano, o premiê in­glês, finlandes, alemã.

Só não vê em Lula um grande líder pessoas preconceituosas que ainda o enxer­gam como um metalúrgico analfabeto. O senhor deve ser de classe média média ou alta.

Pergunto: o que piorou em sua vida com o governo Lula? O que vai melhorar com o governo Serra? É claro que a classe média não quer enxergar em Lula um presi­dente que tem enfrentado crises econômicas internacionais como ninguém.
O senhor lê a Economist? O El País? O Le Monde? Se ficar lendo apenas o Estadão e a Veja terá uma visão burguesa e centrada em críticas e mais críticas. Radical.

O senhor sabe o quanto o atual governo melhorou a vida dos menos favoreci­dos? O senhor não quer que ele melhore a vida dos mais pobres? Sou mé­dico, não sou petista, sou classe média até digamos alta. Tinha tudo para pensar como os lei­tores do Estadão que mandam frases de efeito, às vezes engraçadi­nhas, que o jor­nal adora publicar. Mas, felizmente, penso exatamente ao contrário desses leito­res. Graças a Deus e ao meu pai que me ensinou a olhar a vida sem radicalismos.

Atenciosamente.
ALDO PACINOTO
Curitiba

RESPOSTA DO DR. HUMBERTO DE FREIRE LUNA FILHO
Date: Fri, 5 Jun 2009 01:54:52 +0000
From: hlffil

To: producao1972@
Subject: RE: CARTA ESTADÃO

Prezado colega Aldo (Também sou médico - Neurocirurgião)

Antes de mais nada quero deixar claro que não sou eleitor do Sr.José Serra, sou apolítico, não filiado a nenhum partido, tenho nojo de politíca e consequente­mente, de políticos, principalmente dos atuais.

Sou a favor sim, dos princípios morais, mas, para meu desapontamento, isso transformou- se em fruta rara nos três Poderes da República no atual go­verno. Quero também informar ao colega que leio qualquer publicação e não só O Estado de S. Paulo e a Revista Veja, como também já viajei por meio mundo, portanto vou responder suas indagações com conhecimento, e o que é mais im­portante, com a independência de um profissional liberal não comprometido com governo nem com imprensa nem com igreja nem com sindicatos ou com quem quer que seja.

Quanto à sua pergunta sobre o que piorou na minha vida durante o governo Lula e as possíveis melhoras em um possível governo Serra, eu diria que não houve nem haverá nenhuma mudança. Nem eu quero que haja, porque de go­verno, qualquer que seja a tendência ideológica, eu só desejo uma coisa: DIS­TÂNCIA.

Não dependo nem nunca dependi de nenhum deles. Uma outra afirmativa sua é sobre a melhoria da vida dos mais pobres (por conta do bolsa família, ima­gino). Minha opinião é que bolsa família não é inclusão social, é esmola, mais pre­cisa­mente compra disfarçada de votos. O pobre não quer esmola, quer escolas, hos­pitais,ambulatórios que funcionem na realidade. Nos palanques eleitorais já foi dito até que a medicina pública brasileira está próxima da perfeição. Só que a cú­pula do governo, quando precisa de assistência médica, dirige-se ao Sirio-Libanês ou ao Hospital Israelita e chega em São Paulo em jatos particulares. O colega, como médico, não deve ignorar essa realidade.

Na área rural, falta mão de obra porque o dito trabalhador rural virou para­sita do governo e não mais trabalha. Para que trabalhar? eu fico em casa e no final do mês o governo me paga. Essa foi a frase que tive que engolir, não faz muito tempo, antes de abortar um projeto em minha propriedade rural que empregaria pelo menos de 50 pessoas. Quando optamos pela mecanização, vem um bando de sindicalistas hipócritas junto com a quadrilha do MST, diga-se de passagem foras da lei e baderneiros, financiados com dinheiro público, dizer que a máquina está tirando o emprego no campo.

Outro item a que você se refere é sobre a minha observação, completamente equivocada (equivocada na sua opinião), publicada hoje no jornal O Estado de S.Paulo. Pois é, aquela é a MINHA observação e eu espero que o colega a respeite como eu respeitaria a sua se lá estivesse publicada. E mais se você quiser fazer um giro maior, saindo portanto, da esfera do Estadão e da Veja para fugir do con­servadorismo dos mesmos, (conservadorismo também opinião sua - respeito) , verá que existem muitas outras publicações minhas dentro do mesmo raciocínio, coerência, independência e coragem que tenho para falar o que quero, e assumir totalmente a responsabilidade pelo dito . Colega, por favor, pesquise os seguintes jornais: Diário de Pernambuco (Recife-PE), Diário da Manhã (Goiânia-GO), Gazeta do Povo (Curitiba-PR) , O Dia (Rio de Janeiro-RJ), Jornal O Povo(Fortaleza- CE) e outros, além de dezenas de sites e blogs.

Agora faço a minha primeira pergunta: são todos conservadores e reacioná­rios? Não! são independentes. Não são parte da imprensa submissa e remunerada com dinheiro público, não fazem pubilicidade da Petrobras, do Banco do Brasil da Caixa Economica Federal, do PAC, e o mais importante, não recebem ordens de Franklin Martins, (o Joseph GoebbelsTupiniquin) , manipulador de informações, prestidigi­tador que usa o vulnerável substrato cultural brasileiro, para transformar câncer em voto.

E para encerrar, permita-me fazer mais essas perguntas: O The Economist, o El País,O Le Monde etc. informaram a opinião pública européia sobre as dezenas de escândalos financeiros e morais ocorridos no País nos últimos sete anos e que permanecem impunes por pressão do grande lider e asseclas? Infor­maram que o Congresso Nacional está tomado por uma quadrilha manipulada pelo Executivo ( 80% envolvidos em algum tipo de delito) e que conseguiram extinguir a oposição? Informaram que a maior empresa brasileira é estatal e ao mesmo tempo usufruto do governo, e que o mesmo tenta desesperadamente blindá-la contra qualquer fiscalização? Informaram que 40% dos ministros e ex-ministros desse governo respondem a processos por malversação de dinheiro público?

Eu acho que os chefes de estados da Europa não sabem dessas particularida­des. Por muito menos estão rolando cabeças no Parlamento Britânico, e com uma grande diferença, o dinheiro lá desviado é devolvido aos cofres públi­cos; enquanto aqui parte é rateada; parte é para pagar bons advogados, e outra parte é incor­porado ao patrimônio do ladrão.

Casos exaustivamente comentados na imprensa vem ocorrendo há anos com pelo menos cinco indivíduos que hoje fazem parte ativa da base de sustentação do grande líder. Isso para não falar de coisas mais graves como os assassinatos dos prefeitos de Campinas e de Santo André, envolvendo verbas de campanha. Crimes esses nunca esclarecidos e cujos cadáveres permanecem até hoje no armário do PT. Portanto, ver Luiz Inácio Lula da Silva como um líder é querer forçar um pouco. Para mim, ele não passa de papagaio de pirata de Hugo Chavéz. Veja a sua última pérola: "O Brasil acha petróleo a 6 mil metros de pro­fundidade, por que não acha um avião a 2 mil". Isso não é pronunciamento de lí­der em um evento público envolvendo dezenas de chefes de estado. Isso cairia bem em reunião de sindicato ou em mesa de botequim. Caracteriza oportunismo vulgar.

Moro no Brasil, sei ler e não sinto azia quando leio. Não sou preconceituoso nem radical, modéstia a parte, sou esclarecido, e se combater corrupção é radica­lismo, aí sim, sou RADICAL, e estou pronto para qualquer coisa como todo nor­destino.. . de caráter.


Atenciosamente.
Humberto de Luna Freire Filho
São Paulo*


segunda-feira, 27 de julho de 2009

Lula o construtor da anarquia

O Título da materia foi inserido pelo Editor de reservativa, após a leitura deste comentário.

Entrementes, Forças Armadas, Tribunais Eleitorais, Supremo Tribunal, Senadores e Deputados em especial promotores, "nunca antes tão unidos, " balançando a cabeça como cordeirinhos, se deixão levar para o anarquismo, que nos leva ao socialismo bolivariano, precursor do comunismo cubano.

E essa deixação já é o fruto dessa hora, a criar o turbilhão do qual não se salvarão nem a moral nem os bons costumes.

Tá tudo de lamparina apagada

O Editor

Comentário da semana nº 43 – 26 de julho de 2009 de Gelio Fregapani

Assuntos: Crise, Meio Ambiente, Prospectivas

Preparativos?
Prenúncios de enorme desvalorização do dólar: Bob Chapman, conselheiro de investimentos, corrobora a notícia e prevê um
feriado bancário no fim de Agosto ou princípio de Setembro.

Algumas embaixadas dos EUA no mundo todo estão a ser aconselhadas a comprar quantias maciças de divisas locais, o suficiente para perdurarem pelo menos um ano. Para algumas delas estão a ser enviadas enormes quantias em cash a fim de comprarem discretamente outras divisas — exceto libras esterlinas. No interior do Departamento de Estado há um sentimento de tristeza e pressentimento de que "alguma coisa" está prestes a acontecer ... dentro de 180 dias, que poderiam ser 120-150 dias", afirmou o boletim financeiro "Harry Schultz Letter".( A notícia está em Marketwatch )

Mais preparativos?

O polêmico. Chavez prepara nova investida retórica contra a Colômbia, acusando aquele país permitir aos EUA lá instalar mais bases militares. Serão tropas significativas, e parafernália bélica da maior força armada do planeta. Ainda tem a IV Frota nas costas da América do Sul. Certamente ele tem motivos para preocupação, mas a pergunta é: “e nós?” Se a IV Frota pode desestimular aventuras pouco claras do coronel Chavez, também, navegar por cima das reservas de petróleo no pré-sal. O sermos chefiados pelo “cara admirado pe lo Barack Obama pode ser confiável para os gringos mas não é garantia de justiça e paz.

O Horizonte é sombrio

Em função do acerto do cenário aventado no artigo “Pensando no Impensável”, tenho recebido muitas perguntas sobre os próximos acontecimentos. Ninguém pode prever o futuro; isto é, uma parte do futuro. É perfeitamente previsível a hora do alvorecer de amanhã. Também é previsível que o dólar perderá o valor e que o abastecimento de petróleo se tornará crítico. Como o assunto é extenso, para quem quiser se aprofundar no último dado aconselho o livro “O Crepúsculo do Petróleo, do cel Mauro Porto

O que não é totalmente previsível é o que acontecerá a partir daí. É claro que o mundo todo ficará convulsionado e em luta pelos escassos recursos naturais. Só estará a salvo da espoliação quem tiver capacidade nuclear. Para o nosso País, o cenário mais provável aponta para uma convulsão social em 2010 ou 2011, que certamente será aproveitada por uma pressão militar externa para garantir a independência de nações indígenas e talvez resulte em mais outras secessões.

Queiramos ou não, enfrentaremos adversidades. Se as enfrentaremos unidos ou desunidos, depende de nós.

Se não gostarmos deste cenário teremos que trabalhar para evitá-lo, e o único modo de o evitar é ter força. Inclusive nuclear.

Inacreditável – o Ibama fez uma coisa de bom

Diz que mandará de volta para Inglaterra os containers de lixo e ainda multará os responsáveis – Dá para acreditar?

Obs: Não se viu qualquer “ação” do Greenpeace, muito menos alguma de suas costumeiras faixas de protesto com dizeres em inglês. – Estranho, não?

Mas, como de costume, o Min. do Meio Ambiente continua prejudicando o País

Duas capitais estaduais, Manaus e Boa Vista, só se ligam por via terrestre com a Venezuela, o que constitui uma flagrante vulnerabilidade logística e estratégica.

Não se estranhe que o min. Minc tiroso não libere o licenciamento para o asfaltamento da rodovia BR-319, que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO).

A resistência de Minc ao asfaltamento da BR-319 se deve as pressões do aparato ambientalista das grandes ONGs transnacionais. A atuação dessas ONG são estratagemas das potências dominantes para evitar a nossa expansão demográfica na Amazônia e, particularmente, na região da "Ilha da Guiana". E é sob a estratégia da integrar ou isolar a Amazônia que se processa o embate. O meio ambiente é apenas um pretexto

Ações de um mau governo – A desnacionalização da economia

Na ânsia de desestatizar , o governo do acadêmico FHC desnacionalizou a economia de forma unilateral, seguindo os preceitos do consenso de Washington. A reação setores da vida nacional impediu que ele entregasse tudo ao estrangeiro: salvou-se o essencial da Petrobras e parcela do setor elétrico, como Furnas, Chesf, Eletronorte, Cemig. Mas o importantíssimo sistema de telecomunicações foi destinado aos estrangeiros, com dinheiro dos fundos de pensão e o proveito do Banco Opportunity. Prometendo acabar com isto foi eleito um sindicalista.

Ações de outro mau governo - A divisão do Brasil em etnias e classes sociais hostis

Na ânsia de defender aos que julgava mais fracos, o atual presidente jogou negros contra brancos; pobres contra ricos e principalmente organizações indígenas contra o Estado. Decididamente, o atual governo entrará para a História como o que mais conseguiu (ou, pelo menos, tentou) desunir o país, exatamente o contrário do que fizeram D. Pedro II e tantos insignes brasileiros que dedicaram a vida para formar uma nação coesa.

Que esperar de um próximo governo?

Podemos lamentar algumas conseqüências da atuação do atual governo, mas não eram o objetivo desejado. Foram conseqüências de um misto de oportunismo com avaliações erradas. De querer a divisão do País o Lula não pode ser acusado. Já, se ficarmos sob o comando de uma ex-guerrilheira vencida, cheia de ressentimentos podemos esperar uma proposital radicalização que conduzirá fatalmente a uma guerra civil. Pior ainda se eleito o for o atual candidato da oposição, com o mesmo ideário mas sem a mesma coragem, agravado por fazer parte do grupo entreguista do FHC. Nesse caso, pior do que guerra civil, o País pode se desmanchar.

Isto tudo tende a acontecer no auge da crise econômica mundial, com o jogo de pressões e disputas pelos recursos naturais cada vez mais escassos, difíceis de enfrentar com uma nação desunida.

Enfim, a vida é combate.

Racismo explícito - Da coluna Gente Boa do jornal O Globo :

A revista “Quilombolas” publicada pelo governo federal com patrocínio da Petrobras, pede que os povos das comunidades pensem antes de se unirem com pessoas externas. É para manter “a consciência de sua condição histórica” e evitar “a descaracterização do povo quilombola”. Segundo Alexei Bueno que descobriu o texto “é o racismo mais explícito desde a Alemanha dos anos 30”. “Sugere aos quilombolas que não se misturem com brancos para não inferiorizar a raça!!!!!!!!” Como diz o bordão governamental “Brasil, um país de todos!?”

O PERIGO MAIOR - A desagregação nacional

A ação funesta da FUNAI, alheia aos interesses nacionais, continua mobilizando todos os esforços para promover a desagregação e a insegurança institucional. Parece que o governo pretende seguir os passos do ensandecido Evo Morales, implantando no Brasil as sementes de uma revolução separatista. - Veja o apêndice, de autoria do cel Hiram

Até a próxima semana, se Deus quiser

APENDICE

- Nação guarani

“A FUNAI está assumindo a posição do Senado brasileiro. Está criando Estados, Nações. Ela está criando o Estado dentro de um Estado, não compete à FUNAI criar um estado dentro de um Estado”. (Denis Lerrer Rosenfield)

“A demarcação da Raposa Serra do Sol já aparecia como o prelúdio do que estava por vir. Apesar das ressalvas aprovadas pelo Supremo, que tornaram menos aleatórias e arbitrárias as demarcações e homologações de terras indígenas, o processo de relativização da propriedade privada e da soberania nacional segue, agora, o seu curso. Imediatamente após a decisão do Supremo, as agremiações ditas movimentos sociais como o MST e o Conselho Indigenista Brasileiro (Cimi), ala esquerdizante da Igreja Católica, deflagraram um processo de fragilização destas ressalvas, procurando nos fatos mostrar que a lei a eles não se aplica. Tornaram ainda mais explícitas suas posições contra e economia de mercado, a propriedade privada, o agroneg� �cio e o estado de direito.

Vejamos.

O Cimi e os ditos movimentos sociais estão entrando em uma nova etapa de formação da opinião pública nacional e internacional, propugnando pela formação de uma nação guarani. Eles estão cientes de que a política moderna está alicerçada na opinião pública.

Para que se tenha idéia da enormidade que está sendo tramada, a dita nação guarani abarcaria partes dos seguintes estados brasileiros: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. O foco é o estado de Mato Grosso do Sul em um primeiro momento e, logo após, Santa Catarina e Espírito Santo.

Nesse sentido, cabe ressaltar que o estado de Mato Grosso do Sul é o lugar em que essa luta vai se travar prioritariamente. Eles reconhecem que perderam, nesse estado, a primeira batalha política junto à opinião pública pela disputa desses territórios indígenas. Houve forte reação de proprietários rurais, parlamentares e o próprio governador, impedindo uma primeira tentativa de amputação de em torno de um terço de seu território. Naquele então, o discurso apresentado era o de que se tratava apenas de uma nova demarcação, que corrigiria uma ‘injustiça’ histórica. Em suma, afetaria apenas alguns proprietários. Ora, já naquela ocasião o que estava em pauta era a formação de uma nação guarani, projeto este que ainda não dizia explicitamente o seu nome. Agora, estão preparando a se gunda batalha, com a bandeira guarani orientando os seus movimentos. Novas portarias da Funai se inscrevem neste processo em curso.

A nação guarani, no entanto, não está restrita a esses estados brasileiros, mas se estende a outros países: Bolívia (Chaco), Paraguai, Argentina (Corrientes e Entre Rios) e Uruguai. Segundo eles, a Bolívia já trilha esse caminho político, necessitando apenas ser apoiada no que vem fazendo, destruindo, na verdade, as frágeis instituições daquele país. O foco, aqui, seria o Paraguai, onde o processo se inicia com um presidente simpatizante à ‘causa’ e que, através da Teologia da Libertação, compartilha os mesmos pressupostos teóricos do Cimi, da Comissão Pastoral da Terra e do MST. Entende-se, portanto, melhor a sustentação dessas agremiações política ao presidente Lugo e a política adotada de apoio às invasões das terras dos brasiguaios. A identidade brasileira não lhes interess a.

Para granjear a simpatia da opinião pública internacional, criaram um site global, hospedado nos EUA, assumido por uma ONG holandesa e alimentado pela regional do Cimi de Mato Grosso do Sul. Observe-se que é o próprio Cimi que elabora o conteúdo de um site internacional (www.guarani-campaign.eu), visando a interferir, dessa maneira, nos assuntos brasileiros, escolhendo como alvo o estado de Mato Grosso do Sul. Aliás, o site é muito bem-feito, começando por uma apresentação gráfica da América Latina sem fronteiras, sob o nome de Ameríndia. A verdadeira América Latina seria a pré-colombiana. Provavelmente pensam, no futuro, expulsar todos os brancos e negros, europeus, africanos e asiáticos, que deram, pela miscigenação, a face deste nosso Brasil!

Como não poderia deixar de ser, o site comporta várias versões: português, inglês e holandês, estando prevista a sua ampliação para o alemão. Para quem se preocupa com a opinião pública internacional, busca apoio político e financiamento na Europa e nos EUA, uma ferramenta desse tipo é vital. É ela que terminará alimentando as pressões exercidas sobre o Brasil e subsidiará, também, os formadores de opinião nacionais e internacionais.

Consoante com esse trabalho, foi elaborado um mapa da nação guarani, denominado Mapa Guarani Retã, que englobaria os estados brasileiros acima listados e os países latino-americanos vizinhos. Chama a atenção o fato de a América Latina ser apresentada como um território verde, sem fronteiras nacionais, com o lema: Terra sem Males. Procedimento semelhante foi adotado com o Mapa Quilombola, elaborado pela Universidade de Brasília, que orienta, hoje, as ações da Fundação Palmares, do Incra e dos ditos movimentos sociais. A estratégia política é a mesma.

Cimi, em suas publicações, reconhece ainda a aliança estratégica com o MST, que lhe ofereceu apoio logístico e organizacional em invasões e em outras manifestações, como campanhas de abaixo-assinados. Alguns exemplos recentes seriam Roraima, com ‘assessores’ emessistas ‘ajudando’ os indígenas em plantações de arroz. Esses ‘brancos’, aliás, podem lá entrar! Reconhecem, inclusive, que tal aliança foi operacional no Espírito Santo, na luta contra a Aracruz, pois, como se sabe, as plantações de eucaliptos e a indústria de papel e celulose são símbolos, a serem destruídos, do agronegócio. Outros já estão na mira!” (Denis Lerrer Rosenfield)

- O Indigenismo sem pátria e o Estado caloteiro em MS

Faz parte da história de nosso Estado, que o efetivo domínio brasileiro sobre a região Sul de MS tenha se dado após a Guerra do Paraguai, que dessangrou povos irmãos. Nela, destacou-se uma aguerrida cavalaria riograndense que, por anos a fio, defrontou-se com a destemida tropa paraguaia. Nas lides de guerra, os guascas centauros conheceram e se encantaram com a região, permeada de extensas pastagens naturais, povoada por rebanhos de ‘gado bagual’. Muitos voltaram aos seus pagos apenas para buscar suas traias e famílias, vindo par a este nosso Sul, com armas e bagagens, se estabelecendo nas terras sem dono da extensa Vacaria. Foram encaminhados pela Coroa Imperial, para garantirem a fronteira reconquistada. Um desses capitães de guerra, que lutara os quatro anos num portentoso cavalo, volta com ess a montaria à sua querência. Porém o animal, estropiado pelos anos de guerra e pelas longas caminhadas, morre ao fim da marcha de retorno, para desolação de seu dono. Aqui chegando, o guerreiro guasca (gaúcho da fronteira) requer as terras da Coroa e funda sua querência, que nomeia ‘Fazenda 94’. Era 94 a marca do Império que seu brioso cavalo de guerra tinha na paleta!

Estas são páginas heróicas de um povo que tem orgulho de sua história e de seu papel na conquista e defesa destas fronteiras onde, com suor, lágrimas e até mesmo sangue, transformou cerradões desertos em celeiros para a Nação e o mundo. Nessa caminhada secular, da qual qualquer Nação se orgulharia, de repente, tais brasileiros se vêem tratados hoje, por grupelhos ideológicos, organizações internacionais e nichos de frustração localizados em órgãos governamentais, como reles ‘ladrões e ocupantes de terras indígenas’, esses nossos irmãos com os quais toda a Nação tem uma dívida secular e injusta. Não se corrige injustiças e incompetências históricas de toda a sociedade, transformando vidas honradas e destinos audazes em bodes expiatórios de politicas fracassadas, nem fazendo a Justiça curvar-se a sofismas antropológicos e manipulações maldosas, ideológicas e antinacionais.

É o que se dá hoje em nosso MS, quando a indústria de invasões indígenas financiadas com recursos externos ignorados pelo Estado brasileiro, dá um passo adiante e projeta-se na expansão de aldeias sobre propriedades particulares, mediante ‘identificações de terras indígenas’ unilaterais e abusivas. São passos para que nossos pioneiros e seus descendentes paguem, apenas eles, por uma divida histórica que é de toda a sociedade. E propositadamente, leitor, para semear distanciamento, rancor e antagonismo entre as comunidades. Enquanto isso, o Estado brasileiro, o eterno caloteiro, lava as mãos, pretendendo ainda aparecer na fita como promotor de justiça e paz, com promessas vagas de compensações para brasileiros que perderiam seus direitos diante de laudos onipotentes e facciosos. E isso, le itor, quando nada, nada na Constituição impede que se compre terra para as aldeias, quando o Governo Lula esbanja recursos emprestando 5 bilhões de dólares ao FMI e faz polpudas generosidades para africanos, bolivianos, paraguaios e palestinos, na campanha promocional do Presidente para seu Prêmio Nobel da Paz. Portanto, tudo indica que um grande calote nos espera.

Com esse barulho todo, esconde-se da sociedade o fracasso da política indigenista em dar condições ao índio para que ele alcance os benefícios da civilização, que é o seu desejo. Alardea-se o mito da desgraça indígena por ‘falta de terras’, quando as poucas que tem são frequentemente ociosas e os índios Cadiwéus, com seus quinhentos mil hectares vivem praticamente nas mesmas condições de aldeias que não têm um palmo de terra para plantar, pois nada plantam. A miserabilidade indígena é mantida para ser usada, manipulada demagogicamente para promover conflitos e angariar recursos externos. A mortalidade indígena por violência, devido à deterioração social administrada pela Funai, tem sido cinicamente apresentada ao mundo por organizações ideológicas falsamente religiosas, como res ultante de assassinatos por conflitos fundiários. Quando pioneiros rurais são expulsos de suas casas, que são detonadas, desmontadas e levadas para aldeias, tal como não se faz nem com traficantes, nunca apareceu um membro sequer do Ministério Público Federal para dar que fosse um ‘Bom Dia!’ aos cidadãos expulsos de suas casas e, claramente, do abrigo da Constituição Federal. Quem desmente os fatos e o olhar sectário de facciosos e pretensos defensores da Constituição, caro leitor?

Esse projeto ideológico, impatriótico, injusto, promotor intencional de mágoas e conflitos, prosseguirá seu curso? Com a palavra as comunidades atingidas, Sindicatos Rurais, Famasul e, sem dúvida, nosso Judiciário e políticos. E que Deus nos ilumine para que a Paz, integração e prosperidade possam vencer a ideologia de uns e a imaturidade de outros nos quadros do Estado brasileiro que, tantas vezes, trai a Nação”. (Valfrido M. Chaves - O Pantaneiro)

Gelio Fregapani

quarta-feira, 22 de julho de 2009




CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ

Sessão: 182.3.53.O Hora: 12:54 Fase: BC Orador: NELSON MARQUEZELLI, PTB-SP Data: 14/07/2009


O SR. NELSON MARQUEZELLI (PTB-SP. Pronuncia o seguinte discurso.) -
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no último dia 10 de julho, chegou-me, com grande consternação, a notícia do falecimento do general-de-divisão Agnaldo Del Nero Augusto, grande amigo, brilhante oficial do Exército Brasileiro e, mais do que tudo, um patriota convicto, que, cumprindo à risca o juramento feito e renovado quando declarado oficial do Exército, dedicou-se inteiramente ao serviço da Pátria, cuja honra, integridade e instituições comprometeu-se a defender.
Conheci-o em meus tempos de infância, na querida Pirassununga, terra natal de nós dois. Foi ali, na escola primária, que me inteirei das primeiras letras, através da mão, do carinho e da cartilha de D. Yolanda, mãe de Agnaldo, o rapazote sério e empertigado que já incutia, a nós, os meninos pouco mais novos que ele, uma espontânea admiração e um respeito precoce. Agnaldo Del Nero, durante muito tempo, foi um exemplo para a juventude de Pirassununga e do nosso Estado.
Seus sonhos e seus anseios, a própria formação de sua personalidade, os planos "para quando fosse grande" foram burilados sob a forte influência da presença, em Pirassununga, do antigo 17º Regimento de Cavalaria. Ali viu despertar sua vocação de soldado. Dali partiu em busca do seu ideal profissional, concretizado nos bancos da Escola Preparatória de Porto Alegre, seu primeiro quartel, onde vestiu, cheio de orgulho, a primeira farda, e onde prestou, inundado de vibração e de entusiasmo juvenil, a primeira continência.
Foi declarado aspirante-a-oficial da Arma de Cavalaria em dezembro de 1956. Impecavelmente fardado, calçando botas e esporas, retornou, como sempre sonhara, à sua (e nossa) Pirassununga, integrando-se, então de forma concreta, ao quartel com que povoara seus sonhos de criança.
Por estimá-lo e por admirá-lo, acompanhei, ainda que de longe, a sua brilhante carreira: no posto de capitão, quando a tecnologia era incipiente, Del Nero despontou como pioneiro do conhecimento das técnicas e táticas de emprego dos meios de combate que, à época, eram chamados de "artefatos" blindados. A Cavalaria, até então predominantemente hipomóvel, ganhava nova roupagem e novas características, em uma custosa evolução, que foi, até, retardada pelo preconceito e pela romântica resistência de alguns.
A trajetória militar de Agnaldo Del Nero Augusto se direcionou por 3 vertentes distintas e igualmente expressivas.
A primeira e fundamental vertente de seu currículo profissional foi a do combatente, sempre às voltas com a evolução dos meios e técnicas de guerra e com a modernização de sua Arma e de seu Exército. Como instrutor da Escola de Comando e Estado Maior do Exército e redator da revista A Defesa Nacional, escreveu e publicou, entre outros, vários artigos sobre a evolução das técnicas e táticas dos blindados. No campo operacional, desempenhou todas as funções de oficial subalterno, capitão, oficial superior e oficial general, merecendo destaque, entre elas:
A conclusão dos cursos de Comunicações, de Aperfeiçoamento de Oficias e de Comando e Estado Maior;
O comando, no biênio 1982-83, do seu velho e querido regimento de Pirassununga, já então transformado de 17º Regimento de Cavalaria (hipomóvel) em 2º Regimento de Carros de Combate;
O comando da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, no Rio de Janeiro, a mais importante de todas as brigadas de combate, de emprego decisivo na condução da manobra terrestre;
O Comando da 5ª Região Militar e 5ª Divisão de Exército, em Curitiba, Paraná.
Como segunda vertente, valorizada pela sua condição de bacharel em Ciências Econômicas, Del Nero atuou de forma decisiva nas áreas de logística terrestre, de economia e de administração financeira do Exército. Como oficial-general, ocupou os seguintes cargos:
Diretor de Transportes;
Diretor de Administração Financeira;
Subsecretário de Economia e Finanças do Exército.
A terceira grande vertente de sua proveitosa careira foi ligada ao seu desempenho como oficial de informações, área em que despontou, mais uma vez, como pioneiro na implantação do conceito moderno da "inteligência militar". Nessa área, atuou com desenvoltura, entre outras, nas seguintes funções:
Oficial da Agência Central do Serviço Nacional de Informações - SNI;
Chefe da Seção de Informações do Centro de Informações do Exército - CIEX;
Diretor da Escola Nacional de Informações - ESNI, onde, no pouco tempo que permaneceu, criou a Inteligência em Revista, com o objetivo de levar ao público, de forma ostensiva e transparente, a discussão dos diversos aspectos dessa atividade, que, embora polêmica e controvertida, é essencial, ou mesmo vital, para a Nação, pensamento unânime da maioria dos países democráticos.
Agnaldo Del Nero foi, indiscutivelmente, e mais do que tudo, um democrata convicto e empedernido. No ocaso de sua carreira militar, despediu-se do serviço ativo do Exército, mas permaneceu a postos em sua trincheira democrática. Dotado de uma inteligência privilegiada, valorizada pelo conhecimento que adquiriu ao longo de seu trabalho como oficial de inteligência, atividade de que participou como protagonista, e não como coadjuvante, nunca aceitou as opiniões e os conceitos emitidos de forma tendenciosa ou com outros fins que não o registro da verdade histórica.
Embalado pelo brio, pelo denodo e pela honestidade que pautaram sua vida militar, e discordando frontalmente, como grande parcela dos cidadãos de nosso País, das distorções incutidas por certos setores na história pós-movimento de 1964, Del Nero produziu uma peça de relevante valor histórico, que um dia, segundo a sua convicção e a dos verdadeiros democratas, haverá de ser reconhecida como importante e incontestável fonte de conhecimento e de informação às gerações futuras: o livro A Grande Mentira. A obra se baseia em documentos e informações fidedignas a que o general teve acesso, e não em convicções políticas ou em motivações ou conceitos tendenciosos.
Por tais razões, Sr. Presidente, Srs. Deputados, sem qualquer conotação de cunho político ou posicionamento ideológico, sem nenhum preconceito, sem outra motivação que não a de exaltar a coragem e a honestidade de um autêntico patriota, considero de meu dever deixar consignadas nesta Casa da Democracia as presentes referências, justas e merecidas, a um verdadeiro democrata. A um homem que dedicou toda a sua vida, a sua inteligência, a sua energia, o seu discernimento e o que de mais precioso teve: sua honra e sua honestidade, exclusivamente ao serviço da Pátria, sem restrição de qualquer ordem.
Assim, faço questão de registrar, não apenas em meu nome, mas no de todos os integrantes desta Casa, um profundo sentimento de pesar pelo repentino falecimento do general Agnaldo Del Nero Augusto, com votos de que a família encontre forças para superar este momento de dor e de angústia.
Muito obrigado, Sr. Presidente.

Fonte Camara dos Deputados

terça-feira, 21 de julho de 2009

A CAMINHO DOS 99,9999995%

Carta de Gilberto Geraldo Garbi para Lula.


Gilberto Geraldo Garbi foi um dos alunos classificados a seu tempo como UM DOS MELHORES ALUNOS DE MATEMÁTICA que já haviam adentrado o ITA, entre outras honrarias que recebeu daquela instituição.
Depois de graduado, desenvolveu carreira na TELEPAR, onde chegou a Diretor Técnico e Diretor Presidente, sendo depois Presidente da TELEBRAS.
(Gilberto Geraldo Garbi)

Há poucos dias, a imprensa anunciou amplamente que, segundo as últimas pesquisas de opinião, Lula bateu de novo seus recordes anteriores de popularidade e chegou a 84% de avaliação positiva. É, realmente, algo nunca antes visto nesse país e eu fiquei me perguntando o que poderemos esperar das próximas consultas populares.

Lembro-me de que quando Lula chegou aos 70% achei que ele jamais bateria Hitler, a quem, em seu auge, a cultíssima Alemanha chegara a conceder 82% de aprovação. Mas eu estava enganado: nosso operário-presidente já deixou para trás o psicopata de bigodinho e hoje só deve estar perdendo para Fidel Castro e para aquele tiranete caricato da Coreia do Norte, cujo nome jamais me interessei em guardar. Mas Lula tem uma vantagem sobre os dois ditadores: aqui as pesquisas refletem verdadeiramente o que o povo pensa, enquanto em Cuba e na Coreia do Norte as pesquisas de opinião lembram o que se dizia dos plebiscitos portugueses durante a ditadura lusitana: SIM, Salazar fica; NÃO, Salazar não sai; brancos e nulos sendo contados a favor do governo...(Quem nunca ouviu falar em Salazar, por favor, pergunte a um parente com mais de 60).

Portanto, a popularidade de Lula ainda tem espaço para crescer, para empregar essa expressão surrada e pedante, mas adorada pelos economistas.
E faltam apenas cerca de 16% para que Lula possa, com suas habituais presunção e imodéstia, anunciar ao mundo que obteve a unanimidade dos brasileiros em torno de seu nome, superando até Jesus Cristo ou outras celebridades menores que jamais conseguiram livrar-se de alguma oposição...

Sim, faltam apenas 16% mas eu tenho uma péssima notícia a dar a seu hipertrofiado ego: pode tirar o cavalinho da chuva, cumpanhero, porque de 99,9999995% você não passa. Como você não é muito chegado em Aritmética, exceto nos cálculos rudimentares dos percentuais sobre os orçamentos dos ministérios que você entrega aos partidos que constituem sua base de sustentação no Congresso, explico melhor: o Brasil tem 200.000.000 de habitantes, um dos quais sou eu. Represento, portanto, 1 em 200.000.000, ou seja, 0,0000005% enquanto os demais brasileiros totalizam os restantes 99,9999995%. Esses, talvez, você possa conquistar, em todo ou em parte. Mas meus humildes 0,0000005% você jamais terá porque não há força neste ou em outros mundos, nem todo o dinheiro com que você tem comprado votos e apoios nos aterros sanitários da política brasileira, não há, repito, força capaz de mudar minha convicção de que você foi o pior dentre todos os presidentes que tive a infelicidade de ver comandando o Brasil em meus 65 anos de vida.

E minha convicção fundamenta-se em um fato simples: desde minha adolescência, quando comecei a me dar conta das desgraças brasileiras e a identificar suas causas, convenci-me de que na raiz de tudo está a mentalidade dominante no Brasil, essa mentalidade dos que valorizam a esperteza e o sucesso a qualquer custo; dos que detestam o trabalho e o estudo; dos que buscam o acesso ao patrimônio público para proveito pessoal; dos que almejam os cabides de emprego, as sinecuras e os cargos fantasmas; dos que criam infindáveis dinastias nepotistas nos órgãos públicos; dos que desprezam a justiça desde que a injustiça lhes seja vantajosa; dos que só reclamam dos privilégios por não estar incluídos entre os privilegiados;

dos que enriquecem através dos negócios sujos com o Estado; dos que vendem seus votos por uma camiseta, um sanduíche ou, como agora, uma bolsa família; dos que são de tal forma ignorantes e alienados que se deixam iludir pelas prostitutas da política e beijam-lhes as mãos por receber de volta algumas migalhas do muito que lhes vem sendo roubado desde as origens dos tempos; dos que são incapazes de discernir, comover-se e indignar-se diante de infâmias.

Antes e depois de mim, muitos outros brasileiros, incomparavelmente melhores e mais lúcidos, chegaram à mesma conclusão e, embora sejamos minoria, sinto-me feliz e honrado por estar ao lado de Rui Barbosa. Já ouviu falar nele? Como você nunca lê, eu quase iria sugerir-lhe que pedisse a algum de seus incontáveis assessores que lhe falasse alguma coisa sobre a Oração aos Moços... Mas, esqueça... Se você souber o que ele, em 1922, disse de políticos como você e dos que fazem parte de sua base de sustentação, terá azia até o final da vida.

Pense a maioria o que quiser, diga a maioria o que disser, não mudarei minha convicção de que este País só deixará de ser o que é uma terra onde as riquezas produzidas pelo suor da parte honesta e trabalhadora é saqueada pelos parasitas do Estado e pelos ladrões privados eternamente impunes quando a mentalidade da população e de seus representantes for profundamente mudada. Mudada pela educação, pela perseverança, pela punição aos maus, pela recompensa aos bons, pelo exemplo dos governantes.

E você Lula, teve uma oportunidade única de dar início à mudança dessa mentalidade, embalado que estava com uma vitória popular que poderia fazer com que o Congresso se curvasse diante de sua autoridade moral, se você a tivesse. Você teve a oportunidade de tornar-se nossa tão esperada âncora moral, esta sim, nunca antes vista nesse País.

Mas não, você preferiu o caminho mais fácil e batido das práticas populistas e coronelistas de sempre, da compra de tudo e de todos.
Infelizmente para o Brasil, mas felizmente para os objetivos pessoais seus e de seu grupo, você estava certo: para que se esforçar, escorado apenas em princípios de decência, se muito mais rápido e eficiente é comprar o que for necessário, nessa terra onde quase tudo está à venda?

Eu não o considero inteligente, no nobre sentido da palavra, porque uma pessoa verdadeiramente inteligente, depois de chegar aonde você chegou, partindo de onde você partiu, não chafurdaria nesse lamaçal em que você e sua malta alegremente surfam, nem se entregaria a seu permanente êxtase de vaidade e auto idolatria.
Mas reconheço em você uma esperteza excepcional: nunca antes nesse País um presidente explorou tão bem, em proveito próprio e de seu bando, as piores qualidades da massa brasileira e de seus representantes.

Esse é seu legado maior, e de longa duração: o de haver escancarado a lúgubre realidade de que o Brasil continua o mesmo que Darwin encontrou quando passou por essas plagas em 1832 e anotou em seu diário: Aqui todos são subornáveis.
Você destruiu as ilusões de quem achava que havíamos evoluído em nossa mentalidade e matou as esperanças dos que ainda acreditavam poder ver um Brasil decente antes de morrer.

Você não inventou a corrupção brasileira, mas fez dela um maquiavélico instrumento de poder, tornando-a generalizada e fazendo-a permear até os últimos níveis da Administração.

O Brasil, sob você, vive um quadro que em medicina se chamaria de septicemia corruptiva. Peça ao Marco Aurélio para lhe explicar o que é isso.

Você é o sonho de consumo da banda podre desse País, o exemplo que os funcionários corruptos do Brasil sempre esperaram para poder dar, sem temores, plena vazão a seus instintos. Você faz da mentira e da demagogia seu principal veículo de comunicação com a massa.

A propósito, o que é que você sente, todos os dias, ao olhar-se no espelho e lembrar-se do que diz nos palanques?
Você sente orgulho em subestimar a inteligência da maioria e ver que vale a pena?

Você mentiu quando disse haver recebido como herança maldita a política econômica de seu antecessor, a mesma política que você manteve integralmente e que fez a economia brasileira prosperar. Você mentiu ao dizer que não sabia do Mensalão. Mentiu quando disse que seu filho enriqueceu através do trabalho Mentiu sobre os milhões que a Ong 13, de sua filha, recebeu sem prestar contas. Mentiu ao afastar Dirceu, Palocci, Gushiken e outros cumpanheros pegos em flagrante. Mente quando, para cada platéia, fala coisas diferentes, escolhidas sob medida para agradá-las. Mentiu, mente e mentirá em qualquer situação que lhe convenha.

Por falar em Ongs, você comprou a esquerda festiva, aquela que odeia o trabalho e vive do trabalho de outros, dando-lhe bilhões de reais através de Ongs que nada fazem, a não ser refestelar-se em dinheiro público, viajar, acampar, discursar contra os exploradores do povo e desperdiçar os recursos que tanta falta fazem aos hospitais.

Você não moveu uma palha, em seis anos de presidência, para modificar as leis odiosas que protegem criminosos de todos os tipos neste País sedento de Justiça e encharcado pelas lágrimas dos familiares de tantas vítimas.

Jamais sua base no Congresso preocupou-se em fechar ao menos as mais gritantes brechas legais pelas quais os criminosos endinheirados conseguem sempre permanecer impunes, rindo-se de todos nós. Ao contrário, o Supremo, onde você tem grande influência, por haver indicado um bom número de Ministros, acaba de julgar que mesmo os condenados em segunda instância podem permanecer em liberdade, até que todas as apelações, recursos e embargos sejam julgados, o que, no Brasil, leva décadas.
Isso significa, em poucas palavras, que os criminosos com dinheiro suficiente para pagar os famosos e caros criminalistas brasileiros podem dormir sossegados, porque jamais irão para a cadeia. Estivesse o Supremo julgando algo que interessasse a seu grupo ou a suas inclinações ideológicas, certamente você teria se empenhado de corpo e alma.

Aliás, Lula, você nunca teve ideais, apenas ambições. Você jamais foi inspirado por qualquer anseio de Justiça. Todas as suas ações, ao longo da vida, foram motivadas por rancores, invejas, sede pessoal de poder e irrefreável necessidade de ser adorado e ter seu ego adulado. Seu desprezo por aquilo que as pessoas honradas consideram Justiça manifesta-se o tempo todo: quando você celeremente despachou para Cuba alguns pobres desertores que aqui buscavam a liberdade; quando você deu asilo a assassinos terroristas da esquerda radical; quando você se aliou à escória do Congresso, aquela mesma contra quem você vociferava no passado; quando concedeu aumentos nababescos a categorias de funcionários públicos já regiamente pagos, às custas dos impostos arrancados do couro de quem trabalha arduamente e ganha pouco; quando você aumentou abusivamente as despesas de custeio, sabendo que pouquíssimo da arrecadação sobraria para os investimentos de que tanto carece a população; quando você despreza o mérito e privilegia o compadrio e o populismo; e vai por aí...

Justiça, ora a Justiça, é o que você pensa...

Você tem dividido a nação, jogando regiões contra regiões, classes contra classes e raças contra raças, para tirar proveito das desavenças que fomenta.
Aliás, se você estivesse realmente interessado, como deveria, em dar aos pobres, negros e outros excluídos as mesmas oportunidades que têm os filhos dos ricos, teria se empenhado a fundo na melhoria da saúde e do ensino públicos.

Mas você, no íntimo, despreza o ensino, a educação e a cultura, porque conseguiu tudo o que queria, mesmo sendo inculto e vulgar. Além disso, melhorar a educação toma um tempo enorme e dá muito trabalho, não é mesmo? E se há coisa que você e o Partido dos Trabalhadores definitivamente detestam é o trabalho: então, muito mais fácil é o atalho das cotas, mesmo que elas criem hostilidades entres as cores, que seus critérios sejam burlados o tempo todo e que filhos de negros milionários possam valer-se delas.

A Imprensa faz-lhe pouca oposição porque você a calou, manipulando as verbas publicitárias, pressionando-a economicamente e perseguindo jornalistas.
O que houve entre o BNDES e as redes de televisão? O que você mandou fazer a Arnaldo Jabor, a Boris Casoy, a Salete Lemos?
Essa técnica de comprar ou perseguir é muito eficaz. Pablo Escobar usou-a com muito sucesso na Colômbia, quando dava a seus eventuais opositores as opções: O plata, o plomo. Peça ao Marco Aurélio para traduzir. Ele fala bem o Espanhol.

Você pode desdenhar tudo aquilo que aqui foi dito, como desdenha a todos que não o bajulem. Afinal, se você não é o maior estadista do planeta, se seu governo não é maravilhoso, como explicar tamanha popularidade?
É fácil: políticos, sindicatos, imprensa, ONGs, movimentos sociais, funcionários públicos, miseráveis, você comprou com dinheiro, bolsas, cotas, cargos e medidas demagógicas.

Muita gente que trabalha, mas desconhece o que se passa nas entranhas de seu governo, satisfez-se com o pouco mais de dinheiro que passou a ganhar, em consequência do modesto crescimento econômico que foi plantado anteriormente, mas que caiu em seu colo.
Tudo, então, pode se resumir ao dinheiro e grande parte da população parece estar disposta a ignorar os princípios da honradez e da honestidade e a relevar as mentiras, a corrupção, os desperdícios, os abusos e as injustiças que marcam seu governo em troca do prato de lentilhas da melhoria econômica.

É esse, em síntese, o triste retrato do Brasil de hoje...

E, como se diz na França, l´argent n´est tout que dans les siècles où les hommes ne sont rien.
Você não entendeu, não é mesmo? Então pergunte à Marta. Ela adora Paris e há um bom tempo estamos sustentando seu gigolô franco-argentino...

Gilberto Geraldo Garbi

16/05/2009

domingo, 19 de julho de 2009

Exército, a verdade incontestável

18/07/2009
O Brasil cresceu assustadoramente, de forma planejada e estratégica durante o regime militar, chegando a 60.% ao ano no governo Médici.
Hoje só ganhamos do Haiti, e ele está em guerra civil
Os únicos crimes que existiam na época eram assaltos a bancos, alguns assassinatos de militares, policiais, bancários e seqüestros de embaixadores (todos praticados pelas guerrilhas urbana e rural esquerdista), além de crimes passionais.

Não se tem notícia da existência do narcotráfico, e nem das guerras dos traficantes naquela época. Existiam furtos, mas não assaltos a mão armada que merecessem um mínimo de destaque.

Nunca veríamos policiais serem executados covardemente, de forma sistemática, por membros de partidos de esquerda ou PCC. Aliás, naquela época simplesmente não existiria o PCC, e todos sabem porque.

Os juros bancários eram perfeitamente suportáveis e quem comprou algum bem financiado na época sabe que é verdade.

Entre os projetos estruturais, foi fundado o MOBRAL, O FUNRURAL, o BNH, e implantada a MERENDA ESCOLAR em TODAS as escolas do Brasil e das indústrias no Norte/Nordeste. Não há nenhum outro programa governamental de cunho social nos regimes tidos como democráticos que tenha atingido a tantos milhões de brasileiros como esses, preservando a dignidade do necessitado, sem o cunho humilhante e eleitoreiro de "bolsa-família".

Toda a malha rodoviária que corta o País e o sustenta ainda hoje foi criada nos governos militares. Sem falar em Itaipu, a qual sem ela, hoje, seríamos uma republiqueta de bananas, e na energia nuclear, que nos tornaria soberanos, se o projeto Solimões não tivesse sido sabotado por presidentes traidores; e ainda assim, ela contribuirá para a geração de energia ao País, como vemos agora sendo reativada, pelo atual governo. Mas seguindo o planejamento já feito pelas FFAA no regime militar.

Sem detalharmos a implantação das indústrias de base metalúrgica, da aeroespacial, da aeronáutica, da de armamentos, da petroquímica,do resguardo das jazidas minerais, dos projetos Sivam, MEC e Calha Norte, e da afirmação do Brasil como potência industrial-militar regional.

Tudo obra dos militares no poder.

Enfim, todos que temos consciência e sabemos que os melhores tempos da competência administrativa pró um Brasil soberano se perderam no passado.

Assim como sabemos que o projeto de poder das "esquerdas" brasileiras, na verdade, se resumia a locupletação ilícita pessoal, com assaltos, não mais aos bancos, mas aos cofres públicos (vide primeiro governo Lula e os marginais da cúpula petista).

A citação desses programas de governos do regime militar é apenas uma pequena síntese, já que existiram muitos outros, de igual importância, e quase todos estratégicos ao País.

Os quais posteriormente, através de presidentes ineptos e corruptos, foram desativados por pressão dos EUA, com riscos, inclusive, de perda de soberania territorial, como vemos na Amazônia atualmente.

Em 30 anos de governo militar, qual militar ficou rico?

- Castelo Branco deixou apenas uma modesta casa em Fortaleza e seu soldo de general como herança;

- Costa e Silva deixou o apartamento que já possuía (recebido por herança), no Leblon e seu soldo de general;

- Garrastazu Médici deixou um apartamento no Rio e um sítio no Rio Grande do Sul, que possuía desde antes de 1964, e seu soldo de general. No apartamento recentemente faleceu a sua viúva, prejudicada pelo calor, pois não havia ar- condicionado.

- Ernesto Geisel deixou sua casa em Teresópolis e seu soldo de general, apesar de ter sido também o presidente da Petrobrás;

- J.B. Figueiredo deixou um apartamento no Rio e um sítio em Nogueira, sendo ambos adquiridos antes de 1964.

Todos viveram muito modestamente, e recolhidos ao convívio familiar após os seus mandatos presidenciais.

Como síntese do militar brasileiro, podemos citar o general Heleno, que a despeito dos riscos para com sua valorosa carreira, coloca a preocupação com a soberania nacional acima de seus interesses pessoais.

Dá para imaginar algum político desse governo tomando essa atitude?

Hoje, os que maldosamente criticam as Forças Armadas, o fazem a serviço de interesses inconfessáveis, ou por esquecerem que só o podem fazer por possuirem um País onde vivem, cujo território existe, pela ação dissuasiva de nossos militares ao longo de séculos.

Ou alguém acha que o Brasil ainda tem esse tamanho todo, porque nossos vizinhos gostam de nós?

Publicado em 23/06/2008 pelo(a) wiki repórter Cesar , São Paulo-SP

Credito http://www.verdadesufocada.com.br/

REVIVENDO O DESFILE DA VITÓRIA 1945

Amanhã, vamos reviver o Desfile da Vitória, com suas viaturas militares antigas.

Amigo do CVMARJ, bom dia!
Amanhã, domingo, 19/07/2009, teremos nossa exposição mensal no Museu Militar Conde de Linhares.
Revendo o evento do ano passado, identifiquei a foto anexa!

A COBRA CONTINUA FUMANDO!
Sérgio Capella. RP-CVMARJ.


Vivemos em um Brasil, que não tem memória, e que não cultua a sua história, até por que é governado por analfabetos e aproveitadores, corruptos e ladrões! No dia 19 de julho de 1945, foi o dia do desembarque dos nossos Pracinhas, no cais do porto do Rio de Janeiro, quando foram recebidos como heróis nacionais. Amanhã, o CVMARJ, vai reviver o Desfile da Vitória, com suas viaturas militares antigas, em reconhecimento aos soldados que lutaram nos campos de batalha da Itália, durante a IIª Guerra Mundial!
Veja o álbum de fotos do picasa



Amanhã, vamos reviver o Desfile da Vitória, com suas viaturas militares antigas

quarta-feira, 15 de julho de 2009

FARC COMPRA MISSEIS RUSSOS ATRAVÉS DA VENEZUELA

15/07 - Alerta de inteligencia y seguridad en Colombia


15/07 - Alerta de inteligencia y seguridad en Colombia

Farc compraría misiles rusos a través desde Venezuela - Bogotá, julio 12 (El Tiempo de Bogotá)

Fuentes de altísima responsabilidad en el Gobierno colombiano le confirmaron a EL TIEMPO que hay información confiable que señala que las Farc concretó un negocio para adquirir sofisticados lanzacohetes tierra-aire rusos a través de contactos ubicados en territorio de Venezuela.

Este diario conoció los últimos reportes de un grupo especial de Inteligencia que desde el año 2000 tiene la misión de seguir los movimientos que ha hecho esa guerrilla para revertir la desventaja estratégica en la que quedó cuando las Fuerzas Militares completaron sus flotillas de helicópteros y aviones.

En diciembre pasado, ese grupo estableció que tres representantes de las Farc en el exterior empezaron a manejar información de los misiles IGLA-S24, última generación del armamento tierra-aire desarrollado por la industria militar rusa. Varias agencias extranjeras de inteligencia también manejan versiones en el mismo sentido.

Al frente de los contactos estuvo, según los mismos reportes, 'Iván Márquez', integrante del secretariado de las Farc, y del que el propio presidente Alvaro Uribe ha dicho que está en el exterior.

Hasta ahora no se tiene confirmación de que ese material haya entrado a territorio colombiano. Lo cierto es que la potencial amenaza ya fue notificada a los pilotos de la Fuerza Aérea y de la Aviación del Ejército que están asignados a tres zonas del país donde se concentran las mayores operaciones contra las Farc y donde están refugiados al menos tres jefes del secretariado. "En los últimos años hemos lidiado con los rockets (RPG). Muchas veces los hemos visto pasar, como un fogonazo, por el lado de los helicópteros, pero un misil es otra cosa y de eso ya estamos notificados", señala un piloto militar. Una de las fuentes confirmó que las Farc, a través de 'Márquez', estaban detrás de al menos 20 de esos misiles, cuya velocidad supera de lejos la de los aviones y helicópteros militares que cambiaron el curso del conflicto.

El tema es tan delicado que ya ha ameritado dos reuniones entre el alto Gobierno y la cúpula militar. Se han analizado varios escenarios: desde la búsqueda de nuevas tecnologías capaces de conjurar la amenaza, hasta rastrear los seriales de los misiles que estarían en manos de la guerrilla, para determinar quién los compró.

Una fuente de la Casa de Nariño reveló que el asunto estuvo en la agenda del presidente Uribe durante su última visita oficial a Venezuela, en abril pasado. Agregó que el gobierno del presidente Hugo Chávez se comprometió a hacer averiguaciones al respecto.

La intención de las Farc de conseguir misiles tierra-aire está documentada en extenso en los computadores de 'Raúl Reyes' y es ampliamente conocida en el mercado negro de armamento en todo el mundo. Tanto así que el famoso 'Mercader de la Muerte', Víctor Bout -capturado en Tailandia el año pasado en una operación encubierta de la DEA que usó a la guerrilla colombiana como señuelo- ofreció vender entre 700 y 800 lanzacohetes. "El 26 de enero del 2008, durante una reunión en Rumania (...) se informó que Bout tenía 100 misiles IGLA disponibles inmediatamente", se lee en el expediente contra el traficante ruso, al que E.U. pide en extradición.

En promedio, cada lanzacohetes se negociaría por unos 100 mil dólares. En Colombia y en E.U. hay preocupación por el control sobre un lote de misiles de ese tipo que Venezuela le compró recientemente a Rusia para armar su Unidad Antiaérea de Combate a Pie. Es la misma que exhibió 50 cohetes IGLA en el desfile militar del pasado 19 de abril, día de la independencia venezolana.

"Los lanzamisiles antiaéreos portátiles que Venezuela le ha comprado a Rusia son sistemas muy modernos. Es importante que se controlen debidamente para que no terminen en otras manos", dijo en ese momento Sara Mangiaracina, portavoz del Departamento de Estado, citada por el diario The Miami Herald. No es la primera vez que la inteligencia colombiana rastrea este tipo de operaciones de la guerrilla. Una situación similar se vivió a mediados del 2000, cuando altos oficiales del Ejército viajaron por varios países de Europa, América y Africa tras el rastro de traficantes que le iban a vender a las Farc un lote de misiles Sam-7. Hace dos semanas, una corte federal de Estados Unidos condenó a 25 años de prisión a Tareq Mousa al Ghazi, un libanés de 62 años acusado de intentar vender "millones de dólares en armamento" a las Farc. Mousa al Ghazi era, según la justicia estadounidense, uno de los contactos de Monzer al Kassar, un traficante de armas sirio que desde los años 80 era considerado como uno de los enemigos públicos más importantes de Estados Unidos y que por años logró eludir la persecución de Washington. Eso fue así hasta el 2007, cuando al Kassar fue detenido en su mansión de Marbella (España) por intentar venderles fusiles AK-47 y misiles a las Farc. El sirio cayó en una trampa montada por la DEA y otras agencias de inteligencia de E.U. Ellas infiltraron agentes que lo contactaron como supuestos representantes de la guerrilla y lo convencieron de que querían negociar el arsenal. Incluso depositaron miles de dólares en sus cuentas y en el expediente aparece detallada la lista del armamento (con instrucciones sobre el lanzamisiles Strella) y cartas falsas de la Policía de Nicaragua que supuestamente iban a ser la fachada legal del negocio. España lo extraditó a Estados Unidos y allí lo condenaron a 30 años de prisión. El mismo anzuelo lo mordió hace un año Víctor Bout, el ex KGB cuyos negocios con armas inspiraron el libro El Mercader de la Muerte, que terminó en película de Hollywood. Bout, que está en plena batalla legal para evitar su extradición fue contactado por agentes encubiertos que le pidieron misiles para derribar los helicópteros.

Fonte: Jornal EL TIEMPO

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