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sábado, 16 de junho de 2007

AINDA NÃO VIMOS O FUNDO DO POÇO, MAS AGUARDEM...


Ternuma Regional Brasília

Gen. Bda RI Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Nos últimos meses, timidamente, quase de soslaio, lampejos de luz iluminam e desnudam a diáfana e transparente história das investidas comunistas no Brasil – a verdadeira. Heróis guerrilheiros, por breves momentos postam–se nus de suas inverídicas loas, e sua portentosa empáfia queda–se ao rés do chão, de onde nunca deveria ter saído.

Quase que envergonhados surgem fatos, desnudam-se versões e emergem contradições – São reflexões de eméritos intelectuais, uns poucos, civis, é verdade, mas pasmem, eles existem.

Na medida em que os tentáculos do PT, insidiosamente, se aboletam no Poder Estatal, na medida em que implícita e explicitamente, ocorre uma gama de ações institucionalizadas para inibir, e mesmo impedir qualquer reação no presente e no futuro, os mais atentos colocam suas barbas de molho e, enquanto podem, - denunciam.

Quanto aos militares, contáveis nos dedos da mão, uns por idealismo ou por pura indignação, outros por temerem a ignomínia da injustiça, atreveram-se a contar e a difundir, apesar do deserto moral nacional, da indiferença de uma sociedade sem qualquer prurido - a verdade – porém, nada mais desprestigiado do que a verdade.

No Brasil de hoje, se a mentira tem pernas curtas; a verdade, nem pernas tem.

Contudo, não apenas pelas ações do governo, que apontam na direção de uma “ditadura branca”, costurada nas entrelinhas dos interesses escusos, no viés das leis, nas suas brechas, nas indenizações escandalosas, eivadas de argumentos esdrúxulos que cobrem de benesses caricatos guerrilheiros, na rede viciosa de um compadrio abjeto, que demonstra que esta terra tem dono, e não somos nós os brasileiros, e sim uma súcia de malandros - por tudo isso e muito mais, pois eles, incontáveis e tenebrosos, proliferam como protagonistas dos escândalos – alguns nacionalistas retiraram a venda dos olhos e, aturdidos, começam a denunciar, a gritar, a gemer e a temer pelo futuro desta pátria.

Hoje, às escancaras, o revanchismo, ao invés de recolher-se, mostra–se revigorado, mais atrevido. E com razão, pois goza do apoio institucional. Nos próximos dias será aberto um Foro ou uma Mostra Pública que pretende narrar e expor os anos da “ditadura militar”. O Projeto, um libelo contra os militares, de achincalhe aos Presidentes do período militar, promete ser uma obra de arte no desvirtuamento dos mais nobres valores militares. O deplorável evento tem como patrocinadores, além de conhecidas entidades mascaradas de propugnadoras dos direitos humanos, na realidade instrumentos para a desmoralização das Forças Armadas, a Petrobras e a Caixa Econômica, entre outras, e destilará veneno e sua ideologia por este Brasil afora.

Estamos diante da propaganda oficial do governo do PT – é a institucionalização do revanchismo. Importa recordar, quantas vezes, os chefes militares, cobertos de boa vontade e boas intenções, e sabemos que no inferno pululam os bem intencionados, inibiram demonstrações, que enalteciam as lutas contra a subversão, alegando que o momento não era adequado.

Como não era adequado, à época investir contra as tentativas que beneficiaram os familiares do Capitão Lamarca e a ele próprio, um desertor e frio assassino, sob qualquer prisma da Legislação Militar e, portanto, sujeito aos rigores das leis castrenses. Na época, pouco ou nada fizeram. Amedrontada e encolhida, a Instituição manchada, vilipendiada e violentada aceitou o fato consumado.

Assim, o desertor dormiu Capitão e hoje, após muitos crimes, acordou “General”. Incorporou – se ao bando.

Credo! Que bofetada. Ou cusparada?

Sabemos, e o bom senso determina, que em algumas circunstâncias, mais vale calar. Não replicar para evitar tréplicas e seus desdobramentos. Ainda mais, considerando-se que, qualquer defesa ou resposta não desfrutaria de mesmo espaço na mídia.

Contudo, seria o Exército Brasileiro capaz de, em contraponto, rebater com justa indignação as tentativas de glorificar um crápula, que violou acintosamente os seus cânones, seus paradigmas? Seria capaz de montar uma mostra itinerante para esclarecer a opinião pública? Uma mostra que poderia ter diversas seções, salientando as obras realizadas pelos governos militares; colocando às claras as ações subversivas, os assassinatos e atentados perpretados; um Projeto de cidadania que enaltecesse a vida ilibada dos Presidentes militares, que não se locupletaram com as benesses do poder, que não perpetuaram parentes e protegidos sob o manto da mãe - pátria; destacando as vitimas dos criminosos e o seu descaso por parte das autoridades; que evidenciasse a verdadeira imagem dos subversivos, seus credos e intenções, as suas polpudas e injustas indenizações; que promovesse os livros, os artigos, que narram a verdadeira historia? Quem sabe?

Dizem que, até o menor animal, quando acuado, reage. De minha parte, tenho dúvidas.

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