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quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

SENADOR CRISTOVAM BUARQUE.

doc. 2/2007

V. Exa. foi Reitor da Universidade de Brasília e defende, com muito acerto, uma maior prioridade do Governo para o setor da Educação Pública, mas, parece, desconhece o que as Guerrilhas fizeram no Brasil, no período dos Governos Militares. E não há razão para isso, porque, quem o vê, percebe que V. Exa. não era nenhuma criança naquela época. Ou, então, está interessado em criar um novo e grande problema para o Congresso e para o Governo Lula.
V. Exa. quer convocar o General Del Nero para depor porque ele declarou que participou da Operação Condor, idealizada por países sul-americanos para poderem enfrentar e vencer os terroristas que atacavam num país e procuravam se esconder em outro. Então, saiba que, para ter êxito, o acordo era secreto, e nem a expressiva maioria das Forças Amadas, nem todo o SNI, e muito menos o povo brasileiro, dele poderiam ter conhecimento. E só para reavivar-lhe a memória, lembramos que os comunistas, naqueles idos, praticavam o terrorismo em todo o Mundo, inclusive, na Itália, onde, em 1978, as Brigadas Vermelhas seqüestraram e assassinaram o ex-Ministro Aldo Moro. Lembramos, ainda, que os terroristas da América do Sul, agiam em ações coordenadas, também, por outras nações, entre elas, URSS, China e Cuba.
Os militares das Forças Armadas têm a tradição desde Caxias, no Império, de tratar com dignidade os prisioneiros. E, para isso, sempre foram e continuam sendo educados. Por isso, temos certeza de que na Operação Condor não havia qualquer cláusula que autorizasse a morte de prisioneiros feitos no Brasil. A partir de 1975, o Brasil já tinha vencido as Guerrilhas e iniciava a abertura política. Permitir que terroristas estrangeiros, com nomes falsos, usassem o Brasil como refúgio, isso sim, seria cumplicidade, (acusação feita por V. Exa. aos brasileiros participantes da Operação Condor) além de traição às nações amigas, e do fato de dificultar a pacificação da América do Sul. V. Exa. queria o Brasil conhecido como covil de terroristas?
Se V. Exa. queria saber sobre a luta entre a “Ditadura Militar” e a Guerrilha Comunista, porque não iniciou a pesquisa convocando Franklin Martins e o Dep. Gabeira que seqüestraram o Embaixador Americano? E nunca perguntou sobre o seqüestro de outros, como o Embaixador Suíço e o Japonês? Então, para V. Exa., embaixador pode ser seqüestrado. Mas, não se pode ajudar a prender estrangeiro que usa identidade falsa, e que vai cometer atos de terrorismo numa outra nação? E se o embaixador fosse italiano? E qual será o seu voto se a Alemanha quiser saber como foi o assassinato do Major Holleben? E se a família do jornalista morto quiser conhecer os responsáveis pelo atentado ao Aeroporto de Guararapes, em 1966? E se a Polícia Militar de São Paulo quiser que seja devidamente esclarecido o assassinato do Ten. Mendes?
Se o Congresso aprovar a sua idéia, as perguntas, acima, serão algumas das nossas sugestões ao Gen. Del Nero. E fique certo de que ele sabe muito mais, com nomes e datas, até, sobre assassinatos, perdão, “justiçamentos”, uns contra outros, de amigos terroristas de V. Exa.
Se V. Exa. quer ser notícia mundial, antepondo-se ao Ideal de Paz da Lei de Anistia, receba os nossos votos de um 2008 de muita confusão no Congresso e no Governo Lula.
SENADOR CRISTOVM BUARQUE! Chame o general DEL NERO para depor. Ele sabe muito. Até escreveu um livro e tem conhecimento de quem roubou o cofre da amante do Ademar de Barros. Assim, Vossa Excelência será notícia internacional, ocupando o lugar do CHAVEZ, que ninguém agüenta mais. E V. Exa., igualmente, não será agüentado!

ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº 12 58 93, Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza. Somos 1.299 CIVIS – 41 da Marinha – 401 do Exército – 39 DA FAB total 1780
batistapinheiro30@yahoo.com.br In memoriam 28 militares e 2 civis www.fortalweb.com.br/grupoguararapes Fortaleza, 02.01.2008.