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quarta-feira, 31 de julho de 2013
terça-feira, 30 de julho de 2013
REPASSEM,REPASSEM,REPASSEM
Dilma veta aumento real para aposentados em 2013.
Acho que devemos multiplicar, esta mensagem, pois, daqui a alguns anos estaremos comendo só farinha e olhe lá !!!
Os aposentados agradecemEstamos repassando este agradecimento à presidente Dilma, para 409 endereços na Internet.Faça o mesmo com a sua lista de endereços, talvez ela se arrependa e reverta este quadro injusto com os aposentados, para que venha a se reeleger em 2014 com o nosso apoio!Calçada da Fama - Obrigada, Presidente Dilma!Da leitora de O Globo, Maria Cristina Duarte de Faria"Agradeço à presidente Dilma por vetar o aumento aos aposentados, pois eles não precisam de aumento, não pagam luz, gás, aluguel, remédios, etc., como todas as outras categorias.Tudo lhes é dado gratuitamente, ao contrário de parlamentares, juízes, ministros, etc., quetêm de trabalhar duro para conseguir o pouco que têm.Aposentado só trabalhou por 30, 35 anos, descontando durante esses anos todos para uma Previdência que hoje o acha culpado de todos os males.Aposentado vive de teimoso, pois já não se precisa mais dele, agora que não trabalha mais; é um vagabundo e só serve para o Imposto de Renda.Além disso, a única greve que os aposentados podem fazer é a de não mais morrerem e entupirem um pouco mais os hospitais públicos, com suas doenças.Cordiais saudações, presidente Dilma.Nós, os aposentados, agradecemos seu carinho e respeito.Não deixem de repassar...O Brasil precisa acordar!EU FIZ MINHA PARTE REPASSEI,E VOCÊ VAI AJUDAR ?Seremos nós os aposentados no futuro."Antigamente os cartazes nas ruas, com rostos de criminosos,ofereciam recompensas; hoje em dia, pedem votos".._,__
AGOSTO MÊS DO CACHORRO DOIDO (JN)
30/07/13 - Estratégia de risco |
Luiz Carlos Azedo Brasília - DF Correio Braziliense - 30/07/2013 A presidente Dilma Rousseff resolveu aguentar o aguaceiro pelas ventas, como diria um velho marujo. Não quer ceder às pressões dos petistas e aliados para mexer na equipe de governo, também não pretende mudar a sua equipe econômica. Aposta no poder de sedução da proposta de plebiscito para a reforma política e numa agenda positiva para a economia no segundo semestre. A primeira é miragem; a segunda, uma travessia no deserto.
Para seus críticos, essa é uma estratégia de risco. Estaria como aquele príncipe lembrado por Nicolau Maquiavel que perdeu o reino por excesso de prudência, sem se aperceber que a fortuna era outra, exigia outras virtudes para conservar o poder. Dilma pensa de outra forma: avalia que o pior já passou, a estabilidade da economia foi mantida, a inflação está em queda, mesmo que o mundo cresça pouco. Acredita que os investimentos estarão de volta no segundo semestre com os leilões de petróleo e as concessões de rodovias, ferrovias e postos.
O maior problema da presidente Dilma, porém, é político. Nada mudou para o Congresso, onde a base está desarticulada, durante o recesso. A Câmara, sob comando de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pintou-se para a guerra. É certo que os partidos vive uma crise de representação, mas a popularidade da presidente da República também entrou em baixa. Mês aziago, agosto promete.
Mobilidade/Convencida de que o transporte de massas passou a ser a principal demanda das cidade, a presidente Dilma Rousseff anuncia hoje a liberação de dinheiro para projetos de mobilidade urbana, em São Paulo. Dos R$ 50 bilhões prometidos para todo o país, o governo de São Paulo espera receber R$ 3,5 bilhões
ObstáculosA ex-senadora Marina Silva corta um dobrado para conseguir fundar seu novo partido, a Rede Solidariedade. O deputado tucano Walter Feldmann, que articula a criação da Rede com Marina e deve aderir à nova legenda, anuncia que a prioridade agora é colher assinaturas. Sem o registro partidário na Justiça Eleitoral será impossível atrair parlamentares para a Rede Sustentabilidade. Cerca de 491 mil assinaturas estão sendo checadas nos cartórios eleitorais.
Ponto finalO líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), pôs um ponto final na polêmica sobre a indicação do deputado Cândido Vaccarezza para coordenador da comissão encarregada de elaborar a reforma política pelo presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). "O PT tem claro que ele coordenará o grupo e que quem representa o partido é o Ricardo Berzoini. Temos agora coisas mais importantes com que nos preocupar. Esse assunto está encerrado", garante. Ricardo Berzoini (PT-SP) substituiu o deputado Henrique Fontana (PT-RS), que renunciou à tarefa inconformado com a indicação de Vaccarezza.
NaufrágioFoi a pique o projeto de fusão do PPS com o PMN, que daria origem a um novo par tido, o MD. Telma Ribeiro, secretária-geral do PMN, anunciou a decisão de voltar atrás depois de convenção nacional. Ela havia dado um ultimato ao presidente do PPS, Roberto Freire (SP), para que desse entrada no registro do novo partido, mas ele decidiu aguardar decisão da Justiça Eleitoral sobre a preservação dos mandatos dos parlamentares que aderissem à nova legenda.
ViolênciaO programa Pacto pela Vida, do governo da Bahia, começa a dar frutos: houve queda de 10,8% de crimes violentos em relação ao mesmo período de 2012. Na Região Metropolitana de Salvador, as cidades de Simões Filho, Camaçari e Lauro de Freitas, campeãs da criminalidade, a redução chegou a 20,5%.
Mais umO ex-presidente Fernando Henrique Cardoso decidiu lançar seu livro, Pensadores que inventaram, o Brasil no dia 15 de agosto, no Cine Livraria Cultura, em São Paulo. Editado pela Companhia das Letras, é uma coletânea comentada de textos da chamada brasiliana, reunindo pensadores como Euclides da Cunha, Sérgio Buarque de Holanda e Gilberto Freyre.
Aeroportos/ O Tribunal de Contas da União deve receber na quinta-feira os estudos sobre as concessões dos aeroportos de Cofins (Belo Horizonte) e do Galeão (Rio), com a mesma remuneração garantida para os outros aeroportos: 6%. Empresas multinacionais que operam em aeroportos estão deixando o país por causa da baixa taxa de retorno nos aeroportos privatizados.
Garantia/ O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) se reunirá amanhã para discutir o índice de reajuste do seguro-desemprego deste ano. O Ministério da Fazenda defende que o reajuste seja feito com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Já o Ministério do Trabalho quer a correção pelo reajuste do salário mínimo.
Azebudsman/ No sábado, perdi o rumo da Zona Oeste do Rio e confundi Guaratiba com Mangaratiba, município do litoral sul-fluminense.
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RATOS EM DEBANDADA (JN)
ESCONDI O VERMELHO. VESTI AZUL, MINHA SORTE NÃO MUDOU (JN) |
Perda do poder apavora a companheirada
“A população percebeu que o PT tinha um plano de poder, não de governo. Mas a queda não é só da presidente. A classe política precisa demonstrar com atos que o objetivo maior é melhorar a vida das pessoas
POR CONGRESSO EM FOCO | 30/07/2013 07:00 CATEGORIA(S): ECONOMIA BRASILEIRA, FÓRUM, GESTÃO PÚBLICA, O BRASIL NAS RUAS, OUTROS DESTAQUES |
Carlos Roberto *
Pouco mais de um mês após os protestos nas ruas de todo o Brasil, Dilma Rousseff (PT) segue ladeira abaixo em seus índices de aprovação, numa demonstração inequívoca de que de pouco, ou nada, adiantam as ações pirotécnicas para tentar salvar seu desgoverno. Menos de um ano atrás, a presidente se gabava dos altos números que conseguia de aprovação, graças ao extensivo uso da máquina pública, nos mais diferentes níveis, para alavancar sua popularidade. Mas a casa caiu.
Desde que as ruas começaram a dar seus recados, que foram muito além das reduções nas tarifas de ônibus urbanos, a engenhoca petralha de propaganda mentirosa, capitaneada pelo publicitário João Santana, tentou uma série de investidas para mais uma vez enganar a população. Nenhuma delas deu certo. Até a visita do papa Francisco ao Brasil serviu para Dilma tentar se tornar mais amável e ganhar pontos junto aos brasileiros. De novo, não deu certo. O discurso oportunista da presidente foi facilmente identificado e sua postura foi rechaçada tanto pelos católicos como pelo restante da população.
Na última semana, mais uma pesquisa – CNI/Ibope – revelou os tempos bicudos vividos pela presidente. Nem sua base aliada no Congresso, capitaneada pelo PMDB, faz mais coro aos anseios de perpetuação no poder tão difundido pelo PT. Há sinais evidentes de quedas expressivas na produção industrial e no crescimento econômico, que afetam diretamente a vida das pessoas. Em contrapartida, o descontrole da inflação, que segue bem acima das metas previstas, joga por terra todas as tentativas de reversão desse quadro de queda.
Lula, o ex-presidente que criou Dilma, primeiro desapareceu do cenário político como se pudesse fugir de todas as responsabilidades que têm em relação à derrocada econômica que se vive no Brasil. Ao reaparecer, não demonstra mais que quer salvar sua criatura. Até a reforma ministerial, que tinha como objetivo reduzir o número de pastas (oficialmente, são 39 ministérios), não vingou, já que os compromissos políticos do governo federal para tentar manter sob seu controle diversos partidos praticamente inviabilizaram o enxugamento necessário de gastos em nível federal.
Passada a visita do papa Francisco e o recesso parlamentar deste meio do ano, o segundo semestre deverá servir para que o Brasil coloque em prática uma verdadeira mudança de seus conceitos políticos. É fundamental que as lições tiradas das ruas sejam colocadas em prática, sob o risco de não haver tempo para reverter um possível descontrole institucional. A classe política precisa rever suas posturas e passar a demonstrar, com atos, que o objetivo maior deve ser – sempre – melhorar a vida das pessoas. Por tudo isso, dá para perceber que a queda não é apenas da presidente. Mas de todo um conjunto que se julga absolutista. E a população já percebeu que o PT tinha um plano de poder para o país e não um plano de governo. Assim, dá para afirmar que o fim, para a companheirada, está bastante próximo.
* Carlos Roberto é industrial e deputado federal pelo PSDB de São Paulo. Na Câmara, preside a subcomissão de monitoramento das políticas de financiamento dos bancos públicos de fomento, com destaque para o BNDES.
O PT É UM PARTIDO QUE AVANÇA DE COSTAS. (JN)
BRASIL ANDOU PRA TRÁS NA DÉCADA DO dr LULA
BRASIL – UMA DÉCADA PERDIDA
Se olharmos o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) publicado em 2003 com o apresentado hoje, pelo IPEA – http://www.ipeadata.gov.br, temos a expressão da realidade do Brasil: uma década perdida, marcada pelas duas gestões de Lula. O IDH 2013, que cobre a gestão do petista, é menor do que o IDH 2003, que abrange a gestão tucana.
Clique na imagem para aumentar.
De forma canalha, o IPEA resolveu incluir na análise 20 anos, em vez de 10 anos. O que revela que existe, aí, uma manipulação safada dos dados para não mostrar que o Brasil melhorou mais, no IDH, com FHC do que com Lula.
Os números não mentem… podem ser manipulados à vontade do canalha, mas sempre o acusarão da canalhice: o Brasil varonil andou pra tráz…
O GOLPE COMUNISTA SE AVIZINHA, NAS FUÇAS DOS BABACAS QUE NADA FAZEM OU NÃO QUEREM FAZER
General Marco Antônio Felício da Silva apresentou suas ideias no Círculo Militar da capital
Não é fácil ser comunista. É necessário ser um Perfeito Idiota. Não basta ser meio idiota. É necessário ser um idiota completo!(Olavo de Carvalho)
O foro foi criado em 1990 por lideranças de esquerda de diversos países da América Latina e do Caribe para debater consequências da implantação de políticas consideradas neoliberais após a queda do Muro de Berlim (1989). O PT é um dos partidos integrantes e ocupa a Secretaria Executiva da entidade.
LARISSA ARANTES
A aproximação do novo encontro do Foro de São Paulo, no mês que vem, na capital paulista, fez com que a organização voltasse a ser alvo de ataques de grupos ligados às Forças Armadas e a movimentos da antiga direita. A reunião será entre os dias 31 de julho e 4 de agosto.
O foro foi criado em 1990 por lideranças de esquerda de diversos países da América Latina e do Caribe para debater consequências da implantação de políticas consideradas neoliberais após a queda do Muro de Berlim (1989). O PT é um dos partidos integrantes e ocupa a Secretaria Executiva da entidade.
Militares da reserva, contudo, entendem que a organização tem um objetivo golpista. “Todo o movimento comunista do qual faz parte o Foro de São Paulo, o PT e outros, tem como finalidade a obtenção do governo comunista. Tem toda uma técnica, toda uma estratégia. O objetivo final é a instalação de uma ditadura do proletariado”, afirmou o general Marco Antônio Felício da Silva em palestra realizada, na semana passada, em Belo Horizonte.
Indagado sobre quando se daria esse golpe, se ocorreria já nos próximos anos, o general respondeu que não saberia precisar. “Eu não posso prever em quanto tempo. O que eu posso te dizer é que eles já estão no processo revolucionário, e, nesse processo, a primeira coisa que ocorre é a conquista do governo”, enfatizou.
ideias. As teorias sobre a suposta tomada do poder são muitas. Segundo o general, estão sendo infiltradas ideias revolucionárias e mensagens subliminares sobre o comunismo imperceptíveis para a maioria das pessoas, mas que farão sentido quando o “golpe” for concluído.
Ainda de acordo com o militar, além de propagandas e programas sociais, como o Bolsa Família – ferramentas para disseminar essas mensagens – formadores de opinião, como professores e jornalistas, também estariam sendo “usados”. “A mídia é quase toda controlada pelos esquerdistas”, apontou.
Ao longo da palestra, os participantes se manifestaram sobre as teorias. “Mas como podemos reverter esse processo?”, perguntou um dos espectadores. A resposta do general foi enfática: “Estamos bem próximo de não conseguir mais reverter esse processo”. A instalação da Comissão Nacional da Verdade também foi bastante criticada no evento.
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Um título como comentário. "ANTES TARDE DO QUE NUNCA" (jn)
Época.
13:27, 22/06/2013
GUILHERME FIUZA
(ÉPOCA – edição 787)
O melhor diagnóstico até agora sobre as manifestações de rua veio do ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência. Ele disse que as revoltas são estaduais e municipais. Não deixa de ser um alívio. Quem quiser ficar a salvo da confusão, já sabe: refugie-se no Brasil federal. Nada de ficar vagando pelo Brasil estadual e municipal, porque esse anda muito perigoso, cheio de gente insatisfeita e nervosa. No Brasil federal não, está tudo tranquilo.
Por sorte, Dilma Rousseff também está no Brasil federal, portanto a salvo do tumulto. Desse lugar calmo, sem culpa, a presidente disse que o que os manifestantes querem é o que o governo quer. São praticamente almas gêmeas. “O meu governo está ouvindo essas vozes pela mudança. Está empenhado e comprometido com a transformação social”, informou Dilma. Disse que passeata é uma coisa normal, que ela mesma já fez muito. Parecia prestes a botar uma mochila nas costas e ir para a Avenida Paulista fazer a transformação social.
E mostrou sua visão de estadista: “Essa mensagem direta das ruas contempla o valor intrínseco da democracia”. Às vezes a presidente exagera na erudição. Vai acabar deixando Luís de Camões encabulado. Ela já explicara que o combate à inflação “é um valor em si”, demonstrando conhecimento profundo sobre as coisas da vida e seus valores intrínsecos: “Essa mensagem direta das ruas é de repúdio à corrupção e ao uso indevido de dinheiro público”, acrescentou Dilma, praticamente uma porta-voz dos revoltosos contra tudo isso que aí está.
Olhando para o circo, só há uma conclusão possível: os revoltosos – os do passe livre, os dos 20 centavos, os do Ocupem Wall Street sucursal brazuca, os do turismo cívico e os do civismo vândalo – merecem Dilma Rousseff. Repetindo: os revoltosos merecem Dilma Rousseff. Ou mais que isso: são cúmplices dela, pois estavam sentadinhos em casa enquanto a grande líder mulher brasileira perpetrava suas obras completas de explosão das finanças públicas – a céu aberto, para quem quisesse ver. Agora a inflação está doendo no bolso? Tarde demais, meus queridos justiceiros.
Essa “presidenta” que vive lá na calmaria do Brasil federal com seus 40 ministérios (contando com o do marketing, de João Santana, o único essencial) presidiu, entre outras festas, a distribuição de dinheiro público para o milagre da multiplicação de estádios da Copa. Em São Paulo, numa jogada comandada por Lula e seus amigos empreiteiros (que ele representa no exterior), o histórico Morumbi foi mandado para escanteio. Em seu lugar surgiu o Itaquerão, novinho em folha, presente do ex-presidente ao seu clube do coração. Um mimo de 1 bilhão de reais. Sabem de onde vem esse dinheiro, bravos manifestantes?
Exato: dos vossos bolsos. E onde estavam vocês quando nos esgoelávamos aqui da imprensa sobre essa gastança populista (protegida por índices lunáticos de aprovação da “presidenta”), avisando que a conta ia chegar? Vocês não lêem jornal?
Onde estavam vocês quando a CPI do Cachoeira – com revelações da imprensa – estourou o esquema da Delta, a empreiteira campeã de obras superfaturadas do PAC?Vocês sabiam que mais esse ralo de dinheiro público do governo popular ficou impune, porque a CPI foi asfixiada por Dilma e sua turma? Por que vocês não saíram às ruas para gritar contra esse golpe?
Onde estavam vocês quando a “faxineira” asfixiou a CPI do Dnit e a investigação do maior foco parasitário de um governo que – no seu primeiro ano! – teve que demitir sete ministros suspeitos? Vocês não desconfiaram de nada? Vocês não leram que o dinheiro de vocês estava escoando para ONGs de fachada em convênios fantasmas? Vocês não viram essa praga espalhada por vários ministérios do governo popular, apesar de a imprensa esfregar o escândalo na cara do Brasil? Vocês não notaram que a tecnologia do mensalão (privatização partidária do dinheiro público) nunca saiu de cena, de Dirceu a Rosemary?
Vocês chegaram tarde, meus caros revolucionários.
Quando o bolso dói é porque o estrago nas contas públicas já é grande. Bem, antes tarde do que nunca.
Mas prestem atenção: entendam logo o que vocês estão fazendo nas ruas, senão suas passeatas em breve estarão no mesmo museu dos escândalos que vocês não viram.
sábado, 27 de julho de 2013
Deputados querem rigor menor para gasto eleitoral.
Projeto permite doação sem recibo e libera candidato com conta rejeitada.
Manchete na primeira página da FOLHA DE SÃO PAULO, de15 jul.
A Mega Sena dos Patifes
Sabidamente, a população brasileira é mal representada pelos seus políticos.
Ao se candidatarem a qualquer pleito eleitoral, o futuro parlamentar ambiciona, antes de tudo, pôr as mãos na carne seca.
O candidato pode prometer o que lhe der na cabeça, mas trocando em miúdos, ele quer é se dar bem, ou melhor, muito bem.
Os cargos, desde os mais modestos na vereança já premiam o ladravaz com salários polpudos, e com um elenco de mordomias que causam inveja à realeza londrina.
Mas isto não basta, pois o afortunado passa a gozar de vantagens mirabolantes, a começar pelo puxa - saco nativo que ao defrontar - se com oiluminado só falta jogar - se ao solo para que a autoridade lhe passe por cima para não sujar a sola do sapato.
É triste, mas é a pura verdade, e o brasileiro se presta com vibrante orgulho a ser um servil inveterado. É da nossa tradição a subserviência gratuita.
O quanto de mal os nossos representantes nos causam, e o quanto usufruem no exercício de seus cargos é um descalabro cantado em prosa e verso.
Além de projetos fajutos e de acertos que aumentam as suas possibilidades de enriquecimento, a toda força, e em surdina e na calada da noite, os bravos vilipendiadores do bem estar da sociedade votam auto - benesses de estremecer mesmo os mais patifes.
Mais assessores, mais verbas de representação, mais recursos para aluguéis, para a compra de ternos, para a conta telefônica, mais gastos com transporte, e uma infindável lista que se torna lauta de recursos que inundam os seus bolsos.
E não esqueçamos de que os Partidos recebem um pró - labore mensal pago por nós, para encher o nosso saco
É dantesco, mas é verdade. Mas, ainda, vem mais.
Como você, estou às lagrimas, pois, conforme os planos dos petistas, o objetivo é que devemos pagar a campanha eleitoral dos sacripantas. Além de aguentar a demagogia populista de todos os candidatos, devemos pagar as suas campanhas eleitoreiras, para sermos espoliados pelos futuros eleitos; um presidente, 81 senadores, 513 deputados federais, 1.059 deputados estaduais e 56. 810 mil vereadores.
A frágil argumentação de que o Estado pagando os custos das campanhas poderia conter algo de positivo, é mais uma enrolação, pois é gritante que as empresas prosseguirão patrocinando os seus candidatos, e algumas, as mais espertas, inclusive colaboram com diversos candidatos, até dos oponentes.
Assim, como na oração, peço, “Senhor, afasta de mim este cálice”, pois já nos basta aguentar esta malta de cretinos, que ainda querem que paguemos a sua eleição.
Sim, entre as inúmeras (centenas) de brados e palavras de ordem que insuflaram os manifestantes, a da REFORMA POLÍTICA talvez seja a mais contundente e necessária, pois uma faxina na atual mamata parlamentar, com o corte de direitos abusivos, dos salários escandalosos e de uma cornucópia de bondades de arrepiar, seria a glória.
Sim, eles merecem uma Reforma Política nas fuças, mas nada que dependa da sua votação, pois neste caso, o projeto só será aprovado no dia de São Nunca.
Brasília, DF, 17 de julho de 2013
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
DISPENSA COMETÁRIOS - ENQUETE UOL
O coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, que comandou o DOI-Codi de 1970 a 1974, maior órgão de repressão aos grupos de esquerda contrários à ditadura militar, disse em depoimento à Comissão da Verdade que os esquerdistas "tinham no seu programa o objetivo de implantar o comunismo no Brasil" e não combater a ditadura militar, e que se não fossem reprimidos, "não existiria democracia no país e estaríamos vivendo um regime comunista"
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