Considerações de quem conhece o assunto - Recebido por email
Na década de 70, quando eu era professor da PUC-RJ, lançaram um movimento para criar cotas para os negros, que se estendia a outras universidades, onde a esquerda comandava. Achei que era bobagem, e que aquilo não progrediria.
Mas tarde, surgiram os movimentos quilombolas, que defendiam a desapropriação de terras que tivessem sido quilombos. Parecia também difícil de acreditar que surtisse resultado.
Hoje se constata, que sob o domínio petista, que instiga divisões e conflitos entre classes e entre raças, os movimentos negros estão conseguindo o que pleiteavam.
Ontem, por acaso, eu assisti, na REDE TV, um debate sobre uma nova pretensão dos negros. Exigem eles, ainda que pareça incrível, uma indenização de R$1 milhão para cada negro, ou afro descendente, como eles se intitulam. O surpreendente é que, do lado contrário, se situava o cantor deputado Agnaldo Timóteo, segundo o qual o que faltava aos negros era a disposição de ir à luta, como ele fizera.
Durante o debate, a Gimenez declarou, com bastante oportunidade, que todos nós somos descendentes de imigrantes, e ela próprio o era de libaneses. Deveria se intitular como libano-descendente, e não como brasileira? E o Agnaldo completou, afirmando que o rótulo de afro-descendente era uma tremenda besteira, porque a África é um vasto continente, com centenas de etnias diversas, que incluíam povos brancos, até árabes, além de diversos tipos diversos de diferentes raças, e não apenas negros.
Mas a ativista negra, petista doente, insistia, sem se curvar a qualquer argumento, afirmando que não desistiriam de receber uma indenização, cujo valor concordariam até em discutir.
Portanto, meus amigos, se preparem, que com o PT no governo, pode vir mais chumbo pela frente, porque no Brasil não se respeita a igualdade de direitos entre pessoas. Portanto, além das cotas raciais e a desapropriação de terras de pseudos quilombos, existem pretensões muito mais sérias.
Pedro Paulo