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quarta-feira, 21 de março de 2007

31 de Março de 1964 PARTE 1ª

O mês de março deixou marcas indeléveis para aqueles que vivenciaram os dias que antecederam ao 31 de março de 1964,
Nesta data memorável, atendendo o clamor do povo brasileiro, intervieram as Forças Armadas guardião Constitucional da preservação e manutenção do regime democrático. Naquele momento histórico o país passava por graves ameaças pela radicalização ideológica em que atuavam intensamente o Próprio Presidente da República, João Goulart, em conluio com seu cunhado Leonel Brizola e um bajulador chamado Waldir Pires, hoje ministro do apagão aéreo, adeptos do regime comunista , que coincidentemente por ocasião da renuncia do Presidente Janio Quadros, encontrava-se em visita a China Comunista.
Fazia-se mister uma intervenção rápida, visto que o próprio Pres. da República havia quebrado a hierarquia, negociando diretamente com as praças do Corpo de Fuzileiro Naval, no arsenal de Marinha, do Rio de Janeiro, a revelia dos seus Ministros militares , e de competência do Regulamentos Disciplinar de cada Força. Em 31 de março de 64 antecipando-se a revolução tramada no seio dos políticos radicais de esquerda, coniventes com a corrupção e com a anarquia , encontrava-se o país em estado de ingovernabilidade evidenciando uma progressão para a desobediência civil. Neste quadro grave intervieram as Forças Armadas , que com profissionalismo e bom senso, alinhou acordos entre forças contrárias a deposição de Jango, conseguindo assim atingir seus objetivos em defesa da Democracia, sem derramar sequer uma gota de sangue. Por isso todos os anos, comemoramos essa data mesmo porque os comunistas não aprenderam nenhuma lição com o evento da Contra Revolução, fomos novamente obrigados a combatê-los, dessa feita em luta armada, em guerrilhas urbanas e rural. Não nos move o espírito de gloria e nem o tripudiar sobre o inimigo, nessas comemorações, pois que ninguém é realmente vitorioso numa luta fratricida. Lutamos contra os inimigos da Democracia, que tentavam através da luta armada, implantar a ideologia comunista, mesmo assim , e infelizmente eram brasileiros, a maioria jovens, idealistas mal orientados, e usados por uma ideologia de escravidão, que já cevou no mundo vidas em número superior a soma de todas as guerras, incluindo a II Grande Guerra . Uma ideologia voltada a induzir inocentes úteis, em úteis nada inocentes, quando passam a pratica de assassinatos, ao justiçamento , onde por suas regras , uma junta de julgamento, composta de três militantes acusam, julgam e executam uma sentença de morte, os arquivos militares, hoje sob a guarda da ex-guerrilheira Dilma, registram como algumas dessas mortes se deram, sempre com requintes de perversidade, prolongando a morte da vitima o maior tempo possível para que é servisse de exemplo à aqueles que lhes são contrários ou que tentam abandonar suas fileiras.
Dos radicais de esquerda de ontem, alguns fazem hoje parte do rol de autoridades nomeadas pelo governo e são os mesmos que matavam indiscriminadamente, com o intuito tão somente de buscar repercussão internacional. Quantas vezes derrotados, cantavam vitória, incentivando a continuar lutando aqueles que na clandestinidade, não dispunham de um meio seguro de informações, que lhes levasse a verdade da derrota. Quantas vidas poderiam ter sido poupadas se não lhes fossem inerente o radicalismo,o amor pela mentira, o culto da inverdade e a rejeição da derrota. Como militares cônscios de nossas respons abilidades, respeitamos a decisão emanada do executivo em consonância com o Legislativo e Judiciário, tendo um militar na Presidência da República, e embaíamos as armas, em obediência a Lei de anistia, pretendida pelos Partidos políticos , tendo algumas restrições, mas logo aceitas pelos militares, como “ampla geral e irrestrita”, apesar das baixas a nos infringidas de maneira a solerte e violenta, raiando as barras do crime hediondo, e latrocínios, que não encontravam respaldo numa ação política, eis que muitos dos que tombaram, sequer estavam envolvidos nos acontecimentos. Militares estrangeiros foram barbaramente assassinados, sendo sua única culpa, a de terem como nacionalidade um país Democrata. Com a anistia “ampla geral e irrestrita”,promulgada pelos militares, e proclamada, começaram a volta ao País, até daqueles que nunca foram, e outros que se apresentaram com mais de uma “cara” ,aqui regressaram , e se esconderam , numa clandestinidade desconhecida até de seus familiares, a quem abandonou , cometendo o ato de bigamia e falsidade ideológica , reunindo pois todas as condições necessárias, sob os critérios que tem norteado as nomeações do governo lula, fazendo pois jus a participação no governo, em especial, por suas qualidades e ideologia, como Ministro da Casa Civil, cargo que certamente os fez esquecer que enquanto ele se escondia covardemente atrás da “nova cara”, os que por ele foram chefiados e convertidos, morriam em “pontos” mal planejados, numa resistência inútil e suicida.A grande maioria do povo brasileiros, com menos de quarenta anos hoje, desconhece quase que totalmente o que representou a Contra-Revolução de 1964, os militares fizeram seu papel,e após a anistia, em respeito ao acordo calaram-se, não obstante terem em mãos um minucioso dossiê, o dessa gente que regressava trazendo nas “costas” a bagagem criminal razão de seus exílios, o que proporcionou ensejos aos revoltosos de vangloriarem-se de seus feitos, invertendo atos e fatos. Tiveram eles através das urnas, violadas ou não, a oportunidade de porem em prática a sua utopia de correção da desigualdade social, e só fizeram a aumentá-la, os excluído se fizeram mais excluído, o primeiro emprego só teve efeito com o próprio presidente, criaram a republica Bancaria, a Sindicalista, os mensalinhos, os mensalões, e roubaram até dos moribundos, com os “sangue-sugas”, infiltraram, regiamente pagos, dezenas de milhares de “companheiros de viagem” em cargos a cargo do erário público, criaram cartões de créditos debitados ao erário, sonho de qualquer Ali Baba. Conhecedores profundo da “alma” dos “políticos picaretas”, com facilidade multiplicaram o número deles extraído de uma pesquisa de auto-conhecimento no assunto, usando como engodo, empregos, postos e ministérios, pela primeira vez na história da República, entregues de “porteira fechada”, com isso logrou esquivar-se de provar do “cálice do impeatcheman “ , o mesmo que impingiu impiedosamente, ao até hoje inocente Collor.Em 1964, apesar da anarquia ainda tínhamos soberania. E hoje?
Em 1964 e adiante éramos respeitados no universo das Nações, e em uma razoável quantidade delas, tínhamos créditos. E hoje? Simplesmente foram perdoados, doados, alijados, roubados, transferidos, negociados divididos, com notada desvantagens para o nosso patrimônio.
Não somos capazes de garantir sequer os investimentos de nossos acionistas, no orgulho nacional que é a Petrobras. Nosso moral bastante já abalado junto a ONU, onde o Presidente comparece para dormir durante a Seção, e apoiar entre um cochilo e outro, o antiamericanismo, tirar retratos , passear e fazer compras.
Em suas viagens turísticas, não raro abre a boca para dizer besteiras e piadas tão mal feitas que muitos teem vontade de chorar. - Mas o que fazer quando temos um presidente analfabeto e falastrão.
No mês que relembramos a vitória da Democracia contra o comunismo, não poderíamos deixar de reverenciar aqueles que tombaram no cumprimento do dever e outros que foram covardemente justiçado ou assassinado em nome de uma ideologia marxista Leninista, que tendo mudado suas táticas, conseguiram afinal o que desejavam, “o poder pelo poder”, e a ele se apegaram como “carrapatos”, cuja extração espera-se seja efetuada sem que necessário se faça esmagá-los , evitando o derramamento de sangue. Oxalá se o faça através de ações políticas e democraticas, visto que no Exército moderno, os homens não são treinados para fazer prisioneiros e muito menos para distribuir flores razões porque, mas do que nunca essa ação política interpartidária se fará necessária para impedir que a metástase desse cancro ideológico , venha a proporcionar o confronto das FFAA com os movimentos clandestinos, subvencionados pelo governo, tais como MST e o MSLT .em cumprimento aos objetivos colimados da esquerda Sul Americana , consubstanciada nas Atas do Foro de São Paulo, hoje um tabu para mídia e políticos.
Nos dias que se seguem, até 31 de março, publicaremos aqui, como um preito de gratidão o nome de brasileiros que tombaram na luta contra subversivos , terroristas e e/ou puramente assaltantes a mão armada e ladrões transvertidos de ideólogos. - Um adendo definitivo, com base na lógica de combate : em qualquer guerra, em todo tipo de guerra, declarada ou não, o recolhimento de corpos, é um dever humanitário dos combatentes que perfilavam junto ao combatente ferido ou morto. Não cabe ao adversário, em plena selva, estar enterrando o inimigo, arriscando-se a uma emboscada. Se assim fora o Exercito teria deslocado para a área de guerrilha, um pelotão de SAPA, o que não aconteceuSe a covardia não permitiu que o resgate fosse feito, que se cobre dos sobreviventes guerrilheiros, não do Exército.
Essa busca já enriqueceu suficientes aproveitadores, advogados e fantasiosos militares, que jamais pisaram no campo de batalha, no máximo , esvoaçaram-se por lá,. Talvez!
Jose C Nascimento R/1 EB

† Mário Kozel Filho 26 de Junho de 1968Soldado do Exército - SPO soldado Kozel continua servindo, com dedicação a Pátria que jurou defender. No dia 26/06/68, como sentinela, zela pela segurança do Quartel General do II Exército. Às 04:30 horas ele está vigilante em sua guarita. A madrugada é fria e com pouca visibilidade. Neste momento, um tiro é disparado por uma sentinela contra uma camioneta que desgovernada tenta penetrar no Quartel. Seu motorista saltara dela em movimento, após acelerá-la e direcioná-la para o portão do QG. O soldado Rufino, também sentinela, dispara seis tiros contra o mesmo veículo que, finalmente, bate na parede externa do quartel. Kozel sai do seu posto e corre em direção ao carro, para ver se há alguém no seu interior. Há uma carga com 50 quilos de dinamite que, segundos depois, explode e espalha destruição e morte num raio de 300 metros. Seu corpo é dilacerado. Os soldados João Fernandes, Luiz Roberto Julião e Edson Roberto Rufino estão muito feridos. É mais um ato terrorista da organização chefiada por Lamarca, a VPR.Participaram deste crime hediondo os terroristas Diógenes José de Carvalho Oliveira (o Diógenes do PT, com implicações com bicheiros no governo Olívio Dutra/RS), Waldir Carlos Sarapu, Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto, Edmundo Coleen Leite, José Araújo Nóbrega, Oswaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra Andrade e José Ronaldo Tavares de Lima e Silva.Lamarca continuou na VPR, seqüestrando, assaltando, assassinando e praticando vários outros atos terroristas, até o dia em que morreu, de arma na mão enfrentando uma patrulha do Exército que o encontrou no interior da Bahia em 1971. Sua família passou a receber a pensão de coronel porque Lamarca, se não tivesse desertado, poderia chegar a este posto. Apesar de todos os crimes hediondos que cometeu, sendo o mais torpe deles o assassinato a coronhadas de seu prisioneiro Tenente PM Alberto Mendes Júnior, Lamarca é apontado como herói pelos esquerdistas brasileiros. Ruas passam a ter seu nome. Tentam colocar seus restos mortais num Mausoléu na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Um filme é feito para homenageá-lo. Mário Kozel Filho, soldado cumpridor dos seus deveres, cidadão brasileiro que morreu em serviço, está totalmente esquecido. Além do esquecimento a Comissão dos Mortos e Desaparecidos que já concedera vultosas indenizações às famílias de muitos terroristas que nunca foram considerados desaparecidos, resolveu indenizar, também, a família Lamarca, numa evidente provocação às Forças Armadas e desrespeito às famílias de Mário Kozel Filho e de muitos outros que com ele morreram em conseqüência de atos terroristas.
† Noel de Oliveira Ramos Civil –RJ 27 de Junho de 1968Morto com um tiro no coração, em conflito na rua. Estudantes distribuíam no Largo de São Francisco, panfletos a favor do governo e contra as agitações estudantis conduzidas por militantes comunistas. Gessé Barbosa de Souza, eletricista e militante da VPR, conhecido como "Juliano" ou "Julião" infiltrado no movimento, tentou impedir a manifestação com uma arma. Os estudantes, em grande maioria, não se intimidaram e tentaram segurar Gessé que fugiu atirando, atingindo mortalmente Noel de Oliveira Ramos e ferindo o engraxate Olavo Siqueira.
† Nelson de Barros Sargento PM - RJ 27 de Junho de 1968No início de junho de 1968, no Rio de Janeiro, pequenas passeatas realizadas em Copacabana e na rua Uruguaiana, pressagiaram as grandes agitações que estavam por vir, ainda nesse mês, e que ficaram conhecidas como "As Jornadas de Junho".No dia 19/06/68, cerca de 800 estudantes, liderados por Wladimir Palmeira, tentaram tomar de assalto o edifício do Ministério da Educação e Cultura, no Rio de Janeiro.No dia seguinte, cerca de 1500 estudantes invadiram e ocuparam a Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Avenida Pasteur, fazendo com que professores e membros do Conselho Universitário passassem por vexames, obrigando-os a saírem por uma espécie de corredor polonês formado por centenas de estudantes.Vinte e quatro horas depois, em 21/06/68, também ao meio dia, foi realizada nova passeata no centro do Rio. Conhecido como a "Sexta feira Sangrenta", este dia foi marcado por brutal violência Cerca de 10.000 pessoas, os estudantes engrossados por populares, ergueram barricadas, incendiaram carros, agrediram motoristas, saquearam lojas, atacaram a tiros a embaixada americana e as tropas da Polícia Militar. No final da noite, mais de 10 mortos, e centenas de feridos atestavam a violência dos confrontos. Entre os feridos graves estava o sargento da Polícia Militar Nelson de Barros que veio a falecer no dia 27/06/68.A violência estudantil continuou no dia 22, quando tentaram, sem sucesso, ocupar a Universidade de Brasília, (UNB), e no dia 24, em São Paulo, quando realizaram uma passeata no centro da cidade, depredando a Farmácia do Exército, o City Bank e a sede do jornal "O Estado de São Paulo". No dia 26, no Rio de Janeiro ocorreu a "Passeata dos Cem Mil".

Fonte: Arquivos do Ternuma www.ternuma.com.br