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sábado, 30 de novembro de 2013

29/11/2013
às 22:47

Ministro da Justiça manteve encontros com empresário que PF chama de “lobista”; petista omitiu relação pregressa com investigado. Pede pra sair, Cardozo!

É claro que num país normal, que honra a tradição democrática e a transparência, José Eduardo Cardozo já não seria mais ministro a partir de amanhã. Agora está claro por que ela anda tão nervoso.
Há sinais de que pode ter havido irregularidades na relação entre a Siemens — e, quem sabe?, outras empresas — e o Metrô e a CPTM. À diferença da prática corriqueira no petismo, ninguém, no PSDB, classifica a apuração em si de uma conspiração contra patriotas. O que não é aceitável é que a investigação obedeça a critérios que são de natureza político-partidária. E isso, lamento, está mais do que evidenciado pela sequência dos fatos e pelas decisões e falas de autoridades envolvidas na investigação. O manda-chuva do Cade é o petista Vinicius de Carvalho; o chefe de Carvalho é José Eduardo Cardozo. Pois é…
Um dos principais investigados no caso é o empresário Arthur Teixeira, que a Polícia Federal chama de “lobista”. Eduardo Carnelós, seu advogado, rechaça a classificação e apresenta evidências de que ele é um consultor da área e que faz um trabalho legal. Pois é… Em defesa de seu cliente, Carnelós poderia evocar nada menos, parece-me, do que o testemunho justamente do ministro. Por quê? Porque Cardozo conhece Arthur. Mais do que isso: Cardozo esteve ao menos duas vezes com Arthur. Mais do que isso: Cardozo quis discutir com Arthur temas relativos justamente à área de transportes. O ministro sabe que os encontros aconteceram. Cardozo, um homem preocupado, queria debater o fortalecimento da indústria nacional no setor.
E olhem que Arthur foi procurado por emissários do petista. Os encontros aconteceram há coisa de dez aos, talvez um pouco mais. Isso nos remete a 2002, ano em que Lula foi eleito presidente pela primeira vez, e Cardozo, deputado federal. O emissário do companheiro entrou em contato, na verdade, com Sérgio Meira Teixeira, que morreu em 2011, então sócio de Arthur.
Indagado a respeito, Carnelós admite que os encontros, de fato, aconteceram. E afirma que Sérgio e Arthur não tiveram qualquer conversa com o petista que implicasse práticas ilegais. E emenda o advogado: “Nem com o agora ministro nem com as demais autoridades e políticos com os quais meu ciente se encontrou em razão de suas atividades profissionais regulares e legais”.
Cardozo, pede pra sair!Não dá! A Polícia Federal que o senhor Cardozo chefia chama Arthur de lobista. Ele próprio e seu advogado exibem elementos demonstrando que é um consultor da área. O agora ministro tem de dizer se seus encontros foram mantidos com um lobista ou com um consultor. Arthur não mudou de ramo. O petista deve saber por que considerava os dois empresários referências na área.
Teixeira, justa ou injustamente, está no centro da, como chamarei?, “operação Cade-Polícia Federal”. Cardozo é o chefe dos dois órgãos. Sua relação pregressa com um investigado dessa importância — e é impossível o ministro não se lembrar das conversas — não poderia ter sido omitida. Suponho que nem a presidente Dilma soubesse.
“Ah, o encontro aconteceu há dez anos…” Certas coisas não morrem nem envelhecem, não é mesmo? A memória, por exemplo. E Cardozo é um homem de boa memória. “Encontrar-se com alguém é crime?” Claro que não! Quando, no entanto, esse encontro aconteceu entre o agora ministro da Justiça, a quem estão subordinados Cade e Polícia Federal, e um empresário que é considerado por esses órgãos um elemento essencial da investigação, aí as coisas se complicam muito. E se complicam ainda mais quando se examina o papel de Cardozo em todo esse episódio.
Já havia elementos de sobra para o ministro pegar o boné. Apareceu mais um.
Por Reinaldo Azevedo

QUEM SE HOSPEDARIA EM UM HOTEL ONDE O GERENTE É UM LADRÃO CONDENADO?. jn

Ucho.Info

O que há por trás do inusitado pedido de José Dirceu para trabalhar em hotel de Brasília

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Fumaça no ar – É no mínimo irresponsabilidade acreditar que o ex-ministro José Dirceu de Oliveira e Silva, condenado no processo do Mensalão do PT, está realmente interessado em trabalhar área administrativa do Hotel Saint Peter, na capital dos brasileiros.
Sem desmerecer os que trabalham no setor, o cargo é muito pouco para quem foi o homem forte da República nos primeiros anos da era Lula e estava acostumado a dar as cartas, inclusive nos bastidores do poder.
E continua agindo da mesma maneira, mesmo preso no Complexo Penitenciário da Papuda, de onde manda recados nada diplomáticos para a direção do Partido dos Trabalhadores.
De acordo com o documento protocolado no Supremo Tribunal Federal e que também será entregue na Vara das Execuções Penais do Distrito Federal, o criminalista José Luís de Oliveira Lima justificou o pedido com a alegada experiência do seu cliente em consultoria empresarial, o que pode ser interpretado como lobby e tráfico de influência.
O Hotel Saint Peter, que já pertenceu ao polêmico Sérgio Naya, é de propriedade do empresário Paulo Abreu, dono da Rede Mundial de Comunicação, que controla as emissoras de rádio Tupi FM, Tupi AM, Mundial, Kiss FM, Scalla FM, Apollo FM, Iguatemi Prime FM, Terra AM, Terra FM e BR FM, entre outras.
José Dirceu já teria um contrato de trabalho assinado com o Saint Peter, mas tudo indica que a ideia é instalar no hotel uma central de lobby. Na última semana, José Dirceu acenou com a possibilidade de transferir de São Paulo para Brasília a sua empresa de consultoria, que ainda funciona em bairro nobre da capital paulista, mas ao que parece a ideia foi descartada.
O primeiro cliente do ex-chefe da Casa Civil e mensaleiro condenado seria o próprio Paulo Abreu, que trabalha intensamente nas entranhas do poder para ressuscitar a extinta TV Excelsior, que pertencia ao empresário Mário Wallace Simonsen e fechou as portas em setembro de 1970, em pleno regime militar.
De acordo com uma ex-funcionária de Abreu, que falou ao ucho.info sob a condição de sigilo, ele é um velho conhecido do Partido dos Trabalhadores, tendo escancarado a Rádio Tupi, em São Paulo, para entrevistas semanais de Fernando Haddad durante a campanha eleitoral rumo à prefeitura paulistana. Fora isso, na Advocacia-Geral da União (AGU) o possível novo patrão de José Dirceu é conhecido como o “rei das liminares”, o que explica as muitas concessões no setor de rádio.
O retorno da TV Excelsior, que recebeu aval da cúpula do Ministério das Comunicações, depende de um decreto de anistia que precisa ser assinado pela presidente Dilma Rousseff e já está na escrivaninha da petista. Para isso o empresário Paulo Abreu, que é próximo do deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), conta com a simpatia de petistas cinco estrelas, como Sigmaringa Seixas e os ministros José Eduardo Martins Cardozo (Justiça) e Paulo Bernardo da Silva (Comunicações).
Essa costura, até então desconhecida, mostra que há muitos interesses por trás da prisão de José Dirceu, que mesmo com a liberdade cerceada parece não querer largar o ofício de lobista. Nesse intrincado jogo há um escambo previamente combinado, que dependendo da decisão da Justiça poderá ruir a qualquer momento.
Equívocos sobre o semiaberto
É importante lembrar que os condenados na Ação Penal 470 e seus advogados erram sobremaneira ao trabalhar com a informação de que o regime semiaberto permite ao apenado deixar o cárcere durante o dia para trabalhar, retornando somente à noite. Essa interpretação equivocada se dá no rastro da falta de unidades prisionais destinadas ao regime semiaberto, que de acordo a Lei das Execuções Penais prevê que o preso deve trabalhar em unidade laboral do próprio sistema carcerário, como colônia agrícola ou unidade fabril. Com a falta de estabelecimentos penais dessa natureza, o juízo competente pode favorecer o condenado com um regime menos gravoso.
O que os réus e seus advogados pleiteiam como regime semiaberto é, na verdade, regime aberto, que permite ao preso trabalhar ou estudar durante o período diurno, retornado à noite para o que se conhece como casa do albergado. No caso do ex-chefe dos mensaleiros, o Centro de Internamento e Reeducação do Distrito Federal, instalado no Complexo da Papuda, funcionaria como casa de albergado.
Contudo, considerando que José Dirceu optou por cumprir a pena em Brasília, o que permite estar próximo do filho José Carlos Becker de Oliveira, deputado federal e conhecido como Zeca Dirceu, e da filha caçula Maria Antonia, de apenas 3 anos, a Justiça poderá decidir que isso ocorra em unidade prisional totalmente voltada ao regime semiaberto, inclusive fixando o local de trabalho. Confirmada essa hipótese, a investida do outrora comissário palaciano na direção do Hotel Saint Peter terá sido em vão. Isso significa que o empresário Paulo Abreu terá de esperar mais algum tempo para relançar a finada TV Excelsior.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O CAPITALISMO X CAPCOMUNISTAS (JN)

O comunismo é fantasia, o capitalismo a realidade

Aluna escreve trabalho acadêmico dedicado a João Victor Gasparino  
Acadêmica: E. M. A. C.*
Aproveitando o debate público sobre a doutrinação marxista nas universidades brasileiras – despertado pela carta-manifesto de João Victor Gasparino –, deparo-me com mais um autor fazendo uma forte crítica ao capitalismo e ao mundo globalizado. Nossos colegas acadêmicos não têm nem mais a oportunidade de conhecer os “dois lados da moeda” dentro da sala de aula. Marco Aurélio Nogueira, admirador da revolução cultural gramsciana, não esconde sua parcialidade ao tratar da economia.
Para Gramsci, a implantação do comunismo não deve acontecer através da força, como foi a luta armada na Rússia, mas sim de forma pacífica e gradual. “O trabalho da classe revolucionária deve ser, primeiramente, político e intelectual.” (Anatoli Oliynik, em “A Tomada do Poder – Gramsci e a Comunização do Brasil”).
É criada uma mentalidade uniforme em torno de determinadas questões, fazendo com que a população acredite ser correta esta ou aquela medida – é isso que está acontecendo na educação, o padrão MEC forma “críticos” que pensam iguais –, de modo que quando o comunismo tiver tomado o poder, já não haja qualquer resistência.
No Brasil, não foi diferente. Os militantes não pegam mais em armas. Eles atacam por outro lado. São membros do governo, ecologistas, professores, comentaristas da mídia, líderes religiosos e integrantes de ONGs, muitos ainda financiados pelo governo ou até por organismos internacionais.
O autor do livro Um Estado Para a Sociedade Civil, Marco Aurélio Nogueira, não passa de um intelectual orgânico, assim como Emir Sader e Marilena ChauíTal expressão foi criada por Gramsci para qualificar o militante marxista que atua na cultura e no magistério. No livro As Falsas Bases do Comunismo, Pereira afirma que “quem ler qualquer revista ou jornal, ou livros acadêmicos (da USP, da UFPR, da UNICAMP) não demorará muito até encontrar frases do tipo ‘a exploração dos trabalhadores pelos capitalistas’ ou ‘o capitalismo baseia-se na exploração de uns pelos outros’”. 
Adam Ferguson, em 1767, em seu Ensaio Sobre a História da Sociedade Civil, utilizou pela primeira vez a denominação “Sociedade Civil”, se referindo sobre as virtudes do homem na “sociedade civilizada”, em oposição ao homem isolado e bruto. Como administradores públicos, percebemos que deve haver uma sociedade civil organizada, engajada, comprometida, cívica e que fortaleça seu capital social. Infelizmente, para Gramscié através da Sociedade Civil, em sua “guerra de posição” nos estados democráticos modernos, que irá levar esses países à conquista do socialismo, deturpando, assim, a importância da participação popular.
Segundo Nogueira, o capitalismo e a globalização contribuem para a dizimação de recursos humanos duramente acumulados, corroí vínculos de lealdade no interior das empresas, gera medo e insegurança entre os trabalhadores, desgasta seus sindicatos e sua vida associativa. É muito fácil culpar os males da sociedade do capitalismo e do neoliberalismo sem apresentar fatos concretos. Ainda mais numa sociedade já doutrinada a odiar o imperialismo americano. Vejamos, então, a definição do capitalismo: quando se investe num capital e depois utiliza parte dos lucros para reinvestir. Von Mises trata como o sistema econômico em que a produção é feita em massa e o mercado organiza as relações econômicas.
Nogueira traz de forma estrondosa os estragos e tragédias acumuladas pelo capitalismo. Mal sabe ele que é o capitalismo que tira as pessoas da miséria. De acordo com o professor do curso de Relações Internacionais do Ibmec-MG, Diogo Costa, os pobres precisam de mais capitalismo, pois precisam de mais produtividade para que suas atividades profissionais agreguem mais valor à sociedade. Precisam de mais empreendedorismo, para que consigam transformar suas ideias em negócios e de mais comércio, para que interações econômicas voluntárias sejam mutuamente benéficas.
Nogueira, seguindo a linha de Karl Marx, aposta na autodestruição do capitalismo. Porém, a obra de Marx nada tem de científica. Marx não se interessava na busca da verdade, apenas tentava encontrar informações para se adequar às teorias já definidas por ele. Conforme o economista Schumpeter, que fez uma análise cuidadosa sobre Marx, o marxismo é uma religião e Marx era uma espécie de profeta. Paul Johnson fez uma análise detalhada da não cientificidade marxista na obra Os Intelectuais. Vejamos um exemplo: Marx utilizava casos de décadas atrás para mostrar uma suposta consequência nefasta do capitalismo, sendo que o próprio capitalismo tinha feito tal situação desaparecer; ou escolhia indústrias no qual as condições de trabalho eram ruins, como sendo típicas do capitalismo. Contudo, esses casos específicos eram nas indústrias onde o capitalismo não tinha dado o ar de sua graça, e as firmas não tinham condições de implantar máquinas, por falta de capital. Keynes também considerou O Capital como um livro obsoleto, cientificamente errado e sem aplicação no mundo moderno.
Nogueira afirma que “as reuniões do Fórum Social Mundial, as ações ecológicas e ambientalistas, a proliferação de associações e movimentos antiglobalização, o rápido crescimento da cibermilitância, possível graças a ampla difusão da Internet, tudo foi mostrando que homens e mulheres, grupos e classes sociais, ainda que num cenário dramaticamente condicionado pela ação de poderosos conglomerados e organizados sob a forma de um ‘império’, agitam-se e mexem-se sem cessar.” Isso, segundo o autor, impulsiona a disposição cívica de quem quer lutar por um “outro mundo”. Eu fico me perguntando, que mundo? Aquele tomado pelas garras do comunismo? Não sei se vocês percebem a contradição, mas a Internet faz parte da globalização que o autor tanto rejeita.
Claro que o esperto autor, não poderia deixar de falar naquela palavrinha que tanto fascina a esquerda no Brasil: a democracia. Esse pessoal luta pela democracia usando a camiseta do Che Guevara, um genocida que não tinha nada de democrático. Na verdade, na mente revolucionária, a democracia é só o processo jurídico das eleições. Afinal, como vai existir democracia num Estado inchado e que almeja controlar tudo?
Para Nogueira, o projeto democrático vai além das determinações liberais da democracia e dos mecanismos da representação política. Trata de tornar viável o governo do povo a partir de regras procedimentais válidas para todos e de arranjos institucionais que facilitem a livre competição política e a participação ampliada nos processos de tomadas de decisões. Um governo que se diz “democrático” de esquerda vai criar condições de participação para quem está do seu lado. Afinal, como vai haver um debate se não há liberdade? Estes governos tendem a cada vez mais interferir e controlar a esfera privada.
Sem dúvidas que os cidadãos ativos são personagens vitais de democracia, contribuem para o civismo, a participação e o fomento do capital social. Contudo, o autor afirma que devem ser constantemente “criados” e “organizados”. Do que adianta serem criados e organizados para pensar conforme tal ideologia do Estado?
Nogueira se mostra complacente com os pobres, enfoca o lado “social” e culpa o capitalismo por ser agressivo, predatório da natureza, incapaz de produzir, ao mesmo tempo, progresso técnico e padrões superiores de vida coletiva. Rodrigo Constantino, porém, chama a atenção a esse abuso do adjetivo “social”. Isso, no fundo, é deixar uma paixão antissocial falar mais alto: a inveja, por trás da máscara da maioria dos combatentes das “desigualdades sociais”. Pois bem, o foco de quem realmente se preocupa com os mais pobres deveria ser a pobreza em si, não as desigualdades. De acordo com Constantino, quem pretende acabar com as desigualdades está mirando apenas na relação entre ricos e pobres, ignorando que os pobres melhoram de vida se os indivíduos puderem ficar ricos. Ele cita um exemplo: “Se antes o meu transporte era uma carroça e agora posso andar de carro, não importa se meu vizinho tem uma Ferrari. Minha qualidade de vida melhorou, meu conforto é maior, graças ao capitalismo”.
A volatilidade financeira, o abandono de investimentos sociais e as medidas recessivas que causam o desemprego seriam as maiores fontes de insegurança associadas à globalização e ao capitalismo, afetando os países pobres principalmente. De acordo com o economista Rodrigo Constantino, é justamente o acúmulo de capital (diga-se, sistema capitalista) que permite o enriquecimento dos mais pobres. Toda nação que enriqueceu passou por esse processo, pois o acúmulo do capital permite os investimentos produtivos que geram emprego e renda.
Não posso deixar de destacar a conclusão de Rodrigo Constantino: “A triste verdade é que muitos não querem ensinar ou estudar, e depois competir no livre mercado, pois isso dá muito trabalho. Muito melhor pegar uma camisa do Che Guevara, um megafone, subir em carros e ficar gritando bravatas. Alguns chegam até ao Congresso, ao Senado ou mesmo à Presidência agindo assim!”.
Nogueira critica a desigualdade e os desníveis brutais de renda que irrompem onde antes havia padrões invejáveis de equidade (Aonde?). Ele ainda afirma que é impossível imaginar um crescimento econômico sustentável sem investimentos regulares, expressivos e permanentes no social. Para mim, o melhor programa social continua sendo um emprego. Há um senso comum que disparidade num país é fruto de alguma injustiça e por isso os impostos devem fazer a redistribuição. É preciso cuidar com as falácias. Segundo George Gilder, os impostos elevados e progressivos, subsídios, barreiras protecionistas, bolsas e esmolas estatais, privilégios, são as bandeiras dos gananciosos, incompatíveis com a moralidade do capitalismo. Didaticamente, a economia não é jogo de soma zero, onde José, para ficar rico, precisa tirar de Pedro. A razão pela qual o capitalismo funciona é por que a riqueza é um subproduto das mentes mais criativas e inovadores, dos empreendedores que decidem onde investir, onde alocar os recursos escassos da melhor forma.
Isso não significa que não devemos pensar no outro. O poeta Ferreira Gullar, que teve longa participação na esquerda, reforça a ideia que mesmo os esquerdistas apoiam o capitalismo. Afinal, “o que o capitalismo tem de bom é que ele estimula a produção de riqueza e isso pode ajudar a melhorar a vida das pessoas, mas desde que não se perca a noção de que o sentido da vida é o outro”. Nós enxergamos o outro a partir do momento que temos valores – e esses valores estão no cerne da família, de uma educação livre e tradicional – e não pela imposição do politicamente correto.
Nogueira traz a definição de Martín-Barbero sobre a globalização: “processo que é ao mesmo tempo um movimento de potencialização da diferença e da exposição constante de cada cultura as outras, de minha identidade aquela do outro. Isso implica um permanente exercício de reconhecimento daquilo que constitui a diferença dos outros como enriquecimento potencial da nossa cultura, e uma exigência de respeito àquilo que, no outro, em sua diferença há de intransferível”. No entanto critica a ocidentalização do mundo, afirmando que o Ocidente não integra nem universaliza, mas como dizia Nietzsche, não se destrói completamente senão aquilo que se substitui.
O autor ainda apresenta a situação atual como baseada numa aceleração de tempo e de mudança do ritmo de vida. Devido a extensão dos novos sistemas de comunicação, como o acesso a informação e o avanço da tecnologia, que transformam radicalmente o espaço e o tempo, surge a cultura da virtualidade real, no qual o faz de conta vai se tornando realidade. Nogueira relaciona tal circunstancia com uma dinâmica “desterrorializada” que passa a conviver com a “territorialidade” dos Estados nacionais e da democracia liberal, pois segundo ele, até então a questão da democracia sempre esteve vinculada ao Estado nacional e ao território.
Há um ponto, no entanto, que eu tenho que concordar com o autor, nós estamos num processo em que o velho e o novo se misturam. Mudanças, resistências e reiterações se superpõem, tornando arriscada qualquer análise de longo prazo.  E digo mais, há duas ideologias se confrontando, a luta já começou.
 Nota 1: Professora, meu manifesto não é direcionado a sua aula (que é dada de uma maneira imparcial), mas sim do meu profundo descontentamento com a doutrinação marxista na Academia.
Nota 2: A carta do aluno e amigo que me motivou a fazer tal crítica a ideia de Nogueira é esta.
Nota 3: O estudante e meu amigo João Victor Gasparino em momento algum disse que não devia estudar Marx. Apenas quis se manifestar contra a doutrinação no socialismo, ou seja, a revolução gramsciana pela cultura, o que inclui as universidades e o uso do ensino como um meio para fazer a revolução socialismo.
*E. M. A. C. é aluna da UDESC e preferiu manter anonimato.

OS EMPENADOS DEPENADORES DO ERÁRIO.

O livro de Villa é a autópsia de um embuste
Na edição de VEJA que está nas bancas, comentei o livro mais recente de Marco Antonio Villa: Década Perdida ─ Dez Anos de PT no Poder. Segue-se o texto revisto e ampliado:
(Foto: Roberto Stuckert Filho)
(Foto: Roberto Stuckert Filho)
É muito milagre para pouco verso, constatam os brasileiros sensatos confrontados com o samba-enredo que canta as façanhas produzidas entre janeiro de 2003 e dezembro de 2013 pela fábrica de fantasias administrada pelo governo do PT. A letra garante que Lula, escalado pela Divina Providência para dar um jeito na herança maldita de FHC, só precisou de oito anos para fazer o que não fora feito em 500 ─ e repassar a Dilma Rousseff uma Pasárgada da grife Oscar Niemeyer. E a sucessora só precisou de meio mandato para passar a presidir uma Noruega com praia, sol de sobra, Carnaval e futebol pentacampeão.
O único problema é que, até agora, nenhum habitante do país real conseguiu enxergar esse prodígio político-administrativo. Nem vai conseguir, avisa a leitura de Década Perdida ─ Dez Anos de PT no Poder (Record; 280 páginas; 45 reais), do historiador Marco Antonio Villa. O Brasil maravilha registrado em cartório nunca existiu fora da imaginação dos pais, parteiros e tutores do embuste mais longevo da era republicana. Para desmontar a tapeação, bastou a Villa exumar verdades reiteradamente assassinadas desde o discurso de posse do produtor, diretor, roteirista e principal personagem da ópera dos farsantes.
“Diante das ameaças à soberania nacional, da precariedade avassaladora da segurança pública, do desrespeito aos mais velhos e do desalento dos mais jovens; diante do impasse econômico, social e moral do país, a sociedade brasileira escolheu mudar e começou, ela mesma, a promover a mudança necessária”, decolou Luiz Inácio Lula da Silva ao pendurar no peito a faixa entregue por Fernando Henrique Cardoso. “Foi para isso que o povo brasileiro me elegeu presidente da República.” A chegada do Homem Providencial à terra devastada, sem rumo e órfã de estadistas abriu o cortejo de bazófias, bravatas e invencionices que, para perplexidade dos que enxergam as coisas como as coisas são, parece ainda longe do fim.
Nunca antes neste país tanta gente foi ludibriada por tanto tempo, comprova a didática reconstituição conduzida por Villa. Nunca se mentiu tão descaradamente sem que um único e escasso político oposicionista se animasse a denunciar, sem rodeios nem eufemismos, a nudez obscena do reizinho. Em férias desde o início do século, a oposição parlamentar assistiu passivamente à montagem do Evangelho Segundo Lula, uma procissão de fraudes que enfileira pelo menos um assombro por ano.
Já no primeiro, o salvador da pátria conferiu a todos os viventes aqui nascidos ou naturalizados o direito de comer três vezes por dia. E a fome acabou. No segundo, com a reinvenção do Bolsa Família, estatizou a esmola. E a pobreza acabou. Não pôde fazer muito em 2005 porque teve de concentrar-se na missão de ensinar a milhões de eleitores que o mensalão nunca existiu — e livrar os companheiros gatunos do embarque no camburão que só chegaria em 2013. Indultado liminarmente pela oposição e poupado pela Justiça, o camelô de si mesmo atravessou os anos seguintes tentando esgotar o estoque de proezas fictícias.
Festejou o advento da autossuficiência na produção de petróleo, rebaixou a marolinha o tsunami econômico, proibiu a crise americana de dar as caras por aqui, condenou a seca do Nordeste a morrer afogada nas águas transpostas do Rio São Francisco, criou um sistema de saúde perto da perfeição e inaugurou mais universidades que todos os doutores que o precederam no cargo, fora o resto. E sem contar o que andou fazendo depois de nomear-se conselheiro do mundo.
Dilma teve de conformar-se com o pouco que faltava. Fantasiou de “concessão” a privatização dos aeroportos, por exemplo. Por falta de fregueses, criou o leilão de um lance só para desencalhar o pré-sal. Acrescentou alguns metros à Ferrovia do Sarney. Obrigada a cuidar da inflação em alta e do PIB em baixa, deixou para depois o trem-bala mais lento do mundo. Mas melhorou extraordinariamente a paisagem do país já desprovido de pobres ao anunciar pela TV a completa erradicação da miséria.
Haja vigarice, gritam os fatos e estatísticas que Villa escancara numa narrativa clara, irrefutável e contundente. Lula escapou do naufrágio graças à política econômica de FHC, que não se atreveu a mudar, e à bonança financeira mundial só interrompida no crepúsculo do segundo mandato. Sobrou para Dilma Rousseff: o “espetáculo do desenvolvimento” prometido pela herdeira só não perde em raquitismo para os de Floriano Peixoto e Fernando Collor, os dois mais retumbantes fiascos econômicos do Brasil republicano. Alheio aos problemas políticos e administrativos que comprometem o futuro da nação, o projeto do governo do PT está reduzido a um tópico só: eternizar-se no poder.
“O partido aparelhou o Estado”, adverte Villa. “Não só pelos seus 23 000 cargos de nomeação direta. Transformou as empresas e bancos estatais, e seus poderosos fundos de pensão, em instrumentos para o PT e sua ampla clientela. Estabeleceu uma rede de controle e privilégios nunca vista na nossa história. Em um país invertebrado, o partido desmantelou o que havia de organizado através de cooptação estatal. Foram distribuídos milhões de reais a sindicatos, associações, ONGs, intelectuais, jornalistas chapa-branca, criando assim uma rede de proteção aos desmandos do governo: são os tontons macoutes do lulopetismo, os que estão sempre prontos para a ação.”
O Brasil perdeu outra década. O PT ficou no lucro. E Lula ganhou mais do que todos.




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JWCarvalho

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

POSTADO NO BLOG SOCIEDADE MILITAR

Humorista Danilo Gentilli incomoda muita gente expressando um pensamento corajoso e racional.
Ele já publicou um vídeo explicando os motivos para ninguém mais votar no PT. Agora, após a prisão dos mensaleiros, Gentili critica o partido dos trabalhadores, o comunismo, a juventude petista e até os ídolos assassinos que eles desenham em suas camisetas.
1) Quando ficou comprovado todo esquema de corrupção, o PT, diferente de outros partidos, não expulsou Genoíno, Zé Dirceu, Paulo Cunha, Delúbio e cia. Ao contrário. Abraçou-os ainda mais. Se esses caras são criminosos condenados pela Justiça e ainda são membros do PT, significa que o PT concorda com os crimes desses caras, admite criminosos entre seus membros e portanto é uma instituição criminosa. A juventude do PT fez um jantar para arrecadar fundos para os mensaleiros. Eles amam ou não esse caras que cometeram crimes contra você? Após a prisão, o próprio Lula ligou pros caras e disse: “Estamos Juntos”. Ele é ou não um comparsa? Você vai engolir isso?
2) O sentimento de vergonha alheia ao ver Dirceu com sorriso amarelo e Genoino quase se cagando tentando manter a dignidade (coisa que não conseguiu) ao fazer aquele gestinho comunista patético, foi diametralmente substituído por enorme regozijo ao constatar que todo mundo cagou para a tentativa de imprimirem alguma pose heróica ao serem presos. Os caras fizeram o gesto “sagrado” entre assassinos e genocidas do nacional e do internacional socialismo. E esse gesto “sagrado” está, até agora, sendo amplamente profanado e ridicularizado pela internet, ultrapassando em milhas e milhas qualquer mensagem de apoio aos mesmos. Isso deixa claro que num ambiente realmente livre esses caras não são respeitados, suas ideologias são abominadas e a rejeição ao que eles planejam é gigantesca. Na internet, um ambiente que respira liberdade, fica nítido que esses caras são ridículos e não merecem respeito. Por isso, eles estão desesperados para criar o tal Marco Civil da Internet e acabar com esse ambiente 100% livre. Eles precisam urgentemente controlar o que você faz, lê e fala por aqui para evitar esse tipo de coisa futuramente. Você vai engolir isso?
3) Petistas, blogueiros e twitteiros (alguns pagos inclusive com o seu dinheiro) continuam chamando Joaquim Barbosa de Macaco e Capitão do Mato pela internet. Uma rápida pesquisa e você encontrará até montagens gráficas colocando o Juiz nessas imagens. Nenhum militante de minorias ou patrulheiro do politicamente correto parece se importar com isso no momento. Justo eles que são tão atentos as minhas piadas, por exemplo. Preciso de mais provas que esse discurso de minorias é monopólio dos esquerdistas que por sua vez escolhem a dedo o que é racismo e o que não é para tentar calar ou rebaixar alguém que os incomoda? O que é racismo? Homofobia? Machismo? Se for de um esquerdista é um detalhe a ser ignorado. Se for de um opositor é um crime. Se você for do lado deles pode ser racista, criminoso e até mesmo matar (aliás, eles imprimem fotos de genocidas e usam na camiseta. Adoram isso). Pesquise na internet e comprove que o mesmo tipo de gente, os mesmos perfils fakes e reais no twitter e facebook e os mesmos blogueiros pagos por banners estatais que enchem o saco de comediante ou jornalista opositor dizendo que estão numa cruzada contra o racismo são os mesmos que no momento defendem os corruptos e estão, não com piadas, mas de forma séria e agressiva, chamando um honrado homem que cumpriu seu dever de macaco. Você vai engolir isso?
4) A tentativa de tentar passar por nossa goela que Dirceu e Genoino são “presos políticos” consegue ser mais patética ainda do que aquele gestinho de punho cerrado que ambos fizeram quase se cagando nas calças e convulsionando em chiliquinhos risíveis. Como pode dois caras do partido de situação, do alto escalão do atual governo, da alta cúpula do PT, serem presos por perseguição política dentro do País que o seu governo comanda há 11 anos? Aliás, onze pessoas do esquema de corrupção foram presas. Mas somente os dois mais “famosinhos” e do alto escalão do PT são presos “políticos”. Você vai engolir isso?
5) Por serem do partido dominante e da alta cúpula do governo não resta dúvidas que esses caras serão soltos logo. Ou cumprirão a pena com inúmeras regalias que você jamais terá direito caso um dia vá preso. E olhando para a Venezuela, aliada de longa data do PT na América Latina, ser preso em breve pode significar apenas “Não concordar com o governo”. Separe então esse momento que você viu alguns sociopatas serempresos, não para celebrar o fim da impunidade, pois ela está longe de acontecer. Separe esse momento para identificar os que estão contra você. Se informe sobre todos artistas, intelectuais, jornalistas, revistas, blogueiros, militantes e políticos que estão nesse exato momento defendendo esses criminosos e mandando mensagem de apoio pra eles – guarde esses nomes. Não confie neles. Todos aqueles que estão a favor de Genoino, Dirceu e mensaleiros são exatamente os mesmos que estão contra você. Não engula isso.
http://sociedademilitar.com.br/index.php/forcas-armadas/769-homorista-danilo-gentilli-cai-de-pau-sobre-o-pt.html
De Movimento Ordem e Vigília contra a Corrupção.

A CORJA CAPCOMUNISTA É LUXENTA COM O DINHEIRO DO POVO (jcn)

CAVIAR em aviões da Força Aérea Brasileira. Que luxo hein!
   Enquanto os brasileiros normais tem que pagar preços absurdos pelos lanches em aviões comerciais alguns dos jatos da Força Aérea têm serviços de cozinha que servem aos seus ilustres passageiros iguarias caríssimas como CAVIAR. Quem desejar até pode, pela internet, comprar a latinha de 50 gramas da iguaria pelo modesto preço de 950 reais. Mas se você for convidado de Guido Mantega em uma viagem oficial poderá comer de graça.
Segundo a ONG Contas Abertas, os serviços de cozinha foram contratados por meio de inexigibilidade de licitação, com fundamento no artigo 25 da Lei nº 8.666, de 1993 (lei de licitações), que prevê a inexigibilidade de licitação quando houverinviabilidade de competição, em especial para a contratação de serviços técnicos de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização. O contrato prevê o fornecimento de água mineral, refrigerantes e sucos diversos, almoços e jantares, bandejas de frutas inteiras e fatiadas, breakfasts e cafés. Sanduíches de atum, frango e peito de peru, iogurtes, chocolates, sopa e queijos diversos completam o cardápio oferecido pela RA Catering, que também oferece caixa acrílica, embalagens de alumínio e gelo em cubos.
Os voos do vice-presidente, presidentes do Senado Federal, Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal, além de ministros de Estado, Comandantes das Forças Armadas e Chefe do Estado-Maior do Conjunto das Forças Armadas, em aviões da FAB são legais, pois são amparados pelo decreto nº 4.244, de 22 de maio de 2012, que permite o voo em três situações: por motivo de segurança e emergência médica, em viagens a serviço e em deslocamentos para o local de residência permanente.
O Ministério da Fazenda disse em nota que o ministro não comeu caviar.
Clique aqui para ver a nota de esclarecimento da Pasta na íntegra.
A oferta de canapés de caviar está prevista no contrato assinado pelo Ministério da Fazenda em 17 de outubro para fornecimento de lanches em aviões da FAB, conforme noticiou o Contas Abertas. O texto não afirma que o ministro comeu a iguaria, mas que o serviço que oferece os canapés de caviar foi contratado.
Dados de http://contasabertas.postbox.com.br/website/arquivos/6827

O Presidente da AMB usa uma Constituição Pirata, e acaba assinando atestado de burrice.




LÍDERES DE DUAS ASSOCIAÇÕES DE JUÍZES IGNORAM A CONSTITUIÇÃO E ATACAM BARBOSA POR ALGO QUE NÃO ACONTECEU. IMPRENSA NÃO PODE SE LIMITAR AO MERO REGISTRO; TEM O COMPROMISSO COM A VERDADE
por Reinaldo Azevedo


O espetáculo de desinformação continua. Os respectivos presidentes de duas associações de juízes vieram a público para, claro!, atacar Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal. Virou moda. Isso demonstra, diga-se desde logo, o poder que tem o PT de pautar não apenas a imprensa, mas também as entidades profissionais e corporações. Estão descontentes com o ministro porque ele decidiu trocar o juiz da execução das penas dos mensaleiros. Ademar Vasconcelos foi substituído por Bruno André da Silva Ribeiro. Pois é… Nesta manhã escrevi um post afirmando que era impossível debater com os cronistas que chamei de “babás de mensaleiros” porque argumentam com exclamações, não com fatos e leis. É grave? É grave porque isso concorre para a desinformação do leitor comum e porque atuam como militantes de uma causa, não como analistas. Mas há coisa pior: quando juízes vêm a público para acusar o presidente do STF de desrespeitar a lei e a independência do Judiciário sem, no entanto, apontar onde está essa agressão legal, aí, no que concerne ao direito, estamos no pior dos mundos. Afinal de contas, jornalistas têm, no máximo, opiniões; já os juízes têm um amplo poder de decisão sobre a vida de terceiros. Vamos ver.

João Ricardo dos Santos Costa, presidente eleito da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), mandou ver, tentando recorrer à ironia: “Pelo menos na Constituição que eu tenho aqui em casa, não diz que o presidente do Supremo pode trocar juiz, em qualquer momento, num canetaço”. Pois é… Se o doutor me enviar o endereço, eu lhe mando de presente um exemplar da Constituição. Pode ser que alguém tenha arrancado uma página do seu livrinho para anotar um número de telefone ou, sei lá, fazer a lista do supermercado.
Também não poderia faltar ao equívoco a organização de ultraesquerda chamada “Juízes para a Democracia”. Sua “presidenta” (assim ela se assina), Kenarik Boujikian, também emitiu uma nota sobre o assunto. O texto é escandaloso, digno de uma associação que já declarou com todas as letras que existem, sim, homens que estão acima da lei. A excelentíssima manifesta a sua “preocupação com noticias que veiculam que o Presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, estaria fazendo pressão para a troca de juízes de execução criminal”.
Notem: ela não acusa Barbosa de ter feito isso; ela só está preocupada com “com as notícias” de que ele o teria feito. Notícias? Não! Essa é uma acusação feita pelo PT e por seus vândalos da reputação alheia nas redes sociais. E Kenarik quer o quê? Ela esclarece: “O presidente do STF tem a obrigação de prestar imediato esclarecimento à população sobre o ocorrido, negando o fato, espera-se, sob pena de estar sujeito à sanção equivalente ao abuso que tal ação representa.”
ENTENDI: A PRESIDENTE DE UMA ASSOCIAÇÃO DE JUÍZES EXIGE QUE O PRESIDENTE DO STF PROVE SER INOCENTE, EMBORA ELA SEJA INCAPAZ DE APONTAR QUE TRANSGRESSÃO ELE TERIA COMETIDO.
Vergonha
Vergonha alheia, é o que sinto — e ela se estende, em certa medida, à imprensa. O leitor, o telespectador, o ouvinte e o internauta não poderiam fica expostos a esse tipo de guerra suja da informação. Entendo que é obrigação profissional e moral dos jornalistas informar os fatos.
Da Constituição que tenho em casa — e que você tem aí ao alcance de sua tela, leitor amigo, consta, atenção, as Alínea b e m do Inciso I do Artigo 102 da Constituição — aquele que foi rasgado do exemplar da Carta que o presidente da AMB tem em casa. Lá está escrito:
“Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I – processar e julgar, originariamente:

(…)

b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;
m) a execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a delegação de atribuições para a prática de atos processuais;
Atenção!

A competência para a execução das penas dos condenados pelo Supremo é do… próprio Supremo. O tribunal delega isso a outro juiz, por meio de um ato chamado “ordinatório”, se ele quiser — e só se ele quiser. Barbosa poderia ter tomado para si tal função porque é dele desde sempre. O juiz que atua no caso age por sua delegação.
O presidente do Supremo não poderia estar a solapar a autoridade, a  independência ou a competência de juiz nenhum porque estas lhe pertencem, nesse caso, “ad nutum”. Portanto, ele as atribui a um outro juiz se e quando quiser. E também substitui aquele que atua por sua exclusiva delegação quando quiser.
Não, senhores! Nem o presidente da AMB nem a “presidenta” da AJD dizem qual dispositivo legal Barbosa violou. Não são bestas nem nada, não é? Ficam no simples proselitismo. Isso alimenta a gritaria nas redes sociais.
É interessante como a AMB e a AJD, que não rezam exatamente pela mesma cartilha, se unem nesse caso, não é? A segunda atua movida por uma pauta que é de caráter ideológico. O grupo tem uma visão bastante heterodoxa do que seja “direito”. A AJD já defendeu vários movimentos que afrontam claramente a legalidade na suposição de que a “democracia real” (a pauta dos chamados “movimentos sociais”) entra mesmo em choque com o que chamam por lá de “democracia formal”. Em suma: a AJD não vê mal nenhum em que se atropelem leis democraticamente instituídas se o motivo for “justo”. Só para vocês terem uma ideia, essa associação é contra a aprovação no Brasil de uma lei de combate ao terrorismo.
O problema da AMB com Barbosa é de outra natureza. O ministro de opôs, e por bons motivos, à criação de cinco novos Tribunais Regionais Federais, uma reivindicação de caráter puramente corporativo.
Ainda que eu possa achar estranho que juízes pertençam a sindicatos — afinal, como ser independente e integrar uma grei corporativa? —, vá lá que protestem contra isso e aquilo. O que é inaceitável, acho eu, é que venham a público acusar o ministro do Supremo de ter transgredido a lei quando resta evidente que isso não aconteceu.
No fim das contas, o que muita gente está a recusar no Brasil é mesmo o estado de direito — a menos que me provem que a execução da pena não é de competência do próprio Supremo, podendo ou não ser delegada. Que os partidários do PT estejam nessa, dá para compreender, embora não dê para endossar. Que juízes participem dessa pantomima, aí é demais.
Mas o blog está aqui: se o doutor Santos Costa e a doutora Kenarik quiserem provar que estou errado, lerei a argumentação com todo cuidado. Se não conseguirem, então acho que é o caso de ambos pedirem desculpas. Os brasileiros merecem a verdade, não?
Fonte: Revista Veja








quarta-feira, 27 de novembro de 2013

UM COMANDANTE NA POLÍTICA. BEM DIFERENTE DA POLITICA DO COMANDANTE (jn)

DEPUTADO CAPITÃO BOLSONARO CRIA COMISSÃO DA VERDADE VERDE-OLIVA

DEPUTADO CAPITÃO DO EXÉRCITO BOLSONARO CRIA COMISSÃO DA VERDADE VERDE-OLIVA
Bolsonaro
O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) emplacou uma subcomissão, dentro da Comissão de Direitos Humanos, para defender a História das Forças Armadas na Formação do Estado Brasileiro. A ideia, segundo o próprio deputado, é responder à Comissão Nacional da Verdade – responsável por investigar crimes cometidos na época dos governos militares. “É preciso ter um espaço dentro da Câmara para falar a verdade sobre os fatos”, justificou Bolsonaro. “Ao contrário da Comissão de Verdade, nós convidamos os integrantes deles para vir debater em público. Quando nosso pessoal vai lá depor eles fazem um verdadeiro circo. Eles querem fazer um relatório final para reforçar nos livros de história que eles foram os heróis que livraram o povo de uma ditadura, quando foi justamente o contrário”, afirmou.
Para o deputado, “todos dizem que foram torturados, mas ninguém pergunta o porquê da tortura”. “A mídia tem massificado a opinião pública contra as instituições militares”, garantiu.
O presidente da Comissão, deputado Marco Feliciano (PSC-SP) disse que não vai se envolver na polêmica. O tenente coronel da reserva Lício Augusto Ribeiro Maciel e o deputado licenciado José Genoíno (PT-SP) estão entre os primeiros convocados para falar na nova subcomissão. Genoíno está preso por ter feito parte da enorme quadrilha do mensalão, que roubava vultosas quantias de dinheiro para comprar votos no Congresso Nacional para favorecer o governo do ex-presidente Lula.


E o TC Licio, conforme declarou por telefone, terá muita satisfação em participar dos debates e demonstrar, por meio de fatos insofismáveis, já comprovados e conhecidos, a verdadeira história do período em questão. Haja Deus…
Genoíno3 

a

COTAS PARA NEGROS ? PTezinho FDP JN

27/11/2013
Voltamos ao assunto Cotas Para  Negros.
Sejam cotas para qualquer coisa, no final  é só RACISMO desses comunistas que chafurdam no poder.
Fosse eu de cor negra, em nada me afetaria, porque em realidade só existe uma Raça no mundo,  ela se iniciou na Africa, "donde" nada mais legitimo do que o negro, o resto, - no bom sentido,  vermelhos, amarelos e brancos, são só miscigenação
Proteger os negros, com bulese só os envergonham, pois deixa a impressão de que são inferiores, e não existe nenhuma base que justifique tal atitude,  -  a nãol ser...  o que consta dos dogmas do Partido Comunista: " Divida o povo em raças, e coloque umas contras outras, enfraqwuecendo a sua resistencia, e facilitando a tomada do poder" Maxmerda.

O Governo petista promove a discórdia subdividindo a população em grupos. Essa  tática, bem conhecida,  enfraquece a força do povo e, a implantação de  cotas, por qualquer critério,  apesar de  favorecer alguns indivíduos, em termos de país equivale a uma gota d’água no oceano. Porém, em uma eleição o efeito é poderoso: capta os votos dos grupos favorecidos.

 


Morgan Freeman - Sobre o Mês da História Negra (LEGENDADO)


Veja o videio. depois eu volto.



De volta, não acabamos, temos mais opiniões de pessoas abalizadas e estudiosas do assunto.
Vejam....

Sobre o conceito de raças, veja a opinião do Prof. Dr. Sérgio Pena (UFMG

 “NÓS NÃO SOMOS DE RAÇA NENHUMA “ (5 min: 52 seg)

http://www.youtube.com/watch?v=2n4wnjQqWYQ


Diz ainda o professor  Dr. Sérgio


Conceito de "raças" foi criado para justificar dominação, diz autor

Ciências e raças humanas


http://cienciaeideias.blogspot.com.br/2006/08/cincia-e-raas-humanas.html

Raças humanas não existem como entidades biológicas, diz geneticista

Vá clicando nos linkes. As opiniões e os estudos sobre Raça, não divergem...

SÓ EXISTE UMA RAÇA, E ELA SURGIU NA ÁFRICA

As raças não existem

http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=1026