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segunda-feira, 5 de maio de 2008

O ARTIGO QUE O POVO ESPERA DE UM POLITICO -O MST e a Justiça



Nota: A ilustração não consta do original
Nos congratulamos com os Democratas pelo exelente e verdadeiro artigo, evidência de que não estamos sós
O Editor

Deputado Lael Varella DEM (MG)


As últimas ações criminosas do MST deixaram a população perplexa diante da audácia de seus movimentos e por outro lado da impunidade com que violam a lei sem nenhuma punição. O jornal O Estado de S. Paulo consignou em editorial que o MST humilha a nação.

“Jamais existiu no País alguma outra entidade – no caso, agrupamento ou bando, já que não tem existência legal – capaz de demonstrar tamanho desrespeito pelas instituições como o Movimento dos Sem Terra (MST). Esse bando não pode ser comparado a organizações guerrilheiras, pois essas, onde existem, são combatidas, com maior ou menor grau de sucesso, pelas forças policiais.

O MST, embora use muitos dos métodos violentos daquelas facções insurretas, aqui recebe subsídios oficiais (por meio de entidades laranjas ‘legais’) e é tratado com a maior deferência, a ponto de ser recebido pelo chefe de Estado e de governo, que até já vestiu seu simbólico boné. Apesar desse tratamento, ao desrespeito junta-se a ingratidão quando o líder emessetista maior, João Pedro Stédile, ao explicar as razões do Abril Vermelho, afirma que ‘está na hora de o governo federal criar vergonha na cara’”.

Entretanto, o governo tem realizado a reforma agrária. Nessas invasões pode-se notar a presença maciça de assentados que receberam o seu lote de terra e continuam realizando invasões e depredações.

Continua o editorial: “Como há muito tempo têm se repetido o ‘Abril’ e outros meses ‘Vermelhos’, em que o MST e movimentos assemelhados realizam invasões, ocupações, bloqueios de estradas, depredações e numerosos atos de violência em vários estados do Brasil, sempre usando o pretexto de protestar contra a lentidão da reforma agrária ou ressaltar datas que consideram simbólicas, em nada surpreendeu a maneira como ‘comemoraram’ os 12 anos do chamado ‘massacre de Eldorado dos Carajás’ - quando 19 sem-terra foram mortos em confronto com a polícia do Pará, em 17 de abril de 1996. A mobilização resultou em ações variadas, realizadas em 17 estados e no Distrito Federal.”

Em Mato Grosso, o bloqueio da BR-070 (que liga o estado à Bolívia); no Distrito Federal, a invasão do Incra; em Minas, a ocupação da Fazenda Correntes; no Paraná, a invasão de 11 praças de pedágio; no Rio Grande do Sul, o bloqueio de quatro rodovias; em Santa Catarina, a invasão do Incra em Chapecó; em São Paulo, a ocupação da Secretaria Municipal de Educação de Ribeirão Preto; em Sorocaba, a ocupação de agência do Banco do Brasil; e em Americana, a invasão da Fazenda Saltinho; no Ceará, a ocupação de quatro fazendas; no Piauí, a invasão da sede da Caixa Econômica Federal em Teresina; na Paraíba, a ocupação de seis fazendas; em Sergipe, a ocupação da Usina Hidrelétrica de Xingó, em Canindé do São Francisco - essas foram algumas das façanhas dos sem-terra, só no dia 17, sem que fossem incomodados pela polícia.

Foi no Pará e contra a mineradora Vale, no entanto, que se chegou ao ponto culminante da "comemoração": a invasão da Estrada de Ferro Carajás (EFC), em Parauapebas, com paralisação de trem, feita por garimpeiros e apoiada por militantes do MST. A mineradora já havia obtido da justiça, em março, uma decisão proibindo quaisquer atos contra ela, praticados por movimentos sociais, que significassem danos a seu patrimônio ou paralisação de seu funcionamento. Na liminar concedida a pedido da companhia, a juíza Patrícia Whately, da 41ª Vara Cível do Rio de Janeiro, reconhecera o direito do movimento de promover ações, desde que não fossem "atos violentos" ou interrompessem a atividade da empresa.

O editorial termina afirmando: “O MST e seu líder maior não debocham só da justiça. Com o generalizado desrespeito às instituições e às leis, esse bando humilha a nação.”

Fonte
http://www.democratas.org.br/ visite
Frase do Dia
O problema é que o governo Lula não tem formuladores de política econômica. Com exceção do Banco Central, uma equipe econômica atrás da outra apenas reage aos fatos e, ainda assim, de maneira confusa e imediatista."
Celso Ming, em O Estado de São Paulo