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sábado, 31 de maio de 2014

FOLLOW THE MONEY - SE SEGUIR CAEM UNS 400 ENTRE SEN, E DEP. JN

Todos os créditos ao   Jornal O Estado de São Paulo
Edição de 31 de maio 2014


Acordo blinda fornecedores da Petrobrás na CPI mista
Débora Álvares - O Estado de S. Paulo
31 Maio 2014 | 20h 28
Plano costurado entre tucanos, peemedebistas e petistas deixam de lado as empresas, responsáveis por cerca de um terço das doações
Responsáveis por um terço das doações privadas a campanhas eleitorais nas duas últimas eleições, fornecedoras da Petrobrás iniciaram uma operação entre os deputados e senadores que integram a CPI mista instalada na semana passada no Congresso e já receberam sinais de que a investigação dos negócios da estatal deve se concentrar em pessoas, e não nas empresas.
Essa espécie de pacto para que não haja avanço sobre os fornecedores foi costurada em recentes reuniões de senadores do PSDB com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), um dos principais defensores dos interesses do Palácio do Planalto na CPI mista.
Nas conversas, todas com respaldo de lideranças petistas e da articulação política do Palácio do Planalto, concluiu-se que agora, neste ano eleitoral, é melhor fazer uma CPI que explore personagens simbólicos, como o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, acusado de intermediar negócios da Petrobrás com o doleiro Alberto Youssef, principal alvo da Operação Lava Jato da Polícia Federal.
CPI MISTA DA PETROBRÁS: TRADICIONAL ‘FOLLOW THE MONEY’ SERÁ DEIXADO DE LADOED FERREIRA/ESTADÃO
Assim, os parlamentares poderão passar ao largo da técnica do 'follow the money' (siga o dinheiro, em inglês). O propósito é evitar quebras de sigilo generalizadas que exponham os fornecedores-doadores.


Os requerimentos apresentados pela oposição na primeira sessão de funcionamento da CPI mista de quebra de sigilo de construtoras que também são grandes patrocinadoras de campanha, como Camargo Corrêa e OAS, tendem a ficar na gaveta.
A informação do teor das conversas sobre o pacto foi confirmada, sob reserva, por parlamentares tanto da oposição quanto da base. Mas negadas publicamente por todos os envolvidos.
A estratégia já vinha sendo usada na CPI do Senado, instalada no dia 14 de maio e totalmente controlada pelos governistas e boicotada pelos opositores.
Longe de representar irregularidades, as doações registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelam o potencial de alcance político e econômico da estatal. Levantamento feito pelo Estado mostra que, dos 32 integrantes titulares da comissão mista, 15 receberam doações de empresas que assinaram contratos com a Petrobrás no período de 2011 a 2014, gestão da presidente Dilma Rousseff. Desses, 13 são da base governista.
Cruzamentos. Como a Petrobrás lida com as maiores empresas do País, não é difícil encontrar um fornecedor que doou dinheiro de campanha eleitoral.
O membro da CPI mista beneficiado com o maior valor é o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), que recebeu R$ 500 mil da Camargo Corrêa, empreiteira que lidera o consórcio responsável por obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, alvo de suspeitas. A empreiteira também contribuiu com R$ 100 mil ao deputado Hugo Napoleão (PSD-PI). 
O líder do governo no Congresso e relator da CPI da Petrobrás do Senado, José Pimentel (PT-CE), recebeu R$ 1 milhão da empreiteira, que pagou o mesmo valor à campanha do líder petista no Senado, Humberto Costa (PE). Ele recebeu outros R$ 500 mil da construtora OAS, responsável pela construção de dutos para o emissário do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), obra da Petrobrás.
A Camargo Corrêa também contribuiu para as campanhas dos senadores Ciro Nogueira (PP-PI), com R$ 150 mil, e Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), com R$ 500 mil. Ciro ainda conseguiu R$ 100 mil da Votorantim Cimentos, contratada pela estatal para fornecer cimento para poços de petróleo.
Na Câmara, a coincidência passa ainda pelo relator da CPI mista, Marco Maia (PT-RS), que recebeu R$ 40 mil da Gerdau Comércio de Aço, contratada da Petrobrás para fornecer material para a produção para construção de plataformas.
Da oposição, o carioca Rodrigo Maia (DEM) foi beneficiado com R$ 300 mil da UTC Engenharia, que presta serviço à estatal na construção de quatro plataformas no estaleiro Inhaúma, no Rio. / COLABORARAM MURILO RODRIGUES ALVES e RICARDO BRITO


PNDH3 COMPLEMENTO FINAL DO PAC PLANO DE ACELERAÇÃO COMUNISTA. JN

Em 30 de maio de 2014 22:24, Luiz Eduardo Rocha Paiva <rochapaiva@yahoo.com.br> escreveu:

Em abril escrevi e foram veiculados em alguns sites na Internet três artigos com o título "Brasil Rumo ao Socialismo" (ver o anexo).
Ontem a Presidente Dilma sancionou o Decreto Nr. 8.243 onde concretiza a constituição dos "sovietes" que irão viabilizar a bolchevização do Brasil.
Pelo decreto, a PR cria a Política Nacional de Participação Social  (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS) pelo qual a "sociedade civil" vai atuar, por meio de conselhos, de modo a, na verdade, controlar as instâncias do Executivo e, estejam certos,  mais dia menos dia, isso será estendido às outras instâncias da Nação. Alguém tem dúvidas de que esses conselhos (sovietes) serão aparelhados pelo PT? 
Leiam com atenção os trechos marcados de verde. Há muito tempo venho alertando, em palestras e artigos que escrevi, sobre a Estratégia Gramcista de tomada do poder pelos socialistas e essa estratégia, que é o PNDH3, vai aos poucos ficando plenamente visível.

BRASIL RUMO AO SOCIALISMO – II
General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva
O Foro de São Paulo pretende ressuscitar na América Latina os fracassados regimes socialistas que ensanguentaram a Rússia, a Europa Oriental e a Ásia. Essa nova “Internacional Socialista” foi criada por Lula e Fidel Castro e já obteve êxito em alguns países do subcontinente.
A Nação deve estar ciente dos propósitos do Partido dos Trabalhadores (PT), cuja linha socialista controla a cúpula do Poder Executivo e aparelha setores críticos do Estado. A estratégia segue a linha gramcista de conquistar a sociedade, antes do Estado, controlando todas suas instâncias, inclusive a família, e destruindo os valores tradicionais em favor do credo socialista ateu. Segundo Anatoli Oliynik em “Gramsci e a Comunização do Brasil”:
“A estratégia usa ações políticas que sejam pacificamente aceitas, entorpeçam as consciências e massifiquem a nação por meio de uma propaganda subliminar imperceptível à maioria da população. (---) Para a Dra. Marli Nogueira a hegemonia do partido consiste em criar uma mentalidade uniforme em torno de determinadas questões, fazendo a população acreditar ser correta determinada medida ou critério, de modo a não haver resistência quando o comunismo tomar o poder. Exemplos: a ideia de que ‘a delinquência juvenil é fruto da injustiça social’; e chamar de movimentos sociais os grupos que invadem e destroem propriedades privadas. (---) Uma vez superada a opinião que a sociedade tinha a respeito de várias questões, atinge-se o que Gramsci denomina ‘superação do senso-comum’. Cada um passa a ser um ventríloquo a repetir, impensadamente, opiniões que vêm prontas da liderança ideológica. E, assim, passa a aceitar qualquer medida como a demolição de instituições, a abolição da propriedade privada e o fim da democracia como a entendemos”.
A estratégia gramcista está consubstanciada no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH3), lançado em 2009, quando a chefe da Casa Civil era Dilma Rousseff.
 Conforme constava no site OGLOBO (08/01/2010) “Quem adotá-lo poderá subir no palanque eleitoral dizendo-se a favor (---) da revisão da Lei da Anistia; da flexibilização das regras para reintegração de posse de propriedades invadidas; de mudanças no regime de concessão  e outorga de licenças para rádios e televisões” (José Casado - http://oglobo.globo.com/politica/decreto-do-programa-nacional-de-direitos-humanos-preve-acoes-em-diversas-outras-areas-do-governo-3072050#ixzz2txXRYz2c).
O PNDH3 hipertrofia o Executivo em detrimento do Legislativo e do Judiciário, a fim de facilitar a imposição e condução das ações estratégicas do Programa, entre as quais se destacam:
O Poder Executivo tem papel protagonista na coordenação e implementação do PNDH-3, mas faz-se necessária a definição de responsabilidades compartilhadas entre a União, Estados, Municípios e do Distrito Federal na execução de políticas públicas, tanto quanto a criação de espaços de participação e controle social nos Poderes Judiciário e Legislativo, no Ministério Público e nas Defensorias, em ambiente de respeito, proteção e efetivação dos Direitos Humanos. (---) Ampliar o controle externo dos órgãos públicos por meio de ouvidorias (---) fortalecer e apoiar a criação de conselhos  nacional, distrital, estaduais e municipais de Direitos Humanos, garantindo-lhes eficiência, autonomia e independência são algumas das formas de assegurar o aperfeiçoamento das políticas públicas por meio de diálogo, de mecanismos de controle e das ações contínuas da sociedade civil. (---) A adoção de tais medidas fortalecerá a democracia participativa, na qual o Estado atua como instância republicana da promoção e defesa dos Direitos Humanos e a sociedade civil como agente ativo - propositivo e reativo - de sua implementação”.
É o controle das instâncias críticas da Nação, feito por meio de conselhos a serem mobiliados e controlados pelo PT. O exercício da chamada democracia participativa, por meio desses conselhos, enfraquecerá o Legislativo e, em consequência, a democracia representativa. Os conselhos são a versão tropical dos “sovietes” que lideraram a bolchevização da Rússia em 1917. Como disse Ives Gandra Martins: “Uma sociedade de 190 milhões de habitantes não é representada por ‘14 mil amigos do rei’ (-) sabemos que essas ONG's e outras organizações   são quase todas montadas, monitoradas e organizadas por eles mesmos(http://noticias.cancaonova.com/programa-de-direitos-humanos-exige-mais-dialogo-dizem-estudiosos/). Assim se manipula a sociedade civil na democracia participativa, com os “14 mil amigos do rei”, que aparelharão os “conselhos sovietes”, controlando os 190 milhões de brasileiros avassalados.
A mídia é um dos alvos do controle pelo governo, o que levou à reação da imprensa quando do lançamento do Programa. As propostas dão margem à implantação da censura e realização de perseguições à mídia não alinhada, com base no discurso ilusório dos DH, como se deduz das propostas do Programa:
“Promover diálogo com o Ministério Público para proposição de ações objetivando a suspensão de programação e publicidade atentatórias aos Direitos Humanos. (-) Suspender patrocínio e publicidade oficial em meios que veiculam programações atentatórias aos Direitos Humanos. (-) Elaborar critérios de acompanhamento editorial a fim de criar ranking nacional de veículos de comunicação comprometidos com os princípios de Direitos Humanos, assim como os que cometem violações”. Isso só poderia ser feito com a criação de um órgão (conselho) com atribuições de controle, censura e punição, certamente mobiliado pelo PT e seus aliados. Direitos Humanos são um amplo “guarda-chuva” a servir de pretexto para a mordaça à imprensa, pois a veiculação de matérias que desagradem o governo poderão ser consideradas a eles atentatórias. É questionável o conceito da liderança petista sobre o que seja liberdade de imprensa, como se deduz do extrato de matéria do Estadão (MÍDIA - http://blogs.estadao.com.br/radar-politico/2010/11/25/fantasmas-contra-liberdade-de-imprensa-tem-materialidade-diz-sociologo/), de 25

“Fantasmas’ contra liberdade de imprensa tem materialidade, diz sociólogo (Demétrio Magnoli). Destaca que tanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto a presidente eleita Dilma Rousseff defendem em discursos o princípio da liberdade de imprensa. ‘Mas na direção oposta, nós vamos ver que os ‘fantasmas’ tem materialidade’ (-) Magnoli se referia à fala de [Franklin] Martins, que mais cedo havia dito que a imprensa vê ‘fantasmas’ em torno da discussão sobre regulação da mídia (-) Magnoli citou o PNDH-3 como prova da materialidade desses fantasmas, ao apresentar a meta de ‘acompanhamento editorial’ dos veículos de comunicação (-) diz ele, o ‘controle social da mídia’ é a senha da Conferência Nacional de Comunicações (-) Outro ‘fantasma’ citado por Magnoli, seria o surgimento de conselhos de comunicação em vários Estados brasileiros. ‘Esses conselhos não são órgãos da sociedade civil, são órgãos estatais, são subordinados aos governos estaduais ou às assembleias legislativas. Em alguns desses conselhos consta o item do acompanhamento editorial dos veículos de comunicação’ (-) lembra ainda que ‘o PT, anos atrás, saudou repulsivamente em nota oficial, o fechamento da RCTV por Hugo Chávez na Venezuela”.
O PNDH3, além do já comentado, também atenta contra o direito de propriedade, a família tradicional e os valores cristãos como se verifica em seu texto.
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A seguir, vai trecho do PREFÁCIO da 9ª Edição do Livro do Cel. Ustra - "A Verdade Sufocada", que foi escrito por mim, a convite do Coronel.

"O Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH3), agindo sob o véu dos direitos humanos, materializa essa nova estratégia cujo propósito, amplo e inconfessável, é a implantação de um regime socialista radical. Para tanto, o PNDH3 pretende a hipertrofia do Executivo, a permanência do partido dominante no poder e a submissão do Legislativo e do Judiciário. O Programa estabelece a “criação de espaços de participação e controle social nos Poderes Judiciário e Legislativo, no Ministério Público e nas Defensorias”. Esse controle social será feito por meio da constituição de conselhos populares, logicamente aparelhados pelo partido dominante. O PNDH3 propõe estender às instituições, órgãos públicos, religiões, mídia, agronegócio, educação, em suma, a toda a sociedade, o controle exercido pelos conselhos, uma versão tropical dos “sovietes”, motores da revolução bolchevista na extinta URSS. A CV é uma das ações estratégicas do PNDH3 e tem, especificamente, o propósito de desgastar e imobilizar as Forças Armadas, facilitando a transformação da sociedade".

OPINIÃO SOBRE O "ORVIL" FEITA POR UM JORNALISTA ASSALARIADO DO PT E A RESPOSTA NO " PÉ DO OUVIDO".

OPINIÃO DE UM IMBECIL CARCAMANO SOBRE O ORVIL E UMA RESPOSTA

bandeiras_brasil_tremulando
por Licio Maciel
ESTE É UM LIVRO DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA - É UM LIVRO HISTÓRICO, MINUCIOSO, IRREFUTÁVEL. REVELA QUEM É QUEM NO PERÍODO EM QUE OS “ANJINHOS” TENTARAM, DE ARMAS NA MÃO, DOMINAR O PAÍS PELO COMUNISMO. NÃO CONSEGUIRAM, NEM CONSEGUIRÃO!
As livrarias Travessa, Saraiva e Cultura, do Rio de Janeiro, já solicitaram exemplares. Além da LivrariaBrasil.net, livraria virtual, a rede está crescendo. O livro pode ser pedido, também,  para josecn@msn.com ou, ainda, diretamente para a Editora Schoba.
De acordo com a informação do Diretor de Coordenação Editorial da Editora Schoba, Sr. João Lucas Schoba, as vendas estão indo de vento em popa.
Do site do Elio Gaspari “Macarroni”, tiramos o comentário galhofeiro como ele só:
Chegou às livrarias a edição impressa de “Orvil – Tentativas de Tomada do Poder”. O título significa “Livro”, escrito ao contrário.
Trata-se de um compêndio organizado em 1985 no falecido Centro de Informações do Exército. Destinou-se a contar a história do combate a grupos esquerdistas durante os anos 60 e 70 sob a ótica dos agentes de uma política de Estado que patrocinou, estimulou e encobriu torturas, assassinatos e extermínios.
Quando o livro ficou pronto, o governo Sarney resolveu arquivá-lo, para não reabrir feridas que nunca cicatrizaram. O texto foi para a internet e agora tem 922 páginas. Foi organizado pelo tenente-coronel Lício Maciel (veterano do Araguaia, onde foi ferido no rosto) e pelo tenente José Conegundes do Nascimento.
É uma árvore sem tronco. Omite os crimes do Estado, mas é um relato informativo das ações, assaltos e assassinatos praticados durante o surto terrorista.
Quando trata da Guerrilha do Araguaia, informa que no final de 1973 os efetivos do PCdoB “haviam-se reduzido a um terço do existente em abril de 1972″, quando o foco foi descoberto. Aceitando-se esse cálculo, eles seriam pelo menos vinte.
É aí que entra uma pergunta que poderá ser respondida por veteranos da “tigrada” e pelos atuais comandantes militares à Comissão da Verdade. Se o Exército estava lá para capturá-los, como se explica uma operação militar que não conseguiu pegar um só? Sumiram todos. Foram-se embora num disco voador albanês?
Nunca é demais lembrar: em maio de 1945, depois do suicídio de Hitler, havia 20 pessoas no seu bunker, em Berlim. Sumiu só uma.
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Uma pequena resposta:
Ao alcaguete Carcamano Spagheti Parmezão, espião de uma figa:
O EB esperou 4 anos para que os fanáticos desistissem do suicida intento: depois da prisão do mensaleiro de festim, foram efetuados esforços para que desistissem, por meio de lançamento de panfletos e por meio de megafone lendo-as, de aeronave de ligação, monomotor, concitando-os a desistirem, em sobrevôos exatamente nas áreas dos acampamentos dos três grupamentos indicados por “Geraldo das Cuecas Cheias de Dólares”. Dentre outros esforços, inclusive com apresentação do mensaleiro bem tratado, gordo e feliz para que todos vissem em Xambioá ou turisticando em Marabá e arredores.
Essas missões à baixa altura, eram bem perigosas, exposta a tiros de mosquetão e escopeta, que eles possuíam. Este esforço se estendeu desde o começo, desde logo depois da prisão do Genoíno, abril de 1972, até janeiro de 1974. Eu, ainda convalescendo dos ferimentos causados pela caninana “Sônia”, participei dessas missões.
Depois da prisão do escoteiro mensaleiro, o Exército teve o cuidado de levantar todas as informações prestadas por ele, confirmadas a maioria, as mais importantes, como locais de acampamento dos grupamentos, postos de abastecimento, efetivos e comandos, na operação de informações denominada “Sucurí”, que durou 5 meses, até que um dos nossos participantes foi notado, descoberto e trucidado (soldado Valdir de Paula, cujo corpo nunca foi encontrado).
As operações de combate só foram iniciadas em começo de outubro/1973, com a Ordem de Operações. O movimento dos bandidos só foi eliminado em 25/12/1973. Portanto, em pouco mais de dois meses, o Exército terminou com a farra dos discípulos da Múmia do Caribe e protegidos de Fumanchú de Pequim. Aliás, naquela época, duas baterias de Artilharia, com algum ex-combatente da FEB na Linha de Tiro, teria acertado as pontas… hoje, sem munição, o Exército da Salvação poderia ser chamado para cumprir a missão. Aí, você já estaria de pança cheia de macarrone preparado por Cesare Batisti…
Com seu tirocínio jornalista e senso humanitário aprendidos com Golbery, procure respostas para o seguinte:
1 – Quem trucidou João Pereira, retalhando-o a facão? Foram dois companheiros de Genoíno, dois assassinos do destacamento B da Gameleira, de Osvaldão. Ele, Genoíno, portanto, deve saber quem foram os anjinhos. Mas não fala de vergonha. Sempre soube que os dois assassinos, num encontro com a tropa, próximo a Santa Isabel, em meados de 1972, correram ao receber a voz de prisão; um deles morreu na hora, com um tiro certeiro; o outro levou um tiro de munição traçante que entrou no calcanhar e foi queimando, alojando-se no joelho. Ele urrava desesperadamente de dor, até o magnésio se extinguir.
O Antonio Pereira Filho, irmão mais velho do João, pegou a arma de um agente, foi lá e deu-lhe um tiro na testa, vingando finalmente o assassinato do irmão caçula. Na época, foi achado ruim o ato do Antonio; hoje, deveria ter sido feito o mesmo em todos eles, pelo menos o número de mensaleiros seria bem menor.
Depois de tantos anos, confundi, esqueci, os nomes dos dois assassinos do João Pereira, até que li sobre o incidente do tiro traçante, com a informação de que os restos do Amauri satisfaziam aos dois itens: um tiro na cabeça e o osso da perna queimado. Podia, portanto, ser ele, o Amaury. Mas, em outras fontes, as revelações eram de que o Amaury foi morto no combate decisivo de 25/12/73. Assim, voltei à estaca zero no assunto. E silenciei sobre o Amaury, até que surjam novos fatos.
O incidente da morte de João Pereira é o único, em toda a luta, que me atormenta sobremaneira até hoje. Eu não queria levá-lo como guia, pois, embora ninguém ainda soubesse dos perigos que os amigos do Pedro Albuquerque representavam, eu já desconfiava que ele estava falando a verdade sobre a existência de guerrilha na área. Poderia estar, porém despistando. Os papéis de Marighella não deixavam dúvidas. A presença confirmada do Haas na área. O depoimento de Pedro em Fortaleza era convincente, embora ele tentasse se fazer de debilóide em Brasília. O João Pereira tinha a idade e a compleição física do meu filho mais velho, da mesma idade; o mesmo jeitão alegre, feliz, era um bicho do mato, puro e ingênuo nos seus 17 anos; eu não queria arriscar comprometê-lo com bandidos. Recusei o oferecimento de Antonio Pereira, o pai. Mas, diante da insistência dele, aquiesci para não parecer grosseiro; levamos o pobre coitado de João Pereira, sem necessidade, pois o Pedro estava conosco e sabia onde era o local de onde fugira meses atrás.
2 – Quem matou o Cabo Rosa? Qual o guerrilheiro que o atingiu covardemente quando, nu, se banhava no rio Gameleira? O Cabo Rosa estava tomando banho no rio Gameleira, completamente desprevenido, nu. O valente guerrilheiro não lhe deu chance de defesa: massacrou o pobre militar que ele sabia que estava temporariamente no Exército e estava ali cumprindo ordens. Poderia ter apanhando sua arma e o deixado fugir; era um garoto…
3 – Quem matou o Sargento Mário Abrahim?Diante de várias versões, como aceitar a correta? Os moradores hoje, atrás de indenizações, inventam o que bem entendem. E os comunas se aproveitam, incentivam, dão esperanças e até mesmo prometem mais dinheiro.
4 – O que houve de fato com o Sargento Brito, cuja morte até hoje não está bem explicada?
5 – Quem matou o Soldado Francisco Valdir de Paula, cujo corpo nunca foi encontrado?
6 – Quem atirou no Tenente Álvaro, acertando-lhe um tiro traiçoeiro no ombro, de surpresa e pelas costas, quase o matando em plena selva? O ferimento quase lhe arrancou a omoplata e infeccionou seriamente, quase lhe tirando a vida.
7 – O que realmente aconteceu com o Soldado Jaime Kardiwski, encontrado morto nas matas, com indícios de ter sido trucidado pelos guerrilheiros?
8 – Em que circunstâncias se deu a morte do Soldado Luiz Antonio Ferreira?
9 – Quem atirou ferindo o Tenente Felipe Macedo Jr?
10 – Quem atirou no Soldado Maurício Jacinto Fernandes?
11 – Quem matou o posseiro Osmar?
12 – Quem fez parte do pelotão de fuzilamento (formado só de mulheres) do morador Pedro Mineiro, capataz da Fazenda Capingo? No livro sobre as mulheres da luta armada, o jornalista Maklouf não citou tal fato, omitiu propositalmente, na certa. Mulheres mal amadas da luta armada…
13 – Porque nunca entrevistaram o Antonio Pereira Filho, irmão mais velho do João Pereira? Maior prova de revanchismo reside aí: eles só entrevistam moradores sedentos de grana. Não existem mais repórteres tipo Euclides da Cunha ou os donos de jornais é que murcharam? Estão mortos e não sabem. Ou comprados, irremediavelmente desmoralizados, pela fortuna arrecadada do mensalão.
14 – Porque os guerrilheiros não resgataram os corpos de seus elementos mortos? O corpo da ”Sônia”, por exemplo, permaneceu jogado a pouco menos de um quilômetro da base do destacamento A, de Paulo Rodrigues, onde ficava inclusive o acampamento do “Velho Mário” (Mauricio Grabois) e todo o comando militar da guerrilha. Vários moradores viram e avisaram. E a época ainda era de calmaria… Ao saber que seu filho e outros guerrilheiros tinham sido mortos em combate, o “Velho Mário” limitou-se a registrar no Diário, lamentando bastante e revelando que o Zequinha era seu filho André Grabois; porque não foi até o local do combate, pelo menos para ver onde enterraram os corpos, o que havia sobrado por lá?
15 – Porque Maurício Grabois, abandonado pela cúpula do PCdoB, não desencadeou a retirada tática ou estratégica, evitando o sacrifício de seus comandados? Era comandante da guerrilha ou estava só escriturando, tal qual Pigafetta, um diário de bordo? Sacrificou desnecessariamente os seus infelizes seguidores, contrariando todos os preceitos rudimentares de estratégia.
Dizem que estava doente (doente de raiva, naturalmente). Esperava a ambulância…

DE reservativa.

Ratifico
O texto é a expressão da verdade
Sabemos que o arauto dos comunas, continuará comendo seu spaghetti e mentindo
até que se possa aplicar um real "telefone", nesse carcamano mafioso.
Eu  estava  lá
Ten  José Conegundes Nascimento









16 – Por que todos os derrotados da luta armada estão ricos?
Muitas barbaridades cometidas pelos bandidos já estão sendo reveladas pelos anjinhos recalcitrantes bandidos, esclarecidas as identidades dos que as praticaram, muitos ainda hoje enganando o povo, mas felizmente já plenamente desmascarados, identificados e denunciados e apenados pela Suprema Corte, prestando contas à Justiça.
Nunca brinque com o EXÉRCITO BRASILEIRO!!! Principalmente nas selvas… lá tem cobras, muriçocas e onças…além de tiranaboias…

POR FORA BELA VIOLA, POR DENTRO DENGUE E EXCREMENTO JN

Atualizado: 30/05/2014 18:14 | Por ESPN.com.br- espn.com.br

Revista: estádio da Copa, Mané Garrincha está infestado por larvas do mosquito da dengue

O estádio Mané Garrincha, que receberá jogos da Copa do Mundo de 2014 em Brasília, está infestado por larvas do mosquito transmissor da dengue...
Mané Garrincha sofre com mosquitos transmissores da dengue (© Getty)
Mané Garrincha sofre com mosquitos transmissores da dengue
O estádio Mané Garrincha, que receberá jogos da Copa do Mundo de 2014 em Brasília, está infestado por larvas do mosquito transmissor da dengue. A informação é do site da revista Veja.
De acordo com a publicação, a Vigilância Sanitária do Distrito Federal está ciente do problema desde março deste ano. As larvas do Aedes aegypti foram encontradas ao redor do gramado e também próximos às traves.
As larvas estavam principalmente nas valas de escoamento nas laterais do gramado, cuja principal função é impedir o acúmulo de água.
""Encontramos focos em três locais: nos buracos onde se encaixam as traves do gol, no campo e nas canaletas de escoamento do gramado, que têm caixas de retenção de água, e nos canteiros de obras que ainda restam", disse o agente de vigilância ambiental Reginaldo Feliciano da Silva Braga.
O Mané Garrincha sediará sete partidas do Mundial. A seleção brasileira enfrentará Camarões no local no dia 23 de junho.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

FORA DA LEI PRESIDENTE NÃO VALE NADA JN

Mudança de regime por decreto


O Estado de S.Paulo
A presidente Dilma Rousseff quer modificar o sistema brasileiro de governo. Desistiu da Assembleia Constituinte para a reforma política - ideia nascida de supetão ante as manifestações de junho passado e que felizmente nem chegou a sair do casulo - e agora tenta por decreto mudar a ordem constitucional. O Decreto 8.243, de 23 de maio de 2014, que cria a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS), é um conjunto de barbaridades jurídicas, ainda que possa soar, numa leitura desatenta, como uma resposta aos difusos anseios das ruas. Na realidade é o mais puro oportunismo, aproveitando os ventos do momento para impor velhas pretensões do PT, sempre rejeitadas pela Nação, a respeito do que membros desse partido entendem que deva ser uma democracia.A fórmula não é muito original.
O decreto cria um sistema para que a "sociedade civil" participe diretamente em "todos os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta", e também nas agências reguladoras, através de conselhos, comissões, conferências, ouvidorias, mesas de diálogo, etc. Tudo isso tem, segundo o decreto, o objetivo de "consolidar a participação social como método de governo". Ora, a participação social numa democracia representativa se dá através dos seus representantes no Congresso, legitimamente eleitos. O que se vê é que a companheira Dilma não concorda com o sistema representativo brasileiro, definido pela Assembleia Constituinte de 1988, e quer, por decreto, instituir outra fonte de poder: a "participação direta".
Não se trata de um ato ingênuo, como se a Presidência da República tivesse descoberto uma nova forma de fazer democracia, mais aberta e menos "burocrática". O Decreto 8.243, apesar das suas palavras de efeito, tem - isso sim - um efeito profundamente antidemocrático. Ele fere o princípio básico da igualdade democrática ("uma pessoa, um voto") ao propiciar que alguns determinados cidadãos, aqueles que são politicamente alinhados a uma ideia, sejam mais ouvidos.
A participação em movimentos sociais, em si legítima, não pode significar um aumento do poder político institucional, que é o que em outras palavras estabelece o tal decreto. Institucionaliza-se assim a desigualdade, especialmente quando o Partido (leia-se, o Governo) subvenciona e controla esses "movimentos sociais".
O grande desafio da democracia - e, ao mesmo tempo, o grande mérito da democracia representativa - é dar voz a todos os cidadãos, com independência da sua atuação e do seu grau de conscientização. Não há cidadãos de primeira e de segunda categoria, discriminação que por decreto a presidente Dilma Rousseff pretende instituir, ao criar canais específicos para que uns sejam mais ouvidos do que outros. Ou ela acha que a maioria dos brasileiros, que trabalha a semana inteira, terá tempo para participar de todas essas audiências, comissões, conselhos e mesas de diálogo?
Ao longo do decreto fica explícito o sofisma que o sustenta: a ideia de que os "movimentos sociais" são a mais pura manifestação da democracia. A História mostra o contrário. Onde não há a institucionalização do poder, há a institucionalização da lei do mais forte. Por isso, o Estado Democrático de Direito significou um enorme passo civilizatório, ao institucionalizar no voto individual e secreto a origem do poder estatal. Quando se criam canais paralelos de poder, não legitimados pelas urnas, inverte-se a lógica do sistema. No mínimo, a companheira Dilma e os seus amigos precisariam para esse novo arranjo de uma nova Constituição, que já não seria democrática. No entanto, tiveram o descaramento de fazê-lo por decreto.
Querem reprisar o engodo totalitário, vendendo um mundo romântico, mas entregando o mais frio e cinzento dos mundos, onde uns poucos pretendem dominar muitos. Em resumo: é mais um ato inconstitucional da presidente Dilma. Que o Congresso esteja atento - não apenas o STF, para declarar a inconstitucionalidade do decreto -, já que a mensagem subliminar em toda essa história é a de que o Poder Legislativo é dispensável.



PRODUZINDO BIOMASSA

TAMANHO DO TEXTO A - A +

BID premia projeto brasileiro de franquia de biomassa

O objetivo da EnerBioMassa é produzir carvão vegetal de forma sustentável para atender indústrias de ferro-gusa

Por Fabiano Candido com Marina Salles - 29/05/2014
O principal insumo para a produção de biomassa será a madeira proveniente de florestas plantadas (Foto: Fabiana Vilela)
Todo empreendedor tem a missão de buscar a inovação. E foi o que fez o engenheiro florestal Jose Rente Nascimento quando decidiu que valia a pena investir em uma de suas ideias. Ele, em conjunto com outros sócios, idealizou uma rede de franquia de produção de biomassa.

O projeto chamou a atenção e foi um dos vencedores do Concurso IDEAS, promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e recebeu investimento de US$ 100 mil. Nascimento afirma que a EnerBiomassa Brasil, como se chama a empresa, será estruturada ao longo deste ano.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, “pode ser considerado biomassa todo recurso renovável que provêm de matéria orgânica – de origem vegetal ou animal – tendo por objetivo principal a produção de energia”. No caso de Nascimento, o insumo para a produção de biomassa será a madeira proveniente de florestas plantadas. O objetivo é produzir carvão vegetal de forma sustentável.

Nascimento explica que o carvão vegetal é considerado uma energia renovável porque é neutro em emissões. “Isso se justifica porque as árvores captam gás carbônico para converter em biomassa, e ao passo em que são queimadas, devolvem esse gás para a atmosfera”.

O problema é que muitas indústrias não respeitam a regulamentação para se produzir carvão vegetal. Segundo Nascimento, o uso de insumos inadequados estimula o desmatamento e prejudica o bom aproveitamento dos recursos naturais. Além disso, o uso de mão de obra escrava nesse tipo de produção também representa um grande desafio a ser superado.

A empresa se propõe, então, a respeitar as normas ambientais e trabalhistas e desenvolver um produto competitivo. Comprando madeira certificada de produtores independentes, a EnerBiomassa irá atuar diretamente na produção e distribuição de carvão vegetal. Essa também é a proposta para os futuros franqueados da rede.
A princípio, o mercado que a franqueadora quer atingir são as indústrias produtoras de ferro-gusa, grandes consumidoras desse tipo de produto. Após o início das operações da franquia-piloto, também está nos planos dos empreendedores focar outras áreas. De acordo com Nascimento, “as possibilidades são inúmeras: desde a produção de cilindros de madeira compactada para queima em usinas termoelétricas até o aquecimento de animais em granjas, a secagem de grãos, a venda de carvão para churrasco e também para a queima nas indústrias de cimento, cerâmica e tecidos”.

Sobre o Concurso IDEAS

As inscrições para a próxima edição do Concurso IDEAS devem começar no segundo semestre. De acordo com Arnaldo Vieira de Carvalho, especialista em Energia do BID, o concurso premia projetos nas áreas de: utilização de energias renováveis​​, eficiência energética, produção de biocombustíveis e acesso a energia em áreas rurais.
“O diferencial do concurso é que o empreendedor não precisa estar em um estágio avançado de criação. Aceitamos, inclusive, ideias”.  Carvalho pontua que os principais critérios para a seleção levam em conta inovação, capacidade de executar a proposta, conhecimento do tema, experiências correlatas, currículo dos participantes, escalabilidade do negócio e potencial de impacto futuro.

Em 2013, além do projeto da franqueadora de biomassa, foram premiadas outras nove iniciativas, cada uma no valor de US$ 100 mil. O concurso é aberto aos 26 países parceiros do BID, sendo os formulários de inscrição preenchidos pela internet.