Avisem a imprensa e os generais: o presidente recorre a juristas para ser ditador
04 de maio de 2007
A permanência no poder,inspirada por Gramsci e apoiada no casuísmo
político jurídico.
Do Observatório de Inteligência Por Orion Alencastro
Um dos mais prestigiados escritórios de advocacia da capital de São Paulo, localizado fora do centrão, trabalha silenciosamente para atender um cliente muito especial da República Federativa do Brasil. Há dias, jurisconsultos conceituados iniciaram uma frenética faina noturna compilando constituição, revendo fatos históricos, jurisprudência, mecanismos congressuais e o inventário da legislação eleitoral do país.
A missão sigilosa dos jurisconsultos constitucionalistas é subsidiar cenários casuísticos dentro de uma trajetória que deverá desembocar em meados de janeiro de 2010. Trata-se de levantar todas as hipóteses e possibilidades com vistas à continuidade do cliente presidente Luiz Inácio da Silva, para além de 31 de dezembro de 2010.
Justiça contaminada pelo Palácio do Planalto por seus magistrados indicados .
Os desdobramentos conjunturais até lá, com a alimentação subterrânea de militantes e de movimentos sociais, deverão se apoiar no arcabouço das recomendações e pareceres em documento secreto, contendo amplo leque de possibilidades jurídicas e políticas para apoio às aspirações de permanência na presidência por tempo indeterminado.
Um esforço que está provocando a inteligência dos juristas é definir que mecanismo automático poderia ser instituído para a garantia da continuidade do cliente no Palácio do Planalto: abolição da reeleição por dois mandatos e liberação para eleições sucessivas, estado de defesa, paz social ameaçada com crise institucional prorrogando o mandato, emenda constitucional em parlamentarismo, etc. O mandatário está tratando do assunto pessoalmente, com assistência de colaborador imediato, observado em recente reunião no seu domicílio, em São Bernardo do Campo.
Credito Cristina Fontelles
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