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sábado, 6 de maio de 2006

E AGORA, SENHORES?.... 05/05/2006

Transcrevemos a analise de José Alberto Tavares da Silva, e com satisfação mantemos a fonte, que poderá ser visitada clicando-se no link, ao final do artigo..
Entre, informações e análise da gravidade do episódio, ficou uma interrogação, cuja resposta cabe sem dúvida, ao Senado Federal, com a convocação dos responsáveis, já que essa e sua precípua finalidade de existir. Fiscalizar.
Cabore
E AGORA, SENHORES?.....
Ternuma Regional Brasília.
José Alberto Tavares da Silva 05/05/2006).
Fartamente noticiado e duramente criticado pela imprensa, até mesmo pela Globobrás, chegou ao conhecimento geral o grotesco incidente internacional de expropriação e ocupação militar das instalações da Petrobrás na Bolívia, protagonizado por um índio cocalero, arrogante, demagogo e populista, que mentiu quando veio aqui, antes e depois de eleito, despreparado para o cargo de presidente porque desconhecedor da História – não aquela feita de bravatas e arroubos, mas a que decorre de estudo e de meditação a respeito dos fatos históricos – que, afrontando diretamente um país das dimensões, capacidades e potencialidades do Brasil, deu um tiro no próprio pé e início a mais um processo de deposição de presidente, tão comum naquele infeliz - devido aos seus governos - país andino. Para isso, basta que as conseqüências práticas comecem a se manifestar, com o aumento do desemprego e da fome.
É preciso ressaltar que só o fez levando em consideração o fato de estar sendo o nosso país dirigido por um outro incompetente, comuno-petista fundador do Foro de S.Paulo, discípulo do facínora do Caribe e, agora, subordinado ao venezuelano bolivariano que se julga o inventor da roda e, menos ignorante e com maior personalidade dos que os outros pseudo-líderes sul-americanos, assumiu o comando de muitos deles, pondo-os a trabalhar em proveito de suas tresloucadas idéias, cujo objetivo maior é exercer a liderança continental e levar a um confronto com os Estados Unidos, verdadeiro sonho de um doido de pedra. Além disso, é muito provável que Morales tenha obtido a garantia prévia de apoio dos “amigos íntimos” de Lula, Fidel e Chávez, para a hipótese de uma resposta mais firme do Brasil.
Tradicionalmente conhecido pelos êxitos na política externa, o Brasil do Barão do Rio Branco vive uma de suas piores fases no que respeita à projeção de sua imagem no contexto internacional. Gafes sucessivas, alianças idiotas, tentativas de liderança fracassadas, ligações com ditaduras truculentas, objetivos internacionais expressados e não atingidos e procedimentos ridículos do nosso principal representante são fatos que estão devidamente registrados e, infelizmente, daqui para frente, farão parte da História do Itamaraty.
A ofensa do governo boliviano, que deveria ter sido imediata e energicamente repelida, ao contrário, em decorrência da demagogia esquerdista que conduz a política externa atual do país - de acordo com interesses ideológicos - está sendo justificada como legítima pelos altos escalões governamentais e pelos sabujos de toda ordem que se protegem sob o manto lulista, abrigo de mensaleiros e quadrilheiros.
Mas esse verdadeiro crime de lesa-pátria tem seus responsáveis e todos serão cobrados pelas ações ou omissões praticadas em momento tão grave para a preservação da soberania nacional.
A Nação inteira quer saber QUEM fez – ou não fez – O QUE.
E é dentro desse estado de espírito que algumas indagações se fazem pertinentes.
E agora, Sr. Lula, como fica a sua decantada liderança continental e até mundial (?!!), um factóide inventado por Duda Mendonça e só levada a sério pelos áulicos palacianos mais cínicos? Sem reação diante de um índio atrevido e inconseqüente, cuja ofensa ao nosso país tenta justificar, subordinado, intelectual e ideologicamente, ao chefete bolivariano que agora diz o que tem de ser feito no continente, comporta-se o Sr. como um hipnotizado diante dos fatos e dos personagens. O posicionamento na mesa em que foram dadas as informações à imprensa é bem significativo de seu papel secundário atribuído pelos parceiros de reunião. Sendo Brasil e Bolívia os principais contendores, seus presidentes deveriam ocupar os lugares centrais. Jogaram-no, porém, para a extrema esquerda, como convém ao seu viés ideológico, distanciando-o do boliviano, este, sim, no centro do dispositivo e diretamente assessorado pelo coronel fidelista e pelo montonero peronista. Já prestou atenção que quando praticam aquela hipócrita superposição de mãos, simbolizando uma amizade que inexiste, a do coronel vermelho sempre fica em cima? Pois, é, Sr. Lula, são detalhes que a sua parca inteligência não permite perceber, mas que entristecem o povo brasileiro que se vê tão mal representado. Na hora em que mais necessitávamos de sua ira santa, de seu palavrório inflamado, de suas demonstrações de “cabra da peste”, eis que o Sr. se apequena, se encolhe diante dos presidentes metidos a tiranetes e mergulha no medo e na omissão em favor de uma ideologia ultrapassada. Triste, muito triste, para todos que prezamos nossa soberania.
E agora, Srs. barbudinhos do Itamaraty, como se sentem com os pelos faciais crepitando ao fogo da imprevidência, da incompetência e, sobretudo, da subserviente submissão a um corpo estranho à diplomacia brasileira, mas que, por imposições espúrias, dá as ordens no setor? Quando a onda petista for varrida do cenário nacional e a História for escrita, os Srs. serão os responsabilizados pela lambança. Até porque, o nome do Sr. Garcia – atual ministro de fato – voltará ao anonimato em que esteve antes. Os interesses nacionais sempre prevaleceram sobre partidos, desejos pessoais, impulsos irracionais, etc. Foi preciso um governo petista para que a nossa política externa viesse a ser conduzida de acordo com os sentimentos ideológicos dos governantes de plantão, entre os quais, e, principalmente, os dos Srs. Como se explica a eclosão de uma crise, perfeitamente previsível, encontrar o chanceler (?) passeando no exterior? Falta de informações? Falta de responsabilidade? Ou reconhecimento de sua inutilidade prática?
E agora, Srs. Parlamentares, vociferantes tribunos oposicionistas, principalmente no Senado, onde dão vazas a toda a demagogia que impregna suas manifestações, tão estridentes quanto ridículas e sem quaisquer resultados práticos? Quais as providências efetivas, diante de tantos descalabros dessa política externa desastrosa para o país? Resume-se, o procedimento dos Srs., em aprovar nomes indicados para embaixadas e sinecuras no exterior? O que fizeram, de verdade, para ficar de acordo com os revoltados pronunciamentos em plenário, para que estes não se transformem em palavras vazias cinco minutos após o desligamento dos microfones? Considerando que, até hoje, constatadas tantas patifarias, torpezas e bandalheiras pelos próprios integrantes do Parlamento, nenhuma medida concreta foi tomada pelos Srs., a não ser a absolvição corporativista e afrontosa daqueles que, segundo o Conselho de Ética, prevaricaram, não seria agora que iriam se voltar contra os patrocinadores do mensalão, da casa do lago, das festas, das meninas e de outras benesses que a tantos envolvem e, ao mesmo tempo, imobilizam. Até quando, Srs.?
E agora, Srs. responsáveis pelas Forças Armadas? Como se sentem ao pensarem na necessidade, ditada pelas circunstâncias, do emprego do Poder Militar na defesa da soberania e dos superiores interesses nacionais? Em política externa, só merece respeito quem se faz respeitar. E, respeito, só impõe quem tem força para fazê-lo. Será que o continuado sucateamento das três forças singulares, maquiavelicamente colocado em prática ao longo dos governos FHC e Lula, sob o pretexto cretino, agora claramente desmentido, de que não existem inimigos a combater, com efetivos e treinamento insuficientes, com armamentos e equipamentos obsoletos, com dificuldades enormes para obter um mínimo de operacionalidade não será um motivo de preocupação para os Srs.? Provavelmente, neste fim-de-semana, estarão todos respirando aliviados, sem aquele frio na espinha que o cumprimento de missão impossível causa (remember Falklands), porque o “nosso guia” e comandante-em-chefe das FFAA preferiu defender os interesses da Bolívia a reagir com firmeza em favor do Brasil, o que poderia gerar uma situação de conflito. Mas, inevitavelmente, os Srs. terão de repensar sobre a colocação das conveniências pessoais, o apego aos cargos e mordomias e o excesso de disciplina confundido com subordinação subserviente em primeiro plano e pugnar pelo mínimo indispensável para que as FFAA se coloquem em condições, pelo menos, de evitar que sejamos agredidos por “hermanos amigos, mui amigos”, da América do Sul. Esse é o mínimo desejável: mantê-los à distância, respeitando-nos como sempre respeitaram. O fato concreto de assessores e técnicos venezuelanos estarem a postos para assumirem a operação das refinarias e outras instalações da Petrobrás na Bolívia diz bem das intenções do índio cocalero e é motivo bastante razoável para que os Srs. procurem se fazer ouvir no que respeita à real situação militar do país. A realidade dos fatos indica que algo precisa ser feito, e com urgência. Apesar de todo o ranço revanchista e de tudo de negativo que vem sendo desenvolvido em detrimento das FFAA, com a concordância ou a omissão dos Srs., não podemos e não seremos desmoralizados como Nação. Disso os Srs. podem estar certos.
E agora, Srs. eleitores brasileiros? Estarão todos satisfeitos com a reação pífia (classificação dada pela Globo, vejam só...) do maior responsável pela política externa do país a uma verdadeira agressão de um demagogo barato e sem qualquer base para agredir quem quer que seja? Estarão todos satisfeitos com a subordinação do nosso primeiro mandatário aos caprichos e vontades do seu ídolo venezuelano?Estarão todos satisfeitos com a condução dos nossos interesses no campo internacional por um cidadão cuja única credencial é “ser amigo e conselheiro do chefe”? Estarão todos satisfeitos com o desempenho dos nossos parlamentares no episódio? Reflitam e dêem suas respostas nas urnas. É o que pode e deve ser feito.
Quanto às Forças Armadas, embora colocadas, propositadamente, em difícil situação pelos governos esquerdistas dos últimos quinze anos, não se preocupem. Apesar de tudo, das vilanias contra elas praticadas pelos revanchistas apátridas e da tibieza de alguns poucos que deveriam preservar a dignidade dos cargos que ocupam, se necessário, saberão, como sempre souberam, pela sua grande maioria silenciosa, honrar seu compromisso maior que é a DEFESA DA PÁTRIA, mesmo que isto implique, como diz o nosso juramento, no sacrifício da própria vida.

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