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domingo, 31 de agosto de 2008

BRASILEIROS VERSUS ÍNDIOS


Ternuma Regional Brasília

Gen. Bda RI Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Em 180 páginas, o salomônico Ministro Relator do STF atropelou o óbvio, despedaçou o bom senso, subordinou - se às pressões externas, e entregou de bandeja, ao desgoverno, a cabeça dos brasileiros, em geral, e dos nacionalistas, em particular.

Em 180 páginas, verberou e reverberou suas não – dúvidas. De roldão, massacrou todas as alegações e contraditórios contra a homologação contínua de mais um Mega - Latifúndio Indígena. Presunçoso, partiu da premissa de que os contrários eram pobres de espírito, tacanhos e, visceralmente, contra os pobres silvícolas brasileiros.

Estribado em copiosa e tendenciosa argumentação, endossou a inconseqüência. E o fez com pompa.

O Estado de Roraima é grande, a perda do território indígena, ainda o fará maior do que o Sergipe” (diga-se que o Ministro é sergipano, Terra do notável Tobias Barreto, que deve estar se revirando no túmulo, pelo antipatriotismo de seu conterrâneo).

Estupenda lógica. Que os roraimenses dêem os braços para os sergipanos e vão chorar noutra freguesia.

Na visão planetária do enclítico Ministro o Planeta Terra deveria pertencer ao Homem de Neandertal. Basta que reclame.

Repete – se a pantomima encenada no STJ, aonde por unanimidade de seu Plenário foram descartadas todas as alegações que condenavam a homologação da insensatez.

E, recordemos, não estava em julgamento a concessão de um território para uso e usufruto indígena. É conhecida a existência de imensas áreas já distribuídas pelo território nacional destinadas aos índios (12º do nosso território). E, elas são de tal porte, que maliciosos ousam, apesar de decisões anteriores dos desgovernos do FHC e do imperial Molusco, a questioná – las.

Nunca, fora posta em questão se os silvícolas teriam direito ou não a uma reserva indígena na região. Questionava - se, sim, sua continuidade e dimensão.

Para a compreensão do Ministro Ayres Britto, não pairava a menor dúvida. Assim como a Cesar, o que é de Cesar ceda - se aos índios o que é dos brasileiros.

E, como nada mais disse, irrompeu porta afora com um sorriso de escárnio no rosto.

Brasília, DF, 30 de agosto de 2008

sábado, 30 de agosto de 2008

Passaremos para a História como a geração mais covarde que já habitou essas terras.

Por Rebecca Santoro

29 de agosto de 2008

A Agência Reuters de notícias divulgou, hoje, que Tarso Genro, o ministro da justiça do PT, em rápidas declarações sobre o julgamento do STF sobre a Raposa da Serra do Sol, “se mostrou convencido de que a demarcação contínua será mantida pelo STF”, e completou “quem ouve o ministro falar acha que a vitória já foi garantida”. Tarso disse mais, com ares de satisfação: “Não adianta estourar pontes, fazer ações violentas contra o estado e fazer mobilizações que levem à violência. Não é uma vitória de índio contra branco ou de índio contra arrozeiro".

O ministro, como em raríssimas ocasiões, tem razão. Não se trata de uma vitória de índio contra branco ou de índio contra arrozeiro. Não mesmo. Trata-se de uma vitória do comunismo internacionalista defendido e idolatrado por gente como Tarso sobre todos os brasileiros – excluindo a corja que está no poder e os que a ela tentam se juntar por medo de sucumbir à triste realidade que se instala no país (podem esperar: sucumbirão ainda mais terrivelmente...).

O voto do relator do processo, o ministro Ayres Brito, foi brilhante, como disseram alguns de seus colegas à imprensa. Brilhantemente cínico e hipócrita, isso sim. Como é que um homem com aquela envergadura cultural toda deixaria de saber que na área de savana onde se encontram os vilarejos e fazendas de Roraima jamais habitou tribo indígena nenhuma? Há fotos, inclusive publicadas por este site, que mostram isso perfeitamente. São fotos tiradas por um geólogo que esteve pesquisando a região no início dos anos 70. Há, também, um programa de TV sobre a região feito por Amaral Neto – O Repórter, em 1973. Nele, Amaral Neto mostra as fazendas da região e as cidades, falando do crescimento daquela área. Os índios de aldeia e de tanga? O repórter os encontrou em regiões de mata mais fechada, bem distantes das áreas onde estavam as fazendas. Todos os outros índios estavam perfeitamente integrados à vida nas fazendas, em suas pequenas propriedades e nas cidades.

Como é que um homem tão ‘erudito’, como ele mesmo gosta de qualificar seus colegas de toga, não saberia que os laudos apresentados, para embasar a homologação da reserva em terras contínuas, são forjados contra centenas de evidências que os desmascarariam? Como é que um homem que ocupa a mais alta corte de justiça brasileira – juntando a ele, aqui, o procurador geral da república, Fernando Souza – pode dizer, com toda a calma do mundo, que quem continuou naquela região, depois de 1996, ocupou as terras praticando ‘esbulho’ – que é se apossar de algo que tem dono, de má fé? Meu Deus?! Desde os anos 60/70 essa gente já estava naquelas terras! E mais: acusá-los de estar provocando danos ambientais e culturais aos silvícolas, POR OCUPAREM CERCA DE 1% DA IMENSIDÃO DE TERRAS QUE, AGORA, QUEREM ENTREGAR AOS ÍNDIOS – MUITOS DELES PARA LÁ TRAZIDOS, SEM JAMAIS TEREM SIDO CRIA DAQUELAS TERRAS?

E o parecer do relator sobre os municípios legalmente constituídos e que estão, agora, com a homologação em terras contínuas, dentro da reserva Raposa da Serra do Sol? Os registros de nascimento, de propriedade, de casamento, de identidade, de título de eleitor – tudo isso vai virar poeira? E as fazendas, casas de comércio, casas particulares – devem ser destruídas antes que se volvam aos índios do CIR? Tomara mesmo que não ficasse pedra sobre pedra no que os ‘brancos’ tivessem que deixar pra trás, caso se concretizassem as previsões de Tarso Genro.

Entendam, Roraima está muito longe de onde estou e eu não conheço ninguém por lá. Se o caso se desse no Espírito Santo, por exemplo – e como está efetivamente acontecendo em Mato Grosso do Sul -, eu estaria falando exatamente as mesmas coisas. Eu não estou nem ao menos fazendo alarde em relação à exposição ao perigo de nossas fronteiras. O fato é que há uma injustiça sendo cometida pelas mãos de um governo – que tomou o Estado – contra brasileiros. Hoje são eles, amanhã pode ser qualquer um de nós.

Um governo não pode ter o poder de dar canetas e sair submetendo uma nação inteira aos seus desejos. Foi uma canetada que nos impôs a Lei Seca: não foi voto popular, não foi voto de Congresso eleito. Agora, como se não bastasse os absurdos constantes do Estatuto do Desarmamento, vão passar por cima do desejo dos brasileiros de que não sejam legalmente desarmados (porque, na prática, é isso o que o Estatuto praticamente já nos impõe) e começam nova campanha para desarmar o povo. O governo pretende fazer novo referendo sobre o tema. Porém, dessa vez, não haverá mais a preocupação de que as urnas revelem a verdade, porque o senhor Luiz Inácio já está eleito, depois de ter enfrentado ‘duro’ e ‘democrático’ segundo turno. Não precisa mais demonstrar que a ‘democracia do voto eletrônico’ funcione perfeita e seguramente por aqui.

Podem apostar: se nada de extraordinário acontecer, se nenhuma reação popular imprevisível sobrevier, as coisas vão se encaminhar no sentido de que tenhamos centenas de nações indígenas, completamente independentes do Brasil, aqui dentro do país. Teremos também centenas de reservas ambientais, centenas de áreas reservadas para reforma agrária do MST e para quilombolas. Teremos ainda concentração dos meios de produção nas mãos de poucos amigos da nomenklatura petista, bem como nas mãos dos membros desta própria e também do Estado. Nossa classe média se nivelará por baixo, formando uma nação de ignorantes, técnicos, de apertadores de parafusos, de profissionais incompetentes de nível superior (que de superior não terão nada) e de funcionários públicos militantes partidários dependentes do Estado. A população será desarmada e ficará completamente à mercê do terrorismo de estado, bem com da militância do crime organizado – que o estado finge combater.

Os militares que atuaram no regime militar – e que são acusados (com palavras e não com provas) de tortura – serão julgados e condenados. Não dá para confiar em leis e em tribunais superiores por aqui. Seremos, também, e, finalmente, parte de um bloco neo-comunista latino-americano, no qual nossas fronteiras serão apenas desenhos em mapas e do qual (prestem atenção nisso) não poderemos sair, senão por falta de condições financeiras, por causa de outras imposições – sejam elas internas ou praticadas no exterior.

Seremos governados por um bando de corruptos esquerdopatas de cujas garras não poderemos escapar. É esse o futuro que nos espera – o futuro no qual viverão nossos filhos, se sobreviverem, e nossos netos, portanto. Passaremos para a História como a geração mais covarde que já habitou essas terras. Esse carimbo eu não vou ter nas minhas costas. Terei outros: louca, rebelde, inconformada, neurótica e mais sei lá quantos puderem inventar. Mas, omissa e covarde – isso eu não fui.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Nossos governantes

Quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Jornal do Brasil
Nossos governantes
Olavo de Carvalho

Desafio o governo Lula e seus 60 intelectuaizinhos de estimação, os partidos de esquerda, o dr. Baltasar Garzón e todos os camelôs de direitos humanos a provar que qualquer das afirmações seguintes não corresponde aos fatos:
1. Todos os militantes de esquerda mortos pela repressão à guerrilha eram pessoas envolvidas de algum modo na luta armada. Entre as vítimas do terrorismo, ao contrário, houve civis inocentes, que nada tinham a ver com a encrenca.
2. Mesmo depois de subir na vida e tomar o governo, tornando-se poderosos e não raro milionários, os terroristas jamais esboçaram um pedido de perdão aos familiares dessas vítimas, muito menos tentaram lhes dar alguma compensação moral ou material. Nada, absolutamente nada, sugere que algum dia tenham sequer pensado nessas pessoas como seres humanos; no máximo, como detalhes irrisórios da grande epopéia revolucionária. Em contrapartida, querem que a opinião pública se comova até às lágrimas com o mal sobrevindo a eles próprios em retaliação pelos seus crimes, como se a violência sofrida em resposta à violência fosse coisa mais absurda e chocante do que a morte vinda do nada, sem motivo nem razão.
3. Bradam diariamente contra o crime de tortura, como se não soubessem que aprisionar à força um não-combatente e mantê-lo em cárcere privado sob constante ameaça de morte é um ato de tortura, ainda mais grave, pelo terror inesperado com que surpreende a vítima, do que cobrir de pancadas um combatente preso que ao menos sabe por que está apanhando. Contrariando a lógica, o senso comum, os Dez Mandamentos e toda a jurisprudência universal, acham que explodir pessoas a esmo é menos criminoso do que maltratar quem as explodiu.
4. Mesmo sabendo que mataram dezenas de inocentes, jamais se arrependeram de seus crimes. O máximo de nobreza que alcançam é admitir que a época não está propícia para cometê-los de novo – e esperam que esta confissão de oportunismo tático seja aceita como prova de seus sentimentos pacíficos e humanitários.
5. Consideram-se heróis, mas nunca explicaram o que pode haver de especialmente heróico em ocultar uma bomba-relógio sob um banco de aeroporto, em aterrorizar funcionárias de banco esfregando-lhes uma metralhadora na cara, em armar tocaia para matar um homem desarmado diante da mulher e do filho ou em esmigalhar a coronhadas a cabeça de um prisioneiro amarrado – sendo estes somente alguns dos seus feitos presumidamente gloriosos.
6. Dizem que lutavam pela democracia, mas nunca explicaram como poderiam criá-la com a ajuda da ditadura mais sangrenta do continente, nem por que essa ditadura estaria tão ansiosa em dar aos habitantes de uma terra estrangeira a liberdade que ela negava tão completamente aos cidadãos do seu próprio país.
7. Sabem perfeitamente que, para cada um dos seus que morria nas mãos da polícia brasileira, pelo menos 300 eram mortos no mesmo instante pela ditadura que armava e financiava a sua maldita guerrilha. Mas nunca mostraram uma só gota de sentimento de culpa ante o preço que sua pretensa luta pela liberdade custou aos prisioneiros políticos cubanos.
Desses sete fatos decorrem algumas conclusões incontornáveis. Esses homens têm uma idéia errada, tanto dos seus próprios méritos quanto da insignificância alheia. Acham que surrar assassinos é crime hediondo, mas matar transeuntes é inócuo acidente de percurso (e recusam-se, é claro, a aplicar o mesmo atenuante às mortes de civis em tempo de guerra, se as bombas são americanas). São hipersensíveis às suas próprias dores, mesmo quando desejaram o risco de sofrê-las, e indiferentes à dor de quem jamais a procurou nem mereceu. Procedem, em suma, como se tivessem o monopólio não só da dignidade humana, mas do direito à compaixão. Qualquer tratado de psiquiatria forense lhes mostrará que esse modo de sentir é característico de criminosos sociopatas, ególatras e sem consciência moral. Não tenham ilusões. É esse tipo de gente que governa o Brasil de hoje.
Olavo de Carvalho - filósofo

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

B N D E S - BANCO NACIONAL DE EXPERTALHÕES SAFADOS

Yankees, go home!
Recuse-se a assinar qualquer confissão de dívida com a Eletropaulo, maior distribuidora de energia da América Latina, controlada pela americana AES. Eles são protagonistas de um calote de US$ de 1,3 bilhão aos cofres públicos, mas tentam arrumar lucros com métodos de Al Capone. A Eletropaulo coagiu milhares de consumidores a pagar supostas diferenças nas contas de luz de até 15 anos atrás. Era assinar uma confissão ou ter a luz cortada e o nome sujo no SPC. É “abuso”, “coação”, “absolutamente ilegal”, avisa o Ministério Público em ação para que Eletropaulo devolva o dinheiro recebido indevidamente de consumidores. Alerte os amigos e vizinhos. Eis a história de um golpe bilionário:
Esse é, definitivamente, um daqueles casos de deixar o cidadão brasileiro indignado, do início ao fim. Os americanos ficaram com a Eletropaulo numa grande mamata do governo Fernando Henrique. Em 1998 tomaram um empréstimo de US$ 2 bilhões do BNDES, sem garantias reais, enviaram US$ 900 milhões de supostos lucros para a matriz nos Estados Unidos e ainda por cima não pagaram o empréstimo. Devem US$ 1,3 bilhão. Num passe de mágica, ficaram com uma empresa que detém o monopólio de um serviço essencial, companhia estratégica, que fornece energia para quase metade do parque industrial brasileiro. Não foi uma privatização, mas uma proto-doação. Como naqueles negócios em que um pai empresta dinheiro a um filho para comprar o imóvel do próprio pai. Entregar a Eletropaulo a esses americanos (quase de graça) foi a grande herança maldita de FHC.
As cobranças indevidas de contas supostamente atrasadas de consumidores brasileiros começaram em 2002 – e prosseguem até hoje. Depois do 11 de setembro, a AES começou a passar suas próprias dificuldades no mercado dos EUA. Exigiram então que as filiais acelerassem a remessa de lucros. Queriam dinheiro, mais dinheiro, muito dinheiro. Foi nessa época que a filial no Brasil, a Eletropaulo, começou a apertar seus consumidores com métodos heterodoxos. Apareceram contas de luz, anteriores à privatização, em 1998, com diferenças de cobranças que iam de milhares de reais até de centavos.
De um consumidor na época identificado pela Folha de S. Paulo, a Eletropaulo disse que haveria uma diferença de R$ 0,01 numa conta de 1992. Aplicou multa e correção monetária e chamou o consumidor para quitar seu suposto “calote”, de R$ 26,89 em junho de 2002. E se não pagasse? Ora, a Eletropaulo ameaçou cortar o fornecimento de luz e denunciar o consumidor ao SPC. Ou seja, era ficar sem luz e com o nome sujo na praça, ou pagar. A Eletropaulo fez isso e continua fazendo com milhares de consumidores. Talvez sejam milhões (ela naturalmente esconde seus números). Nesse bolo, há vítimas de abuso, como o caso acima. E é óbvio que há consumidores que de fato não pagaram suas contas. Também há contas de centavos, como também contas pesadas de grandes indústrias.

DEVOLVAM O DINHEIRO
Agora há uma boa nova. Dias atrás, a 12 de agosto, o Ministério Público Federal em São Paulo decidiu acionar judicialmente a Eletropaulo para que devolva o dinheiro recebido indevidamente dos consumidores. Em ação pública civil, a procuradora da República Inês Virgínia Prado Soares afirma que a Eletropaulo, “em ação absolutamente ilegal”, e demonstrando desrespeito ao consumidor, vem exigindo confissões de dívidas já prescritas, caso houvesse, e, nos valores que ela impõe, coagindo as pessoas ao pagamento, aproveitando-se do fato de deter o “monopólio de um serviço essencial, básico, com a certeza da impunidade”, denuncia a procuradora.
A procuradora quer que a Eletropaulo calcule o que tomou e devolva valores cobrados indevidamente de consumidores.
Agindo abusivamente, a Eletropaulo tenta obrigar os consumidores a pagar débitos depois de cinco anos passados, contrariando determinações expressas da Aneel. Propõe acordo, com cláusulas draconianas, ameaçando suas vítimas de cobrança judicial e corte do fornecimento de energia caso não concordem.
“O termo de espontaneidade é absolutamente ilegal e demonstra total desrespeito da concessionária com o consumidor. A exigência de confissão de uma dívida que a Eletropaulo não teria meios judiciais para cobrar devido o decurso de prazo, demonstra o poder de coação da empresa”, afirma a procuradora Inês Virgínia. “Demonstra também a ineficiência da agência reguladora em exigir uma conduta dentro da legalidade e dos padrões éticos mínimos”.
A Aneel também é citada na ação da procuradora. Para ela, a agência não cumpriu com o seu papel de garantir os direitos fundamentais dos usuários de energia, uma vez que nunca estabeleceu regras claras sobre cobranças atrasadas por parte dos fornecedores, desprovendo-os “de qualquer instrumento para combater a conduta irregular praticada pela concessionária”.

A HISTÓRIA DE UM GRANDE GOLPE
Desde que a AES adquiriu a Eletropaulo, sua direção vem atuando em dois campos polêmicos, paralelos e complementares:
1) Maximizar os lucros e a remessa de divisas para a matriz nos Estados Unidos. A coação aos consumidores é uma das táticas. A AES já remeteu cerca de US 900 milhões, segundo os números públicos;
2) Arrastar ao máximo as pendências com o BNDES para não pagar US$ 1,3 bilhão do empréstimo. Desde o inicio da crise, em 2001, até agora nenhuma parcela relevante foi paga e os americanos continuam com o controle da companhia.
Impressiona como três sucessivos governos brasileiros, os de FHC-2, Lula-1 e Lula-2, vêm deixando os americanos consolidarem suas posições, tudo em nome da boa imagem do Brasil nos tais “mercados internacionais”.
Para que a AES pudesse comprar a Eletropaulo, em 1998, o BNDES de FHC emprestou o total de US$ 2 bilhões aos norte-americanos. Foram duas as operações. Na primeira, para comprar as ações ordinárias, com direito a voto, aquelas que de fato dão o controle e a gestão da companhia, a AES tomou o equivalente a US$ 900 milhões, já pagou US$ 700 milhões em amortizações mas ainda deve US$ 400 milhões. Na segunda, pediu US$ 1,1 bilhão para comprar as ações preferenciais, pagou US$ 500 milhões e ainda deve US$ 600 milhões. Com os juros da inadimplência, a dívida total hoje é de US$ 1,3 bilhão, equivalente a R$ 2,1 bilhões.
Após o 11 de setembro, a AES agravou uma crise de gestão nos Estados Unidos. Então os falcões da matriz, para salvar as próprias peles, ordenaram às filias em todo o mundo que remetessem o máximo em lucros aos EUA, com urgência. Assim foi feito. No caso da filial brasileira, a AES-Transgás, controladora da Eletropaulo, remeteu naquele período cerca de US$ 900 milhões. Ou seja, remeteu justamente o dinheiro que deveria pagar ao BNDES.
Os falcões da matriz também tomaram a decisão de que a operação no Brasil não seria mais prioritária. E, portanto, não remeteriam mais um centavo sequer para cá. Nem para pagar empréstimos, nem para fazer novos investimentos. E os executivos daqui, se quisessem ficar bem na foto diante dos chefões na matriz, que se virassem sozinhos. Que arrumassem alguma “solução de mercado”. Foi nessa época que a Eletropaulo começou a “apertar” os consumidores para que quitassem suas contas supostamente atrasadas, inclusive as prescritas, até as contas de R$ 0,01 de 2002.
Quando o governo Lula-1 começou a bomba já estava armada. Uma série de parcelas dos empréstimos venceu entre fins de 2003 e 2004 – e os americanos avisaram, de antemão, que não quitariam a dívida de US$ 1,3 bilhão. A multinacional declarou moratória técnica no início de 2004 e propôs ao governo que o contribuinte brasileiro assumisse seus prejuízos. Passaram meses arrastando ao máximo as negociações.
A melhor proposta apresentada foi a de repassar ao BNDES 49% dos ativos do grupo no País, o que não cobriria nem metade da dívida. Como é lei no mercado, ter 49,9% de empresa em litígio é o mesmo que não ter nada. Para mandar na empresa é preciso ter mais de 50%.
Naquela época o presidente do BNDES era o professor Carlos Lessa, combativo, polêmico e ideologicamente contrário a privatização de empresas estratégicas. Lessa queria retomar a Eletropaulo. Dilma Roussef, então ministra das Minas e Energia, também. Antônio Palocci, ministro da Fazenda, era contra.
Argumentava Palocci: “Qualquer pisada em falso, pode se transformar em notícia internacional de que o novo governo de esquerdista estaria estatizando empresas privadas norte-americanas”.
Dilma e Lessa chegaram a marcar uma mega-operação de guerra para a retomada do controle acionário da Eletropaulo e, ato contínuo, repassá-la ao controle e gestão da estatal Eletrobrás. Essa operação foi até batizada de “federalização”, um eufemismo para evitar o fantasma do termo “estatização”.
Pelo contrato com o BNDES, a AES tinha até o dia 28 de fevereiro de 2003 para quitar suas dívidas. E em caso de inadimplência, as ações da Eletropaulo passariam a ser do banco. As ações preferenciais (sem direito a voto) deveriam ser transferidas automaticamente a 3 de março de 2003. No caso das ações ordinárias, seria preciso que o BNDES entrasse com uma ação judicial pedindo a tutela antecipada da companhia –assunto que se resolve em poucos dias
Naquela época, como jornalista econômico, acompanhei bem de perto o impasse. Conversava muito com Dilma, com Lessa e com o então presidente da Eletrobrás Luís Pinguelli Rosa. Ainda guardo as anotações. Eis suas visões do problema:
Pinguelli: “Os americanos já avisaram que vão abandonar a Eletropaulo à própria sorte. Isso é sacanagem, escreva aí. Eles estão tratando o Brasil como um botequim, uma quitanda, que pode ser fechada quando o dono achar que deve ir embora”.
Lessa: “O maior problema não está na inadimplência da AES, mas na decisão já anunciada pelos americanos não colocar mais um centavo sequer no Brasil. O Brasil não pode ficar sob a ameaça de São Paulo apagar”.
Segundo Lessa, a operação teria sido concebida no governo FHC de forma lesiva ao BNDES. Isso porque o banco aceitou as próprias ações da Eletropaulo como garantia do negócio, sem exigir qualquer patrimônio na própria AES. Na prática, a multinacional conquistou o direito de devolver o negócio ao governo caso algo não desse certo e ir embora sem deixar nada no Brasil.
“Privatizaram o lucro e socializaram o prejuízo”, queixou-se Lessa.
Palocci na época era um ministro forte e estava em ascensão. Convenceu José Dirceu, o ministro-chefe do Gabinete Civil, que mandasse Lessa ficar quieto, que o BNDES não retomasse a Eletropaulo. Que negociasse ao máximo, até o limite, uma solução “de mercado” com a AES.
Os americanos então ofereceram quitar metade das dívidas entregando ao banco uma termoelétrica e uma distribuidora de energia no Rio Grande do Sul, a AES Sul. Também queriam que o BNDES financiasse outros US$ 500 milhões da dívida. Dilma me disse na ocasião que considerava a proposta norte-americana como uma “chantagem”.
Em paralelo, a AES acelerava a cobrança de supostas contas atrasadas de seus consumidores paulistas. Dívidas de até R$ 0,01, vale lembrar, sob ameaça de cortar o fornecimento de luz e sujar o nome do inadimplente no SPC.
O presidente da Eletropaulo, Steven Clancy, foi a Brasília tentar argumentar com a ministra Dilma Rousseff . Não convenceu. A ministra exigiu uma oferta melhor.
“Ora, se for para estatizar uma termoelétrica como parte do pagamento é mais lógico estatizar de vez a Eletropaulo para quitar toda a dívida”, reagiu Dilma, indignada.
“A AES fez uma proposta inaceitável, a empresa nada ofereceu de concreto ao BNDES a não ser que o banco fique prolongando indefinidamente a cobrança”, me explicou na ocasião o secretário-executivo do Ministério das Minas e Energia, Maurício Tolmasquim, hoje presidente da estatal EPE, Empresa de Pesquisa Energética. “O governo deseja ao máximo que a AES ofereça uma boa saída privada ao BNDES. Mas aceitar o que ofecereram, seria nos curvar à chantagem aceitar qualquer coisa só para evitar uma estatização. Isso seria um escândalo”, acrescentou.
A história ainda não terminou. Mas de lá para cá, só os americanos têm levado vantagem em todos os rounds. Primeiro prevaleceu a opinião de Palocci – e o governo Lula jamais cogitou novamente fazer valer o contrato e tomar de volta a Eletropaulo dos americanos inadimplentes. O Banco Central mandou o BNDES fazer a previsão de fundos para entubar o prejuízo de R$ 2,4 bilhão, que apareceu no balanço e acabou sendo uma das razões para a queda de Lessa da presidência do banco, substituído por Guido Mantega, que hoje está no lugar de Palocci.

ASSIM, TAMBÉM QUERO!
O BNDES acabou fechando um acordo com a AES, do jeitinho que os norte-americanos queriam. Qual o acordo? Ora, o banco aceitou socializar o prejuízo reestruturando a dívida da AES. Com a inadimplência, a dívida já havia subido para US$ 1,3 bilhão. Pelo acordo, a multinacional e o banco ficaram sócios em uma nova empresa, NovaCom, que desde então controla, além da Eletropaulo, as geradoras AES Tietê e AES Uruguaiana.
Desde então, o banco recebeu apenas US$ 60 milhões de amortização da dívida atrasada. As ações do BNDES na nova empresa representaram o pagamento de US$ 600 milhões dos US$ 1,3 bilhão devidos pela multinacional. Outros US$ 540 milhões foram convertidos em debêntures, que terão como garantia as ações da Eletropaulo na empresa. Os US$ 118 milhões restantes, referentes aos juros sobre as parcelas não pagas pela AES, foram congelados e, caso a dívida principal seja paga, serão perdoados.
A nova empresa é naturalmente controlada pela AES, com 50% mais uma ação. A companhia americana indicou o presidente do Conselho de Administração. As debêntures serão reajustadas pelo câmbio, mais uma taxa de juros de 9% ao ano, abaixo das taxas de mercado, portanto. Nos primeiros dois anos, a multinacional não recebeu nada da nova companhia. Desde 2006, contudo, vem recebendo 10% dos ganhos: o restante sendo usado para pagar a dívida com o BNDES.
As condições, como se vê, são ótimas. Assim eu também quero! Todos nós também queremos.
Há exatos dez anos controlando a Eletropaulo, dias atrás a AES sofreu o primeiro golpe, quando a procuradora da República Inês Virgínia Prado Soares entrou com uma ação civil pública para que a empresa devolva o dinheiro tomado indevidamente dos consumidores.
Por sua ficha corrida no Brasil, é provável que a AES comece uma série interminável de chicanas jurídicas para não pagar o que deve ao consumidor. De qualquer forma, ficam três alertas e as sugestões de solução:
1) Se algum novo consumidor for novamente ameaçado pela Eletropaulo com contas prescritas, procure imediatamente o Procon. E aproveite e envie sua queixa à procuradora Inês Virgínia para dar munição à ação contra os norte-americanos;
2) Se algum consumidor de fato está inadimplente com a Eletropaulo, proponha as mesmas condições de pagamento que a AES conseguiu arrancar do BNDES, socializando uma dívida privada com dinheiro público.Por conta de todos esses fatos só nos resta ressuscitar aquela palavra de ordem que por aqui saiu de moda quando FHC começou com as privatizações: Yankees, go home!------Artigo original publicado no site http://www.jornalismo.com.br/http://www.jornalismo.com.br/studart/yankees-go-home/post_view?portal_status_message=Changes%20saved

terça-feira, 26 de agosto de 2008

UM BABACA COMO PRESIDENTE


Somente em um país de ignorantes, covardes, corruptos e babacas, um presidente pode se comportar assim e nada acontecer.

Nosso "ilustre presidente", conforme já noticiado, qualificou os estudantes que protestam contra sua "revolução educacional" como estudantes babacas: Lula classifica universitários ricos como "babacas" (Jornal Zero Hora).

Um presidente ter este discurso é um verdadeiro absurdo, e a sociedade que permite pacificamente este comportamento já perdeu, definitivamente, a vergonha na cara.

Esta atitude demonstra o nível da imoralidade deste retirante desqualificado que investe pesado na degeneração dos valores de relacionamentos sociais seguindo à risca seu pensamento leninista.

O que este desqualificado está fazendo, de fato, é continuar plantando as sementes de uma luta de classes para promover o Estado Comunista de Direito no país. Vamos ver o que vai acontecer com os ricos babacas quando o petismo não precisar mais deles; já estamos tendo amostras de gente não vinculada ao petismo sendo tratada com o rigor das leis e as "gangs dos quarentas" continuando em suas vidinhas livres, leves e soltas, com a devida proteção do STF. Alguém sabe onde anda o Dirceu, o Valério e outros?

Vamos analisar o significado da palavra babaca para vermos a extensão deste comportamento impensável tratando-se de um presidente.

Babaca significa bobo, tolo, mané, otário, estúpido, escroto entre outros significados.

De uma tacada só, esse energúmeno - indivíduo desprezível, que não merece confiança, boçal, ignorante - vestido de presidente, nos chamou, a todos, de babacas, somente pelo fato de criticamos sua revolução educacional populista-assistencialista, que continua colocando o país como um desclassificado – que nem seu presidente – nas avaliações internacionais.

O "sujeitinho" e sua revolução educacional vão, simplesmente, acabar com o que ainda resta de qualidade no ensino superior público, pois o ensino fundamental e o ensino médio públicos já viraram escolas de comunistas desqualificados e estão consolidando o país no topo da escala da ignorância mundial.

Mas como o mercado sempre tem soluções para as babaquices dos governantes, os "ricos babacas" buscarão universidades privadas de qualidade, deixando as universidades públicas para o deleite da academia comunista e seus cotistas do petismo, cujos diplomas serão rejeitados pelo mercado de trabalho que busca mão-de-obra de qualidade superior, isto é, o destino dessa gente é trabalhar para o petismo, que é sustentado, pelos babacas dos contribuintes.

Agora, onde está a OAB e a UNE que permitem que os estudantes sejam qualificados desta maneira pelo presidente? Resposta: a OAB é conivente e corporativista, e a UNE fica calada, pois foi comprada com verbas públicas e sua estrutura está lotada de comunistas.

Enfim, para continuarmos aceitando um desqualificado nos tratar desta maneira, sem qualquer reação relevante, estamos fazendo por onde merecer o título de BABACAS!

É isso aí babacas! Vamos votar em massa no petismo nas próximas eleições para deixar o terreno pronto para transformarem nosso país em um Estado Comunista de Direito governado por corruptos e prevaricados depois de 2010, e sustentado por babacas que vão continuar trabalhando mais de cinco meses por ano para serem tratados dessa maneira por um presidente que representa o pior viés do hediondo comunismo corrupto, corporativista, prevaricador e assassino.

A propósito, este comportamento estúpido do presidente não mereceu um comentário sequer da Rede Globo de Televisão que se chafurdou na lama da leviandade e da hipocrisia quando enalteceu o "crescimento da classe mérdia do país". O que não se faz para garantir proteção oficial, um emprego e um salário! Vender a própria alma para os comunistas pelo escambo da imoralidade e da covardia de uma imprensa marrom.

Geraldo Almendra

24/agosto/2008


Comente esta corajosa analise sobre o apedeuta, que nos arrasta ladeira abaixo.

O editor

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

SEU GARZÓN, FAÇA O FAVOR...



De me trazer depressa outros torturadores e assassinos que andam soltos pelo planeta para que eu possa acreditar nas suas boas intenções de interferir nos assuntos internos do Brasil. Caso contrário, vamos imaginar que o excelentíssimo magistrado espanhol está serviço da esquerda internacional, vingativa e revanchista.

Texto completo

O doutor Baltazar Garzón que se notabilizou pela defesa da tese sobre as leis de anistia, acredita que “elas devem ser interpretadas de forma subordinada ao caráter e ao tipo de crime e quando se trata de crimes contra a humanidade, entendo que não é possível anistia”. A proposição de Garzón seria perfeita e irretocável se tivesse no seu conteúdo a honestidade de fazê-la valer para um dos principais genocidas ainda vivos, o “comandante” Fidel Castro.

Em 1998, Balatazar Garzón determinou a prisão de Augusto Pinochet, ditador chileno que fora anistiado por uma legislação semelhante à existente no Brasil. Garzón, do alto de sua autoridade, defende que o “direito penal internacional tem primazia sobre o direito local, desde que o país integre o sistema internacional de Justiça, como é o caso do Brasil”.

Certamente, Cuba e seu regime execrável, e outras ditaduras que já caíram de podre, estão fora do alcance do Tribunal Internacional de Justiça, mas, mesmo assim, não valeria uma punição moral para ditadores e serviçais desses regimes de terror? Aquela declaração formal de condenação contra esses criminosos que mataram, torturaram e cujos crimes não entram no regime de prescrição?

“Quando se trata de crimes contra a humanidade, há uma obrigação, não só moral, mas legal de se investigar esses crimes”, disse o doutor Garzón, num encontro recente em São Paulo. Para países como Cuba que não fazem parte do sistema internacional de Justiça, valeria, então, apenas a “obrigação moral” de ter seus crimes investigados, já que Fidel não precisou viajar como Pinochet e ser preso por ordem de Garzón.

O doutor Garzón seria bem mais respeitado se também aproveitasse a oportunidade para pedir ao governo brasileiro que cassasse a anistia e a indenização para a família do ex-capitão Carlos Lamarca, já que ele falava num seminário sobre mortes, torturas e assassinatos. Ou Lamarca quando “julgou” e determinou a morte do jovem tenente Mendes Júnior – executado a golpes de coronha de fuzil na cabeça – estava apenas exercendo a justiça revolucionária dos homens que lutavam contra a ditadura militar?

Esqueceu-se ainda o nobre juiz espanhol que a redemocratização de seu país que viveu décadas sob a ditadura feroz e assassina de Francisco Franco só se consolidou com uma anistia ampla, geral e irrestrita de torturados e torturadores espanhóis. Anistiar a todos os espanhóis envolvidos foi a solução escolhida pela Espanha redemocratizada, assim como ocorreu em Portugal com a queda do salazarismo.

O Brasil se pacificou pela mesma pauta e encontrou o caminho onde hoje se encontra, com os contestadores do regime militar desfrutando de algo –o poder que buscavam pelas armas, ganho pelo voto democrático dos brasileiros - que seria inimaginável se tivessem vencido a luta nos chamados anos de chumbo.

Se os vencedores da luta armada nos anos 70 tivessem derrubado os militares na guerra civil que empreenderam naquela época, certamente ainda estariam decidindo sobre nossas vidas, como Fidel Castro faz por quase 50 anos. E podem crer: o juiz Baltazar Garzón não teria como visitar o Brasil. Seu Garzón, faça-nos um favor. Vá prender genocidas que ainda estão soltos pelo mundo. O Brasil não é um botequim de Noel Rosa.

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Rogério Mendelski pode ser ouvido todos os dias na Rádio Guaíba AM, à partir das 06h da manhã, e aos domingos na Rádio Guaíba FM 101,3 das 10h às 12h. Também aos domingos pode ser lido no Correio do Povo.www.rogeriomendelski.com.br
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domingo, 24 de agosto de 2008

VELHOS GUERRILHEIROS


NIVALDO CORDEIRO: um espectador engajado

21/08/2008

Eu vi: na última terça feira, no Canal Brasil, da TVA, por volta das 23:00 horas eu rodava os canais quando parei para ouvir os últimos depoimentos da mesa-redonda que tinha vários ex-guerrilheiros, entre eles Franklin Martins, rememorando o passado revolucionário. Um clima de confraternização e de comemoração de quem se sabe no comando das coisas políticas no Brasil. Esses homens são o poder agora. Um dos feitos relembrados foi o seqüestro do embaixador norte-americano, idealizado pelo próprio Franklin Martins (tamanha importância que é dada ao fato está no destaque observado na home page do jornalista). Riram-se felizes, o riso dos vitoriosos

O dramático da narrativa foi a absurda justificativa para a ação criminosa, que seria fazer contrapropaganda às comemorações do Dia da Pátria, como se as comemorações do Dia da Pátria fossem meras propagandas governamentais e não algo que tem profundo significado na alma dos brasileiros. Segundo os seqüestradores ali presentes, o ato se justificava porque eles entendiam as referidas comemorações como propaganda em prol da ditadura.

Quero aqui, meu caro leitor, sublinhar o tamanho da imoralidade cometida. Em primeiro lugar, depois de tantos anos não se abateu sobre os autores nenhuma dúvida do seu gesto, que afetou a vida de pessoas inocentes e custou graves seqüelas ao então embaixador Charles Elbrick. A maldade levianamente encomendada não trouxe remorso algum.

Em segundo lugar, aquele diálogo é a prova de que essa gente construiu uma segunda realidade, uma falsificação do real, e nela se manteve até hoje. O surpreendente não é que tenha sido assim, essa perene imersão no sonho maligno, mas que esse sonho tenha seduzido a coletividade brasileira a ponto de tornar essa gente a casta governante. A loucura de um grupo de alucinados tomou conta de todos no Brasil.

Em terceiro lugar, vi a manifestação do Mal Lógico de maneira a mais horripilante. A narrativa de como nasceu a idéia, como se deu o planejamento, o consórcio das forças subversivas para sua execução, tudo explicado no horário nobre da TV pelos seus autores, em meio a risos e gritos de triunfo, foi de um cinismo atroz. Um bando de homens já velhos, sem qualquer sinal de se dar conta da barbaridade do que fizeram. A lógica do Mal esmiuçada deveria chocar. Mas não, vemos nas imagens o seu oposto. A prática do Mal tornou-se motivo de regozijo.

Por fim, impressiona-me que depoimentos desse naipe não sirvam para que lideranças genuínas apareçam para fazer frente a essa gente. O poder político no Brasil foi tomado de assalto por gente moralmente desqualificada e não se vislumbra nenhum tipo de resistência. Não há liderança, sequer há oposição. O processo eleitoral é inútil, troca-se seis por meia dúzia.

O meio empresarial, que deveria gestar essas lideranças, está imerso no sonho de que basta o respeito a algumas regras básicas de mercado para estar tudo bem. Ora, a carga tributária se aproxima célere dos 40% do PIB, a estatização voltou à agenda, inclusive com a recente criação do canal estatal de TV (mais um!) e com a manifesta intenção de se criar mais uma estatal vinculada ao setor de petróleo. E a persistente e recorrente regulação de todos os setores, que pode beneficiar alguns que são amigos dos revolucionários no poder, mas que é a própria negação do livre mercado, o interesse geral da gente brasileira, nada disso serve de aviso.

O empresariado se comporta como se nada estivesse ocorrendo e não tem ouvidos para ouvir a voz da razão. É um espanto. Os grandes empresários, quais cães amestrados, são os mais destacados cabos eleitorais de Lula e do PT. É a rebelião das massas de que nos falou Ortega y Gasset, sem tirar nem o pôr. O triunfo dos mais perfeitos “senhoritos satisfeitos”, gente de alma hermética e incapaz de enxerga o real.

O que esperar? O pior, sem dúvidas. O que é pior, só a história irá nos contar. A angústia de Ortega começou quando estourou a Primeira Guerra mundial. Ele anteviu Hitler, a Guerra Civil espanhola e todo o resto. Exilado por causa de suas idéias, Ortega acabou por conversar com as estátuas de Paris, pois não tinha ouvidos para ouvir o que dizia. Acho que vou começar a fazer discursos para as estátuas de São Paulo, quem sabe meu sentimento de isolamento e solidão se dissipe. E minha angústia também.

A justiça brasileira está virando uma grande família.

Nepotismo: falta proibir a advocacia de filhos de magistrados em causas do papai
A decisão do Supremo de atacar o nepotismo é incompleta. Falta proibir a advocacia de filhos de magistrados em tribunais onde papai é juiz, desembargador ou ministro. Só nos tribunais superiores, em Brasília, há cerca de 500 ações cujos advogados são filhos de ministros

O Supremo Tribunal Federal acaba de tomar uma decisão histórica para a moralização dos usos e costumes públicos. Na quarta-feira 20 de agosto, o Supremo proibiu a contratação de parentes até o terceiro grau, sem concurso, em todos os três poderes. O ataque frontal ao nepotismo merece aplausos. Ainda mais quando lembramos que nosso Estado está constituído em cima de uma base de 500 anos de patrimonialismo, descarado, arraigado. Mas o ato é inclompleto.

A justiça brasileira está virando uma grande família. Virou hábito jovens advogados pegarem causas que correm justamente nos tribunais onde o pai é magistrado. Isso ocorre em todos os Estados, em todas as instâncias. Incluindo os tribunais superiores. Neste exato momento, por exemplo, só no Supremo e no Tribunal Superior de Justiça, STJ, há cerca de 500 causas defendidas por escritórios nos quais trabalham o filho de algum ministro.

(Um amigo procurador da República acaba de me telefonar. Conto-lhe sobre o que estou escrevendo neste instante. Ele rebate informando que o assunto é explosivo. Relata que na véspera uma advogada amiga dele tentava falar com um ministro do Supremo sobre uma grande causa que será julgada na próxima semana. Segundo ela, três filhos de ministros ou ex-ministros passaram à sua frente. Foram atendidos na hora. Ela teve que aguardar três horas)

É ilegal? Esses rapazes precisam ganhar o próprio pão? Ora, o nepotismo também não era ilegal até a semana passada?

PARA LER COMPLETO, CLIQUE NO LINK:

http://www.jornalismo.com.br/studart/nepotismo-falta-proibir-a-advocacia-filhos-de-magistrados-em-tribunais-do-papai/post_view?portal_status_message=Changes%20saved.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Seqüestro - Crime Imprescritível



Matéria editada pelo site
www.averdadesufocada.com




Manifesto que os seqüestradores do embaixador dos Estados Unidos Charles Elbrick, entre eles o aual ministro Franklin Martins, divulgaram por ocasião do seqüestro.


"Grupos revolucionários detiveram hoje o Sr. Charles Burke Elbrick, embaixador dos Estados Unidos, levando-o para algum lugar do país, onde o mantêm preso. Este ato não é um episódio isolado. Ele se soma aos inúmeros atos revolucionários já levados a cabo: assaltos a bancos, nos quais se arrecadam fundos para a revolução, tomando de volta o que os banqueiros tomam do povo e de seus empregados; ocupação de quartéis e delegacias, onde se conseguem armas e munições para a luta pela derrubada da ditadura; invasões de presídios, quando se libertam revolucionários, para devolvê-los à luta do povo; explosões de prédios que simbolizam a opressão; e o justiçamento de carrascos e torturadores.

Com o rapto do embaixador, queremos mostrar que é possível vencer a ditadura e a exploração, se nos armarmos e nos organizarmos. Apareceremos onde o inimigo menos nos espera e desapareceremos em seguida, desgastando a ditadura, levando o terror e o medo para os exploradores, a esperança e a certeza de vitória para o meio dos explorados.

O sr. Burke Elbrick representa em nosso país os interesses do imperialismo, que, aliado aos grandes patrões, aos grandes fazendeiros e aos grandes banqueiros nacionais, mantêm o regime de opressão e exploração.

Os interesses desses consórcios, de se enriquecerem cada vez mais, criaram e mantêm o arrocho salarial, a estrutura agrária injusta e a repressão institucionalizada. Portanto, o rapto do embaixador é uma advertência clara de que o povo brasileiro não lhes dará descanso e a todo momento fará desabar sobre eles o peso de sua luta. Saibam todos que esta é uma luta sem tréguas, uma luta longa e dura, que não termina com a troca de um ou outro general no poder, mas que só acaba com o fim do regime dos grandes exploradores e com a constituição de um governo que liberte os trabalhadores de todo o país da situação em que se encontram.
Estamos na Semana da Independência. O povo e a ditadura comemoram de maneiras diferentes. A ditadura promove festas, paradas e desfiles, solta fogos de artifício e prega cartazes. Com isso ela não quer comemorar coisa nenhuma; quer jogar areia nos olhos dos explorados, instalando uma falsa alegria com o objetivo de esconder a vida de miséria, exploração e repressão que vivemos. Pode-se tapar o sol com a peneira? Pode-se esconder do povo a sua miséria, quando ele a sente na carne?

Na Semana da Independência, há duas comemorações: a da elite e a do povo, a dos que promovem paradas e a dos que raptam o embaixador, símbolo da exploração.

A vida e a morte do sr. Embaixador estão nas mãos da ditadura. Se ele atender a duas exigências, o sr. Elbrick será libertado. Caso contrário, seremos obrigados a cumprir a justiça revolucionária. Nossas duas exigências são:

a) A libertação de 15 prisioneiros políticos. São 15 revolucionários entre milhares que sofrem torturas nas prisões-quartéis de todo o país, que são espancados, seviciados, e que amargam as humilhações impostas pelos militares. Não estamos exigindo o impossível. Não estamos exigindo a restituição da vida de inúmeros combatentes assassinados nas prisões. Esses não serão libertados, é lógico. Serão vingados, um dia. Exigimos apenas a libertação desses 15 homens, líderes da luta contra a ditadura. Cada um deles vale cem embaixadores, do ponto de vista do povo. Mas um embaixador dos Estados Unidos também vale muito, do ponto de vista da ditadura e da exploração.

b) A publicação e leitura desta mensagem, na íntegra, nos principais jornais, rádios e televisões de todo o país.

Os 15 prisioneiros políticos devem ser conduzidos em avião especial até um país determinado - Argélia, Chile ou México -, onde lhes seja concedido asilo político. Contra eles não devem ser tentadas quaisquer represálias, sob pena de retaliação.

A ditadura tem 48 horas para responder publicamente se aceita ou rejeita nossa proposta. Se a resposta for positiva, divulgaremos a lista dos 15 líderes revolucionários e esperaremos 24 horas por seu transporte para um país seguro. Se a resposta for negativa, ou se não houver resposta nesse prazo, o sr. Burke Elbrick será justiçado. Os 15 companheiros devem ser libertados, estejam ou não condenados: esta é uma "situação excepcional". Nas "situações excepcionais", os juristas da ditadura sempre arranjam uma fórmula para resolver as coisas, como se viu recentemente, na subida da Junta militar.

As conversações só serão iniciadas a partir de declarações públicas e oficiais da ditadura de que atenderá às exigências.

O método será sempre público por parte das autoridades e sempre imprevisto por nossa parte. Queremos lembrar que os prazos são improrrogáveis e que não vacilaremos em cumprir nossas promessas.

Finalmente, queremos advertir aqueles que torturam, espancam e matam nossos companheiros: não vamos aceitar a continuação dessa prática odiosa. Estamos dando o último aviso. Quem prosseguir torturando, espancando e matando ponha as barbas de molho. Agora é olho por olho, dente por dente.

Ação Libertadora Nacional (ALN)

Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR- 8)"


Na verdade, o rapto do embaixador é apenas mais um ato da guerra revolucionária, que avança a cada dia e que ainda este ano iniciaria sua etapa de guerrilha rural.
E, eles ainda dizem que lutavam pela democracia... Imaginem se eles tivessem vencido a luta armada!...


Participaram da ação:

Franklin de Souza Martins (Waldir ) - DI/GB;

Cid Queiroz Benjamin (Vitor) - DI/GB;

Fernando Paulo Nagle Gabeira (Honório) - DI/GB;

Cláudio Torres da Silva (Pedro) - DI/GB;

Sérgio Rubens de AraújoTorres (Rui ou Gusmão) - DI/GB;

Antônio de Freitas Silva (Baiano) - DI/GB;

Joaquim Câmara Ferreira (Toledo) - ALN;

Virgílio Gomes da Silva (Jonas) -ALN;

Manoel Cyrillo de Oliveira Netto (Sérgio) - ALN;

Paulo de Tarso Venceslau (Geraldo) - ALN;

Helena Bocayuva Khair (Mariana) - MR-8;

Vera Silvia Araújo de Magalhães (Marta
ou Dadá) - MR-8;

João Lopes Salgado (Dino) - MR-8;

José Sebastião Rios de Moura (Aníbal) - MR-8.
- Durante a execução do sequestro, no momento do transbordo, como o embaixador ficou indeciso, Manoel Cyrillo deu-lhe violenta coronhada. O embaixador foi jogado no chão de uma kombi e cobeto com uma lona.
O embaixador Charles Elbrik dos Estados Unidos foi escondido dentro de uma caixa de papelão por cinco horas, até ser transferido para o "aparelho" onde foi mantido sob a mira de um revolver apontado para sua cabeça, sendo ameaçado de morte, durante todo período em que ficou seqüestrado.
Isso não é tortura?

Seqüestro foi considerado crime hediondo e imprescritível!...

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quinta-feira, 21 de agosto de 2008

H E R Ó I S

Por J.C.Nascimento
Publicado em 2007
Repubublicada por fotolog navegação programada em 20-08-2008.

Não nos apraz a revolta militar, a anarquia, e a quebra da hierarquia, principalmente, por ser o pilar mestre de sustentação das organizações militares em todo mundo, sem a qual não haveria disciplina.
Estamos convencidos de que não será pelas armas que os Militares recuperarão sua honra, seu respeito e sua participação em deliberações referentes a Segurança Nacional, cláusula pétrea Constitucional, dentre suas funções e obrigações. Se assim conviesse à Pátria, já o teriam feito. O momento é de reflexão, já que governos semelhantes tem demonstrado em outros países, notadamente na América Latina, a utilização do Povo como escudo, ocasionando que o sangue derramado numa revolta nunca é o dos culpados. As FFAA são parte integrante e constituídas de homens do Povo, em missão de defesa deste Povo, seja qual for o inimigo, interno ou externo. Conseqüentemente nunca contra o Povo.
Essa introdução se faz necessária, para que não se comece a ver em minhas considerações, que sei ser apoiada por considerável parcela de companheiros, como apologia à anarquia.
O que se deseja é simples, e pode ser sintetizada numa frase. Que os três Comandantes dêem um BASTA, tendo a finalidade precípua, de não serem arrastados, no vendaval dos acontecimentos com fins de evitar, que suas mazelas possam refletir-se em cada uma de suas Forças. Esse BASTA dado pelos Comandantes das três Forças, restabeleceria a confiança perdida, a honra maculada dos Militares e o fortalecimento do pressuposto da hierarquia, que se encontra bastante abalada.
Esse BASTA, longe de ser indisciplina, se reveste de ato heróico, de desprendimento, de patriotismo, em favor da Instituição. É, pois um ato inserido no rol dos grandes feitos heróicos do passado, onde o amor à Pátria tudo superava. Nele se incluem como exemplares figuras, homens como o Deodoro, Floriano, Duque de Caxias, Marquês de Tamandaré, Brigadeiro Eduardo Gomes e tantos outros, sem esquecer, por justiça, Getulio Vargas, que optou pela honra, ao confrontá-la com a própria vida. Não se deseja, não se pede e não se quer, que se chegue ao extremo ato de “sair da vida para, entrar na história”.O que se faz mister é encontrar a quantidade de homens capazes desse desprendimento, para que o mesmo se repita, tantas e quantas vezes se fizerem necessárias, para restabelecer o “status quo”, dos Ministérios Militares, por sabido que a criação do Ministério da Defesa, que rebaixou a terceiro escalão a autoridade militar, teve origem, em envolvimento internacional, de conhecidos inimigos da Democracia.

As formas utilizadas pelo Comandante do Exército, para a concessão de Condecorações, fogem aos preceitos da Lei, o que tira dessas concessões a legitimidade, podendo ser cassadas num futuro breve, pelo acionamento da justiça Militar. Entretanto, não há como desculpar o equívoco, na indicação de integrantes da corja comunista, constituída de um “BANDO” de ladrões, traidores da Pátria, “justiceiros”, terroristas e torturadores, com Condecorações honrosas como a Medalha do Pacificador e OMM, Ordem do Mérito Militar. Trazem-nos sentimentos e convicções, tristes, dolorosas, inacreditáveis e inaceitáveis, para a Honra Militar, e nos leva a duas variáveis, sendo difícil concluir, qual a mais terrível.
Primeira variável: a suspeita, da execução, de uma das etapas, do plano de enfraquecimento e aniquilamento das FFAA, na América Latina, escrita e defendida no “Fóro de São Paulo”, sob o patrocínio de Luis Inácio Lula da Silva, minando as bases, da hierarquia e da confiança, abalando as convicções de justiça e reconhecimento da Pátria, aos valores dos agraciados, agora nivelados, de igual, para igual com o próprio inimigo, derrotado no campo de batalha. Essa fase se faz em cumprimento à determinação do Lula dos 40, tendo como, coadjuvante principal Chaves e Fidel Castro, acrescido agora de Daniel Ortega, (o Fidel II), terrorista, candidato da esquerda a Presidência da Nicarágua, simpatizante e amigo de Lula Essa fase se faz em cumprimento à determinação do Lula dos 40, tendo como, coadjuvante principal Chaves e Fidel Castro, acrescido agora de Daniel Ortega, (o Fidel II), terrorista, candidato da esquerda a Presidência da Nicarágua, simpatizante e amigo de Lula, como declarado no Jornal ( El Tiempo Latino 210406 pg. A10,)

São esses fatores, claros, explícitos, transparentes, que vem transformando nossos Comandantes, em inocentes úteis. Quanto de útil, e quanto de inocente, só o tempo dirá.
A segunda variável: a transformação de inimigos da Pátria em “amigos da Pátria”, já que ao invés de serem punidos pela Justiça, pelos assassinatos, torturas, seqüestros, assaltos a Bancos, foram anistiados, numa anistia “ampla”, “geral” e “restrita” (a eles), e (perseguições e vinganças, para os outros). Não contentes, aproveitando-se do temporário PODER DA CORJA, se besuntaram, fuçando no erário, em busca de indenizações ao arrepio da decência e das Leis, com fulcro apenas nos pareceres de quem advoga e julga ao mesmo tempo. E assim vão se indenizando mutuamente, revertendo os valores, transformando os militares em algozes, enquanto se apresentam “travestidos de heróis”.
Diante do exposto, as evidências nos empurram olhos adentro uma operação a solerte de infiltração do inimigo, no que há de mais puro, no seio da família militar
A humilhação atinge Bandeiras e Brasões, hoje manchados de vermelho, sob os olhares complacentes e do silêncio das autoridades, apagam-se uma a uma, as grandes batalhas, já não se ouve um canto de amor ao Brasil. Tudo se resume entre o interesse próprio e o político. O vil metal mostra que seu ponto de fusão ocorre em altíssima temperatura, enquanto o patriotismo e os juramentos à Bandeira não suportam um “Banho-Maria”. A honra e a coragem são apenas rimas de cânticos de outrora. O Alferes Tiradentes, recém lembrado, morreu em vão, no que se referem os exemplos para seus “Superiores”. Calam-se os “Tigres” da Infantaria, as “armas ligeiras” da Cavalaria, os “trovões” da Artilharia de Monte Castelo, Os “Senta a Pua” que escreveram com heroísmo Brasil nos céus da Europa, dos Fuzileiros Navais, o “corpo-a-corpo” com o inimigo, ao “Cisne Branco” do mar azul. O símbolo que representa as FFAA, hoje é a CORUJA, verde, amarela e azul, representando, calada e vigilante, com olhos atentos à preocupação de um futuro incerto, a que estamos sendo levados pela incapacidade, subserviência, conivência e desleixos, nas necessidades primárias de seus comandados e de sua instituição.

Faltaram coragem e honorabilidade aos Comandantes que num passado bem recente aceitaram dóceis, o rebaixamento de suas autoridades, e no presente, por agirem como moluscos incrustados nos casco de navios, atrasando a viagem, para o crescimento moral e cívico da Instituição FFAA, apegados que estão a seus postos, privilégios e algumas moedas a mais, que os dificultam abdicar dessas benesses.

Chegamos a um ponto onde não há retorno. O tempo é curto e implacável, os ponteiros se mexem em direção ao final. Ou os Comandantes dão um BASTA, como a muito lhes é sugerido pelos brasileiros, civis e militares, ou estarão fadados, com a queda de Lula, que se aproxima a passos largos, a formarem no rol dos renegados, onde sofrerão, sem dúvida, suas aposentadorias no ostracismo, vergonhosamente, se por “sorte” ou “acordos”, bem a moda tupiniquim, não tiverem de responder num Tribunal Militar, por perjuro á Bandeira, conivência e prevaricação, o que não será difícil de provar, assim como são as evidências de Lula na chefia da “quadrilha organizada”, especialista em estroinices, com o erário, quer roubando-o para fins partidários, quer doando para organização clandestina, com a ajuda, da qual, pretende usurpar mais quatro anos. A dilapidação do erário não para aí, nomeia-se ao arrepio da Lei, trinta e cinco mil militantes e familiares, do Partido da Traição que formarão o grupamento de “cabos eleitorais”, que lutarão por mais quatro anos de benefícios. Espalham-se as di stribuições de brindes, benesses e perdões de dividas, a outros presidentes, afins. Presentes que “voam” e desaparecem, sem consultas ao Congresso, cuja fiscalização deixa a desejar.

Assessorado por terroristas, transvertidos em representantes da ética, permite que a riqueza pública se transfira para a privada, sob a batuta em mãos sujas, do “trabalhador” que nunca trabalhou, do “preso político” (que nunca foi), pois sua prisão pelo DOPS se deu por força de mandado da Justiça trabalhista, por ter, como líder Sindical desobedecido a ordem de suspensão de uma greve por ele instigada (por ironia, a soma dos algarismos, em sua foto de identificação de preso, tem como resultado o 13 do seu famigerado Partido, PT).

Quem não sabe como o filho enriqueceu em três anos, realmente não sabe, mais nada. Não se impõe como Chefe Supremo, nem de Grupo de Escoteiro. Não merece um mínimo de respeito, já que se fez eleito, com uso de contribuições criminosas, inclusive do narcotráfico.
Se cada militar das FFAA e auxiliares forem para as ruas, com suas famílias, na condição de cabos eleitorais, independente de qual seja o candidato, contra Lula e seus 40 chefiados, estará dando o primeiro passo para a não reeleição, deixando o apedeuta na condição de réu à espera do julgamento do Povo e da Justiça. A menos que fuja como planejado, para a Itália, onde toda família de avó a netos, já conseguiu cidadania (preventiva).

Nossa luta não foi por promoção ou indenizações, tanto que, todos fomos prejudicados em nossas promoções, mas nenhum de nós, vivos ou mortos, trocou ou trocará o sabor da vitória contra os serviçais de Fidel Castro e outras porqueiras, que ainda andam por aí espalhadas no desgoverno do Lulalá , lutando por uma promoção ou indenização.


*O autor é R/1 EB, possuidor da Medalha de Caxias, O Pacificador, por elevar o nome do Exercito. Semelhante a que foi dada a Genuíno, mensageiro da Guerrilha do Araguaia (lhe faltou fibra para ser combatente), a quem prendeu, na condição de privilegiado integrante da brava Equipe do CIE.

.- Possuidor da Medalha do Pacificador com Palma, por ato de heroísmo, no Campo de Batalha (não pode, ser dada).
- Condecorado com a OMM, Ordem do Mérito Militar, Semelhante a que agora foi emporcalhada, ao ser dada, a Dilma de tal, uma ladra-terrorista, famosa por ter assaltado e sumido com milhões de dólares do cofre do Ex-Gov de SP, Ademar de Barros, tendo sido militante de organizações terroristas, clandestinas, de cunho esquerdista com ramificações internacionais comunistas e com o narcotráfico, dedicadas ao terrorismo, à assassinatos, roubos, seqüestros e atentados com explosivos. A militante, Dilma de Tal, atualmente é consultora de Lulalá e os 40, para assuntos sujos. Sua indicação se deu pelo “Comandante” do Glorioso Exército Brasileiro, em atendimento a ordem do Lulalá e os 40, com fulcro na subserviência e covardia, já que não tem como
negar o conhecimento dos fatos, documentados em arquivos do CIE e já do conhecimento geral.

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Deus salve o Brasil.