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sábado, 16 de fevereiro de 2008

Equipe de Lula compra jóia com cartão e faz saques em dólares na Suíça, Nova York e Havana

Tenho a impressão que, por muito menos, o Collor com sua Fiat Elba comprada com sobra de campanha foi posto para fora.
Ou estou enganado?

Edição de Terça-feira do Alerta Total Por Jorge Serrão Exclusivo

- O chefão Lula da Silva não será acusado de entrar no Brasil com dinheiro não-declarado. também não será questionado sobre os gastos estranhos ou saques em moeda estrangeira realizados com o cartão corporativo BB Visanet Internacional chapa-branca, durante suas inúmeras viagens ao exterior.
Afinal, por que interessa saber porque a turma do Lula detonou US$ 129 mil dólares no cartão corporativo em Cuba?
O saque aconteceu em uma financeira espanhola que representa o sistema Visa em Havana, durante o recente encontro de Lula com o moribundo Fidel Castro.

Aqui no Brasil, Lula e sua família poderão gastar o que quiserem ou precisarem (como os R$ 70 mil mensais em ternos), pois não serão mais alvo de investigações da CPI dos Cartões (que deveria se chamar CPI da Pizza).
Ninguém na comissão vai querer saber por que o Palácio do Planalto torrou R$ 53.449 reais na compra de produtos de embelezamento – incluindo o famoso Botox, no ano passado.
Também serão ignorados os gastos elevados com a segurança em Florianópolis e São Bernardo do Campo (onde moram seus filhos).A CPI dos Cartões deixará de investigar por que um assessor de Lula fez dois saques elevados, em dinheiro vivo, entre os dias 24 e 28 de janeiro de 2007, durante a participação do presidente no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.
A primeira retirada foi no valor de US$ 30 mil dólares cash.
Antes de retornar da viagem, ocorreu outro saque em espécie no valor de US$ 79 mil dólares.O saque com o cartão BB Visanet ficou registrado no banco suíço com o número 39C985.
Mas isto não interessa à CPI e nem por que e como o dinheiro foi gasto pela equipe presidencial.
Acompanharam Lula nesta viagem a Davos os ministros Celso Amorim (Relações Exteriores), Guido Mantega (Fazenda), Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.Outro gasto com cartão no exterior que a equipe de Lula teria dificuldades de justificar numa CPI se refere aos US$ 123 mil dólares sacados no Chemical Bank, em Nova York, em 25 de setembro de 2007, quando Lula discursou na abertura da 62ª Assembléia Geral das Nações Unidas.
O saque é estranho porque nem a despesa de viagem é bancada pelo Brasil.
Quem paga é a ONU.

Pior ainda seria justificar a compra de uma jóia durante esta viagem aos EUA. Na seleta joalheria Cartier, na 5ª Avenida, em Nova York, foi comprado um relógio masculino Santos Dummont pela bagatela de US$ 16 mil dólares.
Claro, pago com o cartão de crédito da Presidência.
A jóia é extra-fina, de ouro, com placas de platina e correia de cromo de crocodilo.
Curiosamente, a compra foi registrada 22h 30min (hora de NY).
Neste horário, são comuns as compras feitas a portas fechadas a clientes VIPs, por motivos de segurança.
No caso brasileiro, de Segurança Nacional; capaz de justificar este e outros gastos estranhos nos cartões.