É importante ressaltar que o fim do regime militar não proporcionou um ambiente político, administrativo, estrutural que contemplasse as garantias das conquistas sociais conseguidas ao longo do tempo, e outras que são os anseios da família militar, em suas mais tenras aspirações, muito pelo contrário, o momento e o contexto político administrativo civil, tem consideravelmente subtraído, negados, vilipendiados, direitos, valores, conquistas, patrimônio e um pouco da dignidade e do galardão, que sempre foi o diferencial substantivo, do status que alcançado por este estrato social que é a família militar. Exatamente por falta de representatividade no Congresso Nacional, o fórum por excelência, único e suficiente, para negociação de direitos e garantias sociais, dos diversos segmentos da nossa sociedade, foi um erro admitir naquela época, que o espaço militar seria respeitado só por se tratar das Forças Armadas. Num regime civil, os valores são defendidos numa negociação constante, dos representantes de uma determinada classe, num contexto corporativista legal, onde as conquistas se dão pelo poder de bancada, e não pelo poder potencial aquartelado, como exemplo; o retrocesso desta atividade constitucional que é o militarismo, e o seu dever maior que é a garantia da soberania nacional, que se torna inviável com o percentual insignificante da nossa participação no orçamento, de tal maneira que a Aeronáutica já no meio do ano, não tem combustível para as aeronaves de patrulhamento, o Exercito, perdeu o seu maior patrimônio que era a Engesa, a Marinha estagnou com o seu programa nuclear, a decadência vertiginosa na saúde, temos que madrugar nas filas dos nossos hospitais e disputar uma senha de atendimento médico, a nossa lei de remuneração que a 5 anos ainda continua como medida provisória, sem força parlamenta para pauta de aprovação, e por aí vai, sem contar com os baixos salários, e a falta de verba, para poder manter nos quartéis o mínimo necessário, de militares para as atividades essenciais tais como: serviços, exercícios, manobras, representações, fica evidente a fragilidade da nossa estrutura de segurança por falta de recursos humanos e financeiro, que até o crime organizado também não mais respeita o espaço militar, estamos ficando totalmente desmoralizado. etc. etc...
Militares das FFAA, temos no Congresso bancadas de todas as classes, com votos suficientes para aprovar projetos de seus interesses, na maioria das vezes esses votos são trocados por projetos de interesses de outras bancadas, e nem sempre ou quase nunca, de interesse da nação ou de seu povo. Precisamos ter nossa bancada, vamos nos preparar para as proximas eleições, única forma de defender nossos salários e o potencial de nossas Instituições Miliitares, sem quebra do binômio Ordem e Progresso.
Vamos apoiar à Associação Bancada Militar, que já se encontra em funcionamento, a criação de novas associações , só dispersará nossas forças.
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